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THE NEW YORK TIMES: Professor defende a evolução com espaço para Deus

Francisco Ayala, ex-monge dominicano, biólogo evolutivo e geneticista da Universidade da Califórnia em Irvine, diz que informa às suas audiências não só que a evolução é uma teoria científica muito bem corroborada como também que acreditar em evolução não impede que uma pessoa acredite em Deus.

Para um professor universitário, Francisco Ayala passa muito tempo na estrada. Biólogo evolutivo e geneticista da Universidade da Califórnia em Irvine, ele realiza freqüentes palestras em universidades, igrejas, diante de grupos sociais e em muitos outros lugares, em defesa da teoria da evolução e contra os argumentos do chamado “criacionismo” e seu primo ideológico o “design inteligente”. Usualmente, o público que assiste às suas palestras já concordava com ele antes de ouvi-lo. Mas nem sempre.

À medida que continuam a surgir desafios a que a teoria da evolução seja parte dos currículos escolares, legisladores debatem medidas sob as quais o ensino do criacionismo equivale a liberdade a acadêmica e um novo filme vincula Darwin a males que variam da supressão da liberdade de expressão ao Holocausto, “muita gente que assiste às minhas palestras não sabe bem o que pensar”, diz Ayala. “Ou eles acreditam no design inteligente mas ainda assim querem me ouvir”.

Ayala, ex-monge dominicano, diz que informa às suas audiências não só que a evolução é uma teoria científica muito bem corroborada como também que acreditar em evolução não impede que uma pessoa acredite em deus. De fato, diz ele, a evolução “é mais compatível com a crença em um deus pessoal do que o design inteligente. Se Deus projetou organismos, ele teria muito por que responder”.

Considerem, por exemplo, o fato de que pelo menos 20% das gestações se encerram em abortos espontâneos. Se isso é resultado de uma anatomia concebida por inspiração divina, diz Ayala, “então Deus é o maior dos aborcionistas”. Ou considerem, ele propõe, o “sadismo” dos parasitas que devoram seus hospedeiros para sobreviver, ou os hábitos de acasalamento de insetos como os mosquitos-pólvora, cujas fêmeas fertilizam seus ovos consumindo os genitais – e todo o resto – de seus parceiros.

Para os mosquitos-pólvora, disse Ayala, “isso faz sentido em termos evolutivos. Se você é macho e se acasalou, a melhor coisa que pode fazer por seus genes é ser comido”. Mas caso Deus ou outro agente inteligente tivesse ordenado as coisas dessa maneira propositadamente, diz o professor, então “Ele seria sádico, certamente faz coisas muito estranhas e é um engenheiro bastante incompetente”.

É essa a mensagem de seu mais recente livro, Darwin’s Gift to Science and Religion (O que Darwin deu à ciência e à religião), no qual ele conta que, quando estudante de teologia na Espanha, foi ensinado que a evolução “oferecia o ‘elo perdido’ para a explicação de todo o mal do mundo” – uma defesa da bondade e da onipotência de Deus a despeito da existência do mal.

Ayala faz cerca de 50 palestras por ano, ele contou em recente entrevista em Nova York, um dia depois de uma aula inaugural de um ciclo de palestras sobre genética no City College. Devido a sua posição eminente – ele é membro da Academia Nacional de Ciências, ex-presidente da Associação Norte-Americana para o Progresso da Ciência e ganhador da Medalha Nacional de Ciências -, Ayala desfruta de posição privilegiada para falar.

Ayala, 74 anos, nasceu em Madri e estudou teologia na Faculdade Pontifical de San Esteban de Salamanca antes de imigrar aos Estados Unidos em 1961, para uma pós-graduação em genética na Universidade Colúmbia. Ele se naturalizou norte-americano em 1971.

Ayala se declara surpreso com o número de norte-americanos que acreditam que a teoria da evolução é contrária à crença em Deus, ou a vêem como errônea, ou até mesmo fraudulenta. (Na verdade, não existe contestação científica confiável a ela como explicação da diversidade e complexidade da vida na Terra.)

Ocasionalmente, diz, as pessoas vêm às suas palestras dispostas a desafiá-lo, usualmente brandindo os argumentos criacionistas mais conhecidos. Mas ele diz que até agora não encontrou argumento que não fosse capaz de rebater.

