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Senado aprova PEC que proíbe porte e posse de qualquer quantidade de droga

Plenário do Senado Federal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Plenário do Senado Federal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (16) a PEC sobre drogas (PEC 45/2023).

Foram 53 votos a favor e 9 contrários na votação em primeiro turno. Em seguida, houve acordo para votação em segundo turno sem a discussão em mais três sessões deliberativas. O placar em segundo turno ficou em 52 a 9. A proposta de emenda à Constituição segue para a Câmara dos Deputados.

O texto aprovado insere no art. 5º da Constituição Federal a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A PEC é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

— A proposta de emenda à Constituição prevê a criminalização do porte e posse de substância ilícita entorpecente (que são aquelas ditas pela administração pública como tais) e faz a ressalva da impossibilidade da privação da liberdade do porte para uso; ou seja, o usuário não será, jamais, penalizado com o encarceramento, não há essa hipótese. O usuário não pode ser criminalizado por ser dependente químico; a criminalização está no porte de uma substância, tida como ilícita, que é absolutamente nociva por sua própria existência — afirmou Pacheco.

O texto aprovado, de acordo com acréscimo do relator, o senador Efraim Filho (União-PB), também obriga que seja observada a distinção entre traficante e usuário “por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, [sendo] aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”, em consonância com a Lei de Entorpecentes (Lei 11.343, de 2006). Na opinião do relator, as drogas impactam a saúde pública, ao aumentarem o consumo e a dependência química, e a segurança pública, fortalecendo o tráfico e financiando o crime organizado.

— É o Senado e o Parlamento reforçando suas prerrogativas em um tema que impacta a vida da família, da sociedade e da nação brasileira. A sociedade brasileira não quer a descriminalização — disse Efraim. O relator concedeu entrevista coletiva logo após a aprovação da PEC, em que comemorou a aprovação com maioria “ampla e sólida”.

A Lei de Entorpecentes teve origem em projeto do Senado de 2002, que teve sua aprovação finalizada em 2006, sendo sancionada em agosto daquele ano, no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.

A lei, em seu artigo 28 — cuja constitucionalidade está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) —, determina que adquirir, guardar, ter em depósito, transportar, carregar, semear, cultivar ou colher drogas para consumo pessoal sujeita a pessoa a penas de advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

O mesmo artigo orienta que, para determinar se a droga é para consumo pessoal, o juiz “atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente”. Além disso, a lei diz que o juiz tem que determinar ao poder público “que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado”.

Sessões de discussão

A primeira sessão de discussão da matéria em primeiro turno foi realizada em 19 de março. A segunda sessão de discussão foi no dia seguinte. A terceira sessão de discussão ocorreu em 26 de março. Em 9 de abril foi realizada a quarta sessão de discussão. A votação desta terça-feira (16) foi precedida pela quinta sessão de discussão, como manda a Constituição.

Discursaram favoráveis à aprovação da PEC sobre drogas os senadores Magno Malta (PL-ES), Dr. Hiran (PP-RR), Plínio Valério (PSDB-AM), Marcos Rogério (PL-RO), Alessandro Vieira (MDB-SE), Ireneu Orth (PP-RS), Izalci Lucas (PL-DF), Esperidião Amin (PP-SC), Rogério Marinho (PL-RN), Wilder Morais (PL-GO), Jayme Campos (União-MT), Jorge Seif (PL-SC), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Damares Alves (Republicanos-DF) e outros. Eles defenderam que é o Congresso Nacional que deve traçar políticas públicas sobre drogas, não o STF.

Também argumentaram que a descriminalização da maconha em outros países aumentou o tráfico e o consumo da droga, inclusive entre menores de 18 anos, e potencializou doenças psíquicas. Segundo os defensores da proposta, pesquisas já mostraram que a grande maioria da população brasileira é contrária à descriminalização das drogas devido aos danos à saúde pública e à segurança pública.

— A realidade é que esse tipo de interferência indevida, equivocada, um ativismo judiciário absolutamente inócuo vai ter a consequência de um prejuízo grave para a sociedade. Não há nenhuma demonstração prática de que essa decisão do Supremo, sem uma resposta do Congresso, vá gerar qualquer tipo de benefício: não vai melhorar para a saúde pública, porque todos os indicadores dos países que foram nesse sentido são de aumento da dependência, aumento do consumo; não vai melhorar a parte econômica, porque as outras etapas do processo não estão legalizadas — disse Alessandro Vieira.

Discursaram pela rejeição da PEC 45/2023 os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Beto Faro (PT-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Jaques Wagner (PT-BA), Zenaide Maia (PSD-RN) e outros. Eles defenderam que o STF não legisla, mas tem que se posicionar quando provocado e tem que interpretar as leis de acordo com a Constituição. Também argumentaram que a proposta não inova a legislação e vai continuar a “criminalizar a pobreza”, aumentando ainda mais a prisão de pessoas pobres e negras com pequenas quantidades de entorpecentes. Além disso, afirmaram que a aprovação não mudará em nada a realidade do consumo ou do tráfico de drogas no país.

— Não será entupindo as cadeias que nós vamos resolver os problemas das drogas no Brasil — disse Jaques Wagner.

