Muçulmanos fazendo orações durante o Ramadã
Muçulmanos fazendo orações durante o Ramadã

No islamismo, os mulçumanos observam o Ramadã, mês santo, com jejum, oração, reflexão e em comunidade. A prática religiosa vai até o dia 1º de maio. “Esse é um período para muçulmanos mostrarem quem são e tentarem impressionar os outros com as coisas que os unem. Eles também tentam atrair muitos para a religião por meio de atos de generosidade. Embora a virtude deva ser uma forma de vida, esses atos vêm com força intencional durante o Ramadã”, explica um colaborador de Portas Abertas, no campo missionário.

Durante esse período, segundo a instituição cristã, aumenta a pressão aos seguidores de Jesus em todo o continente africano, principalmente para os que vivem como minoria em áreas dominadas por muçulmanos.

Portas Abertas salienta que a onda de radicalismo ao redor do mundo também afeta a África Subsaariana, onde cada vez mais pregadores radicais fazem avanço em áreas como o Sahel, a bacia do Lago Chade, o Chifre da África e a costa Swahili. Como reflexo, ocorre o desgaste do acordo social e religioso que, tradicionalmente, existe entre muçulmanos e cristãos.

Diferentes estratégias

Portas Abertas mantém programas na África Subsaariana. O objetivo é preparar a igreja para alcançar muçulmanos com o Evangelho, como também ajuda-los a oferecer discipulado. As iniciativas também visam auxílio prático e emocional para o enfrentamento da perseguição, além de apoio às comunidades de cristãos secretos. O foco é ainda ajudar os seguidores de Cristo a encontrar sua identidade no Senhor.

Portas Abertas explica que ministrar para cristãos ex-muçulmanos durante o Ramadã é preciso estratégias diferentes, seguindo as peculiaridades de cada região. Em algumas localidades, a instituição apresenta programas especiais como o intuito de minimizar o isolamento social dos cristãos. Já em outras, parceiros da Portas Abertas realizam treinamento especial, além de encontros para encorajamento dos discípulos de Jesus.

“É encorajado até mesmo o compartilhamento do Evangelho, com cuidado e sabedoria, com membros da comunidade”, pontua a organização. Por outro lado, também há localidades em que os cristãos precisam se esconder. Isso porque não se sentem seguros para estarem em comunhão.

Fonte: Comunhão

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