Ayala também descarta o argumento de que seria justo e equilibrado ensinar tanto a teoria da evolução quanto a teoria da criação, sem tomar partido perante a controvérsia. “Não ensinamos alquimia ao mesmo tempo em que ensinamos química”, ele diz. “Não ensinamos bruxaria e medicina como se fossem complementares. Não ensinamos astrologia e astronomia”.

Ayala se declara entristecido quando se depara com a teoria da evolução descrita como, em suas palavras, “ateísmo explícito”, a exemplo do que acontece nos livros do biólogo evolutivo Richard Dawkins ou de outros escritores que tomam ciência e religião como tema.

Nem a existência de Deus e nem a sua não existência são suscetíveis de prova científica, argumenta Ayala, e equiparar ciência ao abandono da religião “se enquadra aos preconceitos” dos proponentes do design inteligente e de outras teorias de base criacionista.

“Ciência e religião tratam de áreas não sobrepostas do conhecimento humano”, ele escreve em seu novo livro. “É só quando são realizadas asserções que vão além dos limites em que deveriam se enquadrar legitimamente que a teoria evolutiva e a crença religiosa parecem ser antitéticas”.

É importante ressaltar o fato de que Ayala “não é um crítico ou adversário da religião”, diz Eugenie Scott, do Centro Nacional de Educação para a Ciência, uma organização que defende o ensino da evolução e se opõe ao ensino do criacionismo nas escolas públicas. “Os criacionistas sempre tratam os inimigos da religião, no mundo da ciência, como se eles falassem por todos os cientistas. Mas é evidente que eles não falam por Francisco e por muitos outros cientistas”.

Mas ainda assim Ayala se recusa a discutir se continua ou não acreditando em religião. “Não quero ser rotulado”, afirma. “Por um lado ou pelo outro”.

Fonte: The New York Times

CINEMÚSICA: Filmes brasileiros em Cannes

“Não adianta; por mais que o cinema brasileiro tenha evoluído e conquistado espaço no mercado internacional, ainda me confronto com gente que continua não gostando e se recusando a assistir filmes nacionais.” Leia íntegra deste novo comentário de Leon Neto na sua coluna de todas as segundas-feiras, “Cinemúsica”, clicando [url=http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/soapbox/]aqui[/url]

Leon Neto é formado em musica pela UFPE, e música sacra pelo STBNB. Possui mestrado em musicologia pela Campbellsville University, no Kentucky, e atualmente atua como professor no departamento de louvor da Liberty University, na Virginia (EUA).

Contatos: [email protected]

A perseguição religiosa em pleno século 21

Um em cada 10 cristãos no mundo está sujeito a restrições severas ou vivendo em estado de guerra. E para eles não há sinais de melhora. Pelo contrário: a ofensiva contra a liberdade religiosa, o conflito ideológico e a imposição a outros credos está ganhando força em todo o mundo.

Nos dias de hoje, especialmente nas nações livres, a perseguição assume ares tanto explícitos quanto sutis.

De acordo com o anuário alemão Maertyrer 2007, há 200 milhões de cristãos enfrentando algum tipo de restrição ao pleno exercício da fé, o que, em muitos casos, desdobra-se em situações de discriminação ostensiva e perseguição severa. Este anuário é publicado pela agência de notícias evangélica “Idea”, em parceria com a Aliança Evangélica Alemã e a Sociedade Internacional para Direitos Humanos.

A informação também foi confirmada em um relatório inédito do Serviço de Inteligência Britânico, o MI6, apontando que cristãos em 60 países enfrentam uma perseguição orquestrada, em grande parte, pela rede terrorista Al-Qaeda.

Antes da queda do muro de Berlim e da abertura da Cortina de Ferro a perseguição era facilmente identificada, sendo dirigida e promovida principalmente pelo governo e pelas agências estatais. Foi nesta época que a Portas Abertas surgiu (confira aqui a história do irmão André).

No entanto, desde então foram muitas as mudanças geopolíticas e econômicas. O comunismo entrou em colapso, a ex-União Soviética foi desmembrada, o muro de Berlim caiu, a União Européia vem se consolidando e o mundo assiste a uma polarização perigosa entre os países do oriente e do ocidente.

Uma nova Guerra Santa vem sendo proclamada por organizações terroristas islâmicas como a Al Qaeda, Talebã, entre outras, contra todos os cristãos e as nações do Ocidente.

