Um grupo de pastores evangélicos equatorianos anunciou que votará pelo “não” à nova Constituição que irá a referendo no próximo dia 28 de setembro. Existe uma grande diversidade de critérios e posições entre a população evangélica sobre a nova carta.

Os pastores convocaram uma jornada de oração para os dias 20, 21 e 22 de setembro, além da marcha pelo NÃO, no dia 23. Os líderes religiosos são o pastor do Centro Evangelístico Assembléia de Deus, Francisco Loor; o pastor da Igreja Monte de Sión, Nelson Zavala; o pastor da Igreja Betania de Quito, Arturo Norero; e o pastor das Assembléias de Deus, Pedro Medina.

O grupo não aceita a Constituição por considerá-la contrário à palavra de Deus, apoiando a homossexualidade, deixando dúvidas sobre o aborto, legalizando as drogas e reconhecendo posições e idéias ancestrais dos indígenas, que são maioria no país.

Muitos evangélicos surpreenderam-se ao escutar os pastores falarem em nome “dos evangélicos equatorianos”, afirmando que a “igreja evangélica” votará pelo “não”.

A realidade demonstra que os indígenas evangélicos – que ocupam uma importante percentagem no mundo evangélico – apóiam o “sim” à reforma, enquanto muitas igrejas evangélicas do mundo mestiço deixam a decisão à consciência de seus fiéis.

No Equador, também falam pelos evangélicos o Conselho de Povos e Organizações Indígenas Evangélicos do Equador (Feine), a Confraternidade Evangélica Equatoriana (Cee), o Corpo Pastoral de Quito, o Conselho Nacional de Anciãos, o Conselho Nacional de Igrejas do Equador e a União Nacional de Pastores e Igrejas do Equador (Unpi).

Dessas organizações a Feine, Unpi e o Conselho de Igrejas pronunciaram-se publicamente a favor do “sim”. Mediante comunicado, o Conselho Nacional de Anciãos apóia o “não”, enquanto a Cee e o Corpo Pastoral emitiram pronunciamentos pastorais neutros.

Fonte: ALC

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