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Entrevista com Sérgio Lopes, o poeta da música evangélica

Neste domingo o portal FolhaGospel publica uma entrevista exclusiva com o poeta da música evangélica, o cantor Sérgio Lopes. Na entrevista, ele fala sobre o seu novo CD “Getsemani” e responde as perguntas dos assinantes. Para se tornar um assinante e conferir a entrevista na íntegra, [url=http://www.folhagospel.com/site/html/register.php]clique aqui[/url].

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Que Deus abençoe!

Equipe FolhaGospel.com

Imprensa especula pagamento de resgate por reféns coreanos

Seul nega ter pago um resgate pela libertação de 19 missionários seqüestrados pelos talebans, mas órgãos de imprensa sul-coreanos afirmam nesta sexta-feira, 31, que a operação pode ter custado milhões de dólares ao governo.

Os jornais dizem que o governo pode ter pago de US$ 2 a 70 milhões pela libertação dos reféns. O processo terminou na quinta-feira, 30, com a entrega dos últimos sete missionários seqüestrados pelos talebans.

O governo garante que para conseguir a libertação dos 19 missionários só se comprometeu a acelerar a retirada de seus 200 militares presentes no Afeganistão e a dos missionários do país.

Fontes diplomáticas citadas nesta sexta-feira, 31, pelo jornal Choson Ilbo afirmam que funcionários governamentais viajaram ao Afeganistão com US$ 70 milhões. Outras fontes avaliam o resgate em US$ 500 mil por refém. A rede de televisão Al Jazera situa o pagamento em pelo menos US$ 40 milhões, e o jornal japonês Asahi fala de US$ 2 milhões.

Os talebans libertaram na quinta-feira, 30, os últimos sete sul-coreanos que faziam parte de um grupo de 23 missionários cristãos. Eles foram seqüestrados no dia 19 de julho, quando viajavam de ônibus pela perigosa estrada que une Cabul e Kandahar.

Foi o maior grupo de estrangeiros seqüestrado pelos talebans desde a queda do regime, em 2001. Dois reféns foram executados depois de alguns dias, quando o Governo afegão se negou a atender à exigência do grupo de libertar rebeldes presos.

Duas mulheres de saúde delicada foram libertadas no dia 11 de agosto, após as primeiras negociações diretas entre representantes de Seul e os talebans, há três semanas.

O Ministério de Relações Exteriores sul-coreano confirmou nesta sexta-feira, 31, a libertação dos últimos sete reféns. Eles devem viajar de volta para a Coréia do Sul neste fim de semana, com os seus 12 companheiros que tinham sido entregues na quarta-feira.

Em entrevista coletiva após a libertação de todos os reféns, seus parentes agradeceram pela ação do governo. Após a volta deles ao país, Seul vai cobrar da igreja e dos parentes dos reféns as despesas de vôo e de permanência de seus representantes nas negociações.

Críticas

Além da polêmica gerada por um possível pagamento de resgate, vários especialistas sul-coreanos alertaram que Seul abriu um precedente perigoso ao negociar diretamente com os terroristas e aceitar suas exigências.

O ministro de Relações Exteriores do Canadá, Maxime Bernier, criticou a Coréia do Sul e garantiu que seu país não negociaria com terroristas de forma alguma. Ceder aos seqüestradores só conduz a mais atos de terrorismo, afirmou.

Outros analistas acham que o governo sul-coreano foi muito apressado ao jogar na mesa de negociações o trunfo da retirada de suas tropas do Afeganistão. Seria melhor manter a ambigüidade na sua posição, afirmam.

A maioria dos sul-coreanos atribui o caso a uma ofensiva evangélica, com o envio de missionários a regiões conflituosas, e defende que a igreja pague todas as despesas, inclusive o resgate, se for confirmado.

Numa entrevista à televisão pública sul-coreana KBS, o porta-voz taleban, Qari Yousef Ahmadi, pediu desculpas pelo assassinato de dois e responsabilizou os Estados Unidos pelo seqüestro.

Ele acrescentou que o Afeganistão é um país islâmico e que os missionários sul-coreanos não devem entrar com um objetivo religioso.

Fonte: Estadão

Toque no Altar lança CD com show em São Paulo

O Ministério de louvor Toque no Altar estará lançando seu mais novo trabalho, o álbum “É Impossível, Mas Deus Pode” durante a 6ª ExpoCristã em São Paulo com uma noite de adoração e louvor ao vivo.