De acordo com o anuário alemão Maertyrer 2007, há 200 milhões de cristãos enfrentando algum tipo de restrição ao pleno exercício da fé, o que, em muitos casos, desdobra-se em situações de discriminação ostensiva e perseguição severa. Este anuário é publicado pela agência de notícias evangélica “Idea”, em parceria com a Aliança Evangélica Alemã e a Sociedade Internacional para Direitos Humanos.

A informação também foi confirmada em um relatório inédito do Serviço de Inteligência Britânico, o MI6, apontando que cristãos em 60 países enfrentam uma perseguição orquestrada, em grande parte, pela rede terrorista Al-Qaeda.

Antes da queda do muro de Berlim e da abertura da Cortina de Ferro a perseguição era facilmente identificada, sendo dirigida e promovida principalmente pelo governo e pelas agências estatais. Foi nesta época que a Portas Abertas surgiu.

No entanto, desde então foram muitas as mudanças geopolíticas e econômicas. O comunismo entrou em colapso, a ex-União Soviética foi desmembrada, o muro de Berlim caiu, a União Européia vem se consolidando e o mundo assiste a uma polarização perigosa entre os países do oriente e do ocidente.

Uma nova Guerra Santa vem sendo proclamada por organizações terroristas islâmicas como a Al Qaeda, Talebã, entre outras, contra todos os cristãos e as nações do Ocidente.

Diante de tantas transformações, a Portas Abertas tem sido desafiada a diversificar suas formas de atuação.

Mesmo em uma nação livre como o Brasil – onde ao longo de três décadas a Portas Abertas se especializou em recrutar intercessores e mantenedores financeiros para sustentar o trabalho das localidades onde a perseguição é clara e explícita – já é possível identificar tentativas de coibir a liberdade de pregação da Bíblia e a perseguição aos pregadores com ameaça de detenção.

O governo brasileiro já estuda a adoção de mecanismos para restringir as atividades de missões cristãs na Amazônia. Além disso, dois projetos de lei que se propõem a evitar o preconceito contra homossexuais, também possuem regras para silenciar e censurar a pregação da Palavra de Deus.

“Nunca vimos uma ação tão explícita quanto essa no Brasil, sabemos que esse é um fenômeno importado de outros países tidos como ‘livres’, como a Inglaterra e a Alemanha, e como Igreja precisamos resistir a esse ataque do inimigo”, afirma Douglas Monaco, secretário-geral da Portas Abertas.

Sob o manto da tolerância, o ataque à fé absoluta

As faces mais sutis da perseguição religiosa nas nações livres são revestidas sob o manto da tolerância e da igualdade. Basta observar o que aconteceu no ano passado na maior nação protestante do mundo, os Estados Unidos. Os Gideões Internacionais foram proibidos pela Justiça do Estado de Missouri de distribuir Bíblias a crianças em uma escola de Annapolis.

Alemanha, berço do protestantismo, é um exemplo claro de como a restrição à liberdade religiosa ganhou requintes de modernidade. No ano passado, o pastor luterano Johannes Lerle, de 55 anos, foi condenado a um ano de prisão por ter “incitado a oposição ao aborto durante uma pregação”.

Ali também foi lançada, na Feira do Livro de Frankfurt de 2006, a primeira “Bíblia politicamente correta”, que “muda termos como “homens” por “pessoas” e “obedecer a Deus” por “escutar a Deus”, entre outros trechos.

Na Espanha, foi incorporada ao currículo escolar uma disciplina de educação e aceitação a diferentes tipos de família e afetividades, incluindo as homossexuais – projeto que também está em estudo para ser implantado no Brasil.

Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, foi processado por ter se recusado a empregar um homossexual declarado, depois que lei semelhante a esta que está para ser votada no Senado brasileiro foi aprovada. Na Suécia, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter pregado um sermão contra o homossexualismo.

Tolerância agora exige negar que qualquer um tenha fé absoluta. Em nome do relativismo moral e cultural, segundo o qual todo uso, comportamento e costume deve ser respeitado e qualquer opinião e palavra contrária é interpretada como fanatismo, vemos o direito de evangelizar sendo atacado”, explica Johan Companjen presidente da Open Doors International.

