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Paquistão: 7 morrem em ataque contra sede de religião

Pelo menos sete pessoas morreram e outras duas ficaram feridas por causa de um ataque com projéteis contra os escritórios de um “grupo religioso” na demarcação tribal de Khyber, no noroeste do Paquistão, segundo informou o canal “Geo TV”.

O ataque aconteceu na área de Tehsil Bara e destruiu totalmente o prédio, embora o líder do grupo tenha escapado ileso do ataque.

Os aldeões começaram as tarefas de remoção de escombros e resgate das pessoas presas entre os restos do edifício, enquanto as autoridades averiguam o fato, que aconteceu em um distrito onde o Exército leva a cabo uma operação militar contra os insurgentes talibãs.

As tropas tomaram ontem o controle das zonas de Shalobar e Aqa Khel, enquanto os combates continuaram em outras partes de Khyber.

Na região da ofensiva fica a conhecida passagem de Khyber, uma das principais vias para atravessar a fronteira do Paquistão com o Afeganistão.

Após a decisão do Exército de se posicionar em Khyber, o líder talibã paquistanês Baitullah Mehsud suspendeu as negociações de paz com o Governo paquistanês.

Fonte: EFE

Cerca de 400.000 pessoas deixaram de fumar na Inglaterra em só um ano

Cerca de 400.000 pessoas deixaram o tabaco na Inglaterra no ano transcorrido desde que se introduziu a proibição de fumar em lugares públicos, segundo um estudo do University College de Londres.

Graças a essa forte queda, nos dez próximos anos serão evitadas umas 40.000 mortes por doenças relacionadas com o tabaco, dizm por sua parte os especialistas.

Os médicos britânicos expressaram sua surpresa com o elevado número de pessoas que deixaram o tabaco em todo o país.

Segundo Robert West, diretor de estudos / estúdios sobre o tabaco do University College, citado hoje pelo diário “The Independent”, “se trata da maior queda do número de fumantes registrada até agora”.

“O efeito foi do mesmo magnitude em todos os grupos sociais: a mesma coisa entre pobres e ricos”, assinala West, segundo o qual ninguém esperava semelhante impacto.

Aproximadamente 22% da população britânica é ainda viciada em tabaco.

Fonte: EFE

Arcebispo Desmond Tutu pede intervenção no Zimbábue

O arcebispo sul-africano Desmond Tutu pediu à comunidade internacional que intervenha no Zimbábue, inclusive mediante o recurso de uma força de paz da ONU.

Tutu encorajou os líderes da União Africana que se reúnam a partir desta segunda-feira na localidade egípcia de Sharm el-Sheikh para declarar “ilegítimo” o regime de Mugabe.

“Se houvesse (ali) uma voz unânime, que dissesse claramente a (Robert) Mugabe… O senhor é ilegítimo e não vamos reconhecer sua administração de nenhuma maneira, acho que seria um sinal muito forte, que fortaleceria a comunidade internacional”, declarou Tutu à “BBC”.

O arcebispo sul-africano invocou “a doutrina da necessidade de proteger” uma população ameaçada e comemorou o voto unânime sobre o Zimbábue no Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: EFE

Bispo Marcelo Crivella é oficializado candidato do PRB

A candidatura do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) à prefeitura do Rio foi confirmada em convenção realizada neste sábado, 28 de junho, pelo partido.

Em discurso de cerca de trinta minutos, Crivella lembrou projeto de sua autoria, o Cimento Social, que era realizado no Morro da Providência pelo Exército, em convênio com o Ministério das Cidades, e foi acusado de uso eleitoral pela Justiça Eleitoral. Ele pediu um minuto de silêncio em memória dos três jovens moradores da favela que foram assassinados com a participação de militares.

Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o senador disse considerar saúde, educação e habitação popular os três principais problemas da capital. Para ele, o crise nos setores é resultado da falta de parceria entre a prefeitura, o Estado e o governo federal. A convenção foi realizada em Bangu, na zona oeste, e teve a participação do vice-presidente da República, José Alencar, do PR, partido que apóia a candidatura do senador. Alencar pediu votos para ele e citou “injustiças” que teriam sido cometidas contra o candidato. No discurso, Crivella disse que sua candidatura é alvo de “infâmias e calúnias”. Após a convenção, ele não deu entrevista.

O senador foi notificado na sexta-feira e deverá prestar esclarecimentos até segunda-feira ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio sobre Informe Especial publicado na revista Roteiro do Poder, da Editora WD, que atribui a ele a responsabilidade por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, realizadas em favelas do Rio.

