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Pastor assume governo do Maranhão por 15 dias

O governador Jackson Lago entregou ontem o cargo ao vice, pastor Luiz Carlos Porto, para passar 15 dias de férias.

Sexta-feira à tarde, às vésperas de assumir o governo do Estado interinamente, o governador em exercício Luiz Carlos Porto (PPS) reuniu-se com o ex-deputado Neiva Moreira (PDT). Na agenda, a política nos tempos de ontem e de hoje. “Quando se conversa com o Neiva Moreira a gente sempre sai com duas convicções. A primeira de que aprendemos muito e a segunda de que precisamos sentar com ele novamente para aprendermos um pouco mais”, comentou Porto.

Assessor especial do governador Jackson Lago (PDT), Neiva falou das perseguições que sofreu no início de sua vida política e elogiou a postura e a mensagem ética do pastor Porto. “O vice-governador é pastor e tem levado uma mensagem de ética, paz e de esperança ao nosso povo e o faz muito bem”, disse.

Esta é a terceira vez que Luiz Porto assume interinamente no lugar do governador Jackson Lago, que terá férias de 15 dias e reassumirá o governo no dia 10 de fevereiro.

Fonte: Jornal Pequeno

Proibição da burca e exibição de filme antecipam conflito religioso na Holanda

A proibição da burca e a iminente exibição de filme qualificado de anti-islâmico tendem a provocar reações violentas da comunidade muçulmana e a expor, mais uma vez, a consistência do modelo multicultural na Holanda.

Em novembro passado a ministra de Integração, Rita Verdonk, conhecida como a Dama de Ferro por suas duras medidas contra a imigração, declarou que pesquisaria onde e quando a burca deveria ser proibida. A burca é o véu utilizado pelas mulheres muçulmanas que cobre seu rosto, ou todo o corpo, exceto uma faixa nos olhos.
A ministra disse que considera importante que todas as pessoas na Holanda pudessem se ver e identificar umas as outras para facilitar a integração e a tolerância.

Na quinta-feira, 24, o governo decidiu que não imporia uma proibição geral ao uso da burca e vestidos similares, com exceção nas escolas e nas repartições públicas.

Originário da Península Arábica, a burca foi o vestuário que as afegãs tiveram que usar em público sob o regime dos talibãs.

Especialistas afirmam que o véu, que só cobre a cabeça, é parte dos ensinos do Alcorão. No Alcorão há referências à necessidade de cobrir a cabeça, uma mostra de humildade perante Deus, mas não há uma descrição da forma como isto deve ser feito.

A medida governamental que limita o uso da burca soma-se à viva controvérsia sobre filme de iminente exibição no país, realizada pelo político e parlamentar Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade, uma organização que analistas políticos qualificam de “islamofóbica”.

No curta, de dez minutos, Wilders aparece rompendo ou queimando um exemplar do Alcorão diante das câmeras, segundo informações da imprensa holandesa. Este filme, disse Wilders, é uma ilustração de como o Alcorão inspira as pessoas a “fazer as piores coisas”.

Em agosto passado, Wilders qualificou o texto sagrado dos muçulmanos como “um livro fascista que incita ao ódio e ao assassinato”, reivindicando que fosse declarado ilegal, inclusive nas mesquitas holandesas.
O primeiro ministro holandês, Jan Peter Balkenende, manifestou que seu governo está tomando medidas ante as previsíveis reações ao filme, que “afetariam a ordem, a segurança pública e a economia”.

Em novembro de 2004, o cineasta holandês Theo van Gogh, autor de um filme intitulado “Submissão”, no qual criticava o papel da mulher no Alcorão, foi assassinado por um jovem de origem marroquina residente em Amsterdã.

O assassinato de van Gogh e a subseqüente descoberta de uma rede de extremistas muçulmanos em Amsterdã representou um duro golpe para uma sociedade historicamente caracterizada pela tolerância.

O extremismo muçulmano começou a ser visto desde então como uma ameaça à construção de uma nova identidade baseada no liberalismo laico. Pesquisa realizada em 2006 indicou que 51% da população têm opinião desfavorável aos muçulmanos, uma percentagem mais alta do que a verificada na França, Reino Unido e Alemanha.

Os muçulmanos residentes no país somam um milhão de pessoas (6%), o que torna a Holanda, proporcionalmente, o segundo país com maior população islâmica da Europa Ocidental depois da França (10%).

Fonte: ALC

Carla Perez diz que agora é uma mulher de Deus

Ex-dançarina do grupo baiano “É o Tchan”, Carla Perez, que se preparar para sair num bloco carnavalesco infantil, na Bahia, diz que agora é uma mulher de Deus e que se arrepende por não ter uma consciência cristã antes e por ter posado nua para a revista masculina Playboy.

A ex-dançarina do “Tchan” Carla Perez, 30 anos, está diferente. Casada, mãe de Camilly Vitória, de 6 anos, e Victor Alexandre, de 4, ela pouco lembra a artista rebolativa que surgiu em 1995, junto com o grupo de axé “Gera Samba” – que depois viria a se chamar “É o Tchan” – , e que mexeu com a imaginação de muito marmanjo com o seu derrière de 105 cm.

