O arcebispo de rito sírio-católico de Mossul, Basile Georges Casmoussa, disse nesta segunda-feira que os seqüestradores pediram US$ 1 milhão para liberar os dois sacerdotes seqüestrados no Iraque.

Em declarações à agência missionária vaticana “Misna”, o arcebispo disse que “o último contato com os seqüestradores foi neste domingo à tarde quando chamaram para pedir um resgate de US$ 1 milhão, número que está fora de nossas possibilidades”.

O Papa Bento XVI fez neste domingo uma chamada para a imediata libertação dos dois sacerdotes de rito sírio-católico.

Basile Georges Casmoussa, que também esteve seqüestrado no Iraque, disse que hoje tentaram entrar em contato com os seqüestradores, mas que não obtiveram resposta.

Os dois sacerdotes, Pius Afas, de 60 anos, e Mazen Ishoa, de 35 anos, foram seqüestrados no sábado passado quando iam oficiar uma missa na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na periferia de Mossul.

Durante o Ângelus deste domingo, Bento XVI lamentou que continuem chegando notícias de atentados no Iraque, “que batem as consciências de todos os que gostam deste país e querem a paz na região” e acrescentou que “a violência não resolve as tensões”.

Os seqüestros de sacerdotes, tanto de rito caldeu quanto sírio-católico, são freqüentes no Iraque, mas sempre foram libertados após alguns dias de cativeiro.

Fonte: EFE

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