O evento acontecerá no Auditório Monte Sinai, no Pavilhão de Eventos do ExpoCenter Norte, no dia 13 de setembro, a partir das 20h.

Nesta noite, o Toque no Altar ministrará seus grandes sucessos e as músicas que fazem parte do mais novo trabalho. Os ingressos gratuitos antecipados poderão ser retirados nas livrarias evangélicas da Rua Conde de Sarzedas, centro da cidade, ou ainda, no stand da gravadora durante a Feira. O evento contará também com as participações de Scooby e Mauricio Paes.

Maiores informações sobre o show de lançamento do Toque no Altar pelo telefone (21) 2882-9700 e sobre a ExpoCristã (11) 4411-1600.

Fonte: Toque no Altar

Libertados os últimos sete reféns sul-coreanos em poder dos talibãs

Os talibãs libertaram os últimos sete sul-coreanos que mantinham retidos há um mês e meio no leste do Afeganistão, um dia após ter libertado outros doze reféns, informou um porta-voz talibã.

Segundo o representante talibã Qari Youssef Ahmed, os rebeldes colocaram os reféns sob custódia de vários líderes tribais, em virtude do acordo alcançado há dois dias pelo qual Seul se comprometeu a acelerar a retirada de suas tropas do Afeganistão.

Fonte: EFE

Escolas ecumênicas impulsionam educação teológica

O verdadeiro desenvolvimento da educação teológica ocorre entre as associações e as escolas de teologia ecumênicas, marcadamente caracterizadas como espaços livres e criativos, ainda que profundamente comprometidos com o projeto de Deus.

A constatação é do Fórum de Associações de Educação Teológica da América Latina, realizado nos dias 17 a 19 de agosto, em Buenos Aires, a convite do Programa Ecumênico de Educação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O encontro reuniu representantes de diversas associações teológicas do continente.

Durante os trabalhos do fórum, que procurou realizar um diagnóstico atualizado da educação teológica na América Latina, foi trabalhado o documento intitulado “Manifesto por uma Educação Teológica de Qualidade”, que será publicado dentro de 60 dias.

Em entrevista à ALC, o secretário executivo da Comunidade Teológica Latino-Americana (Cetela), pastor e professor Roberto Zwetsch, que participou do encontro de Buenos Aires, disse que este manifesto pretende situar os que trabalham com educação teológica na América Latina a partir de uma perspectiva ecumênica.

Segundo Zwetsch, uma educação teológica puramente doutrinal não será capaz de considerar o contexto sócio-histórico-cultural latino-americano. Considerando essa problemática, o ensino teológico precisa caracterizar-se como “interdisciplinar, intercultural, crítico e problematizador da realidade social e religiosa”, enfatizou.

Fonte: ALC

MK Music bate recorde no Grammy Latino 2007

A MK Music, principal gravadora gospel do Brasil, está concorrendo ao Grammy Latino deste ano com quatro produções. Tornando-se, assim, a gravadora do segmento com maior número de indicações nesta edição. Aline Barros (foto), da MK Music, está entre os indicados.

Na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa concorrem três, no total de seis indicados: Aline Barros – Caminho de Milagres, Eyshila – Até Tocar o Céu e Oficina G3 – Elektracustika. E pela primeira vez na história da premiação, a MK é a única empresa brasileira a ter um trabalho indicado como Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Espanhola.

Feito que ficou com a cantora Pamela e seu CD de estréia no mercado latino: En Espanõl. Os vencedores serão anunciados no dia 8 de novembro, no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas (EUA).

A ‘Latin Academy of Recording Arts & Sciences, Inc’ foi criada em 1997, mas apenas em 2000 fez a primeira premiação das melhores produções fonográficas da América Latina – que acontece por votação dos membros da academia. Devido ao grande crescimento da música gospel no Brasil, em 2004, foi criada a categoria de Melhor Álbum Cristão em Música Portuguesa – já que em 2002 e 2003 o prêmio era entregue ao Melhor Álbum Cristão (Best Christian Album), onde concorriam CDs em português e em espanhol.

Desde a primeira edição a MK Music tem sito representada e, em 2006, a gravadora foi ganhadora com o CD Aline Barros & Cia, da cantora Aline Barros – indicada pela quarta vez.