Atualmente, ela investe na carreira de cantora infantil. Já está no terceiro CD do novo segmento. O bloco infantil que comanda, o “Algodão Doce”, também se tornou o mais badalado da Bahia, vencendo seis vezes do troféu “Dodô e Osmar” de melhor bloco mirim. Com o “Algodão Doce”, Carla, e convidados como Kelly Key e Toni Garrido, arrastam até 5 mil pequenos foliões pelas ruas de Salvador.

Segundo ela, a nova carreira artística combina mais com o perfil mulher casada e mãe de filhos, e também com o de “mulher de Deus”, como ela se autodefine por ter se convertido ao evangelismo, mais especificamente à Comunidade Evangélica Artistas de Cristo (CEAC), há quase dois anos. O encontro com a religião aconteceu quando ela passava por uma crise em seu casamento com o vocalista do grupo “Harmonia do Samba”, Xanddy, de 28 anos.

“Depois que me tornei uma mulher de Deus, me arrependi de muita coisa que fiz. Na verdade, me arrependo por não ter a consciência cristã antes. Me arrependo, por exemplo, de ter posado para a ‘Playboy'”, diz ela sobre suas três capas e pôster (1995, 1998, 2000 e 2001).

EGO conversou com a nova Carla, que ainda conserva o mesmo carisma de quando surgiu, mas que mudou completamente seus rumos.

Como surgiu a idéia de montar um bloco infantil?

Em 1999, fui convidada para me apresentar no bloco. O “Algodão Doce” já existia, mas pertencia a um amigo. Gostei da experiência e propus a compra do bloco. Ele topou e já em 2000 organizei meu primeiro carnaval. Sempre gostei muito de criança, e achava que isso era uma coisa que iria querer fazer quando tivesse meus filhos.

Quais foram as principais mudanças que você fez no “Algodão Doce”?

Quando me apresentei, era o primeiro ano do bloco e deve ter conseguido arrastar umas 500 crianças. Aos poucos fui colocando uma série de coisas que demonstrassem um cuidado maior. Hoje, além do abadá para desfilar, elas recebem um kit com foto, garrafinha, brinquedinhos para usarem na avenida e lanche. Além disso, tenho todo um cuidado na hora de escolher meus convidados, porque não pode ser ninguém que vá cantar alguma coisa que tenha duplo sentido ou que vá ofender os familiares das crianças. Esse ano, por exemplo, todos os “cordeiros” (que tomam conta das cordas que separam as pessoas que pagaram o bloco das demais) serão mulheres. Acho que mulher tem mais cuidado na hora de lidar com criança.

“Minha carreira no ‘É oTchan’ nunca atrapalhou o trabalho com as crianças, mas sempre fui muito cobrada. As pessoas estavam sempre de olho nas minhas roupas e nas coreografias que eu estava fazendo”

A carreira como dançarina de axé alguma vez atrapalhou o trabalho com as crianças?

Tive sorte porque o trabalho com as crianças não foi programado. Elas já gostavam de mim na época do “Tchan”, e quando fiquei grávida da Camilly, quis gravar um CD com músicas que gostaria de cantar para o meu filho. Só que acabou dando certo e as coisas foram acontecendo. Minha carreira no “É o Tchan” nunca atrapalhou o trabalho com as crianças, mas sempre fui muito cobrada. As pessoas estavam sempre de olho nas minhas roupas e nas coreografias que eu estava fazendo.

Além de empresária, você também virou evangélica. Como foi isso?

Foi em 2006, quando tive uma crise no meu casamento.

Procurou a religião por causa do problema?

Na verdade, não. Aconteceu. Desde muito nova ia à igreja, dizia que era evangélica, mas não praticava. Costumo dizer que era convencida, e não convertida. Minha família passou a freqüentar quando passamos por um problema com meu irmão. Ele era recém-nascido e passou muito mal. Minha mãe rodou vários médicos com ele e ninguém dizia ao certo o que ele tinha. Ele já estava quase morto, e minha mãe sem dinheiro pra médico, quando um dia, voltando pra casa, ela passou em frente a uma igreja e um obreiro a chamou e orou pelo meu irmão. Na hora, ele começou a vomitar e melhorou em seguida. Depois desse episódio, minha família começou a ir aos cultos.

Quando começou a dançar já era evangélica?

Na verdade, não. Minha mãe ia à igreja, mas não era convertida, e a gente acompanhava. Ela não tinha muito tempo para se dedicar porque trabalhava dia e noite para colocar comida em casa.

Se fosse convertida, teria investido na carreira de dançarina de axé?

Não investiria na carreira, não. Hoje sou uma serva de Deus, uma mulher casada, e tenho dois filhos.

Você se arrepende de alguma coisa?

Sim, mas é um arrependimento por saber só hoje o que eu não sabia antes.

“Mas me arrependo, por exemplo, de ter posado para a Playboy. Foi muito legal, me deu a grana, mas não faria de novo”

Do que se arrepende?

Não quero citar para não parecer que estou julgando os outros. Mas me arrependo, por exemplo, de ter posado para a Playboy. Foi muito legal, me deu grana, mas não faria de novo.

Já recebeu novas propostas para posar?

Sim, várias vezes. Fui convidada logo depois que meus filhos nasceram, depois quando recuperei minha forma. A mais recente foi durante a festa de aniversário do meu filho. Tenho uma amiga que trabalha em uma revista masculina. Ela virou pra mim e falou: “Carla, nunca mais mesmo?” E eu respondi que nunca mais.

Tomou essa decisão depois que se converteu?

