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Novo anúncio lembra vínculos de Obama com seu polêmico ex-reverendo

Jeremiah Wright, o ex-polêmico reverendo do candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, é o protagonista de um novo anúncio divulgado nas últimas horas da campanha eleitoral americana.

O anúncio é obra do Partido Republicano da Pensilvânia.

Obama renegou seu pastor e deixou a congregação de Chicago à qual pertencia depois que Wright fez comentários incendiários sobre temas raciais e política externa americana.

Até agora o candidato democrata tinha conseguido que o clérigo se mantivesse afastado da disputa eleitoral, mas o reverendo “ressuscitou” nestas últimas horas da campanha, que termina amanhã, um dia antes da reunião com as urnas.

“Se acreditam que poderiam votar em Obama, pensem nisto: Obama escolheu como seu líder espiritual este homem”, diz a voz de um narrador antes que uma foto de Wright apareça em cena e realize vários comentários polêmicos.

O anúncio realizado pelo Partido Republicano da Pensilvânia continua: “Isso soa como alguém que deveria ser presidente?”.

A campanha de Obama criticou o anúncio, que qualificou de “um último ataque desesperado”.

Fonte: EFE

Instituição fundada por missionários suecos atende crianças carentes pelo mundo

A Suécia costuma ser vista pelo mundo como uma nação próspera e com plena harmonia social. Modelo de organização civil e de respeito ao cidadão, o país escandinavo é um dos primeiros no ranking mundial de desenvolvimento humano e sua população goza de invejável padrão de vida.

Por isso mesmo, nem sempre é fácil acreditar que alguém que viva num contexto de tamanha opulência tenha sensibilidade para o que ocorre em outros cantos mais pobres do mundo. Mas foi exatamente esse sentimento que fez com que o missionário sueco Erik Gunnar Eriksson criasse, em 1970, a Sociedade Educativa e Beneficente Star of Hope – expressão em inglês que significa Estrela da Esperança. Ele fez isso depois de conhecer uma das regiões mais miseráveis do Brasil, no interior de Minas Gerais. Compungido com as crianças do lugar, muitas abandonadas à própria sorte e quase sempre desnutridas e doentes, ele reuniu um grupo de voluntários em seu país e resolveu pôr as mãos à obra.

O resultado pode ser visto hoje. A Star of Hope é uma entidade que faz da solidariedade cristã sua bandeira de atuação em nações pobres como Quênia, Haiti e Gana, e atualmente presta assistência para mais de 50 mil crianças distribuídas em 18 países. Durante a Guerra do Iraque, foi a única organização não-governamental vinculada à infância que permaneceu em campo de batalha, levando assistência também às famílias vitimadas. “Desde o início de sua atuação, a Star of Hope vem apresentando um crescimento exponencial”, diz o médico e pastor Tomas Söderberg, presidente do Conselho Deliberativo da instituição. “Trata-se de uma entidade norteada por princípios cristãos cujo objetivo é oferecer às crianças carentes um bom começo de vida”, explica. Filho do casal sueco Carl Axel Rune Söderberg e Sif Ingrid Lindström, fundadores da Igreja Filadélfia, Tomas é também dirigente do Ministério 100% Vida, com sede na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo. O trabalho desenvolvido pela entidade é regido de acordo com três programas, dependendo da faixa etária das crianças assistidas, e é o que se pode chamar de atendimento multidisciplinar: creches para crianças de 0 a 6 anos; avaliação nutricional e vocacional; unidade móvel provida de equipamentos similares às UTI´s convencionais; e implantação e gerência de escolinhas de futebol para meninos até 14 anos.

