Islândia, Portugal e Reino Unido são os países da Europa com maior consumo de antidepressivos.
Apenas a Dinamarca entre os 24 países analisados por um relatório da OCDE viu sua população reduzir o consumo dessas drogas entre 2010 e 2020.
França, Noruega e Holanda (todos na parte superior do ranking) conseguiram manter o aumento do consumo abaixo do limite de 50%.
Mas o resto dos países europeus viu uma explosão na “dose diária definida por 1.000 pessoas” (abreviado: DDD).
O pico mais alto ocorreu na República Tcheca, onde o consumo de medicamentos antidepressivos cresceu 577% em duas décadas, seguido pela Estônia e Eslováquia.
Os números absolutos mostram que a população da Islândia é a mais dependente de antidepressivos, com um consumo de 153 DDD (acima de 71 em 2000), seguido por Portugal (131 DDD, acima de 32 em 2000) e Reino Unido (108 DDD, acima de 38 em 2017).
Letônia (20 DDD) e Hungria (26 DDD) foram os países com menor dependência dessas drogas. Os três maiores países (Turquia, Alemanha e França) estavam todos abaixo da média de uso na Europa.
A média mostra que o aumento do uso de antidepressivos nos últimos dez anos foi de 36,5% em toda a Europa.
Os antidepressivos representaram 4 por cento das vendas farmacêuticas em Portugal, 2,7 por cento em Espanha, 2,2 por cento na Áustria, 1,9 por cento na Turquia e 1,4 por cento na Alemanha.
Países mais felizes?
O último relatório dos “países mais felizes do mundo” disse que a Finlândia era o país mais feliz do mundo, mas é o 7º com maior consumo de antidepressivos na Europa. A Islândia, segunda no ranking de felicidade, é a primeira no uso dessas drogas, e a Suécia, sexta, tem o quarto maior consumo.
Dados anteriores divulgados pelo Eurostat em 2019 mostraram que 7,2% dos europeus relataram depressão crônica , com Islândia (15,6), Portugal (12,2) e Suécia (11,7) liderando o ranking.
Folha Gospel com informações de Evangelical Focus