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Pastores oram por Israel após ataque de drones e mísseis do Irã

Cúpula da Rocha, na Cidade Velha de Jerusalém, e a bandeira de Israel (Fotos: Canva Pro - Montagem/FolhaGospel)
Cúpula da Rocha, na Cidade Velha de Jerusalém, e a bandeira de Israel (Fotos: Canva Pro - Montagem/FolhaGospel)

Líderes cristãos proeminentes em todo o mundo estão pedindo urgentemente orações pela paz e segurança em Israel depois que o Irã iniciou um ataque aéreo significativo contra Israel, lançando centenas de drones e mísseis no início deste domingo, 14, intensificando as tensões regionais existentes e empurrando o Oriente Médio para um conflito mais amplo.

As autoridades de segurança informaram que os lançamentos do Irã incluíram mais de 300 drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro, um ataque descrito pelas forças armadas de Israel como potencialmente escalando para níveis de conflito maiores, informou a Reuters. Apesar do grande número de lançamentos, os avançados sistemas de defesa de Israel interceptaram com sucesso a maioria dessas ameaças.

De Teerã, os Guardas Revolucionários Iranianos confirmaram os ataques, enquadrando-os como retaliação a um ataque em 1º de abril contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de dois oficiais de alto escalão. Embora Israel tenha mantido silêncio sobre as alegações de seu envolvimento, o incidente provocou uma resposta internacional considerável, com o presidente Joe Biden afirmando um forte apoio a Israel.

Orações por Israel

Líderes religiosos proeminentes expressaram suas preocupações e clamaram pela paz.

O pastor Greg Laurie, da Harvest Fellowship, na Califórnia e no Havaí, destacou o significado bíblico dos ataques.

“Como evangélicos americanos, queremos que nossos amigos judeus saibam que apoiamos a pátria judaica e seu povo”, escreveu Laurie no X. “Esse ataque vem na esteira do terrível ataque do Hamas, que é um representante do Irã, contra Israel em 7 de outubro.”

Ele acrescentou: “Oramos para que Deus todo-poderoso proteja Israel nesta hora e devemos ‘orar pela paz de Jerusalém’ (Salmo 122:6). Um dos sinais do fim dos tempos é o aumento do antissemitismo e o crescente isolamento do Estado de Israel.

Da mesma forma, Jack Hibbs, um pastor sênior, também relacionou os eventos atuais com as profecias bíblicas.

“Esse pode ser [o] gancho que será colocado na mandíbula de Gogue… que seria a Rússia. … E se a Rússia se envolver, poderemos ver o desenrolar de Ezequiel 38. (…) Muitos grandes estudiosos acreditam que o Arrebatamento pode acontecer antes da batalha de Ezequiel”, disse Hibbs, da Calvary Chapel Chino Hills, em um vídeo postado no X, pedindo a seus seguidores que espalhem a palavra e orem.

O apresentador de rádio, Pe. Calvin Robinson, escreveu: “Deus Todo-Poderoso, de quem procedem todos os pensamentos de verdade e paz; Kindle, nós te pedimos, em cada coração o verdadeiro amor pela paz; e guia com tua sabedoria pura e pacífica aqueles que tomam conselho para as nações da terra; para que em tranquilidade teu reino possa avançar, até que a terra esteja cheia do conhecimento do teu amor; por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.”

O reverendo Johnnie Moore, presidente do Congresso de Líderes Cristãos, escreveu que as congregações cristãs em todo o mundo estarão se dedicando à oração pela paz e segurança de Israel. “Haverá centenas de milhões de orações feitas”.

A comunidade global também reagiu rapidamente. As Nações Unidas e vários países enviaram condenações, destacando a imprudência da ação do regime iraniano e seu potencial para provocar uma escalada ainda maior.

De Paris, o governo francês enfatizou o risco do ataque para a estabilidade regional, um sentimento compartilhado pelas autoridades da Grã-Bretanha e da Alemanha.

Em uma resposta detalhada à agressão, o Contra-Almirante Daniel Hagari, de Israel, observou o sucesso estratégico de seus sistemas de defesa, que conseguiram neutralizar a maioria das ameaças fora das fronteiras de Israel, conforme relatado pela AP. “Um ataque em larga escala do Irã é uma grande escalada”, declarou Hagari durante uma coletiva de imprensa. Ele se absteve de delinear possíveis medidas de retaliação, mas confirmou as medidas defensivas em andamento.

Apoio dos EUA

Os EUA desempenharam um papel fundamental na situação atual, com Biden dirigindo o movimento de aeronaves e sistemas de defesa antimísseis para a região na semana passada. “Graças a esses deslocamentos e à extraordinária habilidade de nossos militares, ajudamos Israel a derrubar quase todos os drones e mísseis que se aproximavam”, declarou Biden.

Além disso, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, confirmou que as forças americanas interceptaram vários mísseis e UAVs em direção a Israel, lançados não apenas do Irã, mas também de locais no Iraque, Síria e Iêmen.

Apesar da alta taxa de interceptação, vários mísseis romperam as defesas israelenses, causando pequenos danos a uma base aérea e ferindo uma menina de 7 anos no sul de Israel. As forças armadas israelenses aumentaram seu estado de alerta, fechando o espaço aéreo e aconselhando os civis nas áreas ameaçadas a buscar abrigo.

Tensões no Oriente Médio

Israel e Irã têm visto uma escalada de tensões nos últimos meses, especialmente com o conflito em andamento envolvendo o Hamas em Gaza, que atraiu vários participantes regionais e estendeu o campo de batalha para o Líbano, Síria e até mesmo para o Iêmen.

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, disse que um ataque mais severo seria lançado se Israel ou seus aliados retaliassem, informou a Al Jazeera, uma agência governamental do Catar.