Na segunda-feira (15), o Senado havia promovido uma sessão de debate temático no Plenário sobre a PEC 45/2023. A sessão expôs opiniões divergentes de senadores e especialistas. No ano passado, a matéria já havia sido tema de outra sessão no Plenário. Em março de 2024, a PEC sobre drogas foi aprovada por ampla maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Toda proposta de emenda à Constituição tem que ser discutida e votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é considerada aprovada se obtiver pelo menos três quintos dos votos dos deputados (308 votos) e dos senadores (49 votos) em cada um dos turnos. Caso isso ocorra, a PEC é promulgada pelo Congresso e seu texto é inserido na Constituição Federal de 1988.

Traficante ou usuário

O texto aprovado nesta terça-feira não altera a Lei de Entorpecentes, que já prevê a diferenciação entre traficantes e usuários. Foi essa lei que extinguiu a pena de prisão para usuários no país. O texto aprovado pelos senadores diz que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, observada a distinção entre traficante e usuário por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”.

Assim, a PEC pretende explicitar na Constituição que é crime a posse ou o porte de qualquer quantidade de drogas — como maconha, cocaína, LSD, crack, k9 e ecstasy — deixando a cargo da Justiça definir, de acordo com o conjunto de provas, se quem for flagrado com droga responderá por tráfico ou será enquadrado somente como usuário. Se ficar comprovado que tinha em sua posse substância ilícita apenas para uso pessoal, a pessoa será submetida a pena alternativa à prisão e a tratamento contra a dependência química.

Na justificativa da PEC 45/2023, Rodrigo Pacheco explica que a Lei de Entorpecentes prevê a prática de tráfico de drogas, com pena agravada, e a de porte para consumo pessoal, com penas que não permitem o encarceramento.

“O motivo desta dupla criminalização é que não há tráfico de drogas se não há interessado em adquiri-las. Com efeito, o traficante de drogas aufere renda — e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território — somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final. Entendemos que a modificação proposta está em compasso com o tratamento multidisciplinar e interinstitucional necessário para que enfrentemos o abuso de entorpecentes e drogas afins, tema atualmente tão importante para a sociedade brasileira. Além disso, a legislação infraconstitucional está em constante revisão e reforma, tendo em conta as circunstâncias sociais e políticas vigentes”, argumenta Pacheco.

Julgamento no STF

A PEC 45/2023 foi apresentada pelo senador Rodrigo Pacheco após repercussão da retomada, em agosto de 2023, do julgamento do STF, iniciado em 2015, de uma ação sobre o porte de drogas para consumo próprio, referente ao artigo 28 da Lei de Entorpecentes. Em 2015, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram pela não criminalização do porte de maconha. Com pedido de vista do então ministro Teori Zavascki, o julgamento foi suspenso e assim ficou por cerca de sete anos.

Em agosto de 2023, o ministro Alexandre de Moraes também votou pela não criminalização do porte de maconha. A então presidente da Corte, ministra Rosa Weber, votou no mesmo sentido. Já os ministros Cristiano Zanin, Nunes Marques e André Mendonça votaram pela validade do artigo 28 da lei. Até agora, a maioria dos votos propõe critérios de quantidade para a diferenciação entre usuário e traficante. O placar está em 5 votos pela não criminalização do porte apenas da maconha para consumo próprio e para declarar inconstitucional o artigo 28. Os três votos divergentes consideram válida a regra da Lei de Entorpecentes.

Não há data definida para a retomada do julgamento no STF. Para os senadores favoráveis à PEC, o julgamento do Supremo pode acabar descriminalizando as drogas no país ao estipular quantidades para diferenciar traficantes de usuários. Na página da PEC no Portal e-Cidadania, mais de 22,7 mil opinaram contrariamente à aprovação da proposta, enquanto 21,4 mil internautas já se manifestaram a favor.

Fonte: Agência Senado

Morre Jerry Savelle, televangelista e pregador do evangelho da prosperidade, aos 76 anos

O televangelista e pregador do evangelho da prosperidade Jerry Savelle morreu aos 76 anos (Foto: Reprodução)
O televangelista e pregador do evangelho da prosperidade Jerry Savelle morreu aos 76 anos (Foto: Reprodução)

Jerry Savelle, um popular televangelista e proponente do evangelho da prosperidade, que afirma que os crentes verão melhorias na riqueza e no bem-estar nesta vida, morreu nos EUA aos 76 anos.

O Jerry Savelle Ministries International (JSMI) anunciou no Facebook que o pregador morreu na segunda-feira, identificando-o como “um amado marido, pai, avô, bisavô, pastor, mentor e amigo resoluto”.

“A jornada do irmão Jerry na Terra foi de imenso impacto, enraizada no poderoso amor de Jesus Cristo. Sua vida testemunhou a beleza da graça e o poder da fé”, declarou o ministério.

“Como ele sempre nos lembrava, através das mãos de Deus, ‘ninguém’ é transformado em campeão, e hoje, ele mesmo recebeu a coroa da justiça reservada para todos os que são chamados de acordo com Seu propósito”.

O JSMI continuou pedindo aos apoiadores que orem pela “Sra. Savelle, Jerriann, Terri e toda a família” e que “celebrem sua vida, lembrando e honrando o legado de caráter, fé e integridade que o Dr. Jerry Savelle construiu tão graciosamente”.

“Anunciaremos os detalhes da celebração da vida do Dr. Savelle à medida que forem confirmados na próxima semana. Aguarde atualizações, que serão tornadas públicas no momento apropriado”, concluiu o anúncio.

De acordo com o site do JSMI, Savelle começou seu ministério em 1969, tendo pregado em cerca de 3.500 igrejas em mais de 40 países. Seu grupo ministerial oficial está sediado em Crowley, Texas, e tem escritórios na Austrália, Canadá, África do Sul e Reino Unido.

