O Papa Bento XVI disse hoje que a música revela a verdade de Deus e o faz esquecer das preocupações do dia a dia.

O líder da Igreja Católica afirmou isto no final do concerto realizado no palácio de Castelgandolfo pela orquestra alemã Bamberger Symphoniker por ocasião da celebração dos mil anos da arquidiocese alemã de Bamberg e em homenagem ao Pontífece.

A orquestra, dirigida por Jonathan Nott, executou a Quinta Sinfonia de Schubert e a Sétima Sinfonia de Beethoven.

Conhecido amante da música clássica, o Bispo de Roma agradeceu o concerto e disse que os “sons maravilhosos” das duas sinfonias o fizeram “esquecer” as preocupações do dia a dia e o transportaram para o mundo da música, “que para Beethoven significava uma revelação mais alta que qualquer outra sabedoria ou filosofia”.

Joseph Ratzinger acrescentou que a música cria nas pessoas ressonâncias “que são como uma sintonização com a beleza e a verdade de Deus”.

O Pontífice disse que Schubert dizia que quando escutava um minueto de Mozart “parecia que os anjos participavam com seus cantos”.

Desde que foi eleito Papa, Joseph Ratzinger, amante do piano, assistiu a numerosos concertos oferecidos em sua homenagem.

No primeiro, por ocasião de sua escolha e oferecido pela Orquestra Filarmônica de Munique com o acompanhamento do coro Regensburger Domspatzen e do Athestis Chorus, ele disse que a música, “que não conhece barreiras religiosas e sociais”, convida a buscar a justiça e a paz.

“Faço votos para que o canto e a música, que não conhecem barreiras sociais e religiosas, representem um constante convite para os crentes buscarem juntos a linguagem universal do amor que torna os homens capazes de construir um mundo de justiça, de solidariedade, de esperança e de paz”, afirmou o Papa naquela oportunidade.

O líder da Igreja Católica também gosta de música sacra, da qual disse que é um “patrimônio espiritual, artístico e cultural” que “é necessário conservar, manter vivo e divulgar” entre a comunidade eclesiástica.

Fonte: EFE

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