A Corte Suprema do Japão confirmou ontem a condenação à morte de Satoru Hashimoto, quarto membro da seita Verdade Suprema que não tem mais a possibilidade de apelar, por causa de seu envolvimento com atentados com gás sarin.

Segundo informou a agência local “Kyodo”, a Corte Suprema confirmou a pena de morte para Hashimoto, de 40 anos, por dois casos de assassinato, um deles um ataque com sarin em Matsumoto, na província de Nagano, em 1994.

Até agora foi confirmada a pena de morte para quatro membros da Verdade Suprema, entre eles seu fundador, Shoko Asahara, considerado responsável por 13 crimes, entre eles o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio.

O Supremo japonês rejeitou hoje um recurso dos advogados de Hashimoto depois de emitida sua sentença no dia 26 de outubro.

Hashimoto foi considerado culpado por um ataque com gás sarin em Matsumoto em junho de 1994 que matou sete pessoas e por construir uma fábrica do gás na província de Yamanashi.

Além disso, foi imputado pela morte do advogado Tsutsumi Sakamoto, de sua esposa e filho de um ano de idade.

Até hoje, 13 membros dessa seita foram condenados à morte no Japão por atentados e quatro deles, incluindo Hashimoto, já esgotaram a possibilidade de apelar de sua sentença por decisão do Supremo.

O crime mais sangrento cometido por eles aconteceu no dia 20 de março de 1995 no metrô de Tóquio, quando um ataque com gás sarin na hora do rush causou a morte de 12 pessoas e intoxicações a 6.000.

O fato aconteceu quando três linhas de metrô estavam cheias de passageiros que iam para o trabalho.

A Verdade Suprema foi renomeada como “Aleph” em 2002 e está incluída na lista de grupos terroristas elaborada pelos Estados Unidos após o dia 11 de setembro de 2001, embora o Japão continue sem reconhecê-la como tal, mantendo-a, porém, sob vigilância.

Fonte: EFE

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