Urna eletrônica
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Oito em cada dez eleitores goianos afirmam que sua igreja ou líder religioso não têm influência sobre a definição do voto, na sexta rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR. A grande maioria – 75,5% – também afirma que não leva em conta a religião do candidato na hora de fazer as opções dos representantes.

O levantamento foi realizado dos dias 26 a 29 de setembro, em meio a um cenário nacional que indica mobilização e influência de igrejas, especialmente do segmento evangélico, na campanha eleitoral.

Apenas 14,9% dos eleitores admitem que a igreja ou o líder religioso têm peso na definição do voto: 8% afirmaram que influencia muito e 6,9% disseram que influencia pouco. Para 80,6%, não haverá qualquer envolvimento da igreja para a escolha dos candidatos. Outros 4,5% não responderam.

Quanto à observância da religião dos candidatos, 20,7% dos goianos admitem certo peso: para 12,5% é um critério decisivo e para 8,2%, há pouca influência. Outros 3,7% não opinaram.

A diferença de resultados de intenção de voto para os candidatos ao governo, presidente e Senado também apontam a mobilização do segmento evangélico em favor de candidatos da direita, especialmente o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Estratificação

O grupo de eleitores evangélicos é o que mais admite a influência de sua igreja na definição do voto. Ainda assim, 78,8% negam qualquer relação. Já 16,4% admitem que tem sim um peso na hora de definir o voto.

Entre os católicos, 82,9% afirmam que há total separação. Outros 8,4% admitem grande influência e 5,8%, pequena.

Os eleitores mais velhos (50 anos ou mais) e de nível fundamental são os mais propensos a levar em conta a igreja para definir o voto, mas da mesma forma, a maioria diz que não há influência. No primeiro grupo, 17,3% admitem considerar a religião. No segundo, são 16,9%.

Fonte: O Popular

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