Outro detalhe interessante da premiação deste ano é que a exemplo do Grammy Latino de 2005, Eyshila, Aline Barros e Oficina G3 foram indicados juntos novamente. ‘Esta indicação para nós é um presente de Deus, pois estamos comemorando 20 anos de ministério. Estamos realmente muito felizes. Tínhamos vontade, claro, de sermos indicados novamente. Mas, não imaginávamos que aconteceria. Afinal, muitos outros trabalhos de qualidade foram lançados neste período. E novamente repetimos o trio. Já está valendo por este momento’, disse Juninho. ‘Para mim foi uma surpresa! Imagina… logo no primeiro CD em espanhol ser indicada juntamente com grandes nomes da música gospel internacional. É uma bênção sem tamanho’, comemorou Pamela.

‘Me sinto muito feliz, pois é uma porta que o Senhor tem aberto no meio secular para que a gente possa mostrar que no nosso meio existe música de qualidade. Existe uma arte que vem do coração de Deus, que glorifica ao Senhor. Uma arte que Ele colocou em nós; um talento que Ele nos concedeu desde o ventre de nossas mães. É algo realmente tremendo poder estar lá com a Aline, a Pamela, o Oficina, novamente, vai ser uma bênção. São pessoas com quem caminho a algum tempo, conheço o ministério, a história. E estou feliz demais com essa indicação, pois essa indicação já é uma vitória!’, compartilhou Eyshila.

‘Nesse momento a gente fica feliz, com mais uma indicação e vemos Deus nos surpreendendo a cada momento. Eu Louvo a Ele, pois este trabalho tem dado muitos frutos. E essa indicação é mais uma porta que o Senhor está abrindo para que o ‘Caminho de Milagres’ venha abençoar até mesmo aqueles que não conhecem a Deus. A alegria é total! É chegado um novo tempo. Tempo de vitória, de conquista e de alcançar aquilo que Deus tem preparado para nós. Fico feliz por todos os que foram indicados. Sei que através de cada uma dessas vidas, o nome do Senhor vai ser glorificado. E quem ganha vai estar declarando que Jesus Cristo é o Senhor, pois é mais que um prêmio, é algo que tem um significado muito especial, pois é espiritual’, declarou Aline Barros.

Para MK Music o momento é realmente muito especial. A empresa carioca está comemorando 20 anos de fundação, com uma história repleta de realizações. Apesar, claro, das lutas e muito trabalho para mudar o paradigma da sociedade quanto à qualidade da música gospel.

E foi a partir deste ano que a MK expandiu sua área de atuação para o mercado internacional, lançando CDs em espanhol (Pamela En Espanõl e Rayssa & Ravel – Enamorándote). ‘Sentimos a confirmação de Deus sobre o propósito dEle para a MK Music e todo o Grupo MK de Comunicação. Somos gratos ao Senhor e também a todo o Povo de Deus. Pois o grupo não é feito apenas dos funcionários, cantores, diretoria. Mas, por todo aquele que tem acreditado e investido em nosso ministério. Que só tem um objetivo: crescer no propósito de Deus. Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas’, afirmou Cristina Xisto, vice-presidente da empresa.

Conheça um pouco mais sobre a MK Music e cada indicado:
www.mkmusic.com.br
www.mkmusicinternacional.com
Eyshila: www.eyshila.com.br
Oficina G3: www.oficinag3.art.br
Aline Barros: www.alinebarros.art.br
Pamela: www.pamela.com.br

Conheça todos os indicados: www.grammy.com/latin

Fonte: Elnet

Igrejas presbiterianas sofrem incursão da polícia secreta no Cazaquistão

Dois lugares de culto da Igreja Presbiteriana da Graça, nas cidades de Karaganda e Oskemen, foram alvos de uma incursão por parte do Comitê de Segurança Nacional, a polícia secreta cazaque no dia 24 agosto, segundo relataram membros da igreja ao Forum 18.

Oficiais da polícia secreta vieram da capital Astana para invadir uma grande congregação em Karaganda. Durante 15 horas eles percorreram todo o local, impediram qualquer um de entrar e sair e forçaram os presentes a escreverem e assinarem declarações.

Três residências de membros das igrejas em Karaganda e Oskemen foram vasculhadas no mesmo dia. Foram levados computadores, discos e documentos destas propriedades.

Aleksandr Klyushev, da Associação de Comunidades Religiosas do Cazaquistão, contou que o líder da igreja, o arcebispo Igor Kim, a irmã dele e o administrador estão sendo investigados por traição.

