O pastor Chin, enviado como missionário cristão a Kyaukhtu, em Magway, há quase três anos, foi obrigado, pelas autoridades locais, a interromper seu trabalho e deixar a cidade, no dia 20 de agosto de 2011.

O missionário cristão Chin, que não teve seu verdadeiro nome revelado, foi forçado a regressar à sua terra natal, ao ser acusado de não participar do chamado “trabalho voluntário” e de não pagar propina às autoridades.

Em Mianmar, as minorias religiosas, incluindo cristãos e muçulmanos, têm sido forçadas a pagar propinas, alimentos e materiais para manter os templos budistas e servir aos militares, de acordo com o relatório anual de 2011 da USCIRF (Estados Unidos da Comissão Religiosa Internacional de Liberdade).

Um dos líderes cristãos de Mianmar disse que o pastor expulso e sua família ficaram em um quarto, na missão em que trabalhavam. Eles foram expulsos do bloco Kungpho, depois que as autoridades cobraram as propinas e, como punição por eles não pagarem, cortaram-lhes a eletricidade e a água.

“As autoridades advertiram que medidas adicionais poderiam ser tomadas; caso eles não obedecessem, emitiriam uma ordem proibindo os filhos do pastor de estudar na escola”, acrescentou um morador local que pediu para não ser identificado.

Não tendo outras opções, o pastor, com sua família, que viveu na região por cerca de 2 anos, sendo muito conhecido, deixou a cidade e foi para uma cidade mais próxima do sul do país.

Falando por telefone no último sábado, o pastor disse: “Eu estou preocupado, e preocupado com os membros da igreja; quero realmente voltar, o mais rápido possível. Por favor, orem por mim, para que a porta seja aberta para continuar o meu trabalho com os membros da igreja e para que eu seja fiel e forte neste momento tão difícil.”

[b]Fonte: Missão Portas Abertas [/b]

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