Imagem da agulha de uma seringa introduzida em um recipiente com vacina
Imagem da agulha de uma seringa introduzida em um recipiente com vacina

A Ordem dos Ministros Evangélicos do Ceará (ORMECE) repudiou o decreto do Governo do Estado que institui o passaporte vacinal.

A entidade tomou como nota o posicionamento da Fecomércio Ceará, destacando a preocupação, “constrangimento e sentimento de discriminação” com a medida.

“Não é admissível que instituições setoriais estejam mais preocupadas com a população que o próprio governo do Estado”, destaca a Ordem.

“A comunidade evangélica cearense, embora vacinada em sua maioria, entende que esta decisão é individual e
voluntária, decorrente do livre arbítrio individual, bem como se mostra preocupada com esse apartheid pelo perigo de que amanhã o próprio cuidado das almas seja condicionado a exibição de documento”, pontua a entidade.

“Um apartheid torna-se mais macabro, quando vemos tantos criminosos praticando impunemente crimes
bárbaros, enquanto o honesto cidadão tem privação de direitos em razão da opção de não se submeter às
vacinas cujos efeitos não lhe são muito claros”, dispara.

O documento foi assinado pelos pastores Francisco Paixão Bezerra Cordeiro, presidente da ORMECE; José Francisco de Oliveira Filho, vice-presidente da ORMECE; Francisco Everton da Silva, presidente do MCASP – Conservadores Cristãos; João Clemente Pompeu, assessor jurídico da ORMECE e vice-presidente do MCASP; e Glauco Barreira Magalhães Filho, Carlos Rebouças e George Mazza, assessores jurídicos da ORMECE.

Decreto

Na última sexta-feira, 12, o governador Camilo Santana havia informado sobre a obrigatoriedade do documento para conter o avanço da COVID. Nesse sentido, as pessoas deverão comprovar o esquema vacinal com duas aplicações ou dose única para entrar nos locais.

“Mais uma vez eu faço um apelo à maioria das pessoas que estão sendo contaminadas com o vírus, pois a situação continua, mesmo com a baixa transmissão. Elas não foram vacinadas ou não tiveram o ciclo de vacinação completo (duas doses). Quando a pessoa não se vacina, compromete a própria saúde e a saúde de colegas de trabalho, amigos e da própria família”, disse o gestor.

Fonte: Guia-me e Focus

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