De fato, as nações consideradas livres vivem hoje diante do desafio de identificar casos de perseguição e de resistir, a fim de evitar que a abertura de uma pequena brecha possa trazer consigo uma avalanche de imposições restritivas à divulgação da Palavra de Deus.

Novos desafios: Portas Abertas diversifica áreas de atuação

Embora a distribuição de Bíblias tenha sido o centro da atividade missionária durante anos a fio, há cada vez mais solicitações para treinamentos e a organização de retiros para jovens e crianças que vivem sob o aliciamento de guerrilhas. Também há os casos emergenciais, como os abrigos aos ex-muçulmanos ameaçados de morte por causa de sua conversão a Cristo.

Crescem também os pedidos para a defesa dos cristãos presos, o que inclui iniciativas junto aos meios de comunicação para dar visibilidade internacional às violações aos direitos humanos dos cristãos encarcerados, torturados ou mortos por causa da féSem contar os casos de ajuda sócioeconômica para aqueles que são discriminados no meio social onde vivem e que por isso não conseguem emprego e muitas vezes têm impedido o acesso à água potável e à ajuda governamental.

Olhar e agir em favor do fortalecimento da Igreja Perseguida de Cristo ao redor do mundo é tarefa de todo o cristão, especialmente entre aqueles onde estão se cumprindo as palavras bíblicas: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Tm 3.12)”.

E é este o propósito da Missão Portas Abertas, que acaba de completar 30 anos no Brasil atuando em parceria com a Open Doors International.

Fonte: Portas Abertas

DIREITO NOSSO: Os evangélicos e a homofobia (parte 1/4)

“Os ativistas do movimento gay pretendem, através da aprovação do projeto de lei: 122/2006, concretamente cercear, especialmente, a liderança evangélica de propagar a mensagem bíblica alusiva a prática do homossexualismo.” Confira a íntegra do comentário do Dr. Gilberto Garcia, clicando [url=http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/soapbox/]aqui[/url]

Gilberto Garcia é advogado, pós-graduado e mestre em direito. Professor Universitário e Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Rio de Janeiro. Consultor Jurídico Eclesiástico e Autor dos livros: “O Novo Código Civil e as Igrejas” e “O Direito Nosso de Cada Dia”, Editora Vida, e, Co-autor da Obra Coletiva: “Questões Controvertidas – Parte Geral do Código Civil” e “Novo Direito Associativo”, Editora Método, e ainda, autor do DVD – Implicações Tributárias das Igrejas, Editora CPAD. Site: www.direitonosso.com.br

Igreja evangélica denuncia ação desastrosa da Polícia Civil. Delegado repudia denúncia da igreja

A Igreja Assembléia de Deus de Queimadas denunciou neste sábado, 3, a “ação desastrosa” de policiais civis contra o pastor Dari Ferreira da Silva, de Queimadas. Segundo o presidente da igreja na Paraíba, pastor Francisco Pacheco de Brito ( foto), o religioso quase era preso arbitrariamente, após ser confundido com um bandido, que não tem qualquer vínculo com a igreja.

O caso teria acontecido no último sábado, 26 de abril, com o pastor que atualmente responde pela primeira-secretaria da Convenção de Pastores da Assembléia de Deus na Paraíba.

Quem narra o ocorrido é Francisco Pacheco: “Dari Ferreira é pastor há quinze anos e há quatro exerce o pastorado na Igreja Assembléia de Deus em Queimadas. No último sábado, Dari esteve viajando para o alto sertão paraibano e, ao retornar na madrugada do domingo, tomou conhecimento que na tarde do dia anterior, por volta das 15h, o templo da igreja em Queimadas tinha sido invadido por quatro policiais civis que estavam acompanhados de uma mulher identificada como Leila, residente naquela cidade. O grupo armado e sem qualquer mandado judicial de busca e apreensão invadiu o templo e agrediu verbalmente os evangélicos encontrados no local”.

Conforme o relato dos evangélicos, prossegue o presidente, os policiais chegaram a apontar armas para as suas cabeças para forçar o acesso a todas as dependências do templo, pois estavam à procura do pastor Dari, “acusado de ser traficante e homicida”. “Os policiais chegaram a manter o presbítero Jair Alves como refém, sob a mira de um revólver, enquanto os outros reviraram todo o templo”, destacou.