Pesquisa eleitoral realizada em junho, pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social), mostra Crivella na liderança da disputa da sucessão municipal no Rio, com 27,6% das intenções de votos. Em seguida, aparece Jandira Feghali (PC do B), com 15,7%.

Fonte: Estadão

Pesquisa estuda religiosidade maranhense nos séculos XIX e XX

No início do século XX, 98% da população brasileira era católica. Hoje, o número caiu para 70%, com o crescimento do protestantismo. As religiões afros mantiveram-se sem grandes alterações. Estas são algumas das constatações feitas pelo pesquisador e diretor do Centro de Ciências Sociais (CCH) da UFMA, Lyndon de Araújo. Ele estuda as interfaces históricas da religiosidade maranhense nos séculos XIX e XX.

Segundo o professor, o trabalho tem como objetivo aprofundar as apreciações e abordagens sobre religiosidade no Maranhão. “São privilegiadas as principais expressões religiosas como o catolicismo, protestantismo, cultos afros, kardecismo e as hegemônicas no campo religioso maranhense”, ressalta.

Para o professor, a religião é uma visão de mundo, discurso e conjunto de valores. “A Sociologia e a Antropologia nos apresentam ferramentas analíticas. São utilizadas no trabalho fontes escritas, documentais, iconográficas e fontes da memória”, explica.

O tema geral da pesquisa tem três eixos: as relações de dominação, o poder institucional e a influência dentro dos espaços religiosos; os saberes, no sentido em que as religiosidades constroem percepções do mundo; e as instituições que trabalham a linha do ensino religioso com as escolas.

Lyndon se baseou na linha de pensamento de Pierre Bourdieu, sociólogo francês que acredita que as religiões constituem-se em um espaço de poder e concorrem entre si com seus valores e doutrinas. “Interessa ao historiador interpretar e compreender essas relações de conflito, relações de proximidades, distanciamento, concorrência e negação entre as principais religiões. Nós partimos do pressuposto de que não há verdade religiosa. Predomina a análise sem diagnóstico para a produção ter credibilidade acadêmica e científica”, conclui.

As análises são continuidade e aprofundamento das questões estudadas há vinte anos por Lyndon de Araújo. Desde 2005, ele coordena o grupo que vai finalizar a pesquisa em novembro de 2009. A equipe conta com 20 participantes entre mestrandos e graduandos dos cursos de História, Ciências Sociais, Educação Artística, Direito e Geografia.

As informações são da Universidade Federal do Maranhão

Fonte: O Estado do Maranhão

Máquinas de camisinhas em escola geram polêmica

O anúncio do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na última quinta-feira acerca do início da produção de 400 máquinas de camisinhas que serão instaladas nas escolas públicas em janeiro 2009, gerou polêmica em todo o país. Em Dourados o projeto divide opiniões entre religiosos, mães e educadores.

A empresária Jaqueline Vicente é mãe de três filhos com idades de 7, 17 e 20 anos. Ela considerou o projeto como “absurdo” e pretende proibir os filhos de terem contato com a máquina, caso seja instalada na escola. “Esta idéia é um incentivo ao sexualismo precoce e não tem nada a ver com educação. Crianças e adolescentes, imaturos, vão adquirir a camisinha, sem nem ao menos ter instrução psicológica e idade suficiente. Sempre disse aos meus filhos que o sexo deve ser feito na hora certa, depois do casamento de preferência, que é o momento em eles vão ter a certeza de que estão praticando um ato de amor com a pessoa que amam e com maturidade. Esta decisão do governo afronta todos os ensinamentos que passei a eles durante a vida e compromete a paz em nosso lar”, disse.

Mãe de um casal de filhos de 07 e 12 anos, Erocides Bueno dos Santos, disse que a sociedade teria que ser ouvida antes da execução do projeto. “Estamos vendo que a vontade do povo não tem importância nenhuma para as decisões em Brasília. Encaro esta atitude como forma de acabar com o amor ao próximo e ao afeto. O poder público pode até estar correto em pensar na gravidez na adolescência, ou contaminação das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), mas não é colocando preservativos nas mãos das crianças que os problemas vão acabar. É preciso investir mais em conhecimento na escola e capacitar professores para um ensino de qualidade e que aborde com mais eficácia este assunto”, disse.

O padre Alberto, da Catedral Imaculada Conceição, afirma que a igreja católica é totalmente contra a máquina. Segundo ele, o projeto incentiva o sexualismo e fere um dos princípios mais defendidos pela igreja que é o respeito ao corpo. O padre Flávio, vigário em Maracajú, também falou a respeito. Segundo ele, a igreja Católica prega, de acordo com os ensinamentos bíblicos, a vida em castidade. “O sexo é o auge do amor. Ele deve ser praticado dentro do casamento. Quanto aos solteiros, a melhor forma de evitar as doenças e a gravidez indesejada é praticando a castidade. Com tantos problemas na educação, que precisariam ser resolvidos com urgência, o governo pensa em incentivar o sexualismo entre as crianças”.

