O arcebispo da Cidade do México, o cardeal Norberto Rivera, pediu ontem para todos os sacerdotes e bispos do Distrito Federal “defenderem a família diante da lei imoral chama de convivência e crime abominável do aborto”.

Paralelamente, a Assembléia Legislativa do Distrito Federal (ALDF, órgão legislativo) iniciou uma campanha informativa sobre as reformas no Código Penal, que deve ser aprovada no dia 24 de abril, e que libertarão as mulheres de responsabilidade quando praticarem um aborto até a 12ª semana de gravidez.

O Monsenhor Rivera iniciou as atividades da Quinta-feira Santa com a chamada missa crismal, na qual o azeite foi bento para ser transformado em santos óleos, e onde os sacerdotes renovam sua promessa.

Em sua mensagem a bispos e sacerdotes destacou que a “alegria dessa Semana Santa foi entristecida pela resistência implacável a um dos valores mais queridos dos mexicanos, a família”.

“Primeiro com a aprovação de uma lei imoral chamada de convivência (que permite a união de homossexuais) que não tem outro fim além do desgaste do casamento, projeto que não obedece um mundo social de organização, nem os desígnios mesmo de Deus que constituiu o casamento como a união do homem e da mulher. E segundo, a proposta de uma lei perversa que pretende tornar legal o que é absolutamente imoral: a eliminação do bebê no ventre de sua mãe”, disse o cardeal.

Por fim, Rivera advertiu aos bispos e sacerdotes do México que “haverá tolerância zero para os maus sacerdotes que tornarem crianças suas vítimas inocentes com suas depravadas condutas, provocando dor e escândalos nas famílias dos menores e na própria Igreja”.

Fonte: ANSA

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