O desdobramento do fim de um suposto relacionamento extraconjugal do pastor Silvio Rezende dos Santos, 39 anos, reverendo da Igreja Mundial do Deus Vivo, terminou em confusão em frente ao 6º Distrito Policial (DP), no Jardim Yeda.

O vigilante Flávio Henrique Martins, de 18 anos, apedrejou o carro do pastor – VW/Golf azul, ano 1997 – a 30 metros da unidade policial e tentou acertar Santos com uma pedra.

De acordo com o vigilante, o reverendo persegue e ameaça os seus parentes desde fevereiro. Neste período, a prima de Martins, Gislaine Cristina Soares, 22, terminou o suposto romance com o pastor.

“Ele (pastor) não se conforma com o fim do romance e passou a nos ameaçar. Vim registrar um BO de uma ameaça recebida hoje e vi o carro dele na casa da minha tia (próxima ao 6º DP). Aí eu mandei pedra mesmo”, disse o vigilante.

Ele afirmou que naquele mesmo dia, Santos teria telefonado para o seu pai e ameaçado de pegá-lo. O pastor não quis dar entrevista. Dois policiais militares (PMs) que estavam no 6º DP separaram a briga.

Gislaine afirmou que o pastor tenta difamar a sua imagem com fotos íntimas no site de relacionamento YouTube. As imagens teriam sido feitas durante um encontro do ex-casal em um motel, enquanto ainda estavam juntos.

“Ele que tirou as fotos e só ele as tinham”, comentou Gislaine, que no início do mês prestou queixa de ameaça contra o pastor na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Há uma audiência marcada para julho.

Ela afirmou que devido as suas perseguições teve que mudar de endereço. “Fui morar com um parente que ele não sabe o endereço. Ele também me perseguiu no trabalho e acabei sendo demitida”, ressaltou.

A suposta ex-amante afirma ter sido iludida por Santos. “Terminei o relacionamento porque ele disse que tinha se divorciado da esposa e eu descobri que era mentira”, afirmou a jovem.

Gislaine afirmou que conheceu o pastor quando começou a freqüentar a Igreja Mundial do Deus Vivo, localizada na Avenida Ruy Rodrigues, no Recanto do Sol, há aproximadamente quatro anos.

“No começo ele não dava em cima de mim. Mas com o passar do tempo, eu achava estranho. Tinha um rapaz na igreja que eu gostava e ele gostava de mim. Mas o pastor não nos deixava namorar. Nossas famílias eram a favor, mas ele dizia que eu era muito nova e que era para eu orar mais”, contou.

Fonte: Cosmo Online

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