“Por conseguir agregar e gerenciar voluntários, aproveitando da melhor forma possível o potencial de cada um, o custo de uma unidade desenvolvida pela Star of Hope acaba sendo muito menor do que as unidades municipais”, compara o pastor Tomas. Mas, como toda associação filantrópica, para manter e levar adiante seus propósitos sociais e evangelísticos a Star of Hope também conta com a colaboração de empresas nacionais e estrangeiras, além de doações individuais e de atividades em concomitância com o poder público municipal e estadual. Associando-se à entidade, o doador torna-se padrinho – fadder, em sueco – de uma das milhares de crianças atendidas pela organização. “Todos os serviços são oferecidos gratuitamente aos menores assistidos pela Star of Hope e, via de regra, o processo de seleção é realizado pelos serviços públicos municipais”, ressalta Tomas Söderberg. “E, pelos valores que norteiam a instituição, a qualidade do serviço apresentado é bastante elevado e diferenciado”, orgulha-se. Os números comprovam a eficácia da ação: em seus 14 projetos em atividade, quase 5 mil crianças carentes são atendidas diariamente, a maior parte delas diretamente nas creches.

Princípios cristãos

Parcerias como essas são uma das alternativas encontradas pelos órgãos públicos – que, na maioria das vezaes, não conseguem atender com tanta eficiência à grande demanda de necessitados – e as entidades sociais para viabilizar o trabalho junto a comunidades carentes. Embora não seja via de regra, essa receita vale também para a Star of Hope, e o mais recente fruto dessa parceria é o Centro de Educação Infantil (CEI) Erik Gunnar Eriksson, construído a quatro mãos com a Prefeitura de São Paulo e inaugurado no começo do ano no bairro de Vila Prudente, zona leste da capital paulista, cujo nome homenageia o pioneiro da obra. A creche, destinada a crianças de até três anos de idade, conta com berçário, refeitório, lactário, cozinha, banheiros, solário e salas de aulas, com diversas atividades. “É a primeira unidade desse tipo na cidade de São Paulo, mas vários municípios já estão em fase de estruturação para receber novos centros”, adianta o pastor. Entre os planos de expansão, está a Unidade de Referência Social de São Vicente, cuja obra já foi iniciada e que, no futuro, terá capacidade para atender mais de mil crianças.

Izoldi Sippert Vargas dos Santos, diretora do CEI, vê com bons olhos esse tipo de parceria: “Nós recebemos uma verba da Prefeitura de acordo com o número de crianças atendidas, só que esse valor nem sempre é suficiente para suprir todas as despesas”, comenta. “Assim, com doações vindas por meio da Star of Hope, conseguimos administrar melhor as nossas contas”. Em seus dois pavimentos, a creche atende atualmente 155 crianças oriundas de uma comunidade extremamente carente do bairro. Além de um trabalho pedagógico realizado em período integral, são oferecidos cursos de orientação para as mães, sem perder o foco de que, por trás do aspecto social, há também um comprometimento cristão. “Procuramos transmitir ao nosso público valores e princípios cristãos, inclusive por meio de palestras ministradas por pastores”, diz Izoldi, que é membro da Igreja Batista da Liberdade, também em São Paulo.

Apesar da orientação evangélica do trabalho da Star of Hope, não há qualquer tipo de restrição a famílias que professam outra fé ou que não sigam nenhum credo. “Pelo contrário, o único problema – no bom sentido – é que eles ficam nos cobrando pela visita de novos convidados”, brinca a diretora do CEI. Ela ainda afirma que muita coisa mudou em sua vida ao conciliar o trabalho entre as crianças com sua vida espiritual. “Passei a ter uma outra visão de mundo; depois de ver famílias tão mais carentes do que a minha. aprendi a compartilhar muito mais as coisas e valorizar o que sou e o que tenho”, conclui. Para ela e para as milhares de pessoas atendidas pela Star of Hope, a estrela da solidariedade está brilhando cada vez mais.

Fonte: Revista Eclésia edição 127

Pesquisa revela que Bíblia é o livro mais lido no Brasil

A última edição do estudo “Retratos da Leitura no Brasil”, realizado pelo Instituto Pró-Livro em 2007, aponta que a Bíblia é o gênero mais lido no Brasil, à frente de livros didáticos (2º) e romances (3º). Somente a Sociedade Bíblica do Brasil, uma das maiores editoras do segmento, vende mais de 5 milhões de cópias ao ano.

