Em Adara, no sul do estado de Kaduna, na Nigéria, a violência causou muitas mortes e grande prejuízo na última quinta-feira (18).
O comércio da região é dominado por cristãos, considerados os habitantes nativos de Adara.
Segundo relatos, um muçulmano que roubou um saco de grãos, foi pego e agredido. Os muçulmanos (de maioria Hausa, conforme informa a BBC) revidaram atacando os cristãos.
Os ataques começaram na feira, mas se estenderam a todo o comércio, com armas e ateando fogo às lojas.
A violência se intensificou rapidamente, causando a morte de 58 pessoas. Inúmeras lojas e outras propriedades também foram destruídas.
No dia seguinte, o líder do governo de Adara, Maiwada Galadima, foi sequestrado com a esposa no caminho de volta para Kaduna.
O assistente ligado a ele foi morto a tiros durante o ataque; e eles são todos cristãos.
No domingo (21), foi decretado um toque de recolher de 24 horas. O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, comentou sobre o conflito no Twitter: “A violência em Kaduna é condenável. A polícia foi autorizada a fazer todo o possível para restaurar a calma. Uma força de intervenção especial foi enviada aos pontos de conflito”, afirmou o presidente.
O delegado da cidade, Ahmada Abdur-Rahman, disse que 22 pessoas foram detidas.
Entre conflitos sem fim que fazem tantas vítimas na Nigéria, Esther é uma delas. A jovem cristã foi sequestrada pelo Boko Haram e, enquanto no cativeiro, foi abusada e engravidou. Após ser libertada, teve que enfrentar o preconceito da comunidade e hoje luta para criar sua filha, Rebecca. Você pode escrever cartões de encorajamento para Esther até o dia 31 de dezembro. Faça-a saber que não está sozinha nessa batalha.
Fonte: Missão Portas Abertas