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Polícia prende cantor evangélico suspeito de usar documento falso

Um cantor e pastor evangélico de 35 anos foi preso na madrugada desta quarta-feira em uma blitz da PRF (Polícia Rodoviária Federal) suspeito de usar documentos falsos, na altura do km 439 da rodovia Régis Bittencourt, região de Registro (231 km a sudoeste de São Paulo).

De acordo com a PRF, quando foi abordado, o cantor apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) sob um nome falso. Durante uma revista no carro, porém, os policiais desconfiaram ao encontrar CDs sob outro nome, porém com a foto do suspeito.

O problema foi descoberto quando o evangélico não soube informar a data de nascimento que constava na CNH.

Dentro do carro –um Vectra 1999 verde– foram encontrados documentos verdadeiros, além de credenciais que confirmavam a profissão dele.

O cantor acabou admitindo a fraude, ainda segundo a PRF, e disse tê-la cometido porque sua CNH estava vencida. Ele foi levado à delegacia, onde assinou um termo circunstanciado por crime de falsa identidade. O documento e o carro foram apreendidos.

Fonte: Folha Online

Comissão de Defesa do Congresso discrimina pastores, diz sociólogo

Evangélicos consideram discriminatória a modificação proposta no Congresso ,em Peru, à lei de expedição de certidões, que permitirá às paróquias católicas entregá-las nas localidades onde não existam tabeliões nem policiais.

Eles pedem que suas igrejas tenham a mesma prerrogativa.

O parecer, aprovado pela Comissão de Defesa Nacional e Ordem Interna do Congresso, será debatido no Parlamento esta semana e estabelece que naqueles lugares onde não é possível ter acesso a notários, governos locais ou juizes de paz, os certificados sejam expedidos pelo pároco do lugar.

O sociólogo Tomás Gutiérrez, da Igreja Batista, advertiu que o projeto de lei discrimina o setor evangélico ao não dar a mesma autorização aos pastores evangélicos.

“Essa modificação não contempla o significativo crescimento das igrejas evangélicas em todo o país”, sustentou Gutiérrez. Ele estimou em cerca de 20 mil o número de congregações evangélicas no Peru.

Gutiérrez recordou que a Comissão da Verdade e Reconciliação (CVR) revelou que nos anos mais duros da guerra interna que atingiu o país entre 1980 e1991, as instituições do Estado e muitos sacerdotes católicos abandonaram as localidades andinas, enquanto os pastores evangélicos “permaneceram nas suas regiões de trabalho e estiveram entre dois fogos (militares e subversivos)”, disse.

O Congresso deveria acordar que os certificados possam ser expedidos pelo pároco ou pelo pastor evangélico, sugeriu Gutiérrez, ao ser indagado o que poderia acontecer nos locais onde não existe pároco ou ele visitar a localidade a cada mês ou semana.

Fonte: ALC

Bispo pede desculpas a vereador e gera polêmica

O bispo de Rio Preto d. Paulo Peixoto enviou oficializou pedido de desculpas ao vereador César Gelsi (PSDB) por ofensas publicadas no jornal “Menino Mensageiro”, de responsabilidade da paróquia Menino Jesus de Praga.

O bispo ainda afirma que, Marco Antonio Mateus não representa a Diocese na Pastoral Fé e Política.

A matéria assinada por Marco Antônio Ferreira Mateus, da Pastoral Fé e Política criticava o pronunciamento de Gelsi, contra a cassação do mandato do vereador Nilson Silva (PP), acusado de usar ilegalmente fichas de cadastramento eleitoral em troca de votos.

Gelsi afirmou que a prática é comum entre os demais vereadores, “o senhor (Nilson) foi burro, pois tem gente que faz e esconde, vai lá no Cartório quietinho…” Depois do pronunciamento, a Pastoral Fé e Política, junto com a Associação Amigos de Rio Preto e o Fórum das Associações denunciou César Gelsi por quebra de decoro parlamentar, pedindo a cassação de seu mandato.

Em documento enviado à Diocese de Rio Preto, César Gelsi questiona se o bispo é responsável pelas manifestações da Pastoral Fé e Política. Ele também pergunta, se Marco Antônio ao se manifestar sobre seu caso, estaria representando o pensamento da Igreja ou do bispo.

Em documento que o Rio Preto News teve acesso, d. Paulo Peixoto repele as ofensas, afirmando, “se ofensas foram assacadas contra sua pessoa (César Gelsi), merece nossos pedidos de desculpas, crendo que devemos trilhar pela busca daquilo que nos une e não do que nos separa”.

