Os quase 10.000 atletas, técnicos, funcionários e turistas muçulmanos que estiverem em Pequim por conta dos Jogos Olímpicos poderão encontrar comida halal sem problemas, informou hoje a agência oficial “Xinhua”.

Segundo Wu Shixiong, responsável municipal de segurança alimentar, a capital chinesa terá 2.053 estabelecimentos, entre restaurantes e barraquinhas, com produtos halal (“permitido”, em muçulmano) que obedecem aos preceitos islâmicos de produção, entre eles as normas específicas para o abatimento do animal.

O Governo chinês investiu US$ 4,7 milhões (aproximadamente 3 milhões de euros) para abrir diversos pontos com comida halal em diversos locais, entre eles o aeroporto.

A região de Ningxia, com 2,1 milhões de muçulmanos de etnia Hui do total de 20 milhões de adeptos desta religião que há na China, quer se tornar um dos principais centros de produção e distribuição deste tipo de alimentos.

Além disso, a Prefeitura de Pequim instalou sinalização em árabe em 12 das 70 mesquitas da cidade, escolhidas como cidade como principais centros de culto para os muçulmanos estrangeiros que estiverem em Pequim.

Ainda segundo a “Xinhua”, as autoridades de Shenyang treinaram mais de 5.000 policiais com ensinamentos religiosos para melhor receber os turistas cristãos, muçulmanos e budistas que quiserem praticar sua religião durante os Jogos.

“Um treinamento deste tipo ajudará a entender melhor os estrangeiros e permitirá que a polícia trate emergências da forma mais afetiva possível, sem perder o respeito aos costumes e tradições, afirmou Yang Tao, professor da Universidade de Polícia Criminal.

Shenyang será palco de algumas partidas de futebol durante os Jogos Olímpicos – entre elas as duas primeiras do Brasil nos torneios masculino e feminino.

Fonte: EFE

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