“Se o regime sionista [Israel] ou seus apoiadores demonstrarem comportamento imprudente, eles receberão uma resposta decisiva e muito mais forte”, disse Raisi em um comunicado no domingo.

O chefe militar do Irã, major-general Mohammad Bagheri, disse que o ataque iraniano a Israel “alcançou todos os seus objetivos e, em nossa opinião, a operação terminou e não pretendemos continuar”. Ele também alertou sobre um ataque “muito maior” se Israel contra-atacar Teerã.

Netanyahu: “Com a ajuda de Deus venceremos”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, gravou um vídeo para se pronunciar sobre o ataque iraniano contra seu país. No pronunciamento, Netanyahu enviou uma mensagem aos cidadãos, confiante de que vencerão mais este inimigo.

“Estamos preparados para qualquer cenário, tanto defensivamente como ofensivamente. O Estado de Israel é forte. As Forças de Defesa de Israel são fortes. O povo é forte. Juntos resistiremos e, com a ajuda de Deus, juntos venceremos todos os nossos inimigos”, declarou.

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Paquistão deve mudar leis sobre casamentos forçados e conversões de meninas, exige ONU

Rapto, conversão e casamento de menina hindu menor no Paquistão. (Foto: Reprodução / Hoaxorfact)
Rapto, conversão e casamento de menina hindu menor no Paquistão. (Foto: Reprodução / Hoaxorfact)

Especialistas em direitos humanos da ONU pediram ao Paquistão que faça mudanças na legislação, tendo em vista a contínua vulnerabilidade de mulheres e meninas de religiões minoritárias a casamentos forçados e conversões religiosas.

Os relatores especiais da ONU exigiram que o Paquistão aumentasse a idade legal para as meninas se casarem para 18 anos como um impedimento contra a exploração no país 96% muçulmano.

“A exposição de mulheres jovens e meninas, pertencentes a comunidades religiosas minoritárias, a violações hediondas dos direitos humanos e a impunidade de tais crimes não podem mais ser toleradas ou justificadas”, disseram eles em um comunicado emitido em Genebra.

Eles expressaram preocupação com o fato de que os casamentos forçados e as conversões religiosas de meninas de religiões minoritárias, incluindo o cristianismo, foram “validados pelos tribunais, muitas vezes invocando a lei religiosa para justificar a manutenção das vítimas com seus sequestradores em vez de permitir que eles as devolvam aos seus pais”.

“Os criminosos muitas vezes escapam da responsabilização, com a polícia descartando os crimes sob o pretexto de ‘casamentos por amor'”, disseram eles.

Os especialistas enfatizaram que os casamentos infantis, precoces e forçados não podem ser justificados por motivos religiosos ou culturais. Eles ressaltaram que, de acordo com a lei internacional, o consentimento é irrelevante quando a vítima é uma criança com menos de 18 anos de idade. Atualmente, Sindh é a única província do Paquistão onde a idade legal para o casamento de meninas e meninos é 18 anos, enquanto em Punjab, Khyber Pakhtunkhwa e Balochistan, a idade mínima para meninas ainda é 16 anos.

“O direito da mulher de escolher um cônjuge e de se casar livremente é fundamental para sua vida, dignidade e igualdade como ser humano e deve ser protegido e mantido por lei”, disseram os especialistas.

Eles enfatizaram a necessidade de disposições que invalidem, anulem ou dissolvam casamentos contraídos sob coação, com a devida consideração pelas mulheres e meninas envolvidas, e que garantam o acesso à justiça, a recursos, à proteção e à assistência adequada às vítimas.

Não obstante o direito das crianças à liberdade de pensamento, consciência e religião, de acordo com o Artigo 14 da Convenção sobre os Direitos da Criança, a mudança de religião ou crença em todas as circunstâncias deve ser livre, sem coerção e incentivos indevidos, disseram eles.

“As autoridades paquistanesas devem promulgar e aplicar rigorosamente as leis para garantir que os casamentos sejam celebrados somente com o consentimento livre e pleno dos cônjuges pretendidos e que a idade mínima para o casamento seja aumentada para 18 anos, inclusive para as meninas”, afirmaram os especialistas. “As mulheres e meninas devem ser tratadas sem discriminação, incluindo aquelas que pertencem às comunidades cristã e hindu.”

Eles destacaram casos de conversões religiosas forçadas, incluindo o de Mishal Rasheed, que foi sequestrada sob a mira de uma arma em sua casa na província de Punjab enquanto se preparava para a escola em 2022. Mishal foi agredida sexualmente, convertida à força ao Islã e forçada a se casar com seu sequestrador. Eles também observaram que no mês passado, em 13 de março, uma menina cristã de 13 anos foi supostamente sequestrada, convertida à força ao islamismo e casada com seu sequestrador depois que sua idade foi registrada como 18 anos em uma certidão de casamento.

Os especialistas da ONU disseram que as meninas cristãs e hindus continuam particularmente vulneráveis à conversão religiosa forçada, ao sequestro, ao tráfico, ao casamento infantil, precoce e forçado, à servidão doméstica e à violência sexual.

O grupo incluiu a Relatora Especial sobre Liberdade de Religião ou Crença, Nazila Ghanea; o Relator Especial sobre Questões de Minorias, Nicolas Levrat; a Relatora Especial sobre Tráfico Humano, Siobhan Mullally, e o Relator Especial sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, Tomoya Obokata. A presidente do grupo de trabalho sobre discriminação contra mulheres e meninas, Dorothy Estrada Tanck, e os membros do grupo de trabalho – Claudia Flores, Ivana Krstic, Haina Lu e Laura Nyirinkindi – também se juntaram aos especialistas.

Os relatores especiais fazem parte dos Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Procedimentos especiais, o maior corpo de especialistas independentes no sistema de direitos humanos da ONU, é o nome geral dos mecanismos independentes de apuração de fatos e monitoramento do conselho que abordam situações específicas de países ou questões temáticas em todas as partes do mundo.