Sobre a posição de Marco Mateus, o bispo deixa claro que não compartilha de suas manifestações, já que a publicação seria de responsabilidade do próprio Mateus. No ofício, dom Paulo destaca, “…urge destacar desde logo, que o Bispado não tem controle sobre quaisquer publicações emanadas de cada uma de suas Paróquias, crendo que cada qual responde por si, além de espelharem a opinião de seus articulistas e sob suas responsabilidades”, diz a nota.

Em outro trecho, o bispo afirma, “informamos que inobstante o Sr. Marco Antonio Ferreira Mateus, não esteja canonicamente investido na condição de nosso representante junto à Pastoral indicada, é que certo que o mesmo parte daquela (Pastoral)”.

No final do documento, onde chama o vereador César Gelsi de “caríssimo irmão”, d. Paulo Peixoto deixa o convite para que o parlamentar visite a sede do Bispado. O advogado Flávio Marcos Martins Thomé, assessor jurídico da Diocese assina a carta.

Reação

Para o coordenador da Pastoral Fé e Política Marco Antonio Ferreira Mateus, a matéria publicada no jornal “Menino Mensageiro”, edição de maio deste ano, “não há nenhuma ofensa ao vereador César Gelsi”. Ele disse que o pedido de desculpa do bispo d. Paulo Peixoto ao vereador, “não muda nada”.

Sobre o trecho do documento onde o bispo afirma que Marco Mateus não representa a Diocese junto à Pastoral, ele reage e afirma que “sempre estive na Pastoral, sim”. Na carta, d. Paulo declara que Mateus não está “canonicamente investido na condição de nosso representante junto à Pastoral…”.

Além de contrariar a manifestação do bispo, Marco Mateus volta à carga contra o vereador César Gelsi, afirmando que uma fita com seu discurso na Câmara, em defesa o mandato de Nilson Silva será exibida em todas as paróquias da cidade.

Segundo Mateus, “a polêmica foi tão grande, que pelo menos nove paróquias já me pediram para exibir a fita”. Ele revelou ainda, que por rodem de d.Paulo está preparando palestras sobre política,que serão ministradas nas paróquias da cidade e na região

O coordenador diocesano de Rio Preto, padre Antônio Valdecir Desidério reconhece que Marco Mateus representa a Diocese junto a Pastoral Fé e Política, “ele pode não ter um documento que o indique, mas a Diocese o reconhece como seu representante junto à Pastoral”.

Na opinião do padre Valdecir Desidério, as manifestações de Marco Mateus foram feitas na condição de cidadão, “ele se manifestou como cidadão,além do que, outros veículos de comunicação já havia falado sobre o assunto”.

Para o padre Valdecir, o pedido de desculpas apresentado pelo bispo ao vereador César Gelsi, não é contraditório em relação à posição da Pastoral Fé e Política, “se o vereador se sentiu ofendido, cabe à Igreja pedir desculpas”, afirmou.

Fonte: Rio Preto News

Polêmico jogo evangélico conteria spyware

Observadores dos grupos cristãos de extrema direita nos Estados Unidos dizem que um novo videogame apocalíptico, inspirado pela série de livros de ficção baseada em Revelações, Left Behind (Deixados para Trás), está recheado de spyware, afirma o site The Register.

Os desenvolvedores incorporaram ao jogo software de uma firma israelense chamada Double Fusion. O programa insere anúncios em vídeo e merchandising de produtos dentro do jogo e declaradamente rastreia, dentre outros dados, informações pessoais, localização geográfica e comportamento do jogador, além de quanto tempo os anúncios foram vistos e a freqüência com que o jogo é jogado. Todas essas informações são transmitidas de volta à empresa para suprir seu programa de marketing direcionado.

Voltado para homens de 13 a 34 anos, “Left Behind: Eternal Forces” coloca o jogador como um diretor do Exército de Deus na Terra, “deixado para trás” após o Arrebatamento para percorrer as ruas de Nova York guerreando contra os servos de Satã e atirando em descrentes.

Com planos de distribuir 1 milhão de cópias em “mega-igrejas” evangélicas antes do Natal em todo o território americano, o título vem atraindo críticas tanto religiosas como seculares por mostrar um ramo violento da supremacia cristã. Jack Thompson, um cristão que faz campanha contra a violência em jogos, afirma: “É um absurdo. Você pode ser um cristão explodindo os infiéis ou, se isso não o empolgar o bastante, você pode ser o anticristo e explodir os cristãos.”