A pesquisa , que foi divulgada na semana passada na Câmara dos Deputados por Galeno Amorim, diretor do Observatório do Livro e da Leitura, também revelou que o País tem 77 milhões de pessoas que não lêem livros.

De acordo com Amorim, esse problema não ocorre apenas entre as pessoas com baixa escolaridade, já que 8% dos entrevistados com nível superior de ensino também não são leitores. Galeno foi um dos participantes do 1º Seminário de Incentivo à Leitura no Brasil, promovido pela Frente Parlamentar Mista da Leitura.

Segundo ele, 95 milhões de brasileiros leram pelo menos um livro nos três meses anteriores à pesquisa, feita no final de 2007 pelo Instituto Pró-Livro. O levantamento, no qual foram ouvidas 5 mil pessoas em 311 cidades de todo o País, mostra que as mulheres lêem mais do que os homens, e que a Bíblia é tida como a obra mais importante para os adultos.

As crianças, por sua vez, preferem publicações como o “Sítio do Pica-pau Amarelo”, de Monteiro Lobato; a fábula “Chapeuzinho Vermelho” e a série “Harry Potter”, da escritora britânica J.K. Rowling. De acordo com Galeno Amorim, a adolescência e a infância são apontadas como as fases em que as pessoas mais lêem: a pesquisa mostrou que sete crianças, em cada grupo de dez, são leitoras.

Bíblia

De acordo com a pesquisa, 66% dos livros estão nas mãos de 20% da população; 8% dos brasileiros não têm nenhum livro em casa; e 4% têm apenas um. A maioria dos leitores (55%) costuma ler apenas trechos ou capítulos; 11% pulam páginas e 38% lêem o texto inteiro.

Dos 43 milhões que vêem apenas trechos das obras, 10% são leitores da Bíblia, que é lida por grande parte dos adultos, mesmo por aqueles que se declaram agnósticos ou ateus. Ela é mais lida por protestantes (9,8%) e evangélicos em geral (12,26%) do que pelos católicos (2,82%) e kardecistas (2,54%). “Dos 48 milhões de leitores que não estavam estudando, 6,9 milhões liam a Bíblia”, informou Galeno.

Obrigação

De acordo com a pesquisa, 21,4 milhões dos leitores têm contato com os livros apenas por obrigação, mas 71,7 milhões dizem sentir prazer nessa atividade.

Ainda segundo o levantamento, as mães são as pessoas que mais influenciam a leitura. E os escritores mais admirados no Brasil são Monteiro Lobato, Paulo Coelho, Jorge Amado e Machado de Assis.

Também participaram do debate, entre outros, o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevi, o vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro, Bernardo Gurbanov, e o deputado Magela (PT-DF). O seminário desta quarta-feira foi realizado pela frente parlamentar com o objetivo de debater a criação do Fundo Pró-leitura, que financiaria as ações do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

Folhad e São Paulo e Portal Câmara

Livro discute o papel do personagem Satã

Como toda idéia, Satã tem uma gênese. Mas para que nela a luz se faça o esforço não deixa de ser o de mover montanhas. O americano Henry Ansgar Kelly se atribuiu a tarefa desse lusco-fusco: alvorada nas trevas, genealogia da escuridão, Satã: uma biografia é um texto revelador.

A leitura é de livro de teologia: minuciosamente, o autor, professor emérito de literatura inglesa e especialista em pensamento medieval que já cometeu algumas obras sobre seu personagem central atual (a mais famosa delas The devil, demonology and witchcraft: the development of christian beliefs in evil spirits), é um leitor atento, que percorre versículo a versículo livros e livros da Bíblia e de outras escrituras, entre sagradas, analíticas e apócrifas. Este não é, entretanto, um trabalho de história da mentalidade contemporânea típico. Nem é feito como texto de fácil digestão nem tem um método de análise muito simples. Não, este trabalho é para quem o levar bem a sério. Com o demônio não se brinca.