Savelle foi um defensor do Evangelho da prosperidade, a crença controversa de que a fé em Deus leva a uma melhor saúde e bem-estar financeiro, como visto em obras como seu livro de 2014, Why God Wants You to Prosper (Por que Deus Quer que Você Prospere).

“Neste livro, Jerry Savelle estabelece uma base bíblica para a compreensão dos princípios da prosperidade divina, com um foco especial nas razões pelas quais tantos do povo de Deus estão em escravidão financeira”, observou a sinopse oficial do livro.

“Com base em mais de quarenta anos de experiência ministerial, ele então fornece uma explicação passo a passo do que é necessário para sair da escravidão financeira e receber a prosperidade prometida por Deus.”

Afirmando que algumas pessoas “abordam erroneamente a prosperidade bíblica como se fosse um esquema para enriquecer”, a sinopse acrescenta que “Deus já providenciou o caminho para sair da escravidão financeira e entrar em um estilo de vida de prosperidade – se você estiver disposto a obedecer às Suas instruções e aplicar Seus princípios à sua vida”.

“Heresia quase cristã”

Russell S. Woodbridge, da The Gospel Coalition, escreveu um artigo em 2015 examinando criticamente as origens do evangelho da prosperidade, no qual Savelle foi citado como um exemplo de teologia.

“O evangelho da prosperidade baseia-se em uma heresia quase cristã, popular no final do século 19 e início do século 20 nos Estados Unidos, conhecida como Novo Pensamento. Essa filosofia ensina que a chave para a saúde e a aquisição de riqueza é pensar, visualizar e falar as palavras certas”, escreveu Woodbridge.

“O evangelho da prosperidade diz que você é bom e tem a capacidade de moldar as circunstâncias à sua vontade. Simplesmente mude seu pensamento e suas palavras, acredite e, então, Deus – seu assistente cósmico pessoal – lhe dará um empurrão no caminho do sucesso.”

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Pastor é atacado com golpes de foice dentro de igreja em Sergipe

Carro da polícia (Foto: Canva Pro)
Carro da polícia (Foto: Canva Pro)

Um pastor foi atacado por um homem com golpes de foice dentro de uma igreja evangélica. Após investir contra o religioso, o autor ainda tentou ferir policiais militares antes de ser preso. O fato aconteceu nesta segunda-feira, 15, no Assentamento Manoel Martins, na zona Rural de Carira, em Sergipe.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas informaram que o suspeito invadiu a igreja munido de uma foice e seguiu em direção ao pastor. O homem usou a ferramenta agrícola para atacar a vítima, que se defendeu usando o pedestal de um microfone, evitando a agressão.

Segundo o site F5news suspeito ainda quebrou o vidro do veículo do pastor, fugindo para um matagal na sequência. Populares informaram à polícia a localização em que o suspeito se encontrava e a guarnição saiu a procura.

Ao ser localizado, o suspeito teria tentado reagir atacando um dos policiais, mas acabou imobilizado e detido. A motivação do ataque ainda está sendo investigada.

Com informações de F5NEws e TNOnline

Adolescente cristão é amarrado nu em árvore por muçulmanos radicais, em Bangladesh

Adolescente de cabeça baixa. (Foto: Canva)
Adolescente de cabeça baixa. (Foto: Canva)

Desde que se entregou a Jesus, há quatro anos, a família do jovem Dudul é alvo de violência e abusos da comunidade em Bangladesh. Eles são zombados, isolados, publicamente humilhados e agredidos fisicamente por vários grupos extremistas e vizinhos.

A perseguição chegou ao ápice quando o jovem foi amarrado, nu, a uma árvore. O atentado aconteceu em uma tarde ensolarada, quando Dudul estava caminhando nas plantações de milho para checar os cultivos da família. Uma multidão de radicais muçulmanos tomou o jovem repentinamente e o levou diante de uma autoridade local.

Em seguida, os homens tiraram as roupas do adolescente de 15 anos e o prenderam nu à árvore. Muitas pessoas viram e tiraram fotos, mas ninguém tentou impedir o ataque. Imóvel e desamparado, o adolescente ainda foi alvo de falsas acusações de ter roubado a cabra de uma família muçulmana.

Saúde mental e física abaladas

O atentado foi premeditado em detalhes. Os radicais chegaram a amarrar uma cabra adulta e um filhote na mesma árvore que Dudul para incriminar o rapaz. O líder político para o qual a multidão levou Dudul foi o mesmo que liderou diversos ataques no vilarejo contra a família do adolescente cristão.

Quando o líder local viu o rapaz, a multidão começou a agredi-lo fisicamente. Ao invés de impedir, ele incentivou os observadores a gravarem a agressão em vídeo. Imediatamente, as fotos e vídeos do ataque foram publicados nas redes sociais e compartilhados pela comunidade local.

A violência é resultado da intolerância da comunidade local quanto à decisão da família de Dudul de deixar o islã para seguir a Jesus. Os pais de Dudul processaram os agressores, e a polícia local confirmou a veracidade do ataque ao visitar o local do incidente e interrogar diversas testemunhas, incluindo o próprio adolescente.

Dudul foi levado às pressas para uma clínica médica local, mas teve que ser transferido para outro hospital porque os perseguidores ameaçaram o jovem e a família por terem denunciado a agressão à polícia. A multidão também ameaçou os médicos e a equipe hospitalar e os obrigou a negar qualquer evidência do ataque.