O padre acrescenta ainda que o incentivo ao uso da camisinha pode gerar transtornos, como várias doença. “A igreja Católica já pediu estudos para cientistas que afirmam que poros do látex não são capazes de garantir eficácia na retenção de vírus. Podem até impedir a passagem de espermatozóides mas este resultado não é igual para os microorganismos”, afirma.

De encontro com as considerações do padre, o diácono Alceu de Aguiar Quadros acrescenta que a idéia vai contribuir para a prostituição e infidelidade. Pai de quatro filhos, ele considera absurda a decisão do governo, mas acredita que a execução do projeto pode não acontecer. “O poder público vive informando que não tem dinheiro para investir no ensino. As faculdades e escolas estão sucateadas. Onde o governo vai adquirir tantos recursos para investir em máquinas de camisinhas”, indaga.

Por outro lado, o secretário de educação do município, Antônio Leopoldo Van Suypene, disse que apesar de não conhecer o programa considera importante implantar mecanismos que diminuam os índices de Aids e gravidez entre adolescentes. “O projeto pode dar certo, mas com a adoção de critérios. Antes de qualquer contato direto com os preservativos, os alunos precisam passar por um trabalho intenso de educação sexual que deve ser desenvolvido dentro do currículo escolar. Vai depender de como a escola vai atuar. Acredito que toda a discussão sobre prevenção é bem vinda, desde que bem elaborada”, considera.

Já a diretora Deumeires de Morais, da Escola Municipal Clarice Bastos Rosa, afirma que a escola não é o melhor local para a distribuição de camisinhas. “O colégio tem que incentivar o uso dos preservativos através de palestras com autoridades na área, como médicos ou psicólogos, já que o assunto ainda é abordado superficialmente dentro da disciplina de ciências. Também deve-se orientar o aluno quanto ao local onde ele pode adquirir os métodos contraceptivos, mas, cima de tudo, respeitar a fase infantil da criança dentro do ambiente escolar”, disse.

Fonte: Última Hora News

São Pedro liderou cristãos romanos, mas nunca foi papa, dizem historiadores

Católicos do mundo todo vêem São Pedro como o protótipo dos papas, o homem que fundou a sucessão ininterrupta de líderes da Igreja que chega até Bento XVI, mas o papel real do “príncipe dos apóstolos” provavelmente foi bem mais modesto, afirmam historiadores.

Embora seja bem possível que Pedro tenha vivido, pregado e morrido em Roma, ele não fundou um governo centralizado da igreja romana, o qual demorou séculos para emergir.

Mais importante ainda, embora a igreja de Roma tenha conquistado desde cedo uma posição de destaque entre as comunidades cristãs espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, as outras igrejas não creditavam o prestígio romano ao “papado” de Pedro, mas ao fato de que tanto ele quanto seu companheiro de apostolado, São Paulo, haviam pregado a palavra de Jesus e morrido em Roma. É o que diz um texto escrito por volta do ano 180 pelo líder cristão Irineu de Lyon.

Segundo Irineu, a comunidade de Roma havia sido “fundada e organizada pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo”. “Para Irineu, a competência da igreja de Roma provinha de sua fundação pelos dois apóstolos, Pedro e Paulo, não só por Pedro”, resume o historiador irlandês Eamon Duffy, da Universidade de Cambridge, em seu livro “Santos e Pecadores: História dos Papas”.

Chegando mais tarde

Na verdade, a situação era ainda mais complicada do que Irineu imaginava. Tudo indica que a comunidade cristã de Roma foi fundada por um anônimo seguidor de Jesus, provavelmente um judeu da Palestina que se juntou aos dezenas de milhares de membros da comunidade judaica da capital do Império Romano. São Paulo, ao escrever para os cristãos de Roma na década de 50 do século 1, em nenhum momento menciona a presença de Pedro na cidade.

No entanto, sabemos pelos Atos dos Apóstolos, livro do Novo Testamento escrito no fim do século 1, que Paulo acabou indo para a cidade para ser julgado pelo imperador romano num processo que estava sofrendo. E outros textos, também do fim do século 1 e começo do século 2, dão conta de que tanto Paulo quanto Pedro foram mortos durante a perseguição contra os cristãos ordenada pelo imperador Nero entre os anos 64 e 67. A tradição sobre o martírio é relativamente próxima dos eventos, embora não esteja registrada na Bíblia, e há pouca razão para duvidar que os santos morreram mesmo na Cidade Eterna.

