A mobilização contra o uso do cerol – mistura de cola e vidro triturado- está angariando cada vez mais adeptos. Além de educadores e políticos, religiosos também aderiram à campanha para banir o uso de cortantes nas brincadeiras de criança.

A Igreja do Nazareno usou o tema durante a sua tradicional Festa da Colheita. ‘Resolvemos dar um caráter educativo para a festa’ , conta o pastor Geovane Queiroz.

O evento contou com uma palestra sobre os riscos do cerol e contou também com um Campeonato de Pipa.
O objetivo do encontro foi conscientizar as crianças e adolescentes sobre os riscos do uso do cerol. Para isso, a Igreja do Nazareno lançou mão de um verdadeiro tratamento de choque. Fotografias de pessoas mortas, degoladas pela linha cortante, foram afixadas em cartazes aos olhos de todos. ‘Nós falamos sobre o cerol, mas quando você vê o mal é diferente’ , argumenta a educadora Cristina Rodrigues da Silva.

Pais que levaram os filhos para soltar pipa na Praça Bicicross, que fica na rua Durval Pattaro, também aprovaram o método. ‘É legal para ele (o filho Leandro) ver o que acontece’ , opina o repositor Reginaldo Leandro Perin. Seu filho Leandro Perin, de 9 anos, conta que nunca soltou pipa com cerol e diz que depois de ver as imagens chocantes não pretende usar.

Fonte: Cosmo Online

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