O corpo de Dudul ficou cheio de contusões e feridas. A saúde física e mental do adolescente foram profundamente abaladas pela violência brutal. Quando souberam do que aconteceu com o rapaz de 15 anos, parceiros locais da Portas Abertas enviaram ajuda imediata para o tratamento de Dudul.

Eles também o visitaram no hospital e continuarão apoiando a família durante a recuperação. Eles pedem para que, como igreja de Cristo, oremos pela recuperação do adolescente; por cura dos traumas no corpo e na mente de Dudul e de toda a família cristã. Apesar de tamanha opressão, o adolescente e sua família permanecem firmes na fé em Jesus.

Fonte: Portas Abertas

André Valadão se desculpa por música da banda Jota Quest em evento na Lagoinha

André Valadão é cantor, empresário e pastor da Igreja Lagoinha em Orlando, nos EUA
André Valadão é cantor, empresário e pastor da Igreja Lagoinha em Orlando, nos EUA

Um evento sobre empreendedorismo realizado na Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte tem gerado polêmica nas redes sociais. Não pelo tema em si, já que dicas de empreendedorismo, crescimento pessoal e carreira interessam aos cristãos. O problema foi a escolha do repertório musical.

Batizado de “A Trinca”, o evento terminou ao som de “Do Seu Lado”, da banda mineira secular Jota Quest. Membros da Lagoinha imediatamente estranharam a escolha da canção de encerramento e vídeos do evento logo chegaram às redes sociais.

Com a repercussão do caso, o pastor da Lagoinha, André Valadão, usou a conta dele no Instagram para comentar e se desculpar pelo acontecido. De acordo com ele, não se tratava de um culto e, sim, de um evento privado sobre empreendedorismo que contou com um público de 4 mil pessoas. “O que aconteceu ali foi um evento, é claro que, se soubéssemos que haveria uma canção secular, pediríamos que não houvesse. Peço perdão”, frisou.

O pastor aproveitou para falar da importância de vigiar para não cair em fofocas espalhadas na internet. “Nós cremos que o altar deve ser um lugar puro, um lugar santo. Mas também no altar nós falamos de tudo. Lá também falamos de sexo, de política, de empreendedorismo. A gente quer o melhor para as pessoas, essa é a nossa intenção. E, assim como tantos eventos cristãos que acontecem na Lagoinha, temos aqueles que não são necessariamente cristãos e já aconteceram no nosso auditório. Aconteceu esse (evento), e, em uma situação de 2, 3 minutos, as pessoas pegam de forma sensacionalista e tentam denegrir e deturpar aquilo que por décadas vivemos. Como igreja, e continuaremos vivendo, para a glória do Senhor”, enfatizou.

Fonte: Comunhão

Cristãos enfrentam perseguição em mais da metade dos países da África, mostra relatório

Cristãos durante culto na África (Foto: Reprodução/Twitter)
Cristãos durante culto na África (Foto: Reprodução/Twitter)

O Cristianismo enfrenta uma crise preocupante em mais da metade dos 54 países do continente africano. De acordo com informações de grupos cristãos, seguidores de Jesus estão sendo alvo de perseguição, violência, assassinatos e deslocamentos em 28 nações da África.

A pior situação acontece na Nigéria. Segundo a Portas Abertas dos EUA, seus relatórios de pesquisa revelam que “nove em cada 10 cristãos mortos por sua fé em 2023 estavam na Nigéria. No entanto, esse número provavelmente é ainda maior, já que muitas mortes não são relatadas”.

“A Nigéria é um dos lugares mais mortíferos do mundo para ser cristão”, disse Ryan Brown, CEO da Portas Abertas nos EUA, à Fox News Digital. “Dos quase 5.000 cristãos mortos pela sua fé em 2023 em todo o mundo, surpreendentes 82% deles estavam na Nigéria.”

O grupo de pesquisa nigeriano Intersociety, junto com a Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito, classificou os assassinatos de cristãos na Nigéria como genocídio e aumentou o número de mortes, alegando que mais de 8.000 cristãos nigerianos foram mortos ou sequestrados entre janeiro de 2023 e o final de janeiro de 2024.

Ataques a facas

A maioria desses incidentes envolveu ataques com facas provocando a morte das vítimas. Além disso, a Intersociety relata que mais de 18.500 locais de culto cristão foram destruídos em toda a Nigéria entre 2009 e 2023.

“Este massacre continua”, afirmou Emeka Umeagbalasi, representante da Intersociety, em entrevista à Fox News Digital.

“Estima-se que entre 500 e 600 cristãos tenham sido brutalmente assassinados por professarem sua fé na Nigéria, durante o período de janeiro até a primeira semana de abril de 2024”, disse Umeagbalasi.

“Eles estão sendo mortos, estuprados e deslocados, com suas casas e, por vezes, igrejas incendiadas. Em algumas ocasiões, são forçados, sob ameaça de morte, a publicamente mudar sua religião para o Islã.”

“Com o aumento do islamismo radical na África, há definitivamente um aumento no direcionamento e perseguição aos cristãos”, disse Todd Nettleton, apresentador da Rede de Rádio Voz dos Mártires, à Fox News Digital.

Ele acrescentou que esses ataques ocorrem em uma ampla gama, desde “grupos conhecidos como Boko Haram na Nigéria e al-Shabaab na Somália, até grupos menos conhecidos, mas igualmente violentos, no norte de Moçambique, República Democrática do Congo e em outras nações.”