Os especialistas da ONU insistem para que o Paquistão leve os criminosos à justiça, a aplicar as proteções legais existentes contra o casamento infantil, precoce e forçado, o sequestro e o tráfico de meninas de minorias e a cumprir as obrigações internacionais de direitos humanos do país.

Um relatório publicado em novembro de 2021 pelo All Party Parliamentary Group on Freedom of Religion and Belief afirmou que aproximadamente 1.000 meninas de outros grupos religiosos no Paquistão haviam sido sequestradas e convertidas à força.

Tehmina Arora, diretora de defesa na Ásia da Alliace Defending Freedom International, disse que uma idade uniforme para o casamento em todo o Paquistão, juntamente com um judiciário atento, protegerá os direitos e as liberdades das meninas em todo o país, especialmente as pertencentes à vulnerável comunidade cristã.

“Todos os anos, no Paquistão, milhares de meninas menores de idade são convertidas à força e casadas com seus sequestradores”, disse Arora. “Ninguém deveria sofrer os horrores do sequestro, do casamento forçado e da conversão forçada.”

O Paquistão tem enfrentado degradação social global por seus compromissos instáveis com a proteção das minorias religiosas e pela falta de disposição do governo paquistanês em denunciar o extremismo sem equívocos. Mas isso não diminuiu o ímpeto da opressão contra cristãos, hindus e ahmadis, que estão entre os grupos mais marginalizados e perseguidos do país.

Apesar das tentativas de fazê-lo, especialmente nas assembleias provinciais, os legisladores liberais paquistaneses não conseguiram aprovar uma legislação contra as conversões forçadas e a alteração das leis de casamento infantil do Paquistão. Essas duas questões têm uma profunda correlação e complicam ainda mais as tentativas de promulgar tais leis.

O Paquistão ficou em sétimo lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2024, da Portas Abertas, que mostra os lugares mais difíceis para ser cristão.

Folha Gospel com informações de The Christian Today

As jovens da Geração Z abandonam a fé mais do que os jovens, revela estudo

Jovens adorando a Deus (Foto: Reprodução)
Jovens adorando a Deus (Foto: Reprodução)

Levantamento da Survey Center on American Life revela que, pela primeira vez em anos, as jovens da Geração Z estão abandonando a igreja mais do que os jovens. Segundo os números, 57% deixaram a fé cristã, enquanto 37% dos meninos abandonaram a igreja e se identificaram como não religiosos.

A Geração Z [nascidos de 1995 a 2010] é a primeira em que a porcentagem de mulheres que abandonaram a fé cristã é maior do que o número de homens que deixaram a igreja. A pesquisa, divulgada na semana passada, investigou também as opiniões sobre religião das gerações baby boomers [1945 a 1964], X [1965 a 1980] e millennials [1982 a 1994]. Nessas, os que mais abandonaram a fé foram baby boomers (57%), X (55%) e millennials (53%).

Um dos motivos de as jovens rejeitarem o cristianismo, conforme o estudo, é a crença de que a maioria das igrejas não trata mulheres e homens de forma igualitária. Assim, 65% das meninas da Geração Z pensam que as igrejas tratam homens e mulheres de forma desigual. Nas gerações mais antigas, o percentual de mulheres que têm o mesmo pensamento é menor.

De acordo com os pesquisadores, as ideologias não cristãs são um outro fator para o declínio da religiosidade entre as jovens da nova geração. Desse modo, “61% das mulheres da Geração Z se identificam como feministas, muito mais do que as mulheres das gerações anteriores”. Quanto ao aborto, a maioria das mulheres jovens (54%) acredita que não deveria estar disponível sem qualquer restrição.

Alerta às igrejas

O relatório da Survey Center destacou que a diminuição da fé entre as meninas da nova geração deve ser encarado como preocupante para as igrejas. O argumento é que as mulheres desempenham um papel importante no serviço e no discipulado.

“A diminuição do envolvimento religioso entre as jovens representa um desafio único para as igrejas e congregações”, destacou a pesquisa, advertindo que “estudos mostram que as mulheres tendem a contribuir com muito mais tempo e energia para a construção de comunidades e esforços voluntários em locais de culto. Sem essa fonte dedicada de trabalho, muitas congregações não serão capazes de servir os seus membros e as suas comunidades”.

Os pesquisadores pontuaram também que as mulheres exercem um papel fundamental na transmissão das Sagradas Escrituras e dos valores cristãos aos filhos. “Os americanos que foram criados em lares religiosos dão mais crédito às mães do que aos pais por liderarem a educação religiosa deles, e as crianças que são criadas em lares de religiões mistas têm maior probabilidade de adotar a fé da mãe na idade adulta”.

Fonte: Comunhão com informações The Christian Post

Cristão que escapou da perseguição diz que o “Evangelho é imparável na Coreia do Norte”

Coreia do Norte: Praça Kim Il Sung em Pyongyang (Fotos: Canva Pro / Montagem: FolhaGospel)
Coreia do Norte: Praça Kim Il Sung em Pyongyang (Fotos: Canva Pro / Montagem: FolhaGospel)

Illyong Ju, um cristão fugitivo da Coreia do Norte, mantém a esperança viva para sua nação, apesar de ter vários familiares aprisionados em campos políticos.

Há dois anos, ele contou em um vídeo, que toda a família de sua tia teve de ser levada para um campo de prisioneiros políticos só porque o avô dela era cristão.

Na ocasião, ele também testemunhou em primeira mão como, apesar dos esforços incansáveis do partido no poder para suprimir a disseminação do Cristianismo, o “Evangelho é imparável”.

A International Christian Concern divulgou o testemunho em vídeo de Illyong durante a edição de 2022 da Cúpula da Liberdade Religiosa em Washington (IRF, sigla em inglês) e, recentemente, a ICC fez uma entrevista com ele, enquanto persiste em sua defesa pelos cristãos na Coreia do Norte.