Em uma entrevista ao site da série de livros, Greg Bauman da Left Behind Games explica: “Left Behind: Eternal Forces” irá ajudar os leitores a ter a sensação do conflito e do caos no período de tempo retratado em Left Behind e vivenciar como eles se defenderiam e à sua fé do Anticristo e suas forças para manter a paz mundial”. As Nações Unidas, já vistas como um órgão de maquinações satânicas por mais de um cristão da extrema direita, são retratadas no jogo de forma negativa. Demônios com pés de bode literalmente emergiriam de jipes das forças de paz das Nações Unidas.

Uma resenha comenta o fato de que “a única forma de conseguir algo positivo dentro do jogo é converter descrentes em fiéis, e a única alternativa a isto é exterminá-los imediatamente.”

Fonte: Yahoo Notícias

Pesquisa: Brasileiro deixa religião, mas mantém fé

Os sem-religião são o grupo que mais cresce no Brasil. Entre 1950 e 2000, aumentaram de pífio 0,5% para expressivos 7,4% da população, de acordo com os Censos do IBGE. Mas, ao contrário daquilo que os números podem levar a crer, os brasileiros não estão abandonando a fé.

Uma pesquisa recém-divulgada mostra que, do grupo de brasileiros sem religião, somente 0,5% não acredita em Deus. O restante se encaixa nessa categoria pelo fato de simplesmente não ter vínculo com nenhuma igreja, o que não significa ausência de fé.

O levantamento faz parte do livro Mudança de Religião no Brasil – Desvendando Sentidos e Motivações (Palavra & Prece Editora) e foi realizado pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), uma entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Igreja Católica. Foram ouvidas, em 2004, 2.870 pessoas de 50 cidades de todo o País.

Das pessoas entrevistadas pelo Ceris, 7,8% se declararam sem religião – número muito próximo dos 7,4% apontados pelo último Censo do IBGE. Esse grupo está dividido em cinco categorias. A menor é a dos ateus.

Religiosidade pessoal

A maior categoria (41,4%) é a dos sem-religião que cultivam uma religiosidade própria. São aquelas pessoas que, para ter fé, não dependem de igreja. “Eu não gosto de nada que me obrigue a fazer certas coisas”, explica a cabeleireira Luciana Alvarez, de 37 anos.

Ela se encaixa perfeitamente nesse perfil. Luciana lê os livros do espiritismo e ao mesmo tempo acredita que as pílulas do Frei Galvão, o religioso católico que está prestes a se tornar santo, podem fazer milagres. Mas não freqüenta centro espírita nem igreja – apesar de ter se casado de véu e grinalda no religioso. “Sou católica? Não, não sou. Sou espírita? Não, também não sou. Deus é um só. E é nele que eu acredito”, explica.

Entre os sem-religião, existem ainda duas categorias muito parecidas: a daqueles que não acreditam nas doutrinas (29,4%) e a daqueles que são críticos das doutrinas (15,1%). A diferença é que o segundo grupo avalia que as religiões são manipuladoras e deixam as pessoas alienadas.

Desinstitucionalização

“Esses números mostram uma tendência muito forte de desinstitucionalização”, afirma Joel Portella, padre, teólogo e professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “As pessoas mantêm uma relação com o sagrado, com Deus, mas não têm uma relação com determinada instituição.”

Já se conhecia, da pesquisa do Ceris, a informação de que quase um quarto dos brasileiros (23,5%) já mudou de religião alguma vez nada vida. O principal motivo para a mudança (não necessariamente o abandono) para 23,2% deles foi o fato de não concordar com os princípios e as doutrinas da religião anterior.

A Igreja Católica, por exemplo, é contra o aborto e o uso da camisinha. Algumas denominações evangélicas proíbem o consumo de bebidas alcoólicas. Muitas doutrinas não aceitam bem o fim do casamento – o que pode explicar o fato de mais da metade dos divorciados (52,2%), de acordo com a pesquisa, já ter mudado de igreja ou desistido de seguir uma religião.

“Muitas pessoas não gostam de regras, de ter que obedecer. Quando assumem uma religiosidade própria, elas se tornam donas do próprio nariz. A questão das exigências, muitas vezes detalhadas e que atrapalham a vida, é um fator importante para o abandono de uma religião”, explica Antônio Flávio Pierucci, especialista em Sociologia da Religião e professor da Universidade de São Paulo (USP).

