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Troca de status religioso continua complicada no Egito

Todo e qualquer caso trazido por cidadãos que queiram confirmar sobre sua conversão de volta ao cristianismo depois de terem se convertido ao islamismo será negado. A decisão foi proferida em 4 de março pelo Tribunal Administrativo do Egito, chefiado pelo chanceler Mohamed El-Husseini.

O tribunal encaminhou a questão ao Supremo Tribunal Constitucional do Egito para que se decida se o artigo 47 da Lei Civil 143/94 é ou não constitucional.

Um relatório feito pela Iniciativa Egípcia pelos Direitos Pessoais (EIPR, em inglês) em parceria com a organização Human Right Watch, publicado em novembro do ano passado e intitulado “Identidades Banidas: O Estado e a violação ao direito de culto”, expôs as conseqüências da “política linha-dura” do governo egípcio.

Tais políticas, diz o relatório, impedem que os convertidos ao cristianismo tenham sua religião declarada em seus documentos oficiais, o que os força a se submeterem à condição legal de muçulmanos.

Em fevereiro, após uma longa batalha legal, os cidadãos finalmente conseguiram que o Supremo Tribunal Administrativo (STA) liberasse uma decisão e 12 pessoas obtiveram suas identidades alteradas e o cristianismo declarado como sua fé nos documentos oficiais.

O Tribunal Administrativo, porém, apelou da decisão do STA e transferiu o caso para o Supremo Tribunal Constitucional (STC) para garantir que a sentença não era inconstitucional. A decisão do STC será aplicada em todos os tribunais do país e por todas as autoridades.

O presidente da Iniciativa Egípcia pelos Direitos Pessoais, Hossam Bahgat, disse que é muito cedo para saber qual será a decisão. “As audiências ainda nem começaram”. “A opinião pública terá uma grande influência nesse caso”, disse ele. “É a única maneira de influenciar a opinião do conselho consultivo do STC.”

Hossam descreve a atitude do Tribunal Administrativo como “uma infelicidade”. “A decisão ia acabar com o sofrimento dos cidadãos, mas aparentemente, os juízes não ficaram muito satisfeitos com isso”, completou.

Fonte: Portas Abertas

Para 17% dos eleitores, todos os candidatos do Rio são corruptos

O senador Marcelo Crivella (PRB), bispo da Igreja Universal, líder isolado da pesquisa realizada no dia 3 de julho, aparece com a melhor imagem entre os eleitores, mas, é visto como mais antipático.

O eleitor carioca, além de desiludido, está desconfiado, revela pesquisa Datafolha.

Ao ser questionado sobre qual dos 11 candidatos a prefeito do Rio é o mais corrupto, a resposta mais mencionada pelos entrevistados (17%) é arrasadora: “Todos”. Quando inquirido sobre qual dos 11 candidatos é o mais honesto, a opção mais votada (24%) segue a linha inversa: “Nenhum”. Se a pergunta é sobre qual candidato faz mais promessas que não pode cumprir, “Todos” ganha outra vez, com 21%.

Os mais descrentes dos políticos são os eleitores que têm até o ensino fundamental e renda de até dois mínimos. Nesse estrato, aumenta para 22% a taxa daqueles que dizem que todos são corruptos.
O senador Marcelo Crivella (PRB), líder isolado da pesquisa realizada no dia 3 de julho, aparece com a melhor imagem entre os eleitores.

Crivella é visto como o mais democrático (19%), o mais experiente (25%), o mais corajosos (25%), o mais simpático (25%), o mais inteligente (28%), o mais realizador (27%), o mais moderno e inovador (19%), o que mais defenderá os pobres (30%) e o mais preparado para ser prefeito (27%).

Também em atributos negativos, o senador lidera nos seguintes quesitos: é o mais antipático (14%), o mais autoritário (13%) e o que mais defenderá os ricos (16%). Eduardo Paes (PMDB) é o mais indeciso para 8%; Solange Amaral (DEM) aparece com 7%, Crivella com 6% e Fernando Gabeira (PV) e Jandira Feghali (PC do B) tem 5%. No item “o mais desequilibrado emocionalmente”, Gabeira é o mais citado, com 11%.

