Com mais quatro mortes nesta quinta-feira, 23, sobe para 12 o número de vítimas fatais dos protestos entre estrangeiros e afegãos em Otan.

A briga começou há 3 dias quando militares da base de Bagram, a maior da Otan no país, e estrangeiros queimaram exemplares do Corão, livro sagrado dos muçulmanos, religião majoritária do Afeganistão.

Em resposta, o Taleban, movimento fundamentalista islâmico, convocou os religiosos à matarem ocidentais em retaliação, ocasionando novos protestos e mortes.

Segundo informado pelas fontes oficiais à agência EFE, somente no dia 23, os protestos dos distritos de Dihrawud e Tirin Kot chegaram a reunir 2 mil pessoas. Duas mortes e 11 pessoas feridas foram registradas em Uruzgan, além de outra morte e 7 feridos por disparos de soldados da Otan na província oriental de Nangarhar.

Na quarta-feira, os talibãs já tinham se manifestado com o intuito de estimular a revolta entre os patriotas. Os insurgentes divulgaram um comunicado pedindo à polícia e ao exército afegão que disparassem contra os soldados da Otan como vingança pelos “anos de sofrimento” causado `”nação inocente”.

Diante a comoção pública causada por seu ato, a missão da Otan já se manifestou e divulgou um pedido de desculpa pela divulgação das imagens que mostram a queima do Corão, na última terça-feira. Nesta quinta, lançou outra nota informando o início de uma investigação em conjunto com o governo do Afeganistão para apurar os fatos e responsáveis.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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