“A religião se tornou uma questão de opção, de liberdade. As pessoas não são mais conduzidas pelo social, pela pressão da família”, acrescenta o padre Joel Portella.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos sem-religião (80,1%) já teve uma religião no passado. A maioria, antes de abandonar sua doutrina, era católica (42,1%) e evangélica pentecostal (23,9%). Muitos trocaram de igreja mais de uma vez. Dos sem religião, 60,5% foram católicos em algum momento da vida.

Sem tempo

Por fim, a pesquisa do Ceris aponta a existência de um curioso quinto grupo de sem-religião: aqueles que não seguem nenhuma doutrina porque não têm tempo para freqüentar uma igreja. Representam 23,2% dos sem-religião. A soma das cinco categorias dá um pouco mais de 100% porque algumas pessoas entrevistadas se encaixaram em dois perfis.

São como aquelas pessoas que se dizem “católicos não praticantes”, por exemplo. A diferença é que, para esse grupo, o pertencimento a uma religião necessariamente inclui a freqüência em seus rituais.
“Esse perfil é curioso porque as pessoas, ao contrário dos demais sem-religião, valorizam a instituição. Definem-se pela ausência. Elas se desvinculam, mas não criticam. Gostariam de fazer parte dela. E dão a entender que farão parte quando tiverem tempo”, afirma a socióloga Sílvia Regina Alves Fernandes, coordenadora do levantamento do Ceris.

Pierucci, da USP, acrescenta que existem pessoas que deixam de freqüentar uma religião também por causa do dinheiro. “Uma pessoa que abandona uma instituição e fica sem religião se livra de gastar tempo e também se livra de gastar dinheiro com dízimos e contribuições. O processo é muito prático e racional.”

Fonte: Estadão

Vaticano negocia retomada das relações com a China

Dois altos cargos do Vaticano estão em Pequim para negociar com o Governo chinês a restauração dos laços diplomáticos entre a China e a Santa Sé, indicou o jornal de Hong Kong “South China Morning Post”.

A visita, rodeada de segredos, não foi confirmada pelo Governo chinês, e sim pela agência “Asia News”, subordinada ao Instituto Pontifício de Missões Estrangeiras.

Segundo a agência, “a delegação da Santa Sé é formada pelo arcebispo Claudio Celli e monsenhor Gianfranco Rota Graziosi, do secretariado de Estado”.

No entanto, em entrevista coletiva em Pequim, a porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da China, Jiang Yu, disse não ter ouvido “nenhuma notícia sobre isso (a visita), mas o Governo chinês tem uma posição clara e sincera de melhorar as relações com o Vaticano. Estamos dispostos a manter um diálogo construtivo”.

“Não sei nada dos detalhes das conversas, mas não espero que progridam muito rapidamente” declarou o bispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-kiun. Ze-kiun confirmou que “é uma coisa muito boa que os representantes do Vaticano estejam agora com seus interlocutores na China”.

Trata-se do encontro de maior nível entre diplomatas dos dois lados desde 2000, quando Pequim protestou duramente contra a canonização de 120 mártires chineses. As relações diplomáticas entre a China e a Santa Sé estão rompidas desde 1957.

Para retomá-las, Pequim exige que o Vaticano rompa relações com Taiwan e aceite um tipo de concordata que daria ao Governo voz e voto na hora de escolher os bispos das dioceses chineses.

Fonte: Terra

Mulher destrói objetos de igreja católica e causa prejuízos de R$ 4 mil

A mulher invadiu o salão paroquial da igreja Nossa Senhora de Montes Claros quebrou três imagens, danificou quatro quadros e revirou o altar. A mulher se dizia “mensageira de Deus” e que iria “tirar o demônio” do local.

Uma mulher de 32 anos identificada como Elizabete invadiu o salão paroquial da igreja Nossa Senhora de Montes Claros, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na manhã desta terça-feira, e causou prejuízos de cerca de R$ 4 mil.

Segundo informações da reportagem da Gazeta do Povo, ela quebrou três imagens, danificou quatro quadros e revirou o altar. A mulher se dizia “mensageira de Deus” e que iria “tirar o demônio” do local.

