O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (15), o pastor Silas Malafaia e outros líderes evangélicos.

Segundo fontes ligadas ao pastor, os evangélicos estão preocupados com os decretos municipais que veta o funcionamento das igrejas.

O tema do encontro foi debater sobre o fechamento das igrejas devido ao agravamento da pandemia, como estado de São Paulo, decretado pelo governador João Doria (PSDB) que iniciou nesta segunda-feira (15).

Uma fonte da bancada evangélica disse à equipe do site Congresso em Foco que as igrejas estão com “um problema sério” em São Paulo sobre as medidas que restringem a circulação de pessoas. “Na verdade é em todo o Brasil. “O Bolsonaro achou interessante se reunir com o Silas Malafaia para verificar quais ações jurídicas e políticas ele pode fazer quanto a isso”, disse.

Silas Malafaia foi escolhido para tratar deste assunto com Bolsonaro “por ter uma expressão midiática muito boa”.

Pelo problema maior estar no estado de São Paulo, Bolsonaro e Malafaia decidiram manter o assunto ainda em off, mesmo dentro do meio evangélico. De acordo com um dos integrantes, “é para evitar atritos entre Bolsonaro e João Doria”. O presidente e o governador de São Paulo são adversários no enredo das vacinas contra a covid-19 e em uma possível disputa presidencial nas eleições de 2022.

Outra fonte da bancada disse ao site que a preocupação no meio evangélico não é financeira, mas sim não conseguir exercer as atividades religiosas.

Apoio em 2022

Outro ponto a ser tratado na reunião é oferecer apoio ao presidente Bolsonaro sobre o pronunciamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito na última quarta-feira (10). “Ele [Bolsonaro] precisa saber que a bancada está com ele”, disse.

Nesta segunda-feira, 15, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal Cezinha da Madureira, declarou apoio da bancada ao presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao Antagonista, o deputado declarou:

– O presidente Bolsonaro hoje tem o nosso apoio. A igreja tem orado pelo presidente e tudo o que pudermos fazer para apoiá-lo em suas decisões, nós iremos fazer. O Brasil vai melhorar – disse Cezinha.

Fonte: Congresso em Foco e o Antagonista

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