Representantes do Vaticano teriam visitado a família de José Rezek para conhecer o fenômeno da imagem de Nossa Senhora de Fátima que há 4 meses está vertendo mel.

Segundo a esposa dele, Sônia Diniz, a visita aconteceu há cerca de 20 dias e trouxe alívio para a família. “Agora que o papa (Bento XVI) mandou, não precisa vir mais ninguém”, disse.

O desabafo de Sônia é um contraponto às declarações da liderança local da Igreja Católica de que tentou examinar o fenômeno, mas foi impedida pela família. Sônia explicou que nenhum exame foi realizado pela equipe apontada como sendo do Vaticano, composta por um padre italiano, um intérprete e um representante do consulado italiano. “Eles levaram um pouco de mel, tiraram fotos e disseram que depois iriam entrar em contato conosco e mandar um ofício”. Questionada sobre o nome dos integrantes da equipe, Sônia Rezek disse que não lembrava o nome dos integrantes, mas tinha documentos como cartão de visita, o qual também não lembrava onde guardou.

Para Sônia Diniz, a vinda dos italianos demonstra que o Vaticano está atento ao fenômeno, considerado milagre pela família, que atribui a cura de José Rezek de um câncer ao fato de a santa verter mel. Desde maio, quando o fenômeno foi anunciado, milhares de fiéis procuram a casa da família na esperança de também serem agraciados por um milagre.

A existência de fenômeno semelhante no município de Eldorado, a 435 quilômetros de Campo Grande foi interpretado como um sinal divino por João Rezek. “Acredito que isso está acontecendo para o mundo acordar. Estamos em um mundo deturpado, cheio de prostituição”.

Rezek considera que Mato Grosso do Sul pode ter sido escolhido para esse tipo de manifestação porque é campeão brasileiro de divórcios. A família é considerada a célula principal da sociedade pela religião cristã. “Estamos como em Sodoma e Gomorra”, afirmou, fazendo referência à destruição pelo próprio Deus das duas cidades que estavam dominadas pelo pecado.

As mensagens, enfatiza Rezek, não estariam restritas a Mato Grosso do Sul. Ele citou outros casos, como Maringá (PR), onde há dois anos uma imagem de Nossa Senhora Aparecida chorou e, conforme jornais locais, lágrimas humanas. Também há dois anos, em Cuiabá (MT), uma imagem de Nossa Senhora Aparecida chorou. Fenômenos semelhantes são descritos em Novo Laredo (México), onde segundo a agência internacional EFE, uma imagem da Virgem de Guadalupe chora sangue desde junho deste ano e na Califórnia, onde Nossa Senhora também chora sangue.

Fonte: Campo Grande News

Comentários