O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (13) que os Estados Unidos irão atacar a Síria.
Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente declarou que um ataque já está em andamento e visa estabelecimentos que foram apontados como armazéns de armas químicas.
Ele disse que os objetivos são as “capacidades de armamento químico” do ditador sírio Bashar Al-Assad. A ofensiva também tem apoio de forças militares da França e do Reino Unido.
Os países realizam o ataque como uma retaliação ao uso de um gás contra civis em Duma, Guta Oriental, no último sábado (7).
Equipes de investigação avaliaram indícios de um ataque químico desde a segunda-feira (9). A Rússia e o governo sírio são apontados como principais responsáveis pela morte de 49 civis.
Rússia
A Rússia, aliada do regime em Damasco, advertiu nesta sexta-feira (13) para as “consequências” dos bombardeios coordenados dos EUA, França e Reino Unido contra a Síria.
“Advertimos que estas ações não ficarão sem consequências. Toda a responsabilidade cai sobre Washington, Londres e Paris”, declarou o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov, para completar: “Insultar o presidente da Rússia é inaceitável e inadmissível”.
A imprensa estatal síria denunciou neste sábado (14) a operação militar conjunta de Estados Unidos, França e Reino Unido contra o governo de Damasco afirmando que são “ilegais e estão destinados ao fracasso”.
“A agressão é uma violação flagrante do direito internacional, uma infração à vontade da comunidade internacional e está destinada a fracassar”, declarou a agência estatal SANA.
Fonte: Pleno News e JC online