Perseguição religiosa e esperança

Sobre a divulgação de sua história, Illyong agradeceu o compartilhamento de seu testemunho sobre a perseguição religiosa que sofre de seu país.

Ele disse que se sente na obrigação de contar sua história esperando que ela contribua para informar o mundo sobre a opressão que o povo norte-coreano sofre, que até agora não era bem conhecida.

“Espero também que a minha história e a da minha família se torne uma oportunidade para as pessoas se interessarem pelo povo da Coreia do Norte”, declarou, dizendo que com ela também espera que os norte-coreanos que a ouvirem tenham esperança.

Illyong contou que quando partilha o seu testemunho e a sua história com cristãos nos EUA e em todo o mundo, sua intenção é que “olhem para a Coreia do Norte e sintam o potencial do seu povo, as mudanças que fizeram e o Deus que vive e trabalha dentro deles”.

Ele diz que seria extraordinário se aqueles que oram pela Coreia do Norte e pelo seu povo se conscientizassem das mudanças surpreendentes que o povo norte-coreano fez, que existem em seu país pessoas que realmente adoram, e que Deus está com eles. “Porque acredito que isso pode te dar força”, justificou.

Cristãos são alvo

Sobre a igreja clandestina e a perseguição cristã na Coreia do Norte, Illyong disse que ainda é muito grave o que o regime faz.

“A maior prioridade para a perseguição na Coreia do Norte são os cristãos e, em segundo lugar, as pessoas que comunicam com a República da Coreia”, disse.

E continuou: “Isto porque, no momento em que os residentes norte-coreanos leem a Bíblia, percebem que a ideologia Juche é uma ideologia falsa.

A ideologia Juche, que serve como fundamento para o governo da Coreia do Norte, foi desenvolvida por Kim Il-sung, fundador do país. A palavra “Juche” significa autossuficiência ou autodeterminação, portanto, o povo deve ser o dono de seu próprio destino e que todas as políticas devem ser orientadas para promover os interesses do Estado e da nação.

O regime norte-coreano, disse o cristão, é um pseudogrupo criado pela imitação da Bíblia.

“É por isso que o regime norte-coreano dá prioridade à perseguição dos cristãos e não hesita em executá-los”, disse Illyong.

Ordem para matar

Recentemente, a opressão não só dos cristãos, mas de toda a população tornou-se mais severa, contou Illyong, explicando que uma cerca dupla de arame farpado foi erguida na fronteira entre a Coreia do Norte e a China, e uma ordem para matar qualquer pessoa que tentasse cruzar a fronteira foi emitida e ainda está em vigor até hoje.

No entanto, ele diz que Deus está realizando “coisas incríveis com Seus filhos na Coreia do Norte.”

“Em primeiro lugar, recebi um relatório de que a Bíblia se tornou mais popular nos mercados da Coreia do Norte há alguns anos, sendo chamada de livro de bênçãos”, disse.

Ele explicou que Deus o tem ajudado nesses últimos dois anos, sobre o trabalho que realiza para socorrer o povo norte-coreano e asiático.

“Acreditamos que Deus está satisfeito por trabalharmos com e para os cristãos na Coreia do Norte. Recentemente, fiz uma viagem missionária de curta duração ao Sul da Ásia para espalhar o amor de Deus. Deus está conosco e continua caminhando conosco”.

Torturas e assassinatos

Illyong falou ainda sobre refugiados cristãos na China que foram enviados de volta à Coreia do Norte no ano passado para repatriação.

Segundo disse, cerca de 600 norte-coreanos que moravam na China foram repatriados à força para a Coreia do Norte, numa medida surpresa do governo chinês no final do ano passado.

“Consideramos lamentável que a China, membro do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, simpatizasse com as ações assassinas do regime norte-coreano”, declarou, dizendo ainda que ouviu que eles serão interrogados para contar, à força, sobre as 1.000 pessoas restantes que ainda não foram repatriadas para a Coreia do Norte.

“Sem dúvida que serão torturados nos campos e alguns serão executados. Nunca devemos considerar este fato levianamente. O regime norte-coreano continua cometendo atos equivalentes ao genocídio contra o seu próprio povo, e o governo chinês está fechando os olhos a isto e apoiando isso tacitamente”.

Ele diz que sente muito pelos norte-coreanos que foram repatriados à força para a Coreia do Norte, mas que, acredita que Deus está fazendo Sua obra por meio desse incidente.

“Entre as 600 pessoas que foram repatriadas à força para a Coreia do Norte, deve haver pessoas que acreditam em Jesus. Eles espalharão o Evangelho onde quer que vão. Assim como a irmã Kim, que trabalha comigo, evangelizou oito pessoas enquanto estava numa prisão norte-coreana devido à repatriação forçada”.

Trabalho missionário

Illyong fala sobre sua vida atual, dizendo que seu plano original era estudar no exterior, nos EUA, para obter o título de doutor no primeiro semestre deste ano. No entanto, neste momento seu desejo maior é trabalhar para o povo norte-coreano.

“Por isso decidi suspender o meu doutorado e trabalhar para missões norte-coreanas. Atualmente, estamos trabalhando para formar uma organização para conduzir o trabalho missionário na Coreia do Norte de forma mais sistemática na Coreia do Sul.”

Ele falou ainda que desertores norte-coreanos, como ele, são os que desempenham o papel de comunicação entre eles.

“Agora podemos espalhar o Evangelho na Coreia do Norte através dos desertores norte-coreanos. … Sonhamos com uma península coreana onde Jesus seja o único rei. Então, o que fazemos é chamado de movimento ‘Um rei, uma Coreia’”, concluiu.