“Eles chegaram a quebrar e arrombar portas aos chutes, além de bradar durante toda a operação de que ‘o vosso pastor é um traficante perigoso do Rio de Janeiro e está foragido há quatro anos’, o que chamou a atenção de dezenas de pessoas curiosas”, completou o religioso.

Ainda de acordo com o depoimento, na evangélica Jocelma Cenise Cristina de Queiroz tentou comunicar o fato, através de celular, às lideranças da Igreja, mas foi impedida pelos homens.

Segundo as vítimas, os agentes chegaram a furar quatro pneus de um veículo estacionado em frente à Igreja sob a alegação de que isso evitaria a fuga do “pastor traficante”.

Depois de toda a confusão, um dos policiais chegou a reconhecer que o bandido não era o pastor da Igreja, mas podia ser um membro da igreja chamado Marcos e conhecido por Guari.

“Eles estavam totalmente enganados, afinal, confundiram Dari com Guarí e como perceberam o grave erro cometido saíram do local sem levar ninguém preso. Por isso, o pastor Dari registrou Boletim de Ocorrência contra o delegado Wagner de Paiva Gusmão Dorta, pois tomou conhecimento de que tudo o que aconteceu em Queimadas se registrou sob a orientação do policial, lotado na Polícia Civil de Campina Grande”, informou o pastor Pacheco.

Para o reverendo, “a Polícia Civil tem uma larga folha de serviços prestados à sociedade paraibana, devendo aquela instituição coibir tão grave abuso à cidadania de um homem honrado como o pastor Dari Ferreira”.

Ele se referiu à questão ainda como um “dramático e deprimente episódio” e um “verdadeiro atentado contra a história honrada da Igreja Assembléia de Deus”.

Delegado repudia nota contra ação da polícia em Queimadas

O delegado da polícia civil Wagner Paiva de Gusmão Dorta encaminhou ao Paraíba.com.br uma nota na qual comenta o episódio ocorrido em Queimadas e que resultou no protesto público de integrantes da Igreja Assembléia de Deus. Os religiosos alegaram que um pastor teria sido confundido com um bandido durante uma “ação arbitrária” da polícia civil naquela cidade.

O delegado, contudo, argumenta que a busca pelo bandido se deu com base em um mandado expedido pela Justiça e diz ter sido estranha a negativa da Igreja em autorizar a entrada dos policiais no templo.

Confira a íntegra do texto:

NOTA DE REPÚDIO
(Relativa à nota publicada pelo representante da Igreja Assembléia de Deus na Paraíba contra a Polícia Civil paraibana)

Sou delegado de Polícia Civil lotado na D.R.F./CG/PB(Delegacia de Roubos e Furtos), e no dia 25 de abril de 2008 fui designado pela Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social para comandar uma operação policial com o escopo de prender um dos pilares da Facção Criminosa COMANDO VERMELHO (C.V): o traficante MARCOS CÉSAR SANTOS COSTA, VULGO “CESINHA”, que estava utilizando a cidade Paraibana de Queimadas como esconderijo.

Na tarde do mesmo dia, recebi 03(três) policiais da D.R.A.E/RJ(Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos) da cidade do Rio de Janeiro-RJ, que desembarcaram na Rainha da Borborema com o mandado de prisão do traficante “Cesinha”.

Após anos de investigação, da polícia carioca, descobriu-se que a zona Rural de Queimadas-PB era o abrigo do traficante Cesinha.
No sábado, 26/04/2008, último dia da operação, logo pela manhã, aproximadamente 09:00 horas, a equipe comandada por mim se dirigiu a Queimadas-PB e lá chegando começou a fazer campanas com o desiderato de visualizar o traficante “Cesinha” e ato contínuo prendê-lo.

As 13:00 horas do dia 26/04/2008, próximo ao centro da cidade de Queimadas-PB, “Cesinha” foi visto no interior de um veículo Pálio preto, em movimento, em companhia de sua esposa e duas filhas menores.

Rapidamente, “Cesinha”, ao notar a campana policial, estacionou o veículo em frente a Igreja Evangélica Assembléia de Deus e adentrou a casa vizinha, que pertence a prima de sua companheira.

Rapidamente determinei o cerco da área. Após vários minutos, LEGITIMAMENTE, porquanto lastreado em MANDADO DE PRISÃO, foi dada a ordem de invadir a casa na qual “Cesinha” se encontrava.