Não. Na verdade, foi logo depois que noivei com o Xanddy. Na época, havia acabado de assinar o contrato para fazer a terceira capa. Ele teve que agüentar, mas me pediu para não posar mais. Homem não lida bem com isso, não quer que outros fiquem vendo a mulher dele.

“Quando a gente se separou, vi que espiritualmente nossa relação não estava legal. Se o casamento era realmente o que Deus uniu, o homem não separa. Pedi muito a Deus para que ele voltasse para casa, mas
pedi para trazer ele convertido, senão nem precisava voltar”

E por que o casamento entrou em crise?

Não teve um motivo específico. Ele virou para mim e disse que estava infeliz, pegou todos nós de surpresa. Para não dar o braço a torcer, também disse que não estava bom pra mim. Ele foi embora. Depois me arrependi. Por orgulho, a gente fala coisas para não ficar por baixo. Só depois vai ver o que fez.

Como surgiu a igreja?

Estava muito mal e não queria ficar em casa, mas também não queria ir para farra. Foi quando decidi ir para a festa de aniversário de um amigo, que estava comemorando em uma igreja, na CEAC, que é a Comunidade Evangélica Artistas de Cristo. Chegando lá, Deus tocou no meu coração, e já no dia seguinte estava convertida.

Como o Xanddy voltou para a casa?

Quando a gente se separou, vi que espiritualmente nossa relação não estava legal. Se o casamento era realmente o que Deus uniu, o homem não separa. Pedi muito a Deus para que ele voltasse para casa. Mas pedi para trazer ele convertido, senão nem precisava voltar.

E deu certo?

Sim. Ficamos sete dias separados. Muita gente achou que, quando fui ao programa do Gugu Liberato falar da minha separação, era armação. É que naquele dia já havíamos voltado. A gente foi só contar a história e dizer para os fãs que estava tudo bem.

Xanddy aceitou a conversão?

Aceitou, sim. Creio que Deus já tinha um propósito para ele quando tocou o seu coração. Acho que faltava só a oportunidade.

Fonte: Maratimba

Ministro critica Igreja Católica de PE por tentar barrar pílula do dia seguinte

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão (foto), disse neste domingo que a Igreja Católica está mais uma vez equivocada em relação às ações do governo federal sobre métodos anticonceptivos. Arcebispo de Olinda e Recife deve se pronunciar hoje.

Ao participar no Rio do lançamento da campanha de prevenção à Aids no Carnaval, Temporão criticou a decisão da Arquidiocese de Olinda (PE) de entrar na Justiça para impedir a distribuição no Carnaval da pílula do dia seguinte.

“A prefeitura está correta e a Igreja está equivocada, mais uma vez. A prefeitura está fazendo uma coisa que está dentro do protocolo do Ministério da Saúde. A pílula do dia seguinte é usada apenas sob prescrição médica, por orientação médica. Aí é uma questão de saúde pública e não religiosa”, disse Temporão.

Para o ministro, essa atitude da Igreja Católica é “lamentável”, pois cada vez mais afasta os jovens das paróquias. De acordo com a prefeitura de Olinda, a pílula do dia seguinte ficará disponível em dois postos de saúde da cidade, mas só será prescrita pelos médicos de plantão em casos de estupro.

Por meio da assessoria de imprensa, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) informou que a entidade não vai se manifestar. A entidade também informou que, apesar de acompanhar o andamento do processo de autoria da Arquidiocese de Olinda, essa posição não será seguida nacionalmente. Ou seja, caso a arquidiocese perca na Justiça, não caberá à CNBB recorrer da decisão.

Dom José Cardoso deve se pronunciar sobre entrevista do ministro da Saúde

O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, deve se pronunciar, nesta segunda-feira (28), sobre a entrevista do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao programa Fantástico. Na conversa, o ministro criticou a decisão da Igreja de entrar na Justiça contra a Prefeitura do Recife, para tentar impedir a distribuição da pílula do dia seguinte durante o Carnaval pernambucano.

“A Prefeitura está correta e a Igreja está equivocada, mais uma vez. A Prefeitura está dentro do protocolo do Ministério da Saúde. A pílula é usada apenas por prescrição médica e essa é uma questão de saúde pública, não religiosa”, disse Temporão.

A polêmica começou na semana passada, quando dom José reprovou a decisão da Prefeitura do Recife de distribuir a pílula do dia seguinte durante os festejos de Momo. De acordo com ele, a pílula estimula a prática do sexo e até mesmo do aborto.

“É um pecado grave. Quem pratica o aborto está matando, destruindo a vida de pessoas inocentes. A Igreja Católica pune essa prática com a excomunhão”, explicou o líder na igreja no estado.

A secretária de Saúde do Recife, Tereza Campos, disse que o programa de distribuição da pílula do dia seguinte já está implantado em todos os postos de saúde da cidade desde 2001. Segundo a secretária, a pílula do dia seguinte não é abortiva.

Além do Recife, as prefeituras de Olinda e Paulista também confirmaram que vão fazer a distribuição da pílula do dia seguinte. Em Paulista, receberão o medicamento as mulheres vítimas de abuso sexual ou que provarem ter havido falha em outro método contraceptivo.Em Olinda, apenas as vítimas de abuso sexual receberão a pílula.

Mas não foi só a Prefeitura do Recife que recebeu apoio: a Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistema de Saúde (Aduseps) anunciou que entrará com uma ação civil pública contra a distribuição da pílula do dia seguinte.