De acordo com o jornal, a destruição foi presenciada pela zeladora Circe da Silva, 53. Ela limpava o local quando Elizabete chegou. “Foi logo depois da catequese. O salão estava vazio e ela perguntou se podia subir para rezar”, disse Circe. O secretário paroquial Fernando Sá Fortes, 25, conseguiu deter a mulher e acionou a Polícia Militar.

Ela foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada ao Centro Psiquiátrico Metropolitano (CPM), no Alto da XV, em Curitiba. Segundo a mãe adotiva da mulher, ela sofre de problemas mentais e estaria freqüentando uma igreja evangélica. “Ela usava drogas e ficou com problemas. Todo dinheiro que pega, ela leva para igreja. Ele (o pastor) disse que não era mais para ela tomar o remédio que o médico receitou”, conta a mãe adotiva.

Fonte: Gazeta do Povo Online

Mulher é estuprada por trocar o islamismo pelo cristianismo

Atacada por sua própria família, uma muçulmana convertida ao cristianismo destaca a precária situação dos muçulmanos paquistaneses que decidem abandonar sua fé.

Sehar Muhammad Shafi, 24, fugiu de sua casa na cidade de Karachi com o marido e duas filhas, depois de ser atacada e estuprada por mudar de religião.

Com a ajuda do Centro para Assentamento e Ajuda Legal, o casal cristão foi acomodado em outra cidade. Porém, enquanto a família permanecer no Paquistão, será preciso esconder a verdade sobre a conversão de Sehar.

Ela é a quarta filha de um pregador muçulmano da metrópole de Karachi. Sua família pertence ao Ahle Sunnat wa-al Jimmat, um grupo muçulmano não-violento que se concentra na conversão de não-muçulmanos. Os membros desse grupo são instruídos a não dividir comida e utensílios de cozinha com os “pagãos”, considerados impuros.

O pai de Sehar ensinava aos membros de sua comunidade religiosa como fazer prosélitos. Quando era adolescente, Sehar sempre comparecia ao treinamento ministrado por seu pai de como converter não-muçulmanos.

“Não era normal para uma garota participar dessas aulas”, contou ao Compass a jovem senhora. “Mas eu era filha de um ‘evangelista’ e ansiava por trazer outras pessoas para minha fé.”

Em 1999, Sehar começou a trabalhar para o laboratório Glaxo Wellcome, onde ela se dedicou a converter um colega de trabalhado, o cristão chamado Naveed Paul. Naveed tinha interesse em apologética (ramo da teologia que trata da defesa do cristianismo e tenta provar sua veracidade) e envolveu Sehar em discussões religiosas, convidando-a para orar com ele.

Quatro anos depois, Sehar decidiu se tornar cristã, e um pastor a batizou em segredo. “Eu tinha compartilhado o islã com Naveed e queria convertê-lo, mas, em vez disso, entendi que minha vida era vazia sem Jesus”, disse Sehar.

Casamento secreto

A família de Sehar não foi informada de sua conversão, mas às vezes ela apanhava quando era pega cantando salmos. Certa vez, seus pais rasgaram uma Bíblia que ela estava lendo.

Em janeiro de 2004, Sehar e Naveed se casaram secretamente e romperam todos os laços com a família muçulmana dela. Depois do nascimento de sua filha, Angela Rose, em janeiro de 2005, Sehar entrou em contato com seus pais e disse a eles que tinha se casado com um cristão.

Um mês depois, em uma noite de domingo, uma multidão atacou a casa do casal. Sehar disse que ela e sua família escaparam por milagre, conseguindo fugir pela porta de trás do apartamento. A jovem cristã disse acreditar que sua família descobriu onde ela morava e organizou o ataque.

Acomodada em outro lugar de Karachi, a Sehar ligou para os pais de um telefone público e pediu que eles parassem de importuná-la. Depois de desligar, os pais dela ligaram de volta para o dono do local onde estava a cabine telefônica e contaram a ele que sua filha tinha se convertido ao cristianismo.

O homem, a quem Sehar só conhecia como Rana, seguiu a cristã até sua casa e então informou aos pais onde ela estava morando. Mais tarde, naquela mesma noite, enquanto Naveed saiu para checar seus e-mails em um cyber café, Rana invadiu a casa de Sehar.

Rana disse a Sehar que iria puni-la por cometer o “pecado imperdoável” de “apostasia” e estuprou-a sob a mira de um revólver.

“Eu fiquei aterrorizada”, disse a jovem senhora.