Com nenhum de seus nomes, aliás. A primeira parte da aventura teórica empreendida por Kelly é contra a confusão entre Satã e a lenda de um anjo caído, Lúcifer. Ou dos nomes “diabo” – vindo do grego por meio da tradução do hebraico conhecida como a “septuaginta” – ou “demônio”. É preciso zelar pela imagem de Satanás.

Porque, afinal de contas, ele nunca foi apresentado nas Escrituras como um ser misto de bode e dragão, com chifres e calda. Nunca foi vermelho nem exalou enxofre – embora, sim, o inferno surja com esse mineral em abundância – e nunca teve tridente. A idéia de uma visualidade demoníaca é oriunda dos primeiros anos da Igreja e surge da incorporação de várias tradições. E de uma operação que o catolicismo conhece bem: o demônio tem feições porque imagens pagãs (dona delas) foram “demonizadas”.

Em Kelly, Satã é antes de tudo buscado como um personagem múltiplo, que aparece nas penas de vários narradores com diferentes funções dramáticas. A primeira delas como adjetivo. O termo deveria vir com artigo definido antes: “um satã”, ao pé da letra, é “um oponente”. Assim, pode ser um anjo enviado por Deus (como o que se digladia com Abraão), um ente permitido por Deus (como o que tortura Jó), ou mesmo um ser dotado de papel (de promotor) nos julgamentos celestes, mas dificilmente, até o Novo Testamento, surgirá como “o Satã”, substantivo próprio, o nome de um personagem. O importante é que, sinteticamente, ele assume o papel de “testador e acusador de toda a humanidade”.

Desculpa esfarrapada

O ponto de partida de Henry Ansgar Kelly é a afirmação de que há uma primeira confusão na leitura da Bíblia, a de que Satã e a serpente, aquela que tenta Adão e Eva, provocando a saída do homem do Paraíso, são a mesma pessoa. Depois, no capítulo 8, o mais interessante do livro, ele retomará a discussão. E mostrará que foi Justino, o Mártir, arguto pensador eclesiástico, o primeiro a fazer a associação entre os dois personagens, mas sem explicá-la, operando a criação de um termo hifenizado Satã-Serpente (Serpente-oponente? Kelly não discute). De todo modo, “o mais sutil [na Bible de Jérusalem, atual edição oficial, oriunda diretamente do aramaico para o francês, o termo utilizado é ‘rusé’, astucioso] dos animais que Javé-Eloim criou” (Gn 3,1), o réptil que faz com que os primeiros seres humanos provem do fruto proibido, surge dessa conexão interligado à função por excelência de Satanás: justamente a de tentador.

O pesquisador começa então uma verdadeira peregrinação por doutores da Igreja em busca de debates para a motivação para esse lugar do Diabo. Da serpente tentadora ao anticristo que se oporá a Jesus e à história da salvação, essa criatura terá inveja dos homens pela criação “à imagem e semelhança de Deus”, terá raiva dos homens por suas realizações ou será algo bem parecido com um psicopata, com motivações interiores não muito bem explicadas (tudo teologicamente).

Kelly atua sobretudo como analista literário. O que ele faz não é uma operação de fé, mas de unificação. Satã é um Hamlet de centenas de Shakespeares, um Mephisto de milhares de Goethes, uma criatura de sem-números de criadores – e não de inspiração divina (necessariamente). Se ele assume inúmeras formas em diferentes narrativas, é preciso – esse parece ser o parti pris do livro – encontrar uma lógica coincidente, algo que faça dele mais coerente, mais lógico.

E justamente por isso Satã: uma biografia se torna um livro tão precioso. Não se trata de encontrar qual a linha mestra que une vários vampiros a partir de uma leitura de Drácula e outros textos subseqüentes a ele. Trata-se, mais que isso, de ver, em diferentes tradições culturais e religiosas, a forma como cada uma delas articula a vilania, uma vilania máxima, a maior delas.

