O Vaticano fez um apelo à Igreja católica da China para que os bispos desse país obedeçam as indicações do Papa de maneira que “o rosto da Igreja brilhe com claridade em meio ao nobre povo chinês”.

O pedido foi feito ao término de uma reunião de três dias no Vaticano da comissão instituída em 2007 por Bento XVI para estudar as dificuldades dos católicos nesse país comunista.

Os bispos “ilegítimos”, que não foram reconhecidos pelo Papa e que participaram nas ordenações de bispos autorizadas pela Igreja romana, “usurpam um poder que a Igreja não confiou a eles”, enfatiza a nota divulgada pela Santa Sé.

“A Igreja necessita de bons bispos, já que são um dom de Deus para seu povo, a favor do qual exercem o ofício de ensinar, santificar e governar”, explica no comunicado.

O Vaticano denuncia a pretensão de alguns organismos de “colocar-se acima da autoridade dos bispos e de guiar a vida da comunidade eclesiástica”.

O Vaticano e a China não mantêm relações desde 1951, data na qual a Santa Sé reconheceu Taiwan, e a situação se deteriorou ainda mais em 1957, quando a China organizou sua própria Igreja católica.

[b]Fonte: EFE[/b]

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