Quando Naveed voltou para casa, ele e sua família imediatamente fugiram, na tentativa de evitar outro ataque dos parentes de Sehar.

O casal inicialmente pediu abrigo para os familiares de Naveed e depois para um grupo de freiras. Os parentes de Naveed pediram ao casal que partisse, temendo que eles também fossem visados por hospedar uma convertida.

Naveed e Sehar tentaram deixar o país, mas tiveram o visto negado.

Em abril passado, Sehar e Naveed, com as filhas Angela Rose, de 18 meses, e Magdalene, de 6 meses, fugiram para outra cidade do Paquistão, onde eles estão tentando começar uma nova vida. Mas Sehar disse ao Compass que sua família continua a viver com medo de ser descoberta.

“Meu marido deseja abrir um comércio”, ela comentou. “Mas eu não quero que ele fique exposto, em um lugar em que ele seja conhecido”.

Embora o retorno ao islã pareça resolver muitos dos problemas de Sehar, a mulher cristã disse que deixar sua nova fé não é uma opção.

“Trocar de religião não é uma brincadeira”, ela disse. “Nós nos apaixonamos por Jesus, então, como poderíamos traí-lo?”

Orientação religiosa do Estado

Embora as leis no Paquistão não tratem como crime a conversão do islã para outra religião, aqueles que deixam a fé muçulmana são, com freqüência, perturbados pela polícia e pelos parentes.

Os muçulmanos paquistaneses normalmente cortam todos os laços com o membro da família que se converta para outra religião. Os “apóstatas” – aqueles que renunciam ao islã – podem experimentar dificuldades de encontrar um emprego e podem até ser torturados e mortos nas mãos de extremistas.

Para o veterano paquistanês ativista de direitos humanos I.A. Rehman, muitas violações da liberdade religiosa no país resultam da orientação religiosa do Estado.

Depois de assumir o poder em 1977, o general Zia Ul-Haq baseou o sistema legal do Paquistão na lei islâmica.

De acordo com Rehman, diretor da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, muitos muçulmanos paquistaneses vêem o abandono do islã – “apostasia” – como uma forma de blasfêmia, um crime digno tanto da prisão perpétua como da pena de morte sob a lei paquistanesa.

Assim, embora a lei paquistanesa não proíba a conversão do islã para outra religião, de fato “trocar de religião não é um direito constitucional”, afirma Rehman. “Todo não-muçulmano é livre para trocar de religião, mas, por outro lado, um muçulmano não pode deixar sua fé e se dedicar a outra.”

Durante o recente debate em torno do julgamento de Abdul Rahman, um muçulmano convertido ao cristianismo no Afeganistão, os clérigos paquistaneses reforçaram sua postura de que os “apóstatas” sejam punidos com a morte.

“O mufti Munib ur Rehman, uma autoridade clerical paquistanesa, avisou que ‘se o Estado é verdadeiramente islâmico’ ele deve matar o apóstata”, publicou em editorial do dia 26 de março o jornal paquistanês “Daily Times”.

Fonte: Portas Abertas

Bispo de igreja de Santo André é acusada de charlatanismo

A dona-de-casa Suzi Vieira da Silva, 44 anos, acusa o bispo Carlos Miranda, da Igreja Internacional da Promessa, de charlatanismo. Ela afirma que no último dia 15 procurou o templo, no Centro de Santo André, para uma consulta espiritual e que não teria sido cumprida a promessa de que no aconselhamento seriam usados “cristais videntes”.

Suzi diz que foi à igreja indicada por um amigo – que já teria passado por tal consulta – para pedir auxílio espiritual para a mãe, de 73 anos, portadora de Alzheimer (doença degenerativa ligada à perda do tecido cerebral), e ia aproveitar para pedir ajuda também ao restante da família. “Quando cheguei, a atendente pediu uma doação de R$ 20 para uma emissora de rádio comunitária (conhecida como Terra). Dei o dinheiro. Em seguida me levaram para uma sala e conversei com dois homens, um moreno e um branco. Eles pediram um monte de informações. Só que ao perguntar pelo bispo e pela consulta com os cristais, disseram que o Miranda não estava e que os cristais tinham sido levados para um outro templo.”

