O mufti da Arábia Saudita, Abdelaziz al-Sheikh, máxima autoridade religiosa do país, liderava uma lista negra elaborada por um grupo terrorista desmantelado pelo Governo recentemente, informou o jornal saudita “Okaz”.

O jornal afirma que, na lista elaborada pelo grupo, que incluía 22 personagens, também estavam importantes personalidades religiosas, como o xeque Saleh al-Fozan.

O líder deste grupo, de origem iemenita, segundo o “Okaz”, tinha treinado os militantes de seu grupo no lançamento de mísseis no Afeganistão.

Em outubro, Sheikh criticou os cidadãos sauditas que viajavam ao Afeganistão ou ao Iraque para se unir aos grupos rebeldes e terroristas.

Além disso, o líder do grupo, sobre quem se sabe que tinha 37 anos, mas não seu nome, planejava atacar instalações vitais dentro da Arábia Saudita, segundo o jornal.

O “Okaz”, jornal de maior circulação no reino e próximo ao ministro do Interior, afirma que, nos últimos meses, foram desmanteladas várias células terroristas compostas por membros de quatro nacionalidades árabes que compartilhavam uma mesma linha de pensamento e um comando unido.

Em 28 de novembro, as autoridades sauditas anunciaram a detenção de 208 radicais islâmicos que mantinham laços com grupos terroristas.

Fonte: EFE

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