Pescador impetuoso

Para o padre e historiador americano John P. Meier, professor da Universidade Notre Dame e autor da monumental série “Um Judeu Marginal” (ainda não concluída) sobre a figura histórica de Jesus, o Novo Testamento traz uma série de informações importantes e confiáveis sobre Pedro. Originalmente, ele era um pescador da Galiléia (norte de Israel), casado, e aderiu ao grupo de discípulos de Jesus junto com seu irmão André. O nome de seu pai era João ou Jonas, e seu nome original era Simão.

O mais provável é que Jesus tenha dado a ele o apelido aramaico de Kepa (ou Kephas, como escreve São Paulo), “a pedra” ou “a rocha”, depois traduzido como Petros, ou Pedro, em grego. Todos os evangelistas o apresentam como o principal membro do grupo dos Doze Apóstolos, ou como o porta-voz deles, e também retratam-no como um homem ao mesmo tempo generoso, extremamente apegado a Jesus, cabeça-dura (talvez uma relação irônica com seu apelido), indeciso e dado a súbitas mudanças de opinião.

Em suas cartas, São Paulo relata um relacionamento tempestuoso com Pedro. Ao se converter à fé em Jesus (Paulo, judeu com cidadania romana, antes perseguia os cristãos), Paulo teria passado alguns anos sozinho até ir a Jerusalém e falar com Pedro e outros apóstolos. Depois, conseguiu convencer o grupo original de seguidores de Jesus que os pagãos também poderiam ser convertidos, mas entrou em conflito com Pedro, chamando-o de hipócrita. É que Pedro foi visitar a comunidade cristã de Antioquia, na Síria, e inicialmente fazia suas refeições com os crentes de origem pagã, coisa proibida pela lei judaica. No entanto, quando outros judeus cristãos apareceram na cidade, ele parou de fazê-lo, o que provocou a reprimenda de Paulo.

As chaves do Reino dos Céus
Há indícios de que, antes de ir para Roma, o santo passou por Antioquia e por Corinto, na Grécia. No entanto, o momento definidor de sua carreira como “papa”, segundo os apóstolos, teria acontecido ainda durante a vida de Jesus. Segundo o Evangelho de Mateus, Pedro teria dado mostras impressionantes da fé em seu mestre eu declarar a ele: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus, então, teria prometido a Pedro a liderança de seus seguidores: “Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Darei a ti as chaves do Reino dos Céus”.

John P. Meier afirma que a “profissão de fé” extraordinária de Pedro provavelmente é um fato histórico, por estar registrada nas diversas fontes usadas pelos evangelistas para compor suas narrativas. Também não duvida do papel de liderança de Pedro na Igreja primitiva. No entando, diz acreditar que a promessa de Jesus não é histórica, justamente porque ela usa a expressão “igreja” — que praticamente não aparece nos textos do Novo Testamento que tratam da vida de Jesus. Para ele, Mateus “retrojeta” uma situação da Igreja primitiva para a época em que Cristo ainda estava vivo.

Mais importante ainda para a questão do “papado” de Pedro, escreve Eamon Duffy, é o fato de que Roma aparentemente não tinham um bispo único até por volta do ano 150, ou seja, quase um século após a morte do apóstolo. É bom lembrar que, originalmente, o papa era o bispo de Roma, que recebia especial atenção de seus pares por governar a comunidade cristã onde tinham sido martirizados Pedro e Paulo. No entanto, vários documentos do começo do século 2, escritos para a comunidade de Roma e por membros dela, em nenhum momento fazem menção a um bispo, mas apenas aos “anciãos da igreja” ou “dirigentes da igreja”.

Para Duffy, a explicação mais provável é que a unificação do comando da igreja romana nas mãos de um só bispo veio mais tarde, por causa de uma série de pressões externas e internas, entre elas o surgimento de heresias poderosas, que contrariavam os ensinamentos cristãos originais. Como forma de defesa, as igrejas, entre elas a de Roma, teriam instituído a “monarquia” dos bispos.

Fonte: G1

Igreja Católica colombiana denuncia assassinato de quatro professores

A Igreja Católica denunciou neste sábado o assassinato de quatro professores por desconhecidos, em fatos registrados em uma zona rural do departamento de Nariño, perto da fronteira com o Equador.

A denúncia foi feita pelo vigário da Diocese de Ipiales, Cipriano Bastidas, em declarações ao telejornal “Caracol Noticias”. Ele disse que as mortes ocorreram no casario de Samaniego.

