Aos pés do Cristo Redentor, o arcebispo do Rio, cardeal Eusébio Scheid, leu o decreto que transformou o monumento num Santuário da Igreja Católica. Os fiéis se emocionaram.

Durante a missa de Ação de Graças, o cardeal lembrou a mensagem enviada pelo Papa Bento Dezesseis: “que este local não seja um local, mas seja uma inspiração de união, de amor, de fé e que se estenda por todos os lugares por onde se espraia a vista do Cristo Corcovado. ”

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O arcebispo do Rio também abençoou o início das obras da reforma da capela Nossa Senhora Aparecida, que fica na base do monumento. A Arquidiocese planeja liberar o espaço para a realização de batizados e casamentos. A capela, que hoje tem espaço para apenas 50 fiéis, deve ser reaberta em três meses.

“O decreto que cria o Santuário do Cristo Redentor devolve ao local sua função primitiva, que era a de ser um ponto de peregrinação religiosa”, comemorou o historiador Milton Teixeira, especialista em Rio de Janeiro.

Um toque especial às comemorações foi dado pela apresentação do Trio Chausson, que veio ao Rio a convite do Consulado Geral da França. O violoncelista Antoine Landowski, integrante do grupo, é bisneto do escultor francês Paul Landowski, que participou da construção do monumento com o brasileiro Heitor da Silva Costa.

No céu, mais homenagens. Pilotos de ultraleve sobrevoaram o monumento. Até Cauê, o mascote do Pan, celebrou os 75 anos do Cristo. A programação foi encerrada com o hino Cidade Maravilhosa, cantado por Elba Ramalho.

Fonte: G1

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