O missionário Carlos Roberto Batista, 27 anos, foi preso sob a acusação de ter obrigado um menino de 14 anos de idade a fazer sexo oral, ontem à tarde, no bairro Cohab II José Bonifácio, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.

Ele negou o crime e contou que o garoto estava em sua companhia “por livre e espontânea vontade”. De acordo com a mãe do menino, a dona de casa Cíntia Marta Araújo Martins, 33 anos, o filho saiu para ir até a casa da avó, que fica no mesmo bairro. “Meu filho foi levar umas roupas e pegar um dinheiro”, contou Cíntia.

O menino saiu de casa às 15h. Quando passava pela Rua Silvianópolis, foi fechado por um Fiat Siena. No volante do carro estava Batista, que pediu o veículo emprestado de um conhecido da igreja evangélica pentecostal O Brasil para Cristo.

Segundo parentes da vítima, o acusado ameaçou o menino com uma faca de cozinha. Caso ele não entrasse no carro, iria apanhar. Assustado, o garoto entrou.

O motorista rodou e parou o Siena na Rua Daniel Berguer. Pouco tempo depois, uma viatura da Polícia Militar, da 3ª Companhia do 39º Batalhão da Polícia Militar, passou pelo local.Os policiais faziam patrulhamento na região e suspeitaram que havia “algo errado no carro”.

“Quando nos aproximamos, por causa dos vidros escuros, pensamos que só tinha uma pessoa dentro do carro. Mas logo percebemos que havia um garoto”, disse o soldado Robson Roberto Ribeiro.

O menino desceu do carro pedindo socorro aos policiais. “O acusado negou que tenha obrigado o garoto a fazer qualquer coisa. Contou que o adolescente estava no carro por sua livre e espontânea vontade”, disse o policial militar.

O missionário e o menino foram levados para o 103º Distrito Policial, Cohab II José Bonifácio. A faca, encontrada dentro do carro, ao lado da porta do motorista, foi encaminhada para a perícia. O delegado registrou o caso como atentado violento ao pudor.

Fonte: Estadão

Comentários