Simcha Jacobovici (foto), diretor do documentário sobre a descoberta da urna funerária que supostamente contém os restos de Jesus, afirmou nesta segunda-feira à imprensa israelense que pesquisou o assunto durante cinco anos.

“Foram cinco anos nos quais dormia com Jesus, acordava com Jesus, comia com Jesus e bebia Jesus. Não havia momento em que não pensasse neste assunto”, disse o diretor, também autor do roteiro e produtor do filme que hoje foi apresentado em entrevista coletiva, e que desperta o interesse da imprensa mundial.
O filme ficou guardado em cofres durante os anos de pesquisa e a filmagem foi realizada em segredo, segundo informou o jornal “Yedioth Ahronoth”.

O diretor diz que encontrou, em uma caverna de Jerusalém, várias urnas funerárias com inscrições hebraicas que, na sua opinião, comprovam que se trata dos restos de Jesus, da Virgem Maria, de Madalena, e de um suposto filho do Cristo, chamado Iehuda.

O conhecido arqueólogo israelense Dov Ben Meir, que escavou durante anos as ruínas da velha Jerusalém, rejeitou hoje as afirmações de Jacobovici, e disse que elas “não passam de tolice”.

A história por trás do filme remete a 1980, quando uma escavadeira aplanava um terreno para construir casas no bairro de Talpiot, em Jerusalém Oriental, onde foi encontrada a caverna com as urnas funerárias, afirmou o documentarista.

Segundo Jacobovici, o arqueólogo e catedrático Amos Kluner confirmou que se trata de um antigo panteão hebraico de uma “família de classe média alta”.

Em seis das 10 urnas funerárias achadas no local, diz, estavam gravados os nomes: “Jesus filho de José”, “Maria”, “Mariamne” (apontado como o nome verdadeiro de Madalena), José, e Matia Iehuda, que seria filho de Jesus, segundo alguns historiadores.

“Eu não sei que reações as revelações do filme produzirão no mundo”, disse Jacobovici. “Nunca estive em uma situação assim, mas uma vez que isto transcenda, não estará mais nas minhas mãos”, acrescentou.

Fonte: Folha Online

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