A alegação da Aduseps se fundamentará na legislação vigente e no caráter cientificamente comprovado, segundo a entidade, de que a pílula age de forma a provocar abortos.

CNBB não tem posição oficial sobre Arquidiocese de Olinda contra pílula do dia seguinte

O assessor de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Geraldo Martins Dias, afirmou nesta segunda-feira que a entidade ainda não tem uma posição oficial sobre a atitude da Arquidiocese de Olinda, em Pernambuco, de recorrer à Justiça contra a decisão da prefeitura da cidade de distribuir, durante o Carnaval, o anticoncepcional de emergência, conhecido como pílula do dia seguinte.

Sobre as declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que criticou a atitude da Arquidiocese de Olinda, de entrar na Justiça contra a distribuição do anticoncepcional, por ver nisso uma questão de saúde pública e não religiosa, padre Geraldo Martins Dias disse que não poderia se pronunciar, por não ter a função de porta-voz da CNBB.

Ele disse que para dar qualquer informação sobre o assunto, em nome da entidade, dependeria de consultar vários setores da CNBB, como seu presidente, dom Geraldo Lírio, arcebispo de Mariana e Primaz de Minas Gerais, bem como do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom Orlando Banis, que trata “dessas questões”.

Sobre a ação do arcebispo de Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, de entrar na Justiça, para impedir a distribuição dos anticoncepcionais, padre Dias afirmou que é uma ação acompanhada pela CNBB, não havendo, até o momento, “nenhuma posição oficial da entidade”.

Se a Arquidiocese de Olinda ganhar a ação na Justiça, disse o assessor, a posição não será seguida, em nível nacional pela CNBB, porque “a CNBB não vai recorrer à Justiça”.

Fonte: Folha Online, pe360graus e Globo Online

Presidente da igreja mórmon, Gordon Hinckley, morre nos EUA

O presidente da igreja mórmon Gordon Hinckley morreu no domingo em Salt Lake City, Utah (oeste dos Estados Unidos), aos 96 anos, informaram fontes da igreja.

Hinckley, considerado profeta por membros da igreja, era o presidente dos mórmons desde março de 1995.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, como os mórmons são conhecidos oficialmente, afirma ter 13 milhões de seguidores, pouco menos da metade deles nos Estados Unidos.

Um total de 36% de seus membros vivem na América Latina e 17% fora do hemisfério ocidental. O Canadá também tem uma significativa comunidade mórmon.

Hinckley iniciou seu serviço jovem na Grã-Bretanha e subiu progressivamente dentro da igreja, até virar seu presidente.

Como membro da primeira presidência, o principal organismo de governo mormón, cumpriu um papel importante ao administrar tanto os assuntos eclesiásticos como seculares da igreja, que afirma ter adeptos em 160 países e territórios do mundo.

Ele foi o primeiro presidente mormón a viajar à Espanha, onde em 1996 iniciou as obras de um templo em Madri, e à África, onde se reuniu com milhares de mórmons na Nigéria, Gana, Quênia, Zimbábue e África do Sul.

Viajou muito pelo mundo para visitar membros da igreja e implementou um plano de construção de templos.

Hinckley nasceu em 23 de junho de 1910 em Salt Lake City, Utah, filho de Bryant Strigham e Ada Bitner Hinckley. Ele era viúvo.

Fonte: AFP

Morre o arcebispo ortodoxo de Atenas e primaz da Grécia

Christodoulos, o arcebispo ortodoxo de Atenas e primaz da Grécia, morreu hoje aos 69 anos em sua residência na capital grega após sofrer de uma longa doença, informaram fontes da igreja ortodoxa grega.

Ele era considerado liberal e responsável por ter melhorado em seus dez anos de bispado as tensas relações com o Vaticano.

O religioso sofria de câncer de fígado e intestino há um ano.

O arcebispo era muito criticado pela esquerda liberal de seu país, que o considerou um reacionário, embora nos últimos meses de vida tenha conseguido se reconciliar com alguns de seus detratores.

Após uma tentativa frustrada de transplante de fígado em outubro passado em uma clínica de Miami, o bispo pediu para não ser mais hospitalizado e se encontrava em estado muito grave há um mês.

A santa sé da Igreja Ortodoxa grega se reunirá hoje de forma extraordinária para decidir os detalhes do funeral e da eleição de seu sucessor.

Segundo a tradição, o enterro será realizado na próxima quarta-feira e a escolha de um novo arcebispo deve de acontecer dentro de 20 dias.

Fonte: Folha Online

Holocausto atrasou Israel, diz historiador

O Holocausto nazista não impulsionou a criação do Estado de Israel, em 1948, mas provocou seu atraso, ao exterminar grande parte da juventude sionista, sustenta o pesquisador israelense Yehuda Bauer, em sua ampla tese.

“Pensar que Israel é um produto do Holocausto é um erro absoluto”, sentenciou Bauer em um recente seminário organizado pelo Museu do Holocausto, vencedor do último Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia.

O historiador, nascido em Praga, em 1926, e considerado uma excelência no estudo da “Shoah” (sinônimo para Holocausto), só abre mão de seu tom de voz pausado para contestar a predominante idéia de que o Holocausto sensibilizou a comunidade internacional para a necessidade de ceder um Estado ao povo judeu. Essa interpretação está presente, inclusive, na Declaração de Independência de Israel.