Fonte: Guia-me com informações de Christian Concern

Proposta de reforma do Código Civil é aprovada por juristas

Comissão de Juristas responsável pela revisão e atualização do Código Civil. (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Comissão de Juristas responsável pela revisão e atualização do Código Civil. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A comissão de juristas responsável pela alteração do Código Civil concluiu, na sexta-feira (5), a votação das propostas, após oito meses de trabalho. Assim, nos próximos dias, o anteprojeto será entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, ele poderá acolher a proposta integralmente ou parcialmente, além de sugerir mudanças no texto. Cabe destacar que, depois, o parlamentar irá protocolar o texto para debate dos senadores.

“O Código Civil não trata de aborto, nem tampouco da relação entre humano e animal. São notícias estapafúrdias. Imaginamos que isso seja fruto desse fenômeno moderno das notícias falsas que inclusive está sendo abordado pelo texto. Estamos tratando de coibir essas noticias falsas por intermédio de plataformas digitais”, explicou o presidente da comissão, ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao repudiar os ataques nas redes sociais.

Desde o dia 1º de abril, o grupo formado por 38 juristas promoveu um esforço concentrado sobre a proposta de alteração de mais de mil artigos no atual código, que é de 2002, e entrou em vigor em 2023. “Quero esclarecer que até aqui nós não temos nenhum tratamento sobre aborto no projeto, não temos nenhum tratamento com família multiespécie no projeto, não temos nenhum tratamento sobre incesto no projeto, não temos nenhum tratamento a respeito de famílias paralelas. Não há nada no código a respeito desses assuntos, e isso vai ser percebido pela própria votação”, salientou Flávio Tartuce, um dos relatores da proposta.

Em agosto de 2023, a comissão de juristas foi criada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Desde então, o grupo realizou encontros, audiências públicas e discussões sobre as mudanças no Código Civil. O colegiado também recebeu 280 sugestões da sociedade. Foi a primeira vez que juristas mulheres participaram da elaboração do Código Civil.

Famílias e união homoafetiva
Foi aprovada a ampliação do conceito de família para incluir vínculos não conjugais, que agora passam a se chamar parentais. A proposta visa a garantir a esses grupos familiares direitos e deveres, e busca reconhecer o parentesco da socioafetividade, quando a relação é baseada no afeto e não no vínculo sanguíneo.

Não há, no texto, reconhecimento e proteção jurídica para famílias paralelas, quando uma pessoa tem duas famílias. A proposta também não reconhece famílias poliafetivas, quando há mais de dois parceiros na relação.

O anteprojeto também legitima a união homoafetiva, reconhecida em 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A nova redação acaba com as menções a “homem e mulher” nas referências a casal ou família, abrindo caminho para proteger, no texto da lei, o direito de homossexuais ao casamento civil, à união estável e à formação de família.

Barriga de aluguel e solidária
Os juristas concordaram com o reconhecimento da vida intrauterina, proibiram a barriga de aluguel lucrativa e a comercialização de gametas humanos. O objetivo foi conferir segurança jurídica a essas situações cotidianas.

No entanto, regula as barrigas solidárias, que não envolvem recompensa financeira entre as partes. Atualmente, a prática é permitida por uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Segundo o texto, preferencialmente, a doação temporária do útero para gestação deverá ocorrer de alguém com parentesco com os futuros pais. A barriga solidária deverá ser formalizada em documento, que deve deixar claro quem serão os pais da criança gerada.

Reprodução assistida
O relatório preliminar deixa claro que será proibida a comercialização de óvulos e espermatozoides. Também prevê que não há vínculo de filiação entre o doador e a pessoa nascida a partir do material genético. A doação é autorizada para maiores de 18 anos.

A proposta proíbe, por exemplo, o uso das técnicas reprodutivas para: criar seres humanos geneticamente modificados, criar embriões para investigação científica e criar embriões para escolha de sexo ou cor.

A comissão de juristas propõe permitir o uso de material genético de pessoas mortas, desde que haja manifestação expressa anterior. E o texto elimina qualquer discriminação contra pessoas nascidas por técnicas de reprodução assistida e estabelece regulamentação para essa prática.

A proposta determina sigilo para todos os dados relacionados aos doadores, mas prevê que as informações devem ser repassadas ao Sistema Nacional de Produção de Embriões. A medida serve para que os cartórios verifiquem, na fase pré-nupcial, se um casal é formado, por exemplo, por pais e filhos, ou avós e netos.
O texto também estabelece que o sigilo poderá ser quebrado mediante decisão judicial, tanto do doador quanto da pessoa nascida com o material genético. Isso poderá ocorrer, por exemplo, em casos de riscos para a vida e saúde do doador e da pessoa.

Divórcio unilateral
A proposta prevê uma nova modalidade de divórcio ou dissolução de união estável, que poderá ser solicitada de forma unilateral. Ou seja, mesmo sem consenso, uma só pessoa do casal poderá requerer a separação, sem a necessidade de uma ação judicial.

Atualmente, existem três tipos de divórcio: judicial, quando há divergência; consensual; e extrajudicial, que pode ser feito em cartórios com consenso do casal e condições específicas. Pelo texto proposto, para solicitar o divórcio unilateral, bastaria a pessoa ir ao cartório no qual foi registrada a união do casal.

Após o pedido, uma notificação será feita ao outro cônjuge ou convivente. Depois de cinco dias, caso não seja atendida à notificação, que pode ser feita por edital, o divórcio seria efetivado.

Fonte: Comunhão com informações de Agência Senado

Igrejas ajudam a reconstruir cidades destruídas pelas chuvas no ES

A Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV) enviou o quinto caminhão com doações (Foto: Reprodução redes sociais)
A Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV) enviou o quinto caminhão com doações (Foto: Reprodução redes sociais)

Duas semanas após a destruição causada pelas chuvas no Sul do Espírito Santo, a reconstrução das cidades atingidas segue sem data para terminar. Nesse processo, as igrejas têm feito um trabalho essencial. A todo momento chegam grupos de irmãos de várias denominações, que se unem em um gesto de amor ao próximo, levando donativos e trabalhando para ajudar na limpeza de casas e ruas, ações que o poder público tem encontrado enorme dificuldade para realizar sozinho.

