O Domingo de Páscoa é o dia da Ressurreição de Jesus, que faz parte da Semana Santa, período religioso do Cristianismo e do Judaísmo que celebra a subida de Jesus ao Monte das Oliveiras, a sua crucificação e a sua ressurreição.

De acordo com o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, é uma data em que as pessoas devem procurar compreender no coração o significado maior da Páscoa, substituindo o egoísmo pelo amor. E o sentido original da data é a libertação, a saída das trevas para a luz. “Na cruz, Jesus tomou toda a maldade do ser humano e lhe deu vida nova”.

Em relação aos símbolos como o ovo de chocolate e o coelho, o arcebispo disse que foram colocados pelas pessoas para agradar. “São símbolos de fertilidade, mas a comercialização em cima deles destoa do sentido da Páscoa, e Jesus acaba ficando em um plano secundário”, ressaltou Dom Aldo.

Para o pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, Edimilson de Oliveira Lima, Páscoa representa, acima de tudo, libertação. “Libertação da escravidão do pecado, dos vícios, da violência, da opressão e toda sorte de injustiças decorrentes da ambição egoísta do homem sem Deus”, disse.

Segundo o pastor, os verdadeiros símbolos desta época são o Cordeiro, que representa Cristo, sem defeito e sem pecado; o pão ázimo, ou seja, sem fermento, já que este ingrediente reproduzia, na época, pecado e corrupção; e as ervas amargas, pois quando o povo comia, lembrava do sofrimento e da amargura de Jesus na cruz. Como afirmou o pastor, a crucificação de Cristo foi um ato incitado pelos religiosos da época.

Jesus Cristo ressuscitou em um domingo. No século 4, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Jesus. Por ter sido o local desses acontecimentos, foi em Jerusalém que teve início à tradição seguida pelas demais igrejas.

Fonte: O Norte

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