Mesmo pertencendo a um partido com pouco tempo no horário eleitoral gratuito, o senador Marcelo Crivella (PRB) afirmou ontem que será candidato a prefeito do Rio, com ou sem apoios.

Ele procura aliança com partidos de esquerda, como PCdoB, PSB e PDT, mas admite ir sozinho no primeiro turno e concretizar uniões apenas na votação decisiva.

“Há candidatos que só disputam quando têm uma aliança de partidos que lhe garanta a vitória. Eu disputo pelo amor ao dever. Disputarei ainda que seja, mais uma vez, sozinho”, garantiu Crivella, que conta novamente com sua militância, em grande parte formada de fiéis da Igreja Universal. O senador participou de evento com o presidente da República em exercício, José Alencar, que conclamou políticos do estado a se filiar ao PRB, mas alertando para o risco de o partido crescer muito e esquecer seus compromissos.

Jandira Feghali, do PCdoB, também confirmou a disposição de ser candidata a prefeita do Rio. Ela descartou a possibilidade de transferir seu título eleitoral para Niterói, onde exerce cargo de secretária de Desenvolvimento. Apesar de preferir ser cabeça de chapa, Jandira admite abrir mão da indicação pela união com outros partidos. “É legítimo que neste momento todos tenham seus candidatos, até haver um afunilamento”.

Reunião do diretório regional do PDT confirmou quatro pré-candidatos: os deputados estaduais Wagner Montes e Paulo Ramos e os deputados federais Brizola Neto e Miro Teixeira.

Fonte: Terra

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