“Todos nós estamos orando porque não foram apresentadas acusações para justificar a acusação de traição. Eu conheço o pastor. Ele é um patriota e não faria nada disso”, disse Aleksandr.

Aleksandr acredita o caso seja dirigido contra um homem de negócios que tem feito doações para o pagamento do aluguel da igreja e para os cursos realizados, mas que não é membro da congregação.

As invasões foram interpretadas como um sinal preocupante do poder crescente da polícia secreta.

Autoridades se negam a prestar declarações

“Nós não podemos falar, não somos uma organização aberta”, disse um oficial da polícia secreta de Karaganda, que se recusou a dar o nome ao Forum 18 no último dia 27 agosto.

Igualmente, Kenzhebulat Beknazarov, porta-voz da polícia nacional secreta de Astana, se recusou a dar explicações.

Yeraly Tugzhanov, líder do Comitê Para Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça em Astana, também se recusou a discutir a invasão com Forum 18 no dia 28 agosto.

A pena para quem for condenado por traição à pátria vai de 10 a 15 anos de prisão.

Fonte: Portas Abertas

Meninas são casadas à força com muçulmanos no Paquistão

As duas meninas cristãs paquistanesas que estavam desaparecidas no início do mês em Faisalabad foram casadas à força com homens muçulmanos, de acordo com certidões de casamento aparentemente falsificadas entregues às famílias delas.

O documento referente à menina de 16 anos indica que o matrimônio aconteceu 12 dias antes do desaparecimento dela, e no registro da menina de 11 anos foi escrito que ela tem 18 anos.

A polícia parece protelar os esforços para recuperar as meninas, enquanto o advogado que as representa se esforça para registrar uma ocorrência contra a omissão dos oficiais na cidade de Punjab.

“Este tipo de incidente está aumentando em Faisalabad”, disse o representante da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão ao Compass.

Quando Zunaira Rasheed, 11 anos, desapareceu da casa dela no bairro de Warispura, em Faisalabad, no dia 5 de agosto, inicialmente a mãe dela relutou em ir à polícia.

Abida Parveen temia que as notícias do desaparecimento arruinassem a “honra” da filha e com isto a chance dela se casar, segundo registrou o jornalista paquistanês Qaiser Felix ao “Asia News”.

Golpe

Enquanto procurava pela filha, um muçulmano do bairro, Rana Azher, se aproximou de Abida e se ofereceu para a ajudá-la, em troca de dinheiro.

“Vimos sua filha com Muhammad Adnan”, disse Rana Azher. A mãe cristã foi imediatamente para a casa de Adnan, mas não permitiram que ela entrasse.

Desesperada, Abida juntou 12 mil rúpias (R$ 475) para pagar Rana Azher, a fim de que ele negociasse o retorno da filha.

Rana Azher conseguiu a cópia da certidão de matrimônio entre Rasheed e Adnan e não fez nada mais para ajudar a mãe cristã.

“Infelizmente, eu descobri muito tarde que esses homens só queriam dinheiro”, disse Abida. “Vendi tudo que eu tinha e não foi o bastante. Agora estou só”, disse esta mãe ao “Asia News” no dia 22 de agosto.

A certidão, com data de agosto 9, foi assinada pelo clérigo muçulmano Kareem Muhammad Ramazan, de Lahore, e deu o nome de Fatima Bibi (indicando a conversão dela ao islã) a Zunaira Rasheed, declarando ainda que ela tem 18 anos e não 11 anos.

Apesar do nome e diferença de idade, a família de Zunaira não tem dúvidas de que Fatima Bibi é a filha deles porque no registro há o endereço da casa dela e o nome do pai.

Abida Parveen, a mãe, registrou uma queixa na polícia local. Ela trabalha como uma empregada em casas muçulmanas, sustenta quatro filhos e disse que a filha estava prometida para se casar com um parente.

“Eles são uma família muito pobre de uma área onde as pessoas são casadas muito cedo”, disse o jornalista Qaiser Felix.

Segundo caso

Em um segundo incidente, Shamaila Tabassum, 16 anos, desapareceu a caminho do hospital para visitar o pai, pois soube que ele tinha sofrido um sério acidente.

A família da menina cristã ficou preocupada depois que o pai chegou do trabalho em perfeitas condições de saúde.