“O Holocausto nazista, que engoliu milhões de judeus na Europa, provou novamente a urgência de restabelecer o Estado judeu”, reza o texto lido por David Ben Gurion, em Tel Aviv, no dia 14 de maio de 1948, horas antes que seus vizinhos árabes iniciassem sua primeira guerra contra o Estado judeu.

Bauer argumenta, pelo contrário, que o Holocausto quase tornou impossível a criação do Estado de Israel, porque impediu o estabelecimento de uma forte comunidade judaica na Palestina sob protetorado britânico, ao assassinar as pessoas que ali estavam. “Se não houvesse o Holocausto, em vez de milhares, teriam ido à Palestina centenas de milhares de judeus em grandes navios, para fugir do nazismo, do anti-semitismo ou, simplesmente, por ideais sionistas”, assinala.

Estes potenciais emigrantes à “Terra Prometida” acabaram entre os cerca de 5,8 milhões de judeus aniquilados pelo regime de Adolf Hitler – um terço do total na época -, segundo Bauer, autor de dezenas de livros e artigos sobre o Holocausto. Segundo o historiador, se tivessem conseguido escapar dos campos de extermínio, os judeus teriam gerado uma maior consciência da importância de um país para protegerem-se. “Se houvesse mais sobreviventes, teria havido mais Israel”, ilustrou Bauer.

A migração de judeus à Palestina desde o fim do século XIX, no marco do movimento sionista, foi o principal desencadeador das lutas com a população árabe local. As tensões forçaram a retirada inglesa da Palestina após a aprovação pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1947, de uma resolução que estabelecia a partilha do território em um Estado judeu e outro árabe.

“Só o delegado da Guatemala referiu-se ao Holocausto em seu discurso. Dos países que votaram a favor da resolução, muitos o fizeram para agradar suas minorias judias, como os Estados Unidos, e a União Soviética para retirar o Reino Unido do Oriente Médio”, explica Bauer. “Quando os palestinos dizem que pagaram pelo que aconteceu com os judeus na Europa, é justamente ao contrário”, defende.

Bauer também não hesita em utilizar seu argumento contra aqueles que criticam o estabelecimento do Estado de Israel, por considerá-lo uma teocracia que causou décadas de dor à população palestina. “Não se pode negar que os palestinos sofreram pelo estabelecimento sionista, mas opor-se à criação do Estado de Israel é anti-semita, a não ser que também se seja contrário a que os malaios ou os bolivianos, por exemplo, tenham seu próprio país”, ilustrou o historiador.

Em qualquer caso, Bauer adverte que o desejo da exterminação em massa faz parte da natureza humana e, por isso, novos genocídios mancharam o século XX em países como Armênia, Ruanda e Camboja. “Não podemos esquecer que os nazistas poderiam ter vencido a guerra”, lembra o pesquisador.

Dia da Lembrança do Holocausto é celebrado em todo o mundo

Cerimônias aconteceram em várias partes do mundo, neste domingo, para marcar o Dia Mundial da Lembrança do Holocausto, no aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, em 27 de janeiro de 1945.

Sobreviventes de Auschwitz celebraram perto do local onde ficavam as câmaras de gás nazistas que mataram centenas de milhares de pessoas, principalmente judeus.

Na Grã-Bretanha, integrantes do Conselho Muçulmano puseram fim a um boicote às celebrações, já que agora outros genocídios recentes também são lembrados nesta data, e se uniram a representantes de outras religiões na cerimônia nacional do Holocausto, em Liverpool.

Fonte: BBC Brasil e EFE

David Botelho: É hora de despertar para missões

Considerado um dos principais estrategistas do assunto na atualidade, David Botelho chama a Igreja ao despertamento para evitar o fracasso na obra missionária. ““Estamos atravessando um dos mais difíceis tempos para missões em nosso país”, diz Botelho

Quando ainda era pouco mais que um adolescente, David Botelho ganhou de um amigo uma coleção de 12 livros de Oswald Smith, pastor da Igreja dos Povos em Toronto, Canadá. Considerado o principal divulgador e incentivador da obra missionária no século passado, a ponto de tornar-se mundialmente conhecido como o “Sr. Missões”, Smith conseguiu tocar Botelho com suas palavras. O brasileiro devorou as obras, sendo que uma, Evangelizemos o mundo, leu 17 vezes. Isso mudou seus rumos. Botelho finalmente encontrara o chamado para sua vida: servir a Jesus Cristo nos lugares onde ele ainda não tivesse sido anunciado.

Para tanto, deixou um promissor cargo na fábrica da General Motors, enfrentou a oposição do pastor de sua igreja que considerava tudo aquilo uma loucura, e se mudou com a família para Pindamonhangaba (SP) para cursar o seminário e se preparar para a obra missionária. “Achava que no dia seguinte após terminar meus estudos estaria na China, mas os planos de Deus eram outros”, recorda ele hoje. Botelho, na verdade, acabou indo para o interior de Minas Gerais, para abrir igrejas, depois esteve um tempo evangelizando os índios na selva boliviana e, por fim, foi para o País de Gales, onde teve experiência em planejamento, recrutamento, treino, envio de missionários, logística e estratégia de missões.