Na pesquisa de intenção de voto, Crivella aparece com 26% das intenções de voto. Se as eleições fossem hoje, disputaria o segundo turno com Jandira, que tem 17%. Solange atinge 10%, Paes, 9% e Gabeira 7%.

A pesquisa sobre a imagem foi realizada em 3 de julho. Foram ouvidos 812 eleitores.

Fonte: Folha de São Paulo

Charge com Obama ‘muçulmano’ causa polêmica nos EUA

A campanha do senador e virtual candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, fez críticas nesta segunda-feira à ilustração satírica estampada na capa da revista New Yorker desta semana, que mostra o político vestido como um muçulmano e sua mulher, como uma “terrorista”.

A charge da New Yorker mostra Obama de sandálias, com uma roupa tradicional e um turbante, vestes semelhantes às usadas pelo senador durante uma visita ao Quênia, em 2006, em fotos que causaram polêmica ao serem divulgadas no início do ano, durante a disputa das primárias eleitorais.

Na ilustração, a mulher do político, Michelle Obama, aparece saudando o senador com o punho cerrado. Ela exibe um cabelo black power, usa botas, roupas camufladas e empunha um rifle automático. Ao fundo, é possível ver uma bandeira americana em chamas na lareira e um retrato de Osama Bin Laden.

O cartum tinha o objetivo de satirizar a maneira como os críticos de direita vêm tentando retratar Obama e a política de medo que eles estariam colocando em prática, com direito a campanhas anônimas para tentar disseminar o boato de que o senador é muçulmano, apesar de ele ser cristão.

A campanha de Obama disse estar ciente do tom crítico e satírico que a revista tentou usar, mas afirmou acreditar que a publicação errou no tom.

“Talvez a New Yorker tenha julgado, como um de seus funcionários nos explicou, que a capa deles seja uma sátira ao retrato ridículo que alguns críticos de direita tentaram criar para o senador Obama, mas a maior parte dos leitores irá julgar a capa de mau gosto e ofensiva. E nós concordamos”, afirmou o porta-voz da campanha de Obama, Bill Burton.

“Distorções”

O cartum ilustra um artigo intitulado A Política do Medo. De acordo com a revista, a ilustração retrata “uma série de imagens absurdas ligadas ao casal Obama e mostra as óbvias distorções que elas representam”.

O comunicado divulgado pela publicação acrescenta: “A bandeira em chamas, as roupas islâmicas e nacionalistas radicais, a saudação com os punhos, o retrato na parede, todas são referências a diferentes ataques (sofridos por Obama).”

“Sátira faz parte do que fazemos, e a intenção é dar luz a estes temas, colocar um espelho em frente ao preconceito, ao odioso, ao absurdo. E este é o espírito da capa”, completa o texto.

A New Yorker é uma das mais conceituadas publicações jornalísticas americanas e sua orientação política é predominantemente de centro-esquerda.

Troco

Algumas das imagens mostradas na ilustração de fato foram exploradas, por vezes até de formas risíveis, pela mídia conservadora americana.

Comentaristas da rede de televisão Fox News chegaram a indagar se o cumprimento feito por Obama a sua mulher Michelle, durante um comício, no qual os dois tocaram seus punhos cerrados, poderia ser uma “saudação terrorista”.

Ativistas pró-Obama deram o troco ao colocar no site YouTube saudações semelhantes feitas pelo senador Joseph Lieberman, da ala conservadora do Partido Democrata e que apóia o republicano John McCain.

No vídeo, Lieberman é visto saudando um colega com o punho cerrado, seguido de um letreiro: “Joe Liberman – Terrorista”.

Uma pesquisa divulgada há poucos meses pelo instituto de pesquisas Pew Research Center apontou que 10% dos americanos acreditam que Obama seja muçulmano.

O senador é filho de uma americana agnóstica e de um queniano islâmico, que renunciou à sua fé e se tornou ateu. Mas Obama e sua família são cristãos praticantes de longa data.

