“Pokémon Go” pode ser uma febre entre os fãs dos monstrinhos de bolso da Nintendo, porém, alguns locais estão colocando regras para a caça aos pokémons no mundo real. Pastor da Catedral Batista do Bosque, em Rio Branco, Agostinho Gonçalves, de 56 anos, foi um dos que proibiu os fiéis de jogarem durante os cultos.
[img align=left width=300]http://s2.glbimg.com/QaErMcCRZJAD1AKFLcllpTePycE=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/08/09/pastor_pokemon.jpg[/img]A sede da igreja, na Via Verde, é uma “Pokéstop”, como são chamados os pontos espalhados pela cidade em que os usuários podem coletar pokébolas e outros itens.
Em uma postagem no Facebook, e durante um culto, porém, o pastor foi incisivo: “Proibido caçar Pokémon na Celebração da Catedral”.
Ao G1, ele explicou a intenção. “É um aviso bem-humorado. O sentimento foi esse, quase como uma brincadeira. Pedi que durante a celebração isso não acontecesse, mas, com isso quero dizer também que durante a celebração não é para as pessoas ficarem olhando o Facebook e outras redes sociais”, salienta.
Gonçalves, no entanto, diz não ser contra o jogo ou se preocupar com o fato da sede da igreja ser uma “Pokéstop”.
“Não é que eu ache que Pokémon é coisa do diabo, não. Não tenho nenhuma preocupação com isso. Inclusive não acho anormal um adolescente caçar pokémons, só que dentro da celebração não pode. Uma questão de respeito a Deus, não é nem a mim”, enfatiza.
Até o momento, entretanto, o pastor diz não ter flagrado nenhum treinador Pokémon durante os cultos. “É um aviso preventivo”, diz.
O próprio pastor diz ser adepto das redes sociais e salienta que possui mais “curtidas” no Facebook do que figuras conhecidas da política acreana, como o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC).
“Uso internet dentro do culto. Pode ser acessada, deve ser acessada, se isso tem a ver com a finalidade dessa celebração. Até porque sou uma das pessoas que mais recebem curtidas. Eu ganho do Jorge Viana normalmente”, diz rbem humorado.
[b]Fonte: G1[/b]