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Hillsong United retorna ao Brasil em Julho deste ano para 3 shows

Depois do grande sucesso de sua turnê no Brasil em 2006, o Hillsong United retorna ao Brasil no final de Julho deste ano para 3 shows no país. Confira as datas:

28 de Julho – Sábado – São Paulo (SP)
30 de Julho – Segunda – Rio de Janeiro (RJ)
31 de Julho – Terça – Belo Horizonte (MG)

Até agora os locais dos shows não foram divulgados, porém as informações acima já estão na agenda da banda, em seu site oficial. E isso, com certeza, é um bom sinal!

Após os shows no Brasil, a banda continua sua turnê na América do Sul, com shows no Paraguai, Argentina e México. Cada um destes paises vão ter apenas uma apresentação da banda, sendo que no Brasil serão 3 shows (que foram divulgados até agora). Isso mostra a força do Hillsong e seu ministério jovem United aqui no nosso país. Glória a Deus pela boa música!

Os eventos no Brasil serão organizados pela mesma empresa do ano passado, a Vision Produções.

Que venham os jovens australianos!

Novo CD

O Hillsong United acabou de lançar um novo CD, o “All of the above”. Diferente dos outros álbuns, este trabalho foi gravado em estúdio.

Para ouvir trechos do Cd, clique aqui.

Ainda não existe previsão do lançamento do “All of the above” no Brasil.

Fonte: Supergospel

Começam os preparativos do novo CD do Toque no Altar

Depois de muitos momentos de estudo da Palavra, jejum, oração e preparação, o Ministério de Louvor Toque no Altar está reunindo suas composições para a produção do novo CD. De acordo com o produtor e tecladista Leandro Teixeira, este trabalho trará nitidamente um amadurecimento espiritual de todo o Ministério.

“As canções estão fluindo com muita naturalidade e Deus vem nos surpreendendo com a quantidade de letras e melodias extremamente bonitas. Acho sinceramente que isto é resultado de todos OS momentos de busca intensa que tivemos antes DA produção deste trabalho. A temática deste novo trabalho será basicamente devocional com letras que abordem a questão DA Fé e Ânimo.”

Leandro ainda completa adiantando que o novo CD trará novidades, “Talvez o público perceba em nosso próximo CD uma maior participação dos integrantes do Ministério nas composições, pois anteriormente as músicas ficavam restritas a poucos integrantes do Ministério. Agora temos incentivado a participação de outros músicos de nosso ministério, Igreja e até mesmo de compositores externos. No entanto, as composições devem seguir uma linha bem clara e trazer mensagens que efetivamente promovam mudanças nas vidas das pessoas. Outra mudança será percebida na sonoridade de nosso instrumental, vamos trazer algumas inovações e para isso temos ensaiado exaustivamente, além de estudado e ouvido muitas produções, principalmente estrangeiras”.

Em reunião nesta última semana com a direção do Toque no Altar Music ficou definido ainda que além do CD Fé & Ânimo (título provisório), o Toque no Altar estará produzindo mais um trabalho sobre a Campanha ministrada durante do ano de 2006 sobre o Tema “Mudança de Sorte” na Igreja Apascentar em Nova Iguaçu.

Fonte: Toque no Altar

Livro do Papa Bento XVI sobre Jesus cita Marx e critica sociedade globalizada

Um livro do Papa Bento XVI sobre Jesus citando Karl Marx e criticando a sociedade globalizada chegará às livrarias da Alemanha, Itália e Polônia no dia 16 de abril – dia de aniversário do Sumo Pontífice.

Um trecho publicado pelo jornal Corriere della Sera revela que o Papa ilustra seus ensinamentos sobre a mensagem de Jesus através de exemplos contemporâneos.

A “parábola do bom samaritano”, na qual Jesus explica a seus discípulos a universalidade da noção do “próximo”, permite a Bento XVI falar da “sociedade globalizada” e “das populações da África, roubadas e pilhadas” material e espiritualmente pelo “estilo de vida” das sociedades ocidentais.

Joseph Ratzinger fala também de Karl Marx quem “descreveu com vigor a alienação do homem”, “mesmo se não tenha percebido a verdadeira profundidade da alienação porque refletia sobre a questão apenas em termos materiais”.

No extrato da revista Die Zeit consagrado à parábola do “filho pródigo”, o Papa evoca “a rebelião atual contra Deus e contra a lei de Deus”.

“O homem que compreende a liberdade como a possibilidade de fazer radicalmente aquilo que quer, (…) vive na mentira”, escreveu ele. “Uma falsa autonomia conduz à escravidão: a história nos mostrou isto da maneira mais evidente”, acrescenta.

O Corriere della Sera publicou nesta quarta-feira o sétimo dos dez capítulos do livro que tem como título “Jesus de Nazaré”.

Um comunicado do Vaticano anunciou a publicação do livro para 16 de abril, data do aniversário do Papa Joseph Ratzinger, simultaneamente na Itália (editora Rizzoli), Alemanha (Herder) e Polônia