A igreja contesta o fim do divórcio litigioso e acusa o Governo de querer desagregar as famílias. O fim do divórcio litigioso está causando nova discordância entre a Igreja Católica e a maioria socialista. A igreja fala em “facilitismo” e acusa o Governo de querer desagregar as famílias.

O amor é uma construção permanente, não é algo que se sente num dia e noutro não. Não há relação de amor sem maus momentos. É esta a posição da igreja.

O PS quer reduzir para um ano, ou até menos, o período de separação de fato para um divórcio ser decretado. Na quinta-feira, o Parlamento aprovou um projeto-lei do Bloco de Esquerda que reduz de três anos para um ano a separação de fato.

Os socialistas vão ainda mais longe e agendaram para meados de Abril a discussão de um projecto-lei para acabar definitivamente com os divórcios litigiosos.

A igreja assume publicamente a divergência e acusa o Estado de querer fomentar no País uma cultura individualista e de desagregação das famílias.

Este conflito entre Igreja Católica e Socialista já não é novo. O último grande desacordo foi em 2007, altura da despenalização do aborto.

Fonte: TVI – Portugal

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