Bastidas indicou que os corpos dos professores não puderam ser resgatados, mas anunciou que vai ser feito tudo para devolver os restos mortais às famílias.

Segundo a versão do informativo, os professores foram tirados de suas escolas por desconhecidos sem que se saiba com certeza quando foram mortos.

O padre Bastidas disse que não se sabem os motivos pelos quais os educadores foram mortos, pois eles estavam ao serviço da comunidade e que os maiores prejudicados serão os alunos, pois ficarão sem aulas.

Fonte: Folha Online

Advogado da Comissão Pastoral da Terra é condenado à prisão no Pará

José Batista Afonso, principal advogado da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e um dos seis coordenadores nacionais do movimento, foi condenado a 2 anos e 5 meses de reclusão por ter mantido funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) presos dentro da sede do órgão federal em Marabá (PA), durante uma invasão feita por trabalhadores rurais em 1999.

Afonso já havia sido indiciado anteriormente pela mesma acusação, mas, por meio de um acordo com a Justiça, foi obrigado na ocasião apenas a pagar seis cestas básicas.

A atual condenação é resultado da ação do juiz federal Carlos Haddad, que não tinha participado da primeira conciliação legal e, em 2004, resolveu anular a primeira decisão e reabrir o processo. Afonso já recorreu da sentença.

Segundo a CPT, ONG ligada à Igreja Católica que atua em áreas de conflito agrário, a Justiça está sendo mais dura ao julgar integrantes de movimentos sociais, especialmente depois do discurso de posse do atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, no dia 23 de abril.

O ministro disse então que organizações como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) às vezes agem “na fronteira da legalidade” e que, “nesses casos, é preciso que haja firmeza por parte das autoridades constituídas”.

Afonso afirma ter apenas negociado a liberação dos funcionário do Incra em 1999, e não ajudado a mantê-los presos.

Em nota, a CPT afirmou que a “decisão [contra Afonso] é política e demonstra o processo de criminalização […] contra as lideranças dos movimentos sociais da região”.

A reportagem tentou falar com o juiz Haddad, mas a assessoria da Justiça Federal no Pará afirmou que ele estava viajando e que, mesmo que estivesse em Marabá, não poderia atender ao pedido de entrevista, já que o caso ainda não transitou em julgado.

No texto de sua decisão, ele cita testemunhos para argumentar a favor da condenação do advogado da CPT.

Segundo ele, um dos funcionários do Incra afirmou que “a decisão de manter os representantes dos órgãos oficiais encarcerados como reféns foi dos membros da mesa de negociação”. Outro funcionário disse que “os acusados, na qualidade de líderes do movimento, cerraram as portas e não deixaram nenhuma das autoridades presentes saírem”.

Fonte: Folha Online

STF dá habeas-corpus a pastores suspeitos de matar jovem

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, em caráter liminar, aceitar o pedido de habeas-corpus dos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda.

Havia mandado de prisão preventiva decretado contra eles porque os dois são suspeitos de matar o adolescente Lucas Terra, 14 anos, em Salvador (BA). Fernando foi preso no último dia 23 de maio, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e Joel ainda não havia sido encontrado.

Em sua decisão, o ministro-relator alegou que a Primeira Turma, da qual participa, já tem acórdão anterior que defere os pedidos de habeas quando há falta de adequada fundamentação. Neste caso, Lewandowski disse que “os pacientes são acusados de homicídio ocorrido há mais de sete anos, com relação ao qual subsistem controvérsias acerca da autoria e motivação do crime”.

No habeas, os dois alegaram que o único indício de sua participação no crime seria o depoimento de um ex-pastor, Silvio Galiza, condenado a pena de 18 anos de prisão.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), os pastores teriam dificultado o recebimento das cartas precatórias que os intimavam a colaborar com as investigações. Mas isso não significou, na opinião do relator, motivo para a prisão. Lewandowski disse que a resistência não importa em prejuízo para a instrução criminal, nem coloca em risco a aplicação da lei penal.

Fernando e Joel tiveram habeas-corpus concedido pela Primeira Turma do STF, contra a prisão temporária decretada pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude de Salvador. A decisão foi em agosto de 2007. Naquela ocasião, os ministros declararam estar configurado o excesso de prazo, visto que os acusados permaneceram 18 meses detidos.

Lucas Terra, que freqüentrava a Universal desde os 9 anos, desapareceu em 21 de março de 2001. O corpo do adolescente foi encontrado carbonizado e com marcas de estrangulamento dois dias depois em um caixote em um terreno da avenida Vasco da Gama, na capital baiana.

Fonte: Terra

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