Daí se torna fácil pensar que a antiga máxima faz sentido: se alguém vê o demônio, é motivo de felicidade. Se ele existe, é porque Deus existe também. Satã surge de todas essas operações literárias como um elemento subjacente da ação divina. Não é a “pedra tão pesada que nem Ele próprio possa carregar”, tendo-a criado, sendo tão poderoso que a pode criar. Satã não é oponente para Deus. Em vez disso, é antagonista do drama humano. Se a tradição grega cria uma divindade, ou seja, uma positividade, antagonista do homem por sua também humanidade – os deuses do Olimpo são vaidosos, soberbos, invejosos e maquiavélicos – a tradição judaico-cristã prefere fazer isso com uma negatividade.

Nesse sentido, Satã: uma biografia (que mereceria, talvez, o subtítulo de Uma bibliografia) é também uma compilação de uma certa filosofia sobre o homem no que tem de mais humano, sua fraqueza. Trata-se, talvez, da discussão mais antiga entre aquelas que tentam explicar porque agimos como agimos: motivação racional interna versus motivação determinante externa. Pois no momento em que é admoestado por Javé por ter desobedecido sua ordem, a de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, no momento em que comete o pecado original, Adão, dá, digamos, a desculpa esfarrapada original: “Foi a mulher que Vós colocastes diante de mim quem me disse para eu comer e eu comi” (Gn 3, 12). E, imediatamente depois, quando Ele vai ter com Eva, ela: “Foi a serpente que me tentou e eu comi” (Gn 3, 14). O autor não chega a esta minúcia de afirmação lógica, mas a insinua em vários momentos: Satã surge como o elemento externo que determina ações dos homens “dotados de livre arbítrio”. Arbítrio que opera – vemos no Gênesis – mesmo antes de ser concedido: se adquirem de Deus tal faculdade é porque já a haviam utilizado antes a revelia; quando decidem comer da árvore, eles adquirem o poder de decidir. Responsabilidade deles? Não toda, Satã tem sua parcela de culpa. E, eles, de desculpa.

Fonte: Texto extraído do jornal JB Online

Clérigo diz que execução de réus não tem justificativa

Abu Bakar Bashir, líder espiritual do grupo extremista Jemaah Islamiya, que organizou os atentados de Bali de 2002 nos quais morreram 202 pessoas, afirmou nesta segunda-feira que a iminente execução dos três condenados à morte pelos ataques é um assassinato sem justificativa.

Como nas vezes anteriores, Bashir, que passou 26 meses na prisão por sua relação com estes atentados, desculpou os réus Imam Samudra, Amrozi Nurhasyim e Ali Ghufron de qualquer envolvimento no maior ato terrorista cometido na Indonésia, informaram vários meios de imprensa locais.

“As bombas que explodiram em Bali não foram fabricadas por Amrozi e seus amigos, por isso que o governo deveria cancelar o plano (de fuzilamento) e investigar os fatos reais antes de decidir realizar a execução”, afirmou o religioso em um encontro com jovens muçulmanos na localidade de Bandung, próxima a Jacarta.

Fonte: EFE

Papa Bento XVI diz que superstições põem a fé cristã no além em perigo

O papa Bento XVI afirmou neste domingo que as superstições e a secularização ameaçam a fé dos cristãos no além.

“Também é necessário hoje evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidade especialmente sujeita a crenças supersticiosas e a sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de se misturar com mitologias de vários gêneros”, disse o pontífice durante a reza do Ângelus.

Bento XVI se perguntou se homens e mulheres almejam a vida eterna, questão que colocou diante de várias centenas de fiéis reunidos na Praça de São Pedro por ocasião do Dia de Finados.

“Os homens e as mulheres de nossa época ainda desejam a vida eterna? Ou a existência terrena se transformou no único horizonte?”, indagou o papa, que afirmou que a “vida abençoada” é uma esperança comum aos “homens de todos os tempos e de todos os lugares”.

