A Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do país, deve fazer uma recomendação oficial sobre quais candidatos deve apoiar nas eleições de outubro. “O voto, claro, é livre, mas é uma recomendação da igreja e eu diria que essa recomendação tem um peso bastante forte”, afirma o pastor Lellis Washington Martins, relator do conselho político da Assembléia.

O conselho político da Assembléia, formado por cinco membros, manteve contatos nos últimos 15 dias com representantes dos candidatos à Presidência da República mais competitivos, bem como os postulantes para o governo paulista. A partir desses contatos, os membros do conselho prepararam relatórios que serão submetidos à análise da Mesa da convenção geral da Assembléia, que reúne os cerca de 20 mil pastores da igreja.

Esse colegiado, composto por 1 presidente, 5 vices e 5 secretários –representantes de todas as regiões do país– além de dois tesoureiros, deve fazer a recomendação oficial da Assembléia.

Segundo o Censo 2000, um total de 8,41 milhões de pessoas se declararam fiéis da Assembléia de Deus, sendo 1,46 milhão somente no Estado de São Paulo. A própria igreja, no entanto, trabalha com uma estimativa superior: seriam 16 milhões de fiéis no país, sendo 3 milhões somente no Estado.

Fonte: Folha Online

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