Os tios dela disseram que a viram no caminho do hospital. Eles estavam de bicicleta. Ela, num carro, com três vizinhos muçulmanos: Mohammad Mazhar, a irmã dele Naseem Akhter e Zheer Ahmad. Havia também um quarto homem desconhecido.

Ao ver os tios, o carro parou e ela lhes contou que o pai havia sido hospitalizado.

Preocupado com a segurança da filha, o pai de Shamaila visitou a casa do vizinho muçulmano Mohammad Mazhar à noite, disse o advogado Khalil Tahir.

“A casa estava fechada”, disse o pai e os familiares dele disseram que não sabiam onde ele estava.

No último dia 18 de agosto, o pai de Shamaila registrou uma ocorrência na delegacia de polícia de Sadar, acusando o vizinho de seqüestrar a filha dele. No depoimento, disse estar preocupado que sua filha fosse obrigada a se converter ao islã.

No dia 22 de agosto à noite, Rana Javed , um membro do Conselho de Elahiabad, o visitou e entregou um certificado do matrimônio da filha dele com Mohammad Mazhar.

“Agora sua filha se converteu ao islã, assim não há nenhuma necessidade de ir à Corte”, disse Rana Javed ao pai da menina.

De acordo com a certidão, Shamaila Tabassum e Mohammad Mazhar foram casados por um xeique muçulmano na cidade de Sargodha, a 60 quilômetros de Faisalabad.

Mas o documento era datado de 4 de agosto, 12 dias antes do desaparecimento dela. Um claro indicativo de fraude.

Embora os paquistaneses com menos de 18 anos não possam efetuar transações legais, inclusive de conversão e matrimônio sem o consentimento do guardião ou dos pais, muitos juízes fecham os olhos à lei para favorecer os muçulmanos em casos contra cristãos.

Fonte: Portas Abertas

THE NEW YORK TIMES: Para xiitas iranianos, uma comemoração de fé e de espera

Qum geralmente não é tida como uma localidade divertida. Esta é uma cidade cinzenta, castigada pelo sol, que funciona como o centro de aprendizado do islamismo xiita. A atmosfera é solene, as suas lojas tendem a ser velhas, baixas e em mau estado de conservação, e ela é repleta de membros do clero e de policiais.

Mas na última terça-feira, o clima em Qum era de festa. Luzes brilhantes e bandeiras decoravam a cidade. Foi o início das comemorações referentes ao aniversário do imame Muhamad al-Mahdi, o redentor da fé xiita. O aniversário propicia aos xiitas uma chance de comemorar uma data de nascimento, em vez de fazer luto por uma morte, o que costuma ser o foco dos dias sagrados na cidade.

Os xiitas acreditam que o imame Mahdi, o 12° imame em uma linha direta familiar a partir do profeta Maomé, esteja vivo, mas que permanece invisível desde o final do século nove, e que somente reaparecerá quando a corrupção e a injustiça alcançarem o apogeu. Este ano, coerentemente com os esforços do governo no sentido de promover e obrigar o cumprimento dos valores religiosos sob o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, a comemoração está sendo alvo de grande atenção do Estado, que chegou a ponto de estender o feriado em mais um dia.

Em qualquer estrutura social, a religião e a cultura são componentes essenciais da identidade nacional, cada uma delas contribuindo para os princípios fundamentais da sociedade. No decorrer da história iraniana, a fé muçulmana e a cultura persa se mesclaram intimamente. Mas líderes sucessivos tentaram privilegiar uma ou outra em uma constante competição pela conquista da alma nacional, geralmente com o objetivo de fortalecer a autoridade do governo. No entanto, nenhuma dessas tentativas teve sucesso total.

Sob o regime da dinastia Pahlavi, os xás que governaram o Irã de 1925 a 1979, a meta era colocar o nacionalismo iraniano acima da identidade muçulmana. Atualmente, o que ocorre é o oposto, especialmente após a eleição de Ahmadinejad, cuja plataforma de campanha se baseou no retorno do Irã aos valores revolucionários xiitas.

Mas, segundo clérigos e analistas políticos, agora as chances de sucesso parecem ser maiores do que no passado.

“Creio que alguns acadêmicos e setores do governo têm essa intenção”, afirma Fazel Meybodi, um clérigo que leciona na Universidade Mofid, em Qum. Ele fala cuidadosamente, para evitar ofender as autoridades. “Mas penso que eles não terão sucesso”.