No entanto, a esperança cristã, segundo Bento XVI, “não é só individual, mas é sempre esperança para os demais”: “Nossas existências estão profundamente unidas umas com as outras, e o bem e o mal que cada um faz sempre afeta os outros”.

Por ocasião do Dia de Finados, às 15h30 (de Brasília), Bento XVI desceu à cripta da Basílica de São Pedro para rezar reservadamente pelos papas ali sepultados e pela alma de todos os mortos.

Fonte: EFE

Israel estuda construir aeroporto junto com palestinos

A Autoridade Aeroportuária de Israel (IAA, em inglês) estuda construir um aeroporto conjunto com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), próximo à cidade de Netânia, no norte do Estado israelense.

“Estão sendo realizadas conversas de alto nível entre as duas partes, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido (enviado especial do Quarteto de Madri para o Oriente Médio) Tony Blair está envolvido na questão”, disse em uma conferência o presidente da IAA, Ovadia Eli, informou o jornal israelense “Ha’aretz”.

O aeroporto seria administrado conjuntamente por Israel e a ANP, ficaria perto da praia de Poleg, ao sul de Netânia, e se conectaria com a Cisjordânia por meio de um túnel, explicou Eli.

O projeto funcionaria como uma “medida de construção de confiança” entre Israel e os palestinos, o que facilitaria a obtenção de financiamento internacional.

Segundo o presidente da IAA, o aeroporto compartilhado serviria para eliminar a concorrência pelo espaço aéreo que poderia surgir no caso de a ANP decidir abrir seu próprio aeroporto.

Para Eli, embora a necessidade de um segundo aeroporto internacional em Israel seja “vital” por motivos “estratégicos, econômicos, de trabalho e de segurança”, ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva sobre sua abertura, e mesmo que esse projeto recebesse sinal verde, não se materializaria em menos de uma década.

Fonte: EFE

Igreja ameaça legisladores que votem a favor do aborto no Uruguai

O arcebispo de Montevidéu, Nicolás Cotugno, informou que os legisladores que votem pela descriminalização do aborto na Câmara dos Deputados serão excomungados, e disse “estar disposto a iniciar com o papa Bento XVI e os bispos um processo de excomunhão formal”.

O diário “El País” de Montevidéu publicou neste domingo que Cotugno afirmou que na terça-feira os deputados tratarão na Câmara o projeto de Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva que torna o aborto legal.

Os analistas anteciparam que a votação será apertada, apesar do anúncio de veto da lei que será feito pelo presidente uruguaio, Tabaré Vázquez.

A imprensa de Montevidéu especulou que dos 52 deputados (dos 90 que tem a Câmara) da esquerdista Frente Ampla, três votarão contra.

A bancada de legisladores da coalizão de esquerda não conta com os votos suficientes para superar um veto da Presidência, que reiterou que vetará a lei caso seja aprovada.

Nos próximos dias, os grupos que se manifestam a favor e contra o aborto programaram manifestações públicas.

Fonte: EFE

Aprovado controle de propagação sonora em templos religiosos

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa aprovou, na quarta-feira, 29, por unanimidade, o parecer favorável do relator Pedro Pereira (PSDB) ao Projeto de Lei nº 52/2008, de autoria do deputado Carlos Gomes (PPS).

A proposição fixa limites para a propagação sonora dos templos religiosos do Rio Grande do Sul e foi formulada em conjunto com lideranças evangélicas de diversas denominações.

O PL estabelece o máximo de 75 decibéis em área residencial, 80 para área comercial e 85 decibéis em área industrial. Para o turno da noite, o PL 52 propõe a diminuição de 10 decibéis com relação ao período diurno.

O projeto também determina três medições para obtenção da média durante o culto ou reunião e exige a presença de um representante da igreja no momento da averiguação realizada pelas autoridades ambientais. Em caso de descumprimento da norma, a igreja autuada terá prazo de 30 a 180 dias para adequação à nova lei.

O projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça em julho deste ano, onde teve o parecer favorável do deputado Giovani Cherini (PDT) aprovado por nove votos a um.

Fonte: Jornal Agora

Jornalista critica perseguição da Rede Globo aos evangélicos

O jornalista Carlinhos Medeiros criticou a Rede Globo, em seu blog “Bodega Cultural”, por tentar desmoralizar os evangélicos em sua programação. O caso mais recente citado por ele foi na estréia do seriado “O Pai, ó”, nesta sexta-feira, 31 de outubro.

Confira abaixo a integra do texto escrito pelo jornalista em seu blog:

A Rede Globo e suas formas obtusas de lidar com perdas

A Globo perdeu sua hegemonia há tempos, disto eu não tenho dúvida. Sua liderança foi sumariamente abalada pelo crescimento da TV do Bispo Macedo, a Rede Record — mas também pela mudança geopolítica nos estados brasileiros, antes dominados pela direita rubiosa deste país.

Antes de o Lula assumir a Presidência da República, éramos vítimas da ditadura midiática impingida pela Rede Globo, protegida pelos mandatários que distribuíam seus sinais fartamente pelos interiores nordestinos, quando ainda o sistema de redistribuição era feito só por empresas estatais. Só dava ela.

Na realidade, os programas da Record são cópias fiéis de sua concorrente. Talvez porque o “calo” da Globo tenha contratado a maioria dos bons profissionais que estavam desempregados, ou mesmo trabalhando à margem das leis trabalhistas para a Globo, já que esta não oferece as mínimas condições de trabalho para os profissionais da imprensa.

Há tempos eu não via TV, mas, ontem (31), enquanto pensava no que escrever para este sábado de sol, fuiatraído pela música do carlista Caetano Veloso O Paí ó se esgüelando na sala sem espectador, e fui até lá averiguar do que se tratava. Como gosto muito do ator Lázaro Ramos e o tema, coincidentemente, foi vivido por mim quando da minha curta incursão pela música na ocasião do lançamento do CD Lua Rara, resolvi assistir.

Só que, na realidade, nas entrelinhas, havia uma tentativa velada de desmoralizar os evangélicos. Ou seja, o tema nada tinha a ver com a difícil missão de se viver de arte neste país. O imbróglio se desenrolava em torno de uma nota de 50 que um pastor foi “solicitar” a uma irmã para ajudar nas despesas de um evento na Igreja.

Mesmo a irmã tendo mostrado suas dificuldades, o pastor não abriu mão de sua oferta, e citou o evangelho de Jesus Cristo quando diz: “Se quiseres vir após mim, vende tudo quanto tens, distribuí entre os pobres e segue-me”, para convencê-la.

Para conseguir o dinheiro, a irmã cobrou o aluguel de um inquilino, travesti, que cobrou de um taxista para o qual havia feito um “serviço”, que pediu emprestado a sua esposa, que pediu emprestado a dona de um tabuleiro de acarajé, que pediu ao incauto e sofrido cantor vivido no papel de Lázaro Ramos. Por fim, os 50 que o pastor foi “confiscar” serviu para pagar o aluguel de um microfone para a apresentação de uma cantora gospel.

Aqui pra nós, sem nenhuma égide aos evangélicos, achei um desagravo a uma comunidade que cresce a cada dia. Será que os comandantes da Rede Globo sabem quantos evangélicos existem neste país? Se continuarem assim, fecharão suas portas muito em breve.

Ofereço este post ao cantor gospel Paulo Roberto, e a todos os evangélicos do Brasil, que convenhamos, são em sua maioria pessoas de bem. Se são ou não enganados por “pastores” inescrupulosos, não é a TV Globo e seus programas fascistas que irão dizer.

Carlos Medeiros é jornalista/editor em Aracati, Ceará, e escreve para o seu blog “Bodega Cultural” (http://bodegacultural.blogspot.com/)

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