Integrante de igreja brasileira nos Estados Unidos, o pastor Thiago Fernandes confessou ter molestado sexualmente pelo menos quatro crianças. Crime foi descoberto depois que menor de 11 anos contou aos pais ameaça de estupro.

Pastor de uma congregação brasileira foi preso terça-feira na Flórida, nos EUA, acusado de abusar sexualmente de pelo menos quatro crianças com idades entre 7 e 13 nos últimos cinco anos.

Thiago Fernandes, 24 anos, acabou sendo pego depois que um menino de 11 anos contou aos pais que Thiago o agarrou e ameaçou estuprá-lo num banheiro de Igreja.

Jornais americanos da região disseram que, segundo a polícia, o rapaz confessou o crime depois de ser preso. Ele admitiu que molestou pelo menos outras três crianças.

O rapaz, que trabalha na Igreja da Lagoinha e na Primeira Igreja Cristã de Pamplono, no mesmo prédio, foi interrogado na delegacia de Broward, no município de Pamplono Beach.

Ele era “pastor jovem” e cantor nas igrejas. As outras vítimas seriam um menino de 7 anos, outro de 9 que hoje tem 13, e um garoto que hoje tem 15 anos, mas foi molestado aos 13 anos. Ao todo, o rapaz, que não teve a nacionalidade revelada, responde a 10 acusações. Além disso, ele estaria morando nos EUA ilegalmente.

“Eu o vejo toda semana. Isso é um choque, uma surpresa”, disse ao jornal ‘Miami Herald’ Ricardo Zuniga, freqüentador da Primeira Igreja Cristã do local. Veda Coleman-Wright, da delegacia de Broward, disse que o garoto de 11 anos contou ter sido abordado pelo pastor. Fernandes continua preso na Flórida e não terá direito a pagar fiança.

É a segunda vez em menos de um mês que o nome de alguém ligado à comunidade brasileira nos EUA aparece nas manchetes relacionado a acusações de abuso sexual infantil. Em junho, o mineiro Juarez Carlos de Souza, 50 anos, foi condenado à prisão perpétua por abusar sexualmente de uma vizinha de 11 anos. Ele também morava na Flórida, mas na cidade de Fort Pierce.

Durante vários meses, Juarez teria abusado da menina, que, segundo a promotoria local, ficou traumatizada. A família do mineiro, no entanto, diz que, em cartas, ele continua dizendo que é inocente.

Fonte: O Dia

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