“Atualmente, há 28 países no continente africano na Lista Mundial de Observação 2024 da Portas Abertas dos EUA, nações onde os cristãos rotineiramente enfrentam opressão, assédio e violência por causa de sua fé em Cristo.”

Embora os cristãos constituam cerca de 46% da população, eles são frequentemente forçados a abandonar suas casas na Nigéria. De acordo com Brown da Portas Abertas dos EUA, “dos 34,5 milhões de deslocados em toda a África Subsaariana devido à instabilidade política, conflitos e extremismo, cerca de 16,2 milhões são cristãos”.

Brown acrescentou: “Como os pastores militantes Fulani desejam reivindicar terras no centro da Nigéria, onde há os melhores pastos, eles atacam aldeias cristãs, sequestram seus habitantes, incendeiam suas casas e destroem suas plantações, reivindicando a terra para si mesmos.”

Extremistas

A perseguição na Nigéria não é algo novo. Maryamu Joseph foi sequestrada por militantes muçulmanos do Boko Haram quando tinha apenas 7 anos de idade. Nove anos depois, ela conseguiu escapar e compartilhou sua experiência com a agência Ajuda à Igreja que Sofre (AIS):

“Sofri muito nas mãos dessas pessoas cruéis e sem coração. Eles colocaram os cristãos em jaulas, como animais. A primeira coisa que fizeram foi nos forçar a converter ao Islã. Mudaram meu nome para Aisha, um nome muçulmano, e nos alertaram para não orarmos como cristãos, ou seríamos mortos.”

O professor católico Emmanuel Joseph testemunhou um recente ataque a uma igreja católica e a uma igreja batista em Rubuh, no estado de Kaduna, na Nigéria.

“A missa tinha acabado de começar quando ouvimos tiros. Os paroquianos começaram a correr para todos os lados”, disse Joseph. “Ao entrarem no recinto da igreja, eles atiraram em três membros que tinham saído da igreja. Eles também atacaram a igreja Batista local e sequestraram 36 membros da congregação, na maioria mulheres, e mataram um homem lá também. Estamos focados apenas em como permanecer vivos, confiando em Deus para segurança na crença de que Ele lutará por nós.”

“Perseguição religiosa no norte é sistêmica”, afirmou Matthew Man-Oso Ndagoso, arcebispo do estado de Kaduna, na Nigéria. “Não posso construir uma igreja, enquanto o governo emprega e paga imãs para ensinar nas escolas. Todo ano eles têm dinheiro para construir mesquitas no orçamento, mas não permitem que você construa igrejas”.

Sahel

Relatos de perseguição continuam a chegar da região do Sahel, abrangendo países como Chade, Mali, Níger e Burkina Faso. O bispo Justin Kientega, deste último país, relatou à AIS que partes de sua diocese se tornaram áreas proibidas, à medida que os jihadistas buscam impor o Islã radical à população.

“Os terroristas reúnem pessoas e dizem a elas para não irem à escola”, disse ele. “Eles instruem os homens a deixarem suas barbas crescerem e as mulheres a usarem o véu islâmico.”

No Sudão, disse Brown da Portas Abertas dos EUA, há mais perseguição aos cristãos.

“Houve 165 igrejas fechadas”, disse Brown. “Outras foram atacadas e destruídas. Vemos no Sudão e em tantos outros lugares que aqueles que se opõem à fé cristã usarão essas situações voláteis como oportunidade para agredir nossos irmãos e irmãs. Enquanto oramos pelo fim da violência, lembramos desses homens e mulheres corajosos e pedimos por sua proteção enquanto continuam arriscando tanto.”

Guerra civil

A guerra civil em curso no Sudão, que já dura um ano, resultou no deslocamento de aproximadamente 8,2 milhões de pessoas, conforme dados deste mês do Gabinete da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários. Mas os cristãos representam apenas uma minoria aqui, compreendendo cerca de 5% da população.

O pesquisador sudanês Eric Reeves disse à Fox News Digital que é difícil, por exemplo, quando tantos edifícios de todos os tipos estão sendo bombardeados no Sudão, afirmar que o incêndio de igrejas é um ataque específico contra os cristãos.

“Houve certamente uma antipatia subjacente à longa presença cristã no Sudão, remontando ao regime de Bashir e até mesmo antes … confisco de propriedades da igreja e restrição das atividades cristãs de várias maneiras. Mas a situação atual é simplesmente muito caótica para generalizações.”

Os cristãos também estão sendo alvo de ataques em Moçambique. De acordo com a AIS, missionários, padres e cristãos em geral tiveram que fugir da região norte de Cabo Delgado.

“As atividades dos grupos insurgentes islâmicos intensificaram-se na região, criando uma atmosfera de medo e insegurança”, segundo a AIS.

Deslocamentos

De acordo com a ACNUR, mais de 1 milhão de pessoas foram deslocadas desde o início dos combates em 2017.

Até o momento deste ano, foram relatados ataques, destruição e incêndio de capelas em pelo menos 12 comunidades moçambicanas por grupos ligados ao Estado Islâmico.

“O nosso povo carrega apenas o que pode numa trouxa na cabeça ou na bicicleta da família”, disse à AIS o bispo de Pemba, no Norte de Moçambique, António Juliasse. “O maior risco deles é tornarem-se rostos esquecidos, abafados pelas outras guerras no mundo”.

