A Arquidiocese de Maceió, em Alagoas, promete punir, com suspensão ou pedido público de desculpas, qualquer sacerdote da Igreja Católica que peça votos para os candidatos que postulam funções públicas.

A ordem foi publicada, em forma de artigo, pelo arcebispo Dom Antônio Muniz, no jornal [i]O Semeador[/i], distribuído nas missas aos domingos.

No mesmo artigo, o arcebispo pede que os fiéis não votem em candidatos ficha suja, que tiveram o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na semana passada. Na lista dos que tiveram registro negado estão o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Dudu Holanda (PMN).

“Ainda não tivemos nenhum caso, foi mais uma precaução. Quem desobedecer, recebe a punição canônica pedido de desculpas ou suspensão das funções”, disse o arcebispo.

A Arquidiocese de Maceió tem 100 padres e cerca de 1,5 milhão de fiéis. Dos seis candidatos ao governo estadual, dois são assumidamente católicos e frequentam as missas de domingo: o senador Fernando Collor (PTB-AL) e o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). A vereadora Heloísa Helena (PSOL)- que disputa o Senado – e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, também são católicos.

[b]Fonte: Terra[/b]

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