Após a morte do profeta Maomé, o islamismo se dividiu em dois ramos principais, o sunita e o xiita. O cerne da discórdia entre as duas tendências diz respeito a quem seria o sucessor de Maomé.

Os xiitas acreditam que o correto é seguir a árvore genealógica da família do profeta, e, assim, adotaram como guias os 12 imames. Devido a essa crença cultivada por uma minoria, os xiitas foram historicamente subjugados e perseguidos pelos sunitas, de forma que os perseguidos passaram a ver os imames como combatentes pela justiça e contra a opressão. Estas são idéias cruciais que esclarecem muita coisa relativa à atual classe política iraniana.

As pessoas daqui dizem que, seguindo a ênfase xiita nos termos opressão e justiça, Ahmadinejad rotulou os Estados Unidos de o “Grande Opressor”, um termo que substituiu o anteriormente popular “Grande Satã”. Mas o seu fervor fez com que ele se tornasse alvo de críticas para aqueles que não são tão religiosos, e até para aqueles que são.

“O senhor Ahmadinejad conhece pouco o islamismo”, afirma Ali Akhbar Dashdy, porta-voz da Universidade Mofid. “Ele não é um clérigo, e só conhece aquilo que ouve as pessoas falarem”.

Alguns dos críticos do presidente no exterior dizem que ele é um devoto tão grande da idéia do retorno do imame que está inclinado a dar início a um armagedon para precipitar aquele acontecimento. Mas ninguém aqui parece acreditar nisso, ou pelo menos as pessoas não dizem tal coisa publicamente.

E alguns chegam a zombar do presidente, dizendo, por exemplo, que ele investiu dinheiro na pavimentação de uma rodovia especial, a fim de acelerar o retorno do imame – um outro boato que parece não ter nenhuma vínculo com a realidade.

Mas como as pessoas estão comemorando este aniversário? De várias maneiras diferentes, apesar das tentativas de Ahmadinejad de promover a identidade muçulmana. A comemoração é uma mistura – como o próprio Irã – de cultura e religião.

As pessoas fornecem alimentos, freqüentemente jogando embalagens de sucos e doces nos carros que circulam pelas ruas. Elas fazem piqueniques e observam espetáculos de fogos de artifício. São realizados até mesmo concertos ao ar livre.

E em Qum, o governo organizou uma mostra abaixo do Santuário Masumeh, um local popular de peregrinações. Foram instalados estandes, como em uma convenção. Há um local para as pessoas fazerem blogs sobre o imame Mahdi. A Agência de Notícias Futuro Brilhante ocupou um estande, e um outro fica repleto de clérigos que fornecem conselhos pessoais.

Há também um que alerta as pessoas para o perigo representado pelos “adoradores de Satanás”. Há uma estrela de Davi na entrada, colocada no topo de uma réplica do Monumento de Washington (que também foi descrito como um símbolo satânico, porque tem a forma de um obelisco).

Também foi apresentado um filme sobre “cultos pervertidos”, que se concentrou na fé Bahai.

Havia filas de homens e mulheres que se dirigiam à Mesquita Jamkaran, nos arredores de Qum. E este é um outro exemplo daquilo que divide e motiva os iranianos. Muitos acreditam que a mesquita seja um local para onde possam levar mensagens endereçadas ao imame Mahdi, a fim de terem os seus desejos atendidos. Outros enxergam nisso uma tolice.

A mesquita foi construída depois que um aldeão sonhou, no ano 974, que o imame Mahdi lhe informou em que local retornaria, tendo mostrado a ele a localização exata, que é onde atualmente se encontra o santuário. Dentro da mesquita há uma cavidade na qual os visitantes depositam as suas cartas com pedidos, e na terça-feira a multidão era tão grande a ponto de os ônibus nos quais as pessoas embarcaram não terem podido fechar as portas.

E isso, talvez, ilustre uma outra característica iraniana – uma afinidade pré-islâmica pela espera. Quando os iranianos praticavam o zoroastrismo, eles também aguardavam um salvador, chamado Saoshyant. Eles dizem que aquilo ajudou o povo a suportar o estresse provocado por sucessivos governos tirânicos.