De acordo com Wallace Rozetti, pastor da Igreja Cristã Maranata (ICM), já foram enviadas para as áreas atingidas mais de 45 toneladas de doações, das quais foram 15 toneladas de cestas básicas e outras cinco toneladas de roupas. Além disso, a Igreja arrecadou mais de 5 mil litros de água, cerca de 200 kits de material de limpeza e 200 kits de higiene pessoal, 80 colchões e 100 pares de calçados, entre outras doações.

Para levar tudo isso ao Sul do Espírito Santo, foram necessários seis caminhões, que partiram de várias áreas do Espírito Santo. “Isso foi recolhido nos anfiteatros e em nossos Maanains. Essas doações vão para Cachoeiro de Itapemirim e, de lá, seguem para Mimoso do Sul”, explica Rozetti.

O pastor da Igreja Cristã Maranata Fabio Júnior Miranda fica na outra ponta do processo, recebendo os donativos para distribuí-los. “Quando as doeações chegam, fazemos uma triagem dos itens e entregues aos irmãos da igreja e às comunidades. Distribuímos muitas cestas básicas, roupas e água e também temos ajudado na limpeza das casas”, conta o pastor.

Várias igrejas, um propósito

A tragédia também uniu irmãos de igrejas diferentes em prol dos necessitados. Só na semana passada, a Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV) enviou o quinto caminhão com doações de alimentos, água, roupas, material de limpeza e higiene pessoal, fraldas geriátricas e roupas de cama e banho. Os donativos seguiram para o ponto de apoio na Primeira Igreja Presbiteriana de Mimoso do Sul, pastoreada pelo Pr. Arnon Louzada.

“Nós queremos agradecer a todos que fizeram doações. Estamos comprando comida para abastecermos os caminhões que irão para Mimoso do Sul. Continuem doando, seja por meio de mantimentos, seja com contribuições em dinheiro. Deus abençoe a sua vida”, agradeceu o pastor Deivisson Brito Nogueira, presidente da IEBV, por meio das redes sociais.

Ajuda internacional

Na última semana, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) enviou cerca de 100 voluntários para a região de Mimoso do Sul, entre os quais muitos desbravadores e jovens adventistas. Eles abriram mão de feriado para ajudar na limpeza e no auxílio nas áreas mais afetadas e de difícil acesso e preparam marmitas para a população.

A ADRA ainda tem ajudado no aluguel de ônibus para o envio dos voluntários e garantiu o seguro deles, bem como os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para certificar que a assistência seja prestada de maneira segura e efetiva. Além disso, acionou a agência internacional.

Fonte: Comunhão

Igreja da Inglaterra tem queda drástica de fiéis, principalmente de crianças

Fiéis durante culto em igreja (Foto: canva)
Fiéis durante culto em igreja (Foto: canva)

A Igreja da Inglaterra perdeu um quinto das pessoas entre 2019 e 2022, e mais de 40% dos fiéis regulares desde o ano 2000.

As estatísticas oficiais mais recentes sobre a situação nas igrejas locais em toda a Inglaterra após as restrições da Covid-19 mostram uma queda na frequência semanal de adultos de 23% em 2022, em comparação com 2019.

O número de crianças que frequentam os cultos dominicais caiu ainda mais nestes quatro anos, em 28%. Também houve menos confirmações (-19%).

O declínio no número de jovens que iniciam a formação para o ministério é particularmente dramático, tendo os números caído quase para metade nos últimos cinco anos.

A equipe de serviços de dados da Igreja de Inglaterra, autora do relatório, fala de uma “recuperação pós-pandemia” porque a frequência e a atividade na igreja aumentaram nos últimos dois anos. Mas muitos, como Ian Paul, um teólogo influente e membro do Sínodo Geral, veem “poucos sinais de qualquer recuperação pós-Covid”. O conhecido blogueiro sobre questões anglicanas pensa que o “conflito sobre a sexualidade deprime ainda mais as vocações, por isso o declínio pode piorar em 2024”.

A queda na frequência das crianças, um sinal “assustador”

A situação da Igreja da Inglaterra também é crítica, segundo Jonathan Pryke, ministro sênior da Igreja Paroquial de Jesmond, em Newcastle. “O número médio de crianças por igreja da Igreja da Inglaterra é assustadoramente baixo e está em rápido colapso”, diz ele. Há 120 anos, metade de todas as crianças na Inglaterra frequentavam a Escola Dominical todas as semanas.

É verdade que “os anos de pandemia foram duramente atingidos”, diz Pryke. No entanto, a crise sanitária que eclodiu em 2020 “simplesmente agravou uma tendência de declínio de décadas na Igreja da Inglaterra”.

A questão subjacente, diz ele, é “uma profunda perda de confiança na Bíblia como a palavra viva de Deus, na verdade da cosmovisão bíblica, na necessidade de expiação e redenção, e no poder do evangelho apostólico para salvar ”.

As decisões tomadas pela liderança da Igreja de Inglaterra nas últimas décadas não só não conseguiram aumentar o interesse das pessoas pela fé cristã, mas tiveram o efeito oposto, argumenta Jonathan Pryke.

“É uma terrível ironia que uma igreja que se acomoda à cultura não-cristã para poder ser ouvida não seja mais ouvida porque não tem nada diferente a dizer. Em geral, onde as igrejas estão crescendo, elas têm uma visão robusta da autoridade bíblica e ensinam em conformidade, com um sentido de urgência sobre a mensagem do evangelho”, dizem os líderes da igreja de Newcastle.