Um porta-voz do Departamento de Estado disse à Fox News Digital que as autoridades estão “profundamente preocupadas com os crescentes níveis de perseguição em todo o mundo, inclusive contra os cristãos. Observamos com grande preocupação que os relatos de intolerância e assédio contra os cristãos em todo o mundo estão aumentando e se espalhando. Ninguém deveria jamais ter que temer pela sua segurança pessoal ou pela segurança das suas instituições religiosas”.

“Membros das comunidades cristãs, ou aqueles que desejam ingressar nelas, enfrentam limitações em seus direitos à liberdade de religião ou crença em todas as regiões do mundo e têm sido alvo de ataques terroristas e violentos por multidões e extremistas violentos, incluindo na África.”

“O Departamento de Estado regularmente se envolve com governos, em todos os níveis, para advogar por melhorias na liberdade religiosa, incluindo o fim das violações que afetam os cristãos. Falamos regularmente sobre essas questões e relatamos esses desenvolvimentos no Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa. O Governo dos Estados Unidos e o Escritório de Liberdade Religiosa Internacional utilizam isso como ponto de partida para esforços de advocacia que abrangem todo o ano e além.”

Todd Nettleton, da Voz dos Mártires, disse à Fox News Digital que gostaria de ver mais ação.

“É importante para o nosso governo, e outros governos do mundo livre, identificar e denunciar aqueles que atacam e perseguem minorias religiosas – sejam governos ou grupos terroristas”, disse Nettleton.

“O Departamento de Estado emite sua lista anual de Países de Preocupação Particular, o que é um começo, mas certamente mais pode ser feito para destacar o sofrimento das minorias religiosas enfrentando ataques violentos na África e em outros lugares.”

Liberdade religiosa

“A liberdade religiosa é frequentemente chamada de ‘a primeira liberdade’ e, portanto, deve ser um aspecto vital das interações do nosso governo com outras nações – mesmo que isso signifique correr o risco de ofender governos estrangeiros com os quais possamos querer trabalhar em acordos comerciais lucrativos ou outros acordos.”

“O governo dos Estados Unidos deve advogar para que o governo nigeriano acabe com a impunidade,” disse Brown, da Portas Abertas dos EUA, à Fox News Digital.

“Por muito tempo, extremistas e grupos como os militantes Fulani têm cometido violência contra cristãos e diversos grupos étnicos sem responsabilização. Precisamos instar o governo nigeriano a tomar uma posição firme contra esses perpetradores e quebrar o ciclo de violência que continua a se expandir por toda a África subsaariana.

“Precisamos que o governo dos Estados Unidos adote uma posição firme e vocal sobre esses ataques e a insegurança que estão criando.”

Em Burkina Faso, o Bispo Kientega afirma que os cristãos estão dispostos a sacrificar suas vidas por sua fé, em vez de serem obrigados a adotar o Islã.

“Muitos deles aceitam a possibilidade da morte”, disse Kientega. “Eles se recusam a remover suas cruzes e a se converter. Sempre encontram outras maneiras de viver sua fé e orar.”

Fonte: Guia-me com informações de Fox News

Ataque a igreja em Sydney foi ato terrorista, segundo polícia

O padre Mar Mari Emmanuel foi atacado enquanto pregava em uma missa transmitida ao vivo, na Austrália. (Foto: Reprodução/YouTube/7NEWS Australia)
O padre Mar Mari Emmanuel foi atacado enquanto pregava em uma missa transmitida ao vivo, na Austrália. (Foto: Reprodução/YouTube/7NEWS Australia)

A polícia australiana disse que o ataque com faca a uma igreja em Sydney, na Austrália, foi um “ato terrorista” de motivação religiosa.

Um jovem de 16 anos foi preso depois que um bispo, um padre e fiéis foram atacados na segunda-feira (15/4) durante uma missa na Igreja Christ The Good Shepherd.

Pelo menos quatro pessoas sofreram ferimentos “sem risco de vida”, disse a polícia. O agressor também ficou ferido.

O incidente foi capturado em uma transmissão ao vivo da igreja no subúrbio de Wakeley.

A polícia australiana define os crimes terroristas como tendo motivação ideológica.

As investigações ainda estão em andamento, mas a polícia disse estar convencida de que se trata de um caso de extremismo religioso.

As autoridades não divulgaram a religião do agressor.

Vídeos explícitos do ataque espalharam-se rapidamente pelas redes sociais na noite de segunda-feira, atraindo uma multidão furiosa à Igreja Ortodoxa Assíria, que fica a cerca de 35 km a sudoeste do centro da cidade.

A multidão de centenas de pessoas — que, segundo relatos, procuravam vingança — entrou em confronto violento com a polícia, que guardava a igreja onde o agressor estava sendo tratado por paramédicos.

Dois policiais ficaram feridos — um deles com a mandíbula quebrada depois de ser atingido por um tijolo — e dez carros da polícia foram destruídos. A violência também impediu que os paramédicos deixassem a igreja por mais de três horas.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, convocou uma reunião de emergência das agências de segurança nacional.

“Somos uma nação que ama a paz… Não há lugar para o extremismo violento”, disse.

Ele pediu que as pessoas “não façam justiça com as próprias mãos”.

Em entrevista nesta terça-feira, a comissária de polícia do Estado de Nova Gales do Sul, Karen Webb, disse que o bispo e o padre foram submetidos a uma cirurgia e têm “sorte de estarem vivos”.

A igreja divulgou os nomes do padre Isaac Royel e do bispo Mar Mari Emmanuel.

Ordenado em 2011, o Bispo Emmanuel é visto como uma figura popular e controversa, e os seus sermões receberam milhões de visualizações nas redes sociais.