Por tratar-se de uma região de casas conjugadas, a vizinhança que já estava em alerta, informou-nos que “Cesinha” tinha pulado o muro da igreja e estava escondido naquele local( PÚBLICO).

Ato contínuo, adentramos, também LEGITIMAMENTE, PORQUANTO AMPARADO PELO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, a igreja Assembléia de Deus.

Após buscas internas, vislumbramos que o traficante “Marcos César Santos Costa, Vulgo “Cesinha”, tinha fugido pelo telhado de uma das casas conjugadas a Igreja Assembléia de Deus.

A Polícia Civil Paraibana em conjunto com a PC/RJ trabalharam exaustivamente com o intuito de prender o traficante carioca, no entanto, o acaso, o caso fortuito, fez com que o mesmo escapasse.

Em relação a atuação policial na cidade de Queimadas-PB, nos dia 25/26 de Abril/2008, o lastro foi a legalidade, tendo em vista que as incursões na igreja e na casa/esconderijo se deram DURANTE A LUZ DO DIA e amparados por um MANDADO DE PRISÃO expedido pela Justiça do Rio de Janeiro-PB. Portanto, a Polícia Civil agiu, na operação policial, com supedâneo nos princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade.

Antes de adentrarmos à Igreja Assembléia de Deus, COM UM MANDADO DE PRISÃO EM MÃOS E DURANTE A LUZ DO DIA, PEDIMOS AUTORIZAÇÃO AO RESPONSÁVEL PELO PRÉDIO, no entanto, este não queria permitir que o trabalho da polícia fosse realizado. DEIXANDO CLARO QUE NÃO ESTAVA OCORRENDO CULTO.

Só após a negativa, é que dei a ordem para entrar na igreja, tendo em vista que possuíamos 01(UM) MANDADO DE PRISÃO em mãos. RESSALTANDO QUE EM MOMENTO ALGUM FOI APONTADA ARMA PARA ALGUM MEMBRO DA IGREJA, POIS O OBJETIVO ERA PRENDER O TRAFICANTE CESINHA, QUE TINHA PULADO O MURO DA CASA VIZINHA E ESTAVA ESCONDIDO NA IGREJA.

Se a polícia um dia comparecer a porta de qualquer cidadão, informando que um perigoso traficante pulou o muro da casa vizinha e está escondido em seu quintal, de imediato, o NORMAL é se franquear, permitir, que as autoridades entrem na residência para revistar, levando-se em conta que a segurança do cidadão e de sua família será preservada. Muito estranha foi a atitude do responsável pelo templo, que não queria permitir a entrada da polícia apenas para checar o local, mesmo tendo a Polícia Civil, naquele momento, um MANDADO DE PRISÃO em mãos.

Campina Grande-PB, 03 de Maio de 2008.

WAGNER PAIVA DE GUSMÃO DORTA

DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL

Fonte: Paraíba Online

Justiça brasileira proíbe Marcha da Maconha em nove Estados

O TJ (Tribunal de Justiça) de nove Estados proibiu neste sábado a realização da Marcha da Maconha. O evento estava marcado para hoje em dez capitais brasileiras e mais 200 cidades pelo mundo. Somente Porto Alegre (RS) e Recife (PE) não proibiram a manifestação.

Em São Paulo, o ato iria ocorrer no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo), às 14h. Além de São Paulo, a marcha está proibida no Rio de Janeiro, em Fortaleza (CE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Cuiabá (MT), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Curitiba (PR).

Na maioria dos Estados o Ministério Público entrou com ação para impedir a marcha. Para o MP, o evento pode incitar o uso da droga.

Não houve tentativa, por meios judiciais, de impedir a realização do evento na capital pernambucana, apesar de algumas vozes contrárias. A justificativa da Justiça brasileira para a proibição da marcha é a possibilidade de o ato incitar o uso da droga.

Em seu site, a organização que organiza a marcha afirma que seu objetivo não é estimular o uso, o tráfico ou o cultivo da planta no Brasil.

“Nós acreditamos que a forma como as atuais leis e políticas Públicas são construídas e aplicadas têm fracassado nos objetivos que se propõem e queremos manifestar nossa insatisfação com essa situação”, diz o site.