O debate interno LGBT

O debate muito difícil em torno da bênção dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo e da inclusão LGBT também tem sido um fator que causa desencanto entre muitos fiéis.

“Ver a maioria da Câmara dos Bispos da Igreja de Inglaterra a liderar a Igreja nesta direção liberal revisionista é angustiante e perturbador”, diz Jonathan Pryke.

“O afastamento da doutrina bíblica e apostólica e a tentativa de abandonar a ética sexual apostólica andam de mãos dadas”, acredita Jonathan Pryke. “Os debates sobre a ética sexual e a identidade devem ser um fator importante agora no declínio contínuo da denominação e na redução do número de pessoas que se apresentam para ordenação”.

A tentativa de redefinir a compreensão cristã tradicional do casamento não causou apenas divisão com outras igrejas anglicanas a nível global. Também na Inglaterra, isto “forçou as igrejas que procuram permanecer fiéis ao evangelho apostólico a vários graus de comunhão prejudicada ou a romper a comunhão com os seus bispos”, diz o ministro da Igreja Paroquial de Jesmond, em Newcastle.

A crise da Igreja da Inglaterra coloca uma questão em cima da mesa. “Como as igrejas ortodoxas podem garantir o seu futuro numa estrutura denominacional que se está afastando delas teológica e eticamente?”. O ponto de interrogação permanece “não resolvido”, acrescenta. Dar um “lugar autorizado e legítimo a um revisionismo que rejeita a fé e a ética apostólica será inaceitável para muitos” e as consequências no futuro da instituição anglicana estão à vista.

O dinheiro investido na missão dará frutos?

A liderança da Igreja da Inglaterra está tentando responder à crise. Em março de 2024, anunciou o investimento de 8,5 milhões de libras (quase 10 milhões de euros) para construir novos polos para crianças e jovens, bem como promover projetos de revitalização de igrejas – tanto no norte como no sul de Inglaterra.

Algumas destas iniciativas podem ser uma “bênção e gerar crescimento local”, acredita Jonathan Pryke. Mas “a Palavra de Deus é a semente que Deus faz crescer pelo poder do Espírito”, conclui. “Quando essa palavra não está sendo semeada fielmente, o mero investimento financeiro é como regar um terreno que não contém sementes e esperar uma colheita. E isso não vai acontecer”.

Folha Gospel com informações de Evangelical Focus

Muçulmano aceita Jesus após ler versículo na parede de vizinho, no Paquistão

Bandeira do Paquistão (Imagem: Canva Pro)
Bandeira do Paquistão (Imagem: Canva Pro)

Sabir* cresceu em uma família muçulmana no Paquistão. No entanto, ele sempre teve o desejo de descobrir a verdade sobre o mundo espiritual.

Um dia, ele leu uma placa que dizia: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Desde então, Sabir se sentiu atraído a buscar quem fez essa afirmação.

No caminho de ida e volta para o trabalho, Sabir passava por uma casa que tinha o versículo João 14:6 fixado na porta da frente.

Ele bateu na porta e conversou com o dono da casa:

“O que significam essas palavras na sua porta?”, perguntou ele. E acrescentou: “Ninguém tem o poder de dizer isso”.

O proprietário explicou o versículo a ele e se ofereceu para apresentar Sabir a um pastor local que poderia ajudá-lo a responder outras perguntas.

No dia seguinte, Sabir se encontrou com o pastor que lhe deu uma Bíblia.

“Posso encontrar a verdade neste livro?”, perguntou Sabit. E o pastor respondeu: “Sim. Leia e você encontrará a verdade”.

Depois de ler a Bíblia durante alguns dias, Sabir a levou ao líder de sua mesquita. Lá, ele o desencorajou a continuar lendo as Escrituras.

No entanto, Sabir não conseguiu abandonar a Palavra. Ele ficou impressionado com a história de Jesus e como ele nasceu do Espírito Santo. Quanto mais lia, mais verdade encontrava e mais queria continuar lendo.

Eventualmente, Sabir parou de ir à mesquita. Então, o líder percebeu sua ausência e apareceu na casa dele.

“Por que você parou de ir à mesquita?”, questionou o líder.

“Encontrei a Verdade, que a salvação veio pela morte de Cristo . Ele está vivo. A Bíblia mudou minha vida”, respondeu Sabir.

O líder saiu e reuniu a comunidade, descrevendo como Sabir se tornou um “infiel”. Ele tentou convencer uma multidão a matar Sabir, mas ele era muito respeitado na região e a comunidade o protegeu.

Após o incidente, Sabir aceitou Jesus e foi batizado. Agora, ele ensina a Bíblia em sua comunidade e tem visto muitos virem a Cristo.

“Nossa igreja não é apenas um prédio, mas um lugar para as crianças virem e receberem educação. E eu vou ensiná-los”, afirmou Sabir.

Ele concluiu citando o texto bíblico em Filipenses 3:14, que diz:

“Prossigo em direção ao alvo, para ganhar o prêmio para o qual Deus me chamou nos céus em Cristo Jesus”.

O Paquistão ficou em 7º lugar na Lista Mundial da Perseguição da missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.

  • *Nome alterado por motivo de segurança

Fonte: Guia-me com informações de Global Christian Relief

Pastor é preso na Bielorrússia por mobilizar orações pelo fim da guerra na Ucrânia

Vista aérea de Misk, capital da Bielorrússia
Vista aérea de Misk, capital da Bielorrússia

O pastor Alyaksandar Zaretsky foi detido na Bielorrússia por mobilizar orações pelo fim da guerra na Ucrânia. Ele lidera uma igreja no Nordeste de Vitsebsk, Bielorrússia, e ficou preso por mais de 15 dias. O líder cristão foi acusado inicialmente de violar o Código Administrativo quanto a “distribuição de materiais extremistas” em fevereiro deste ano.