Karen Webb disse que o adolescente agressor teria dito algo de cunho religioso ao bispo enquanto se aproximava para agredi-lo.

A polícia acredita que o fato de o ataque ter acontecido durante um culto transmitido ao vivo pela internet representa intenção de “intimidar não apenas os presentes, mas aqueles que estavam assistindo online”.

Webb disse que o suspeito agiu sozinho e, embora “conhecido pela polícia”, não estava em lista de vigilância terrorista.

O agressor também foi submetido a uma cirurgia depois que seus dedos foram feridos, disse a polícia, acrescentando que não está claro se ele foi ferido com a própria arma ou quando foi detido pela congregação.

O incidente ocorreu poucos dias depois de outro esfaqueamento na Austrália — sem aparente relação com este — em um popular centro comercial de Sydney, que deixou sete pessoas mortas, incluindo o suposto agressor.

“Há uma ansiedade compreensível da comunidade no momento”, disse o primeiro-ministro estadual de Nova Gales do Sul, Chris Minns. Ele pediu calma à população, ecoando apelos de líderes religiosos e comunitários.

O bairro de Wakeley abriga a pequena comunidade cristã assíria de Sydney, muitos dos quais fugiram da perseguição e da guerra no Iraque e na Síria.

Segundo um deputado local, o bispo atacado é um líder proeminente da comunidade.

O bispo tem tido uma relação turbulenta com a Igreja Assíria, tendo sido supostamente suspenso por desobedecer aos cânones e formar uma igreja separatista.

Em 2021, ele foi um opositor veemente das restrições da covid-19, descrevendo os confinamentos na Austrália como escravidão e dizendo que as vacinas são inúteis, em oposição ao que revelaram as pesquisas.

Fonte: Terra

Mais da metade dos líderes religiosos sofrem com depressão, revela pesquisa

Pastor com depressão (foto ilustrativa)
Pastor com depressão (foto ilustrativa)

Há décadas conectando pessoas à espiritualidade e à fé, a responsabilidade dos pastores espalhados por todo o mundo é enorme e exige muita dedicação. E foi justamente isso que incentivou a Visão Mundial Internacional, organização sem fins lucrativos, e a empresa de pesquisas Barna Group a fazer um levantamento com mais de 25 mil pessoas dos Estados Unidos, entre pastores e comunidade, para compreender o perfil comportamental de cada um, incluindo estresse pós-ministério, burnout, relacionamentos e até vícios.

A pesquisa The State of Pastors – O estado dos Pastores, traduzido para o português, mostra que 56% dos líderes religiosos sofrem com depressão e 65% se sentem solitários e isolados. Além disso, um em cada três pastores correm risco de esgotamento. Ainda que apenas 24% de todos os líderes afirmam não conhecer nenhum colega afetado por Burnout, três em cada quatro dizem que sabem de pelo menos um colega cujo ministério terminou devido a esgotamento, número que chega a 76%.

Dos pastores que sofrem com problemas relacionados à saúde mental, 51% lideram igrejas com menos de 100 fiéis e 56% servem entre 100 e 250 pessoas. Nos grandes templos, 32% dos líderes religiosos informaram que já tiveram ou têm algum tipo de transtorno. Em relação à forma de se vêem na sociedade, 65% se dizem solitários e isolados.

Os dados mostrados pela pesquisa assustaram as igrejas evangélicas e organizações religiosas de todo o mundo, que viram a necessidade de abordar o tema de forma mais ampla, eliminando os estigmas e possíveis mitos associados.

A pesquisa contou com o apoio de importantes instituições, como Alpha, Templeton Foundation, Fuller Seminary, Bill e Melinda Gates Foundation, Maclellan Foundation, DreamWorks Animation, Focus Features, Habitat for Humanity, The Navigators, NBC-Universal, the ONE Campaign, Harmony, Paramount Pictures, Exército de Salvação, Walden Media, Sony e World Vision – Visão Mundial. A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

“Com base nessa pesquisa e nas informações apresentadas, sentimos a necessidade de olhar com mais atenção para os pastores brasileiros. A pandemia da Covid-19 mexeu muito com todos, mas muitos desses homens e mulheres, ao tentar dar suporte às suas comunidades, acabaram sofrendo de maneira silenciosa. Agora, nosso objetivo é estimular os conselhos de presbíteros, professores de seminários, presidentes de faculdades cristãs e outros líderes a examinarem as redes de apoio disponíveis e fortalecerem esse cuidado” explica Thiago Crucciti, diretor da Visão Mundial Brasil.

Lançado durante a pandemia, com o olhar para as famílias e pastores ligados profissionalmente às igrejas, que acabaram passando dificuldades, o projeto Pastores da Vida buscou mobilizar doações e, assim, manter os esforços em busca da contenção da proliferação da doença. Kátia foi uma das mais de 200 lideranças apoiadas diretamente pela iniciativa. A igreja Projeto Nosso Olhar, liderada por ela, fica na comunidade Morro do Sapo, localizada no complexo Mangueirinha, em Duque de Caxias (RJ). “Com a ajuda da Visão Mundial, muitos pastores puderam atender suas necessidades durante a pandemia”, ela declara. Indiretamente, a iniciativa alcançou mais de 1000 pessoas.

A Visão Mundial Brasil lançou em fevereiro, uma nova fase da iniciativa Pastores pela Vida: uma série de podcast com a participação especial do pastor e psicólogo clínico Daniel Guanaes, a fim de levar às lideranças religiosas um momento essencial de reflexão e autocuidado com sua saúde mental. Os episódios foram disponibilizados nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Apple Music e no canal do Youtube da Visão Mundial.

