Produzido pela organização Aid to the Church in Need, o relatório mostra que a liberdade religiosa está comprometida em quase 60 por cento dos países do mundo. Um dos objetivos do documento é levar esta questão para a pauta de discussões de governos e líderes religiosos.

Compilado por jornalistas, acadêmicos e comentaristas, o relatório revela preocupações acerca da liberdade religiosa em 116 países do mundo (ao todo foram 196 nações analisadas).

O relatório – que contemplou todos os grupos religiosos e a cobertura de eventos de 2012 a 2014 nesses lugares – conclui que, em praticamente todos os locais onde a situação de liberdade religiosa mudou, foi para pior.

Em 55 dos países observados (ou 28 por cento), a deterioração das condições de liberdade religiosa é claramente visível. Apenas seis dos 196 países – Irã, Emirados Árabes Unidos, Cuba, Catar, Zimbábue e Taiwan – foram classificados com uma melhoria. Porém, desses, quatro permanecem como vivendo em “médio” ou “alto” nível de perseguição.

O sumário executivo de 32 páginas classifica 20 países como tendo um grau “elevado” de intolerância religiosa ou perseguição ativa.

Desses, a perseguição está diretamente ligada ao islã extremista em 14 nações. São elas: Afeganistão, República Centro-Africana, Egito, Irã, Iraque, Líbia, Maldivas, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. Todos esses também integram a Classificação da Perseguição Religiosa, uma lista atualizada todos os anos pela Portas Abertas, que mede a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé.

Nos seis países restantes – Mianmar, China, Eritreia, Coreia do Norte, Azerbaijão e Uzbequistão – a perseguição religiosa está relacionada, sobretudo, a regimes autoritários.

No lançamento do relatório na Câmara dos Lordes, o príncipe Charles condenou a perseguição a minorias religiosas, principalmente no Iraque e na Síria. Leia aqui.

[b]Fonte: ACN[/b]

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