Fonte: BBC Brasil

Austrália revoga lei que proíbe “aborrecer católicos”

A Justiça australiana revogou uma polêmica lei estadual que previa punição para aqueles que “causarem aborrecimentos” a peregrinos católicos que participam da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada na capital, Sydney, a partir desta terça-feira.

A nova lei proíbe ações como a distribuição de camisinhas ou até mesmo o uso de camisetas com mensagens anti-católicas – e pune as ações com uma multa de até U$ 5 mil (R$ 8 mil).

Criada rentemente pelo Parlamento do Estado de New South Wales, a legislação permitia que a polícia reprimisse qualquer ação que pudesse causar “aborrecimento ou inconveniência” aos católicos.

A Jornada Mundial da Juventude é o mais importante evento dirigido aos jovens realizado pela Igreja Católica – e vai contar com a presença do papa Bento 16.

A medida foi criticada por grupos defensores da liberdade civil, que consideravam a lei revoltante e desnecessária. O grupo No to Pope (Não ao Papa) desafiou a decisão inicial da Justiça no Tribunal Federal.

Em uma decisão favorável aos manifestantes, os juízes afirmaram que a cláusula do aborrecimento era inválida e que lei restringia o direito de expressão.

Papa

A Jornada Mundial da Juventude deve reunir cerca de 200 mil católicos na capital australiana.

O evento começa nesta terça-feira, mas contará com a presença do papa Bento 16 apenas nos dias finais.

Apesar disso, o pontífice já chegou à Austrália, onde deverá se encontrar com grupos aborígines para repetir o pedido de desculpas feito pelo papa João Paulo II aos povos indígenas australianos por injustiças cometidas por missionários católicos no país.

Em entrevista, ele disse a repórteres que quer “despertar consciências” e fazer com que políticos e especialistas reajam contra os problemas ambientais.

A visita do papa ao país deve ser encerrada em uma missa a céu aberto no domingo, no Hipódromo de Randwick – evento que deve atrair milhares de peregrinos.

Fonte: BBC Brasil

Maria Madalena e Jesus tinham relação de aluna e mestre, dizem especialistas

A maioria dos que estudam as origens do cristianismo tem poucas dúvidas: Maria Madalena cumpriu um papel importante entre os primeiros seguidores de Jesus, era uma das companheiras mais devotadas de Cristo e foi uma das primeiras a testemunhar sua fé na ressurreição do mestre.

Mas, ao que tudo indica, a idéia de que os dois foram casados e tiveram filhos não passa de uma mistura de imaginação hiperativa moderna com brigas políticas de antigas seitas cristãs.

Explica-se: todos os textos que insinuam uma proximidade mais carnal entre Maria Madalena e Jesus são pelo menos cem anos mais recentes que os Evangelhos oficiais, tendo sido escritos por pessoas que queriam justamente desafiar as visões mais ortodoxas do cristianismo, as quais começavam a se firmar. Se a pesquisa mais sóbria enterra, por um lado, o romantismo à la “Código da Vinci”, também demonstra, por outro, um dos aspectos mais radicais da missão religiosa de Jesus: o tratamento aparentemente igualitário dado às mulheres.

De fato, ao contrário de todos os líderes religiosos judeus antes e depois dele (antes da época moderna, claro), Cristo não via problema algum em ter seguidores dos dois sexos. “Duas das qualidades extraordinárias de Jesus são o fato de que ele recrutava seguidores e era itinerante. Mas o que é ainda mais incomum é o fato de ele recrutar seguidores do sexo feminino e masculino e viajar com ambos”, escreve Ben Witherington III, especialista em Novo Testamento do Seminário Teológico Asbury (Estados Unidos).

Ambos os fatos seriam considerados escandalosos para os judeus do século I, para quem as mulheres deveriam ficar em casa com seus maridos e, quando viajassem, teriam de ser acompanhadas por parentes do sexo masculino. Segundo o padre John P. Meier, professor da Universidade de Notre Dame em Indiana (EUA) e autor dos livros da série “Um Judeu Marginal”, sobre a figura histórica de Jesus, o escândalo é um ótimo motivo para acreditar que esse grupo de seguidoras, incluindo Maria Madalena, realmente existiu.

