A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) engajou-se na campanha da Catholic Family and Human Rights Institute (C-FAM – Instituto Católico da Família e Direitos Humanos), que pretende juntar 50 mil assinaturas em abaixo-assinado contra a proposta que grupos pró-aborto planejam levar à ONU, introduzindo o direito internacional ao aborto.

O presidente da C-FAM, Austin Ruse, disse, em carta pública, que grupos radicais, como a International Planned Parenthood Federation e a Maire Stopes International, pretendem apresentar à assembléia da Organização das Nações Unidas (ONU), que comemorará o 60o aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, no dia 10 de dezembro, vários abaixo-assinados exigindo o direito ao aborto.

A C-FAM trabalha com outro abaixo-assinado, que exige dos Estados membro da ONU a proteção a crianças, para o qual está recolhendo assinaturas nas próximas cinco semanas. A organização católica argumenta que todo ser humano tem direito à vida, “da concepção até a morte natural, tendo cada criança o direito de ser concebida, nascida e educada no seio de uma família, baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher”.

Esta semana, a Câmara dos Deputados do Uruguai deverá votar projeto de lei que descriminaliza o aborto até a 12a semana, permite a interrupção da gravidez por razões de saúde, má formação de órgãos e quando a mãe correr risco de morte.

A Mesa Coordenadora Nacional pela Vida uruguaia, que congrega associações que desenvolvem atividades para salvaguardar e promover a vida e a família, convocou para hoje, às 19h, uma marcha pela Avenida 18 de Julio, em Montevidéu, contra o Projeto de Saúde Sexual e Reprodutiva.

O projeto que tramita no Legislativo e que foi encaminhado para votação de forma irregular, sem observar o regulamento da casa, segundo a Mesa, também possibilita o aborto a pessoas menores de idade contra a vontade dos pais e obriga as instituições particulares de saúde a realizarem abortos independente dos princípios nas quais se baseiam.

A Mesa entende que movimentos pró-aborto pretendem aprovar o projeto no Uruguai para levá-lo, depois, aos demais países da América Latina.

Fonte: ALC

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