Porém, quando foi levado perante a Corte do distrito, em Chashniki, o pastor foi acusado de outro “crime”: incentivar membros da igreja a orarem por paz para a Ucrânia. Segundo o relatório da Corte, o pastor também orientou os cristãos locais a “orarem pelos que estão presos sob falsas acusações” e teria dito frases como “olhem como as autoridades dizem uma coisa, mas o que as pessoas veem nas ruas é diferente”.

Repressão intensa

O pastor negou ter feito qualquer ato ilícito e que as suas palavras foram tiradas do contexto em que foram ditas. No mesmo período, outro líder cristão, Vladislav Beladzed, foi sentenciado a três anos de prisão em Minsk, capital da Bielorrússia, sob acusação de “incitar o ódio, insultar o presidente Alexander Lukashenko, insultar um policial e distribuir pornografia”.

O presidente da nação que ocupa a 75ª posição na Lista de Países em Observação (LPO) 2024 foi reeleito pela 6ª vez em 2020, em um processo eleitoral que não foi “democrático nem justo”, segundo organizações internacionais, como o Conselho da União Europeia. Em resposta aos protestos em massa por todo o país, autoridades locais reprimem qualquer forma de oposição com rigidez.

“Centenas de cidadãos na Bielorrússia foram submetidos a tratamento cruel, desumano ou degradante em centros de detenção por todo o país”, disse Salazar Volkmann, diretor de operações do Alto Comissariado de Direitos Humanos que apresentou um relatório à ONU há poucas semanas.

“Considerando-se a proporção de violações dos direitos humanos e atos discriminatórios cometidos contra membros da população que sejam vistos como opositores políticos, as autoridades consideram plausível acreditar que crimes contra a humanidade foram cometidos”, diz Salazar.

Segundo pesquisadores da Portas Abertas Internacional, a situação “é um sinal de que o governo está deliberadamente tornando mais difícil a vida dos cristãos que não pertençam à igreja ortodoxa na Bielorrússia”. Entre 2002 e 2012, a nação fazia parte do top 50 da Lista Mundial da Perseguição e só passou para a LPO 2024 porque a pressão em outros países está maior.

Fonte: Portas Abertas

Novo devocional ajuda leitores a fortalecer a fé priorizando Deus

Mulher lendo o livro devocional “Priorize Deus” (Foto: Reprodução/Instagram/Priorize Deus)
Mulher lendo o livro devocional “Priorize Deus” (Foto: Reprodução/Instagram/Priorize Deus)

Pastor Michel Simplício lança devocional interativo para ajudar os cristãos a estreitar o relacionamento com Deus, exercitar a fé e aliviar o estresse diário.

“Em nossos dias cheios de afazeres, a maioria das pessoas não costuma investir tempo a sós com o Senhor. Isso acontece devido à falta de ensino, conhecimento, estímulo e, até mesmo, por negligência. ‘Priorize Deus’ é uma ferramenta poderosa que o ajudará a manter constância em uma rotina de intimidade com o Senhor”.

(Priorize Deus, p. 7)

Priorize Deus” é um devocional anual com o objetivo de fortalecer a fé, aproximar as pessoas do Criador e ajudar na redução da ansiedade e de outros problemas mentais causados pelo ritmo acelerado do dia a dia.

Publicada pela Editora Vida, a obra conta com 366 devocionais, sugestões para orações diárias, um plano de leitura bíblica orientado, espaço para anotações, uma seleção de versículos e atividades interativas. 

A publicação é acompanhada por 1200 ministrações em áudio, todas gravadas pelo próprio autor. Simplicio também compartilha três cursos inéditos — em formato de vídeos que podem ser acessados por QR Code — sobre como enfrentar a depressão, ansiedade e o estresse comentado por um médico especialista em saúde mental.

O escritor incentiva o leitor a vivenciar melhorias, a fim de tranquilizar a mente e tornar a vida repleta de significados. Abrangendo também a oportunidade da cura interior.

“A ansiedade para muitas pessoas está além da dificuldade de lidar com o futuro, em muitos casos passa a ser um estilo de vida. Pensando nisso, preparamos esses cursos, com uma abordagem prática embasada em evidências, fé e ciência”, explicou o autor.

Priorize Deus” é um convite aos leitores para embarcar em uma jornada profunda de comunhão com o Senhor, não apenas para desenvolver uma rotina de conexão espiritual sólida, mas também para auxiliar no fortalecimento do corpo e mente. 

Livro "Priorize Deus"
Livro “Priorize Deus”

Com reflexões embasadas na Bíblia, Michel Simplicio guia o público a conhecer os planos e a vontade de Deus para a vida de cada um, e como alcançar esse propósito em 366 dias.

Onde Comprar: Amazon (clique aqui)

Sobre o autor: Michel Simplicio é pastor da Igreja Mais de Cristo, em Biguaçu, na região da grande Florianópolis (SC). Casado com Letícia Rossetto e pai de Mateus e Débora, assumiu o compromisso de impulsionar pessoas ao desenvolvimento de um relacionamento íntimo, pessoal e diário com o Senhor. Bacharel em Teologia Eclesiástica, conferencista e escritor, também possui uma bela história como atleta profissional de futebol, área na qual alcançou muitas pessoas para Jesus Cristo no Brasil, na Europa e na Ásia. Atualmente, dedica-se com zelo, intensidade e paixão ao cuidado direto e indireto de milhares de vidas.

Sobre a editora: A Editora Vida oferece títulos nas áreas infantil, jovem, relacionamentos, espiritualidade, vida cristã, ficção, acadêmicos e bíblias. Com enfoque contemporâneo e respeito a obras clássicas, promove o crescimento espiritual do leitor. Com mais de 60 anos de destaque na publicação e venda de literatura cristã, também se firma como relevante distribuidora de Bíblias, em diversas versões, edições especiais e traduções inéditas.

Fonte: Guia-me

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