Segundo os acadêmicos, isso se coaduna bem com o islamismo xiita. “Os iranianos sentem-se confortáveis na condição de xiitas”, explica Muhammad Sanati, um psicólogo social de Teerã. “Eles sentem-se em casa com a perspectiva da chegada de um profeta. Estão esperando confortavelmente, esperando a salvação, esperando para serem salvos, esperando futuros dias bons”.

Fonte: The New York Times

FINANCIAL TIMES: Suécia corre o risco de repetir a crise dinamarquesa com as charges do profeta

O que começou como uma experiência artística inofensiva na Suécia corre o risco de levar a uma repetição da crise do ano passado na Dinamarca, depois da publicação de desenhos supostamente insultuosos ao profeta Maomé.

A crescente disputa na Suécia é sobre os “rondellhund” (cachorros de rotatória), que são esculturas amadoras de cães, geralmente bem-humoradas, colocadas em rotatórias de tráfego de todo o país como uma forma de expressão da contracultura.

Quando o artista sueco Lars Wilks decidiu desenhar uma imagem de “rondellhund” em que o cachorro tinha a cabeça de Maomé, provocou um debate nos jornais da Suécia sobre se as galerias de arte deveriam expor a imagem.

Ulf Johansson, editor-chefe do jornal regional “Nerikes Allehanda”, da cidade de Orebro, a oeste de Estocolmo, considerou o debate digno de novas análises e publicou a imagem, juntamente com um artigo discutindo a liberdade de expressão.

No Irã, porém, as autoridades não acharam graça. Na segunda-feira elas convocaram o encarregado de negócios da Suécia em Teerã para receber uma queixa oficial sobre a publicação da imagem.

Na terça-feira o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, acusou os “sionistas” de estar por trás do desenho sueco, porque “sua sobrevivência está na guerra”. Ele pediu que os muçulmanos não reajam, pois “os sionistas ficarão desorientados se houver paz no mundo”.

“Não é importante que os governos islâmicos se mobilizem”, ele disse. “Quando um louco insulta um cientista, prova sua própria loucura”. O desenho não será empunhado contra a população sueca, ele acrescentou.

O Ministério das Relações Exteriores da Suécia confirmou que havia recebido uma advertência, mas disse que não reagiu de qualquer outra maneira além de enfatizar que “a liberdade de expressão e a imprensa são vitais na Suécia”.

Johansson recebeu e-mails ameaçadores e foi obrigado a adotar um guarda-costas. “Alguns diziam que eu queimaria no inferno”, ele disse. A polícia reforçou a segurança em torno dos escritórios do jornal.

Muçulmanos moradores de Orebro realizaram uma pequena demonstração pacífica diante do jornal na última sexta-feira, mas um protesto muito maior está planejado para amanhã, segundo um porta-voz do Centro Cultural Islâmico em Orebro.

“Se você fizesse uma imagem do papa como um cachorro, as pessoas pensariam que o papa não é bom”, ele disse. “Então por que é certo ter uma imagem do profeta como essa? Agora cabe aos muçulmanos de outras cidades agirem”.

O porta-voz disse que cerca de 800 pessoas são esperadas na demonstração de amanhã e acrescentou que os centros islâmicos de toda a Suécia estão sendo contatados e convidados a aderir.

Johansson disse que estava simplesmente tentando provocar um debate. “Eu achei que era uma boa oportunidade de levantar a questão da liberdade de religião e de expressão na Suécia – não apenas para os suecos, mas para os muçulmanos que vivem no país”, ele disse ao “Financial Times”. “Eles têm o direito de protestar aqui. Isso é o que realmente importa”.

A reação do público foi mista. Um leitor que escreveu para o site de um jornal captou o clima: “Acredito que é válido defender a liberdade de expressão, mas também acho que há limites, mesmo na Suécia, para o que a mídia deve publicar em nome da liberdade de expressão”.

No início de 2006, charges do profeta Maomé foram publicadas em jornais da Dinamarca, provocando violentos protestos de muçulmanos em todo o mundo e o boicote a produtos dinamarqueses em alguns países.

Especialistas em segurança advertiram que a Internet poderá ser usada para disseminar os protestos suecos nas próximas semanas. A rede mundial teve um papel chave para atiçar o ressentimento do mundo muçulmano durante a crise dinamarquesa.

A Suécia é um dos países mais conectados à Internet no mundo, e o número de muçulmanos no país cresceu rapidamente nos últimos anos sob uma política de imigração relativamente liberal.

Fonte: Financial Times

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