Constrangedora

Essa visão advém do chamado critério do constrangimento, que é uma das principais ferramentas usadas pelos historiadores para decidir se um fato narrado nos Evangelhos realmente aconteceu com Jesus. A idéia é que os evangelistas não teriam motivos para criar uma narrativa que pudesse causar problemas para sua pregação por ser potencialmente constrangedora. Ao mesmo tempo, sentiriam a necessidade de relatar a situação embaraçosa nos casos em que ela era de conhecimento geral e, portanto, não poderia ser simplesmente omitida.

Meier acredita que o critério do constrangimento pode ser aplicado a vários acontecimentos-chave da vida de Maria Madalena relatados no Novo Testamento. Um deles é a expulsão de sete demônios do corpo da mulher, graças ao poder de Jesus. Outra é a presença da ex-possessa durante a crucificação e sepultamento de Cristo. Finalmente, há o relato de que ela teria falado com o próprio Jesus ressuscitado, talvez até antes dos apóstolos.

“É improvável que os primeiros cristãos tenham se dado ao trabalho de lançar dúvidas sobre a confiabilidade de uma testemunha tão importante [da ressurreição de Jesus] transformando-a numa antiga endemoninhada”, escreve Meier. O historiador acredita, portanto, que Maria Madalena realmente foi exorcizada por Jesus num momento crucial de sua vida, e especula que isso levou a mulher a se tornar discípula de Cristo.

De Magdala para Jerusalém

O nome “Madalena” indica que Maria nasceu em Magdala, um vilarejo de pescadores na costa noroeste do mar da Galiléia — a mesma região onde Jesus cresceu, portanto. Ela, porém, não era a única seguidora do mestre galileu — os Evangelhos citam pelo nome uma série de outras mulheres, como Joana, mulher de um administrador do tetrarca (governador) da Galiléia, Herodes Antipas. Além de acompanhar as pregações de Jesus, essas mulheres parecem ter ajudado a financiar as andaças de Cristo pela Palestina, colocando seus próprios bens à disposição dele.

Existe algum indício de uma relação mais próxima entre Jesus e a mulher de Magdala durante esse período? Zero, parece ser a resposta. Na verdade, nenhum dos textos do Novo Testamento dá qualquer indicação de que Jesus tenha, em algum momento, tido filhos ou se casado. Alguns estudiosos afirmam que, para um judeu do século I, o casamento era quase considerado uma obrigação religiosa, ligado ao mandamento de “crescer e multiplicar-se” presente no livro bíblico do Gênesis.

Acontece, porém, que Jesus não era um judeu comum, e tampouco vivia em uma época comum. Com efeito, algumas seitas e grupos mais radicais da época, como os chamados essênios, defendiam o celibato e chegavam a viver como “monges”. Além disso, enquanto os textos bíblicos mencionam várias vezes a família de Jesus, não há menção alguma a mulher e filhos. Para John P. Meier, o mais provável é que eles nunca tenham mesmo existido, e que Jesus tenha sido celibatário como sinal do compromisso exigido por sua missão religiosa.

O certo é que Maria de Magdala, ou Madalena, aparentemente acompanhou Jesus até seu confronto final com as autoridades judaicas em Jerusalém, testemunhando sua morte e não saindo do lado dele mesmo quando muitos dos apóstolos fugiram. No relato da visão que ela teve do Ressuscitado, no Evangelho de João, ela exclama “Rabouni!” (algo como “meu professor”, “meu mestre” em aramaico) ao reconhecê-lo.

“Jesus então diz a ela uma frase que normalmente é traduzida como ‘não me toque’, mas na verdade quer dizer ‘não se segure em mim’ ou algo do tipo”, diz Ben Witherington III. “A idéia do evangelista é que ela não deve ficar presa ao Jesus do passado, mas sim sair dali e anunciar o Jesus ressuscitado”, afirma o teólogo. Essa é a última vez em que Maria Madalena aparece no Novo Testamento. Não há detalhes confiáveis sobre o resto de sua vida.

