Penitenciária Feminina de São Paulo autorizou marroquinas muçulmanas a usar o hijad (um lenço típico) nos horários de oração.

A OAB (Ordem do Advogados do Brasil) conseguiu que a Penitenciária Feminina de São Paulo autorizasse seis marroquinas muçulmanas a usar o hijad (um lenço típico) nos horários de oração.

Quem cuidou do caso, a pedido da Comissão de Direitos e Liberdade Religiosa da OAB-SP, foi a advogada muçulmana Luciana Cury. Ele teve o apoio do Consulado do Marrocos.

As detentas queriam ficar o tempo todo com o rosto e corpo cobertos, o que a penitenciária não permitiu por uma questão de segurança. Ficou combinado que elas vão receber dois lençóis brancos quanto tiveram de fazer oração.

Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB-SP, afirmou que é importante que a ordem atue em casos pontuais, como esse, para preservar o direito de liberdade religiosa previsto na Constituição.

[b]Fonte: Paulopes[/b]

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