Passados 30 anos desde que principiou sua aventura, hoje ele ostenta uma bagagem como poucos. Com toda a família, a esposa Cleonice e os três filhos, respira missões. Trouxe para o Brasil, a Missão Horizontes, uma das principais do país, e agora treina e envia missionários para o mundo todo. Seus livros e mensagens despertam igrejas e motivam obreiros. Literalmente, recebeu o manto de Oswald Smith e, sem medo de errar, pode ser apontado como um dos grandes estrategistas do trabalho missionário da atualidade em todo o planeta.

“Estamos atravessando um dos mais difíceis tempos para missões em nosso país. Nesses últimos anos, diminuímos em um quarto o envio de missionários transculturais e, salvo uma ou outra exceção, não há perspectivas para melhoras na maioria das igrejas”, diz ele. E o problema não é financeiro, como tantos pensam. “Falta compromisso a nossos líderes”, aponta. Botelho recebeu ECLÉSIA em seu apartamento em Santo André (Grande São Paulo) para falar sobre isso, sobre as novas estratégias missionárias e sobre o futuro do movimento evangélico. “Certa vez, escrevi um livro chamado ‘Brasil, o gigante adormecido’, no qual explico porque ainda não conseguimos despertar para missões. Mas agora temo que se algo não acontecer com urgência, corremos sério risco de fracassar em nossa mais importante tarefa”.

Como o senhor avalia o atual panorama missionário mundial?

DAVI BOTELHO – Eu creio que nunca houve oportunidades tão grandes como agora. Os desafios continuam sendo enormes, mas hoje nós temos informações, recursos e facilidades de transporte e tecnologia. O que falta é vontade de obedecer ao comando do Mestre.

Mas como superar, por exemplo, a falta de recursos financeiros para a preparação e o envio de obreiros, sobretudo em um país pobre como o Brasil?

Ora, 53 % da riqueza mundial hoje estão nas mãos dos cristãos. Os Estados Unidos, na década de 1950, enviaram em torno de 20 mil missionários ao mundo. E o Brasil hoje é muito mais rico que os Estados Unidos na época. Então, a falta de recursos financeiros não é desculpa. Essa alegação da falta de recursos, por mais que seja verdadeira, não pode ser usada como desculpa para a paralisia missionária. Quer um exemplo? O Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil. Mas lá, na cidade de Imperatriz, a igreja Assembléia de Deus tem mais de 100 missionários. Quer dizer, num estado pobre, numa cidade pobre, existe uma igreja cujos membros certamente são pobres também, mas têm paixão por missões. Um desses missionários foi treinado por nós e hoje está no Afeganistão. Faça a seguinte conta: se hoje, cada igreja evangélica do Brasil tivesse apenas um missionário, teríamos cerca de 300 mil obreiros brasileiros atuando em missões. Você já imaginou o impacto espiritual que esse contingente provocaria no mundo?

Mas hoje em dia há candidatos à obra missionária?

Hoje, nós temos uma quantidade enorme de interessados em ir para as missões. Só nós temos uma lista de mais de mil pessoas que se inscreveram com este objetivo. Nossa organização apresentou uma proposta de parceria a líderes internacionais para viabilizar o preparo e o envio desses candidatos aos campos. Mas até agora ainda não temos encontrado eco nessa questão de parceria internacional. Muitas agências missionárias estrangeiras vêm buscar candidatos no Brasil, mas ainda não acreditam em investir no obreiro brasileiro.

O Brasil foi apontado nas ultimas décadas como um potencial celeiro missionário. Entretanto, poucas igrejas investem de fato em missões. O senhor acha que a Igreja Evangélica brasileira fracassou em sua vocação?

A Igreja nunca fracassa. O que nós vemos são alguns líderes que perderam a visão no meio do caminho. Veja o que aconteceu no início do cristianismo. A Igreja primitiva começou o processo de evangelização do mundo e, nos primeiros 250 anos depois de Cristo, mais de 100 povos foram alcançados pelo Evangelho. Os cristãos daquele tempo tinham um ímpeto evangelístico tão grande que logo a fé chegou ao norte da Europa, a milhares de quilômetros de onde tudo começou. Se as coisas continuassem naquele ritmo, a tarefa de evangelizar o mundo teria sido concluída por volta do ano 1000. Mas, por uma série de fatores, o trabalho missionário arrefeceu nos séculos seguintes. No Brasil, guardadas as proporções, ocorreu fenômeno semelhante. Aqui, houve um boom missionário entre as décadas de 1970 e 80, quando a média de envio de missionários era de 12, 8 por 100 candidatos. Agora no início do século 21, é de 3,5 – então, caiu quatro vezes. Hoje, o Brasil tem em torno de 12 mil crentes para um missionário. É muito pouco para uma Igreja tão numerosa e tão forte institucionalmente. Então, nós estamos muito atrasados. E, se esse quadro de apatia e desinteresse não mudar, vamos continuar adiando o momento de atender ao desafio para uma quarta ou quinta geração depois da nossa.

A que se deve essa perda da visão missionária da Igreja nacional?

