O pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas, Custódio Gonçalves, de 57 anos, foi baleado dentro do templo que fica no bairro Santo Antônio, em Manilha, Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro na noite deste domingo (26).

[img align=left width=300]http://www.jmnoticia.com.br/wp-content/uploads/2017/03/pastor.jpg[/img]De acordo com matéria da TV Globo, a polícia foi acionado por volta das 20h30. E encontrou o pastor já sem vida no local.

Ainda não se sabe o que teria motivado o crime. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está investigando o caso.

Ninguém havia sidopreso até então. Na madrugada desta segunda-feira (27) um suspeito foi levado à unidade de polícia para prestar depoimento.

[b]Cunhado é principal suspeito[/b]

A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) já tem um suspeito do homicídio do pastor Custódio Gonçalves, de 57 anos, assassinado dentro da igreja Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

O cunhado do pastor foi levado por agentes da especializada para prestar depoimento. No último dia 22, Elias foi à 71ª DP (Itaboraí) e fez um registro de ocorrência acusando o pastor pelo abuso sexual de seu filho de 2 anos.

Na ocasião, a criança apresentou um sangramento no ânus e foi levada à UPA de Itaboraí. Em depoimento, o cunhado contou que entrou em contato com a pediatra do garoto para saber o que poderia ter acontecido. A médica, então, teria afirmado que, durante uma consulta, a criança disse que quem havia feito aquilo havia sido o “tio Custódio”.

[img align=right width=300]http://www.jmnoticia.com.br/wp-content/uploads/2017/03/pastor-morto.jpg[/img]Ele, entretanto, negou ser o mandante do assassinato. Disse, em depoimento, que traficantes do bairro Santo Antônio, onde o crime aconteceu, estavam prometendo uma represália contra o pastor por conta do caso de abuso, que passou a ser conhecido pela população do local. Após o depoimento, o homem vai acompanhar agentes da DH numa diligência ao bairro.

Segundo o delegado Fábio Barucke, titular da especializada, o homem ficou preso seis meses acusado do homicídio de sua ex-mulher, em janeiro de 2015. De acordo com a denúncia do MP à época, “desferiu disparo de arma de fogo contra a vítima”. Ele, entretanto, foi solto após ser absolvido pelo Tribunal do Júri de Itaboraí, no último dia 2 de fevereiro. Durante a prisão, seu filho ficou morando com o pastor.

— Ele é nosso principal suspeito. Saiu da cadeia há pouco tempo por falta de provas. Já foi acusado de homicídio. Mas ainda vamos realizar mais diligência para concluir o caso — disse o delegado.

O pastor foi atingido por pelo menos três tiros enquanto ministrava um culto. Na ocasião, a igreja foi invadida por criminosos armados.

[b]Fonte: JM Notícia e Jornal Extra[/b]

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