Rio

No Rio, a discussão sobre a legalização da maconha promete dividir a orla carioca. Realizada desde 2002 na cidade, a Marcha da Maconha reuniria defensores da descriminalização da droga em Ipanema, a partir das 14h.

Em Copacabana, pessoas contrárias à idéia prometeram fazer a caminhada Rio em Defesa da Família, a partir das 9h.

O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB) entrou com uma representação junto ao procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira. O procurador acolheu e deu entrada no pedido no MP.

Para o deputado, não se trata de impedir o direito de discutir a legalização da maconha, mas de fazer com que o debate tenha lugar no local adequado. O Ministério Público argumentou que o evento poderia camuflar uma ação para difusão do consumo de drogas.

Fonte: Folha Online e JC Online

Plágio de sermão pode dar cadeia

Na Polônia, 28 mil padres foram advertidos pelas autoridades eclesiásticas de que podem ser multados se plagiarem seus sermões da internet. A pena pode chegar até mesmo a três anos de prisão.

A Igreja publicou um livro de auxílio para a redação de sermões, cujo objetivo é afastar os padres do hábito crescente de furtar as palavras de seus colegas do clero.

O padre Wieslaw Przyczyna, co-autor do livro Plagiar ou não Plagiar, disse à imprensa polonesa que o guia foi escrito numa tentativa de resolver um problema cada vez mais comum, com a popularização do hábito de tornar disponíveis os sermões paroquiais na rede mundial e o número cada vez maior de padres acessando a internet.

O padre Przyczyna, especialista em homilética (elaboração e pregação de sermões) da Academia Pontifícia de Teologia de Cracóvia, disse ainda que a finalidade do livro é mover os culpados ao arrependimento e à confissão.

“Infelizmente, é uma prática cada vez mais comum”, lamenta Przyczyna. “Quando um padre copia as palavras de outro padre e as apresenta como de sua própria autoria sem citar a fonte, age de forma antiética e contraria as regras da propriedade intelectual.”

A repercussão da publicação do guia indica que o problema também existe em outras partes do mundo, particularmente na Grã-Bretanha e nos EUA, onde a prática é apelidada de “plágio pastoral”. Nos Estados Unidos, Glenn Wagner, um ex-pastor evangélico, e Robert Hamm, ex-ministro da Igreja Unida de Cristo, renunciaram em 2004 depois de plagiarem sermões.

Especialistas na arte do discurso religioso ponderam que um sermão não costuma ser baseado em um pensamento original. Mesmo assim, um padre deveria tentar comunicar as idéias com suas próprias palavras para promover um diálogo mais fecundo com os fiéis.

O guia polonês de 150 páginas é vendido para os padres por um preço equivalente a cerca de R$ 20.

As autoridades da Igreja manifestaram a intenção de realizar inspeções sistemáticas para coibir a prática e pretendem contar com paroquianos atentos para comparar os textos online com aqueles da Biblioteka Kaznodziejska, revista mensal que publica sermões de diversos púlpitos da Polônia.

Os chefes da Igreja também estão discutindo a possibilidade de ensinar aos seminaristas conceitos de propriedade intelectual. Os principais suspeitos não são os padres mais velhos que, com freqüência, não acessam a internet, mas seus colegas mais novos.

Os jovens padres recorrem à internet quando não têm muita habilidade para falar em público. Especialmente no sábado à noite, quando entram em pânico por não terem nada para dizer na missa da manhã seguinte. “Administradores de sites de homilias na web notam um aumento considerável dos acessos nas noites de sábado”, afirma Przyczyna. “Isso separa o padre dos seus fiéis e cria um sério problema de comunicação. As pessoas percebem quando os padres estão simplesmente lendo um texto de outra pessoa.” Ele sublinha que os pregadores não devem falar para “pessoas virtuais”.

Mas Przyczyna já enfrenta uma reação à sua cruzada contra o plágio. Em entrevista à Catholic News Service, uma agência de notícias confessional, ele afirmou ter recebido reclamações por “perseguir os padres e expor suas fraquezas” ao apontar o problema.

Fonte: Estadão

Vaticano pede aos bispos que neguem aos mórmons o acesso a registros paroquiais

A Congregação para o Clero, da Santa Sé enviou uma carta às conferências episcopais de vários países com indicações para que neguem aos Mórmons qualquer acesso a registros paroquiais.