Sobre a Visão Mundial

A Visão Mundial é uma organização humanitária que atua no Brasil há mais de 40 anos. Presente em mais de 90 países, a organização trabalha para promover o desenvolvimento sustentável das comunidades, com foco na proteção e garantia dos direitos das crianças e adolescentes. A Visão Mundial atua em parceria com famílias, comunidades, governos e outras organizações para criar um ambiente seguro e saudável para que as crianças possam crescer, aprender e se desenvolver. Saiba mais em www.visaomundial.org.br.

Cristãos foram decapitados por terroristas durante culto no Congo

Cristãos durante culto no Congo. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).
Cristãos durante culto no Congo. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).

Cinco cristãos foram decapitados por terroristas islâmicos durante um culto na República Democrática do Congo, na semana passada.

Segundo Don Foster, missionário da Love Your Neighbour Africa, os muçulmanos radicais têm matado muitos cristãos na região leste do país.

“Cortaram as cabeças de cinco cristãos em plena adoração numa igreja em uma cidade perto”, relatou Don, em entrevista ao God Reports.

E explicou: “Estes muçulmanos estão numa jihad para matar cristãos, a fim de formar um estado muçulmano no leste da República Democrática do Congo”.

A insegurança crescente forçou 6,9 milhões de pessoas a se tornarem deslocados internos na República Democrática do Congo, segundo a Organização Internacional de Migração das Nações.

Recentemente, os terroristas também sequestraram 30 pessoas para converter ao islã à força ou escravizá-los.

“Meninas e mulheres são estupradas e obrigadas a cozinhar. Os meninos são obrigados a matar e se tornarem crianças-soldados ou serão mortos. Isso é o Islã”, disse Don.

O missionário comentou que os radicais recebem 250 dólares dos líderes islâmicos por cada pessoa que assassinam.

Servindo em meio a violência

Don serve no Congo junto com sua esposa Jenya. O casal mantém um orfanato para crianças do povo pigmeu Mbuti, cujos pais foram mortos pelos terroristas.

Os missionários resgatam os órfãos, que costumam sofrer maus-tratos e discriminação em suas aldeias.

Desde 2015, o casal prega o Evangelho na região e plantou uma escola de discipulado para aqueles que se convertem a Cristo.

Em um método de multiplicação, os novos convertidos também evangelizam e alcançam mais pessoas, incluindo os Karamajong, uma tribo não alcançada de ladrões de gado. Ao todo, o trabalho dos missionários resultou em 31 mil salvações e 14 mil batismos.

Mesmo em meio à pobreza, violência e agitação política, Don e Jeya continuam perseverando no campo missionário do Congo.

Cristãos sob constante ameaça

A República Democrática do Congo está na 41ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024. O Leste do país é uma região perigosa para os cristãos.

Enquanto grupos rebeldes estão disputando o controle da região, os cristãos vivem sob constante ameaça de sequestros e ataques violentos.

Os terroristas costumam sequestrar e violentar sexualmente as mulheres, que são depois forçadas a se casarem com soldados da milícia. Dessa forma, eles mantêm as cristãs como um tipo de “troféu” que exibe o poder e a vitória do grupo.

A organização explica que as chances de encontrar justiça através do sistema legal do país são pequenas. Muitos cristãos são forçados a fugir de casa e buscar refúgio em vilarejos próximos.

Os líderes cristãos que discursam e se opõem à corrupção e violência são assediados e ameaçados pelo governo.

Fonte: Guia-me com informações de God Reports

Tati Zaqui e Marcelo Portuga se convertem e são batizados

Ex-funkeira Tati Zaqui sendo batizada (Foto: Divulgação / Instagram @tatizaqui)
Ex-funkeira Tati Zaqui sendo batizada (Foto: Divulgação / Instagram @tatizaqui)

A cantora Tati Zaqui, um dos maiores nomes do funk brasileiro, e o produtor e empresário Marcelo Portuga decidiram se dedicar a Cristo e à música gospel. Ambos se converteram e, recentemente, revelaram que foram batizados.

Tati compartilhou no Instagram no último domingo (07) um culto doméstico que culminou com o batismo dela. A cantora recebeu a visita de amigos e do pastor André Victor, e fez uma confissão pública de fé.

“As coisas velhas passaram, eis que tudo se fez novo! Eu vaguei o mundo por 30 anos e não encontrei o que tenho agora, Jesus! O caminho, a verdade e a vida… Hoje já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”, escreveu a ex-funkeira.

Ela anunciou a conversão em dezembro do ano passado e já lançou sua primeira música gospel, chamada “Me Guia”. Assista!

Novo nascimento

O batismo do empresário Marcelo Portuga aconteceu na Igreja Expansão da Fé, em SP, no sábado, 30 de março, e foi realizado pelos pastores Cleber Barros e Cristhiane Barros, com bênção do cantor Thalles Roberto.

Segundo ele, a cerimônia marcou o início de uma vida dedicada a Cristo.

“Hoje renasço por Cristo e dedico minha vida a Ele”, disse.

Além de se tornar evangélico, Marcelo deixou o funk para se dedicar à música cristã e criou o selo gospel Novidade Urbana. O empresário busca reunir artistas cristãos e romper barreiras na música gospel para que mais pessoas ouçam e conheçam a palavra e mensagem de Cristo em forma de música e poesia.

Fonte: Comunhão

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