Cristãos na China orando
Cristãos na China orando

Jiafu Qie e Chunzi Huang, pastores da Igreja Zion de Pequim, na China, foram presos em 28 de abril e 1 de maio, respectivamente, confirmou a comunidade através de uma carta. Qie, preso no dia 28 de abril, foi levado de casa para a delegacia no distrito de Changping e liberado após dez dias.

Huang desapareceu em 1 de maio e a prisão foi confirmada após a irmã do líder investigar na delegacia no distrito de Chaoyang. No dia seguinte, a polícia disse à família que ele havia sido transferido para um centro de detenção para cumprir 10 dias de detenção administrativa.

A Igreja Zion, a maior igreja doméstica não oficial de Pequim, com 1.500 membros, foi forçada a fechar em setembro de 2018 depois que recusou um pedido do governo para instalar câmeras de segurança no auditório. Porém, as atividades continuaram acontecendo e “a prisão foi vista como um aviso para o pastor sênior, Ezra Jin, que tem permanecido muito ativo no ministério, apesar do fechamento da igreja em Pequim”, compartilha um parceiro da Portas Abertas.

Pressão aos cristãos

Ezra Jin foi convocado para depor na delegacia em 2020, após divulgar uma palestra que daria sobre “cristianismo e educação superior da China”, de acordo com o relatório anual de 2020 da organização ChinaAid. O relatório lista pontos de pressão em curso e novos pontos sobre os cristãos da China. Houve um aumento nos casos em que os cristãos foram acusados de “prejudicar a segurança nacional”, e isso influenciou no aumento da vigilância às igrejas.

Embora a patrulha aos cristãos na China tenha aumentado, um parceiro local da Portas Abertas disse que é muito cedo para falar sobre um crescimento nos casos de cristãos presos sob a acusação de “prejudicar a segurança nacional”. “Pelo que sei, não houve mais de cinco casos em que os cristãos foram acusados de subversão do poder estatal no ano passado”, disse o parceiro.

Fonte: Portas Abertas

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