O presidente do Mali anunciou a libertação da cristã colombiana Gloria Cecilia Narváez Argoti.
O presidente do Mali anunciou a libertação da cristã colombiana Gloria Cecilia Narváez Argoti.

Em fevereiro de 2017, a cristã colombiana Gloria Cecilia Narváez Argoti foi levada por extremistas islâmicos na região sul do Mali. Neste sábado, dia 9 de outubro, o governo do país confirmou que a cristã foi libertada após quatro anos de sequestro. “Agradeço às autoridades do Mali por todos os esforços feitos para que eu fosse libertada”, disse Gloria à televisão do país.

Militantes da facção Frente de Libertação de Macina, um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda, sequestraram a religiosa em 2017. Ela foi detida na vila de Karangasso, perto da fronteira de Burkina Faso e levada em um veículo da própria igreja. Junto dela havia outras três cristãs que também realizavam missões naquela região, mas somente ela foi levada pelos extremistas islâmicos armados.

O presidente interino do Mali, Assimi Goita, anunciou a libertação da missionária pelo Twitter, agradecendo às forças de segurança por sua participação na operação. “A presidência do Mali saúda a coragem e bravura da freira. Essa libertação é o coroamento de quatro anos e oito meses de esforços combinados de vários serviços de inteligência”, escreveu Goita.

Durante esses anos, Gloria conseguiu se comunicar com a família, que enviava cartas que chegavam ao cativeiro. Enquanto esteve sequestrada, soube da morte da mãe na Colômbia aos 87 anos. O jornal colombiano El Tiempo afirma que existia uma preocupação com o estado de saúde da cristã. Ainda não há detalhes sobre as condições físicas dela ou sobre o possível retorno ao país sul-americano.

O caso envolvendo a freira colombiana é mais um entre tantos episódios de violência envolvendo extremismo islâmico na região do Sahel — faixa entre o deserto do Saara e a África Subsaariana. A situação mais tensa é justamente onde a seguidora de Jesus foi sequestrada, entre o Mali e Burkina Faso.

Fonte: Portas Abertas

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