O Senado Federal aprovou o projeto de resolução (PRS 65/2022) que cria a Frente Parlamentar Evangélica. De autoria do senador Carlos Viana (PL-MG), a matéria teve voto favorável do relator, o senador Zequinha Marinho (PL-PA). O projeto vai à promulgação.
— Boa parte da legislação que nós temos no mundo ocidental vem da reforma protestante (…) um princípio cristão muito mais ampliado que entende cada ser humano como um indivíduo do amor de Deus que tem que ser respeitado na sua essência — disse Carlos Viana.
– No próximo ano teremos cerca de 150 parlamentares evangélicos, entre os quais 14 senadores. É natural que com o aumento de participantes nós desdobremos os trabalhos nas duas Casas – disse Viana, o primeiro senador evangélico eleito por Minas Gerais.
O grupo terá como objetivo propor medidas legislativas e alterações na legislação para a construção de um arcabouço legal específico para garantir a liberdade religiosa e acompanhar os resultados de ações assistenciais promovidas pelo Poder Executivo, além de discutir propostas que possam ampliar os limites de abrangência e atuação dos benefícios assistenciais, assegurando fontes de recursos para pessoas em situação de vulnerabilidade, explicaram Carlos Viana e Zequinha Marinho.
— A Frente Parlamentar Evangélica visa reunir lideranças e parlamentares que comungam dos mesmos princípios basilares para o desenvolvimento do país, a fim de impulsionar e acompanhar os trabalhos assistencialistas governamentais, dando-lhe a atenção e a relevância necessárias para o desenvolvimento econômico e social do nosso povo, a exemplo do que já acontece em vários outros países. A nação evangélica brasileira enfrenta limitações estruturais de acesso aos serviços públicos, devido à discriminação, preconceito e demais barreiras de acesso à vida cidadã digna e fiel — afirmou Zequinha Marinho.
Fonte: Agência Senado