Beijos polêmicos

De onde surge, então, a lenda do caso de amor entre mestre e aluna? De uma série de textos, a maioria deles encontrados no Egito e escritos em copta, como é conhecida a língua egípcia durante a época romana. (Acredita-se que muitos desses textos foram originalmente compostos em grego, e alguns desses originais foram achados.) O mais famoso deles é o Evangelho de Filipe, no qual Maria Madalena é descrita como a “companheira” de Jesus e diz-se que Cristo “costumava beijá-la com freqüência”.

Acontece que todos esses textos parecem ter sido compostos no ano 200 da nossa era, ou até mais tarde, e compartilham uma mesma teologia, a do gnosticismo. Os gnósticos acreditavam numa espécie de revelação secreta e esotérica que lhes dava o verdadeiro conhecimento para a salvação, ao contrário da massa “ignara” dos demais cristãos. Essa opinião era combatida por outros grupos do cristianismo, que se consideravam os sucessores de apóstolos como Pedro e Paulo.

Com isso, Maria Madalena passou a ser usada pelos gnósticos como um símbolo do “conhecimento verdadeiro” que tinham de Jesus, e como a verdadeira predileta de Cristo, da qual eles seriam seguidores. Esse aspecto polêmico e tardio de tais textos torna bastante improvável que eles se baseiem em alguma memória histórica envolvendo a Maria Madalena real.

Fonte: G1

PC do B inaugura comitê evangélico em Curitiba

A máxima do pai do Comunismo Karl Marx de que a “religião é o ópio do povo” foi sepultada em Curitiba, nesta segunda-feira (14), com o lançamento do comitê evangélico em apoio à candidatura a prefeito de Ricardo Gomyde (PC do B).

O comitê foi organizado pelo militante do partido e candidato a vereador, Carlos Maia, membro da Igreja Assembléia de Deus, que diz esperar reunir representantes de várias religiões protestantes em apoio à candidatura de Gomyde. Nesta segunda, apenas membros da Igreja Mórmon de Curitiba estiveram presentes no lançamento do comitê.

Questionado sobre o aparente paradoxo do PC do B em inaugurar um comitê evangélico uma vez que o comunismo professa o ateísmo, Gomyde disse que o partido não pode se “dar ao luxo” de segregar militantes por causa de sua fé.

“O PC do B hoje tem um trabalho expressivo nas áreas religiosas, a exemplo dos evangélicos. A nossa legenda é plural e respeita as mais diversas manifestações. Ou seja, todas as religiões encontram abrigo na nossa campanha rumo à prefeitura de Curitiba”, afirmou.

Gomyde disse ainda estar preparando junto à coordenação de campanha o lançamento de comitês integrados por católicos e até por umbandistas. “Não queremos que ninguém se torne comunista, mas enxergue nas propostas do partido uma alternativa de governo”.

Sem pagamento

No domingo (13), a cúpula do PC do B municipal reuniu-se para discutir formas alternativas para driblar a falta de recursos na campanha. O projeto do partido é resgatar o que Gomyde define como “mística da militância não-paga”, o que significa cadastrar voluntários para trabalhar como cabos eleitorais.

Segundo o coordenador geral da campanha do PC do B em Curitiba, Joel Benin, até o final da tarde de sexta-feira (11), 1.275 militantes estavam inscritos voluntariamente para colaborar com a propaganda do partido.

“Queremos resgatar a mística da militância partidária voluntária. Isto significará muito corpo-a-corpo e visitas de casa em casa. Vamos privilegiar o contato direto com a população curitibana”, afirmou Benin.

Fonte: UOL

Justiça nega autorização para aborto de feto com má-formação no RS

A Justiça do Rio Grande do Sul indeferiu um pedido de autorização para interromper a gestação de um feto com má-formação.

De acordo com o desembargador José Antônio Hirt Preiss, da 3ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) não há risco de vida à mulher neste caso.

“Não se trata, aqui, de interromper a gravidez, em função da existência de feto com acrania [ausência total ou parcial do crânio], vez que isso não está elencado na nossa legislação, razão pela qual deixo de deferir o pretendido pela apelante”, afirmou o desembargador na decisão.

Um pedido anterior também havia sido indeferido pela 1ª Vara do Júri da Capital.

Fonte: Folha Online

Band vai tirar R.R.Soares do horário nobre

Reunião da cúpula artística da Band na semana passada acena para mudanças profundas na grade de programação da casa, especialmente no horário nobre. Assim como a Record e SBT, a Band também decidiu investir e tentar elevar a qualidade da programação nessa faixa horária. A primeira medida deverá ser a retirada do programa religioso do missionário R.R. Soares do horário nobre.

É consenso que, embora a emissora tenha muito lucro com a venda de horário para a igreja de Soares (vide a fórmula da Record-Universal), sua presença bem às 21h é ruim para a imagem da Band, prejudica a sua imagem editorial.

O fato é que a Band tem um jornalismo de qualidade, vem investindo de forma constante e racional em dramaturgia (ainda sem grande repercussão), acaba de lançar um programa de razoável sucesso comercial e de ibope, o “CQC”, e o programa de Soares se tornou um fardo nesse conjunto.

Fonte: UOL

Padres anglicanos gays casam em Londres

Dois padres anglicanos se casaram num templo da sua confissão em Londres, no primeiro casamento de homossexuais realizado numa igreja no Reino Unido, noticia o jornal “The Sunday Tlegraph”.

A cerimônia, realizada no mês passado numa das mais antigas igrejas de Inglaterra, a de São Bartolomeu o Grande, foi celebrada pelo seu pároco, Martin Dudley, com toda a liturgia tradicional, incluindo leituras, hinos e a eucaristia, com troca de alianças.

O casal, formado pelos padres Peter Cowell e David Lord, tinha feito anteriormente o registro civil da sua união de fato. Segundo o jornal, a cerimônia desobedeceu às orientações da Igreja e foi celebrada em desafio ao bispo de Londres, Richard Chartres, em cuja diocese se realizou.

Embora as uniões de fato entre casais do mesmo sexo sejam oficialmente reconhecidas no Reino Unido, a Igreja Anglicana determina que o casamento só deve ser celebrado entre um homem e uma mulher. Mesmo assim, alguns sacerdotes liberais já abençoaram no passado casais de homossexuais.

A cerimônia deverá aprofundar as divisões entre liberais e tradicionalistas no seio da Igreja de Inglaterra em torno da ordenação de padres homossexuais e dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O arcebispo do Uganda, Henry Orombi, disse que a cerimônia foi “blasfema” e exigiu ao primaz da confissão, Rowan Williams, a tomada de medidas para evitar “a desintegração da Igreja Anglicana”.

Fonte: Folha Online

Igreja filipina libera preservativos para portadores do HIV

A Igreja Católica das Filipinas autorizou o uso de preservativos para os casais nos quais um dos cônjuges seja portador do HIV, para proteger o parceiro do contágio.

No entanto, o sexo com preservativo deve ser sempre “o último recurso” e é preferível a abstinência, disse neste domingo um porta-voz da Conferência de Bispos Católicos.

O porta-voz lembrou que a Igreja continua censurando os preservativos e só permite seu uso nestes casos, para salvar a vida do parceiro do infectado, que tem o direito de mostrar o amor a seu cônjuge sem prejudicá-lo.

Esta semana, a conferência participa pela primeira vez em sua história de um programa de formação para educadores sobre o HIV e a aids, que deve elaborar um manual educativo que será distribuído aos alunos dos colégios católicos.

A forte oposição ao uso do preservativo por parte da hierarquia eclesiástica do único país católico da Ásia leva as Filipinas a terem um dos índices de natalidade mais altos da região, de quase 3,5 crianças por mulher.

Cerca de 13 mil filipinos são portadores do HIV no país, segundo dados do Departamento de Saúde.

Fonte: Folha Online

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