A revelação é feita pela agência de notícias da Conferência Episcopal dos EUA, a CNS (www.catholicnews.com)

O objetivo seria evitar os “batismos póstumos” levados a cabo pela Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias.

Os “batismos póstumos” são uma prática comum dos Mórmons, que permitem aos seus fiéis “rebatizar” os seus antepassados nesta fé, para que se possam unir no além.

Nesse sentido, é proibida a digitalização ou microfilmagem da informação contida nos registros paroquiais, uma fonte preciosa de informação para a elaboração de árvores genealógicas.

A Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias tem em Portugal vinte centros de pesquisa que permitem a qualquer cidadão traçar árvores genealógicas até ao séc. XVI.

Práticas como esta geraram “graves reservas” por parte da Congregação para a Doutrina da Fé, a mais importante da Cúria Romana.

Fonte: Agencia Ecclesia

Latino-americanos conquistam torneio de futebol no Vaticano

O Mater Ecliesiae, formado em sua maioria por jogadores latino-americanos, conquistou neste sábado a Copa dos Clérigos, torneio de futebol realizado no Vaticano.

A equipe venceu por 2 a 1 a final contra o Redemptoris Mater, vencedor da primeira edição, no campo do Pontifício Oratório, próximo à Basílica de São Pedro.

A equipe do Mater Ecclesiae é composta por jogadores mexicanos, bolivianos, equatorianos e salvadorenhos, além de um camaronês.

A edição deste ano da Copa dos Clérigos, que adotou o lema “Outro futebol é possível”, foi disputada por 400 seminaristas e sacerdotes de 71 países.

Fonte: EFE

Fernanda Brum fala sobre o compromisso com a Igreja Perseguida

Durante a comemoração dos 30 anos da Missão Portas Abertas, a cantora Fernanda Brum contou como sua vida foi transformada a partir do contato com a realidade vivida pelos cristãos perseguidos e conclamou os cristãos presentes a orar.

“Depois do dia em que ouvi mais sobre a realidade dos irmãos que sofrem pela fé em Cristo minha vida mudou”, disse ela. “A causa da Igreja Perseguida me consome de dia e de noite.”

Experiência de fé

“O testemunho que mais falou comigo foi o da cantora Helen Berhane, da Eritréia, presa por dois anos em um contêiner e apanhando por casa do evangelho” (relembre o caso), disse Fernanda Brum.

Ela contou que na ocasião fez o possível para ajudar a colega cantora. “Procurei contato com muitas pessoas que politicamente pudessem libertar a Helen, fazer alguma coisa concreta por ela, mas não consegui.”

“Foi então que me juntei para orar e lancei a campanha de intercessão por ela em meu site”. Três dias depois, segundo Fernanda, veio a notícia de que Helen Berhane havia sido solta. Hoje Helen vive na Dinamarca, onde recebeu asilo político.

“Perguntei ao Douglas Mônaco (secretário geral da Portas Abertas) como ajudar e pedi para que ele me permitisse falar do tema dos perseguidos no meu CD Profetizando às Nações”, revelou Fernanda.

Foram 150 mil cópias vendidas com o CD, que teve parte da renda revertida ao trabalho de campo realizado no socorro destes irmãos. “Eu entrego aqui hoje o disco de Platina conquistado com esse CD. Isso aqui significa o compromisso de 150 mil pessoas que desde então passaram a orar pelos cristãos perseguidos”, disse ela.

A conquista do Corpo de Cristo

“Acredito em uma Igreja que ora. Acredito que a oração pode socorrer pessoas no mundo inteiro, precisamos nos comprometer com os nossos irmãos que estão sofrendo”, ressaltou Fernanda.

A partir de seu forte engajamento com a Igreja Perseguida, Fernanda Brum se tornou embaixadora da Missão Portas Abertas e deu início ao ministério Profetizando às Nações (leia mais, aqui).

“Atenda aos chamados para missões. Ore pelos cristãos perseguidos. Contribua segundo estiver proposto em seu coração para que o Reino de Deus seja estendido a quem tem fome do pão que é Cristo.

Contamos com suas orações. Precisamos chegar até os confins da Terra e sua participação é essencial para esta conquista, que não é nossa, mas do Corpo de Cristo”, afirmou a cantora.

Fonte: Portas Abertas

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