A dona-de-casa conta que durante a consulta, a dupla apresentou a ela uma vela de cerca de 1 metro de altura, pediu que fizesse uma novena e que continuasse a freqüentar a igreja, ao menos uma vez por semana. “Achei estranho porque nunca ouvi falar que igrejas oferecem auxílio espiritual utilizando cristais. Fiquei desconfiada e falei para o meu irmão ir lá e tentar a tal consulta com o bispo. Ele foi e também pediram a doação. Meu irmão não pagou. Quando começou a fazer perguntas, ficaram desconfiados e não o atenderam.”

A reportagem do Diário esteve na igreja ontem e, antes de se identificar, o repórter disse que queria marcar uma consulta. A atendente informou que o bispo estava prestes a retornar do horário de almoço e disse que para passar pela consulta a igreja pede uma doação à Rádio Terra. Ao ser perguntada se os cristais poderiam ser utilizados na consulta, a funcionária respondeu: “Pode ser”.

Após a resposta, o repórter se identificou. Um rapaz que acompanhava a conversa saiu da sala. Em seguida apareceu o bispo Carlos Miranda. Informado da queixa, o bispo retrucou: “Ela (Suzi) fala o que quer. Ninguém aqui usa cristais. Não sou macumbeiro. Quem não tem como doar R$ 20, para mim é mendigo. Mas se não tiver como pagar, recebe orientação do mesmo jeito”. Irritado, Miranda pediu para a reportagem se retirar e ameaçou: “Dependendo do que sair uso os meios jurídicos para processar você e o jornal.”

Fonte: Diário Online

Maior presença dos evangélicos na sociedade desperta-os para a política

Segundo o sociólogo menonita e colunista do influente diário La Jornada, Carlos Martínez García, o despertar político dos evangélicos corresponde ao seu crescimento e considerável peso numérico na sociedade.

O que ocorreu com os evangélicos latino-americanos, que há uma década consideravam mundano tudo o que estava fora do âmbito religioso e que hoje lutam por intervir na política? Segundo o sociólogo menonita e colunista do influente diário La Jornada, Carlos Martínez García, esse despertar político corresponde ao seu crescimento e considerável peso numérico na sociedade.

Mas existem outras razões. Para Martínez, o que está aparecendo “são ambições pessoais que buscam os espaços partidaristas com maior possibilidades de obter prestígio e/ou benefícios materiais”. O sociólogo recorda que, em vários casos, os políticos estão dispostos a negociar apoios, acreditando, equivocadamente, que os líderes protestantes têm poder de influir no voto dos membros de suas igrejas.

“Agora vemos um ativismo político nas filas do protestantismo que, em alguns casos, alcança o mesmo zelo e vitalidade que demonstram em suas campanhas evangelísticas”, afirma Martínez. O pesquisador do Centro de Estudos do Protestantismo Mexicano agrega que no caso do México os três principais candidatos presidenciais, Andrés Manuel López Obrador, Felipe Calderón e Roberto Madrazo estenderam pontes à comunidade evangélica.

“Os políticos sabem que em certas regiões do país, o sul e sudeste, as igrejas evangélicas representam entre 15% e 20% da população”, anota o autor. Ele adverte que a postura atual dos evangélicos não é melhor do que a sua anterior ingenuidade política.

García afirma que diferentes cúpulas evangélicas não resistiram à tentação de “batizar” o seu respectivo candidato, tratando de justificar com linguagem religiosa, e até com as chamadas profecias, seu compromisso particular com algum dos aspirantes à presidência.

Martínez qualifica essa atitude como um tipo de “chantagem pseudo bíblica”, e assegura que, assim como na classe político-eleitoral, “no interior das lideranças evangélicas há reacomodações e todo tipo de saltos”, como o caso de dirigentes evangélicos que vão mudando de um partido a outro.

“Diferente de outros países do nosso continente, nos quais as leis permitem partidos políticos confessionais, e, portanto, os evangélicos trataram de canalizar seu peso populacional nas urnas, no México as preferências dos sufrágios se dispersam nas várias opções existentes”, indica.

O pesquisador em temas religiosos assegura que há dirigentes evangélicos que se atrevem a oferecer o voto evangélico ao seu político favorito. “Tal oferecimento é mero voluntarismo imaginativo, muita vontade de que as coisas sejam como eles gostariam que fossem, mas carece de bases sólidas e quantificáveis”, precisa.

Outro dado relevante na análise do autor é que a porção majoritária e mais pobre dentro do protestantismo está conformada pelas igrejas pentecostais, e as pesquisas indicam que os desfavorecidos economicamente manifestam-se favoráveis ao candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador.

Fonte: ALC

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