Ela se deve à falta de um verdadeiro despertamento espiritual no meio da liderança. Infelizmente, os líderes evangélicos é que têm sido obstáculo para as missões. E é uma pena, mas nós esperamos que Deus possa despertar os pastores e fazê-los ver a urgência do mundo conhecer Jesus. No entanto, o que se vê hoje são grandes ministérios preocupados com seu próprio crescimento, em arrecadar mais e mais recursos. Veja que, onde há mais recursos, como nos grandes centros urbanos, as igrejas estão mais presentes. No interior, onde não há muitas oportunidades materiais, há poucas igrejas interessadas em trabalhar. E o quê dizer, então, de ir a lugares ainda mais remotos do mundo, onde não há praticamente quaisquer recursos materiais? Poucas igrejas estão fazendo muito; a maioria das igrejas estão fazendo pouco, e muitas delas não estão fazendo nada para cumprir o “ide” de Jesus. Um texto que me chama a atenção é aquele que diz que quem sabe que deve fazer o bem, mas não o faz, está pecando. Então, a Igreja brasileira está em pecado.

E o que a sua organização tem feito no sentido de despertar os líderes e as igrejas?

Olha, 85% das pessoas que participaram do último Congresso Brasileiro de Missões disseram que suas igrejas precisavam ser mobilizadas para a obra missionária. Logo, os crentes estão sentindo que algo precisa ser feito. Nós temos procurado suprir algumas dessas áreas pelo curso de visão global, que nós ministramos para os líderes e todos os crentes. É um curso com dez horas de duração e que ajuda as pessoas a ter uma idéia do que é, afinal de contas, fazer missões. Temos um outro curso que tem chegado a diversas partes do Brasil e do mundo, que é o curso de especialização em missões transculturais à distância, com vários materiais de apoio e um conteúdo bastante abrangente.

Onde que é mais difícil evangelizar –na Europa, onde há um esfriamento da fé; no Oriente Médio, com seus estados islâmicos que oprimem os cristãos; na China, onde o regime é fechado ao Evangelho, ou aqui no Brasil, em que há tanta oferta de religião que as pessoas ficam sem saber que rumo seguir?

Esta é uma pergunta bem oportuna. O problema é outro, e envolve tanto a Europa quanto os países muçulmanos, budistas, hindus ou o Brasil. O problema está dentro da Igreja, que tem a Palavra de Deus, mas se omite em anunciá-la. A omissão, a apatia e a indiferença em relação ao chamado de Cristo é o grande perigo que ameaça a obra missionária.

Hoje, qual é o país mais fechado ao Evangelho?

A Coréia do Norte. Ela é apontada como a nação mais fechada para o Evangelho neste início de século, conforme a pesquisa elaborada todos os anos pela missão Portas Abertas. Nestes últimos seis anos, a Coréia do Norte teve três milhões de pessoas mortas pela fome. É um quadro desastroso – mas, ao mesmo tempo, a perseguição religiosa é extremamente grande. O comunismo arruinou a Coréia do Norte, que hoje é uma nação isolada e miserável. A Igreja ali padece de várias maneiras. Sabemos, por exemplo, que há intensa perseguição à fé evangélica. Há até relatos de cristãos que são lançados em água fervente. É hora de a Igreja mundial orar e voltar seu interesse pela Coréia do Norte.

Recentemente, a Missão Horizontes lançou o livro Segredos do Alcorão, no qual são relatados os planos de dominação do Islã e também a violência inerente a determinados setores muçulmanos. Essa é uma questão que tem gerado preocupações, não apenas no meio religioso, como nos círculos geopolíticos, militares e econômicos. O Islã é ou não é uma ameaça à civilização ocidental

Depois do 11 de Setembro, houve um interesse maior pela fé islâmica e pelo modo de vida dos povos muçulmanos. Desde os atentados de 2001 contra os Estados Unidos, a violência e o radicalismo de matriz muçulmana têm aumentado. Isso tem, sim, uma base doutrinária forte, porque o Alcorão tem 118 passagens que estimulam a morte dos infiéis, ou seja, os que não seguem o Islã – particularmente, os judeus e os cristãos.

Qual é a importância da oração no trabalho missionário?

Bem, a oração é parte fundamental do trabalho missionário. O Senhor disse: “Pede e eu te darei as nações por herança”; logo, as nações pertencem ao Senhor. Precisamos orar pelo envio de obreiros, por recursos para a obra, para que as autoridades políticas concedam abertura para a pregação do Evangelho e que também os corações das pessoas sejam quebrantados ao ouvir a pregação do Evangelho. E por sabedoria na pregação. Além de toda a preparação intelectual, cultural, emocional e sentimental, o missionário também precisa ter sabedoria divina para anunciar as boas novas. Nossa expectativa é de que os crentes aprendam a orar e que possam interceder pelo chamado de obreiros e também de profetas em nossa nação, gente que não apenas saia para pregar o Evangelho, mas que também se levante contra a imoralidade, a corrupção, a violência e a omissão da Igreja.

O senhor já esteve em mais de 50 países. Fale sobre algumas coisas que o tenham impressionado na obra missionária.

Algumas experiências me marcaram profundamente. Certa vez, na África, encontrei um povo tão miserável que até o ovo que ofereceram para eu comer tinha a gema branca. Eu nunca havia visto aquilo – e uma médica que me acompanhava explicou que naquela região a fome era tamanha que até as galinhas ficavam anêmicas. Uma nação africana, o Níger, tem 90% de sua população analfabeta. Pergunto: a Igreja de Cristo não poderia mudar essa situação? Em diversos países africanos, as meninas de dois, três anos, são mutiladas sexualmente. Elas têm seus clitóris arrancados, para que jamais venham a ter prazer sexual. E onde está a Igreja para revelar a verdade do amor de Deus? E o que dizer da China, onde, segundo estimativas otimistas, 500 milhões de pessoas – veja bem, eu disse 500 milhões, o equivalente às populações dos Estados Unidos e do Brasil juntas – jamais ouviram uma pregação sobre Jesus Cristo? Quando estive lá, entrei em uma casa onde havia um pôster de Michael Jordan, aquele jogador de basquete, na parede. Quer dizer, eles conhecem Michael Jordan, mas não conhecem Jesus, porque ninguém foi lá pregar para eles. E a Índia, onde 300 milhões de pessoas vivem na miséria absoluta, sem nunca sequer ter entrado em uma casa de verdade, quanto mais ter uma? Na Índia, o que me chocou foi ter entrado em um templo onde havia, segundo me disseram, uns 30 mil ratos. E muitas pessoas estavam lá venerando esses ratos, dirigindo preces a eles. Por que eles fazem isso? Porque não conhecem o verdadeiro Deus, porque não tem um missionário cristão naquele lugar. Isso me faz lembrar uma passagem meio desconhecida da Bíblia, que fica em Isaías 59.11: “Rugimos como ursos assustados, gememos como pombas, esperamos a salvação; porém, ela demora. Desejamos socorro, mas está longe de nós”. A obra missionária é urgente. Um casal de missionários que conheço me contou uma história aterradora. Eles estavam à beira do Rio Ganges, na Índia, que é considerado sagrado pelo hinduísmo. De repente, um casal se aproximou da margem e jogou nas águas um bebê. Os missionários, que falavam a língua local, correram e perguntaram por que eles fizeram aquilo – e o pai respondeu que os deuses haviam mandado. Então, os missionários lhes falaram sobre o Evangelho e o amor de Jesus, e a mãe, comovida com aquela palavra, disse: “Se vocês tivessem chegado aqui meia hora antes, meu filho não teria morrido”.

Fonte: Revista Eclésia

Luteranos pedem que Constituição separe Igreja e Estado

Diretores da Igreja Evangélica Luterana do Equador (IELE) foram recebidos, na segunda-feira, 14, por parlamentares da Constituinte que trabalharão o aspecto de Direitos Fundamentais para a nova Constituição do Equador.

Os líderes luteranos pediram que a nova Carta Magna consagre de maneira clara e definitiva a separação entre Igreja e Estado.

No século XIX, as diversas constituições do Equador estabeleceram que “a religião do Estado é a católica, apostólica e romana com exclusão de qualquer outra”. No século XX, com o triunfo da revolução liberal, esta disposição foi eliminada e o Estado declarado laico. Na prática, contudo, até o dia de hoje a Igreja Católica continua exercendo o poder real em parceria com o Estado.

A proposta dos luteranos pretende que a nova Constituição consagre o Equador um Estado laico, sem proteção a nenhuma religião e nem perseguição ou discriminação a nenhuma confissão religiosa. Do mesmo modo, defende a prática de todos os cultos num ambiente de pluralismo e tolerância, que facilite o espaço, inclusive para aqueles que não acreditam em nenhuma religião.

As exposições dos diretores da IELE, pastor Felipe Adolf, do presidente da Igreja, Carlos Ramos, do pastor Walter Manzo e do leigo José Egas, conduziram a um diálogo com os parlamentares, que fizeram muitas perguntas sobre as teses luteranas.

A ida a Montecristi, cidade onde a Assembléia Constituinte está trabalhando, serviu aos evangélicos para entregar o documento a outros constituintes, de diferentes tendências políticas.

Esta é a segunda ocasião em que os líderes luteranos visitam a cidade, localizada a 280 km a oeste de Quito. Em meados de dezembro de 2007, coincidiram com o propósito de tratar o mesmo tema com outros líderes de jovens, mulheres, indígenas, dirigentes populacionais e minorias sociais. Naquela ocasião, a receptividade e apoio à tese de separar Igreja e Estado também foi acolhida.

O presidente da Assembléia Constituinte, o economista Alberto Acosta, manifestou que a expectativa é entregar a nova Carta Política no mês de maio deste ano, quando o país, mediante referendo aprobatório, ratificará ou não a proposta elaborada pela Assembléia Constituinte.

Fonte: ALC

Ministério Toque no Altar fecha parceria com a Power Click

O ministério de Louvor Toque no Altar começa o ano de 2008 com muitas novidades e parcerias. Na tarde desta quinta-feira (24) o Toque no Altar fechou contrato com a empresa Power Click passando a ser endorse dos produtos desta empresa.

Além da Power Click, o Toque no Altar e seus componentes têm patrocínios com as empresas Ketron (teclados), Playteck (instrumentos musicais), Krest (pratos de bateria) e Adah (bateria).

A Power Click Eletrônica é uma empresa que desenvolve soluções práticas e eficientes em monitores para headphones e equipamentos de áudio. Os produtos são projetados com a supervisão de músicos e profissionais de áudio respeitados em todo o mundo, resultando em equipamentos com características e qualidade comparáveis aos melhores fabricantes internacionais.

Sendo uma empresa brasileira renomada no mercado fonográfico, patrocina diversos cantores como Cassiane, Aline Barros,Carlinhos Felix, Dudu Nobre, João Bosco entre outros. Agora Toque no Altar é mais uma endorse da Power Click, assumindo uma parceria que garante a qualidade do som, livre de ruídos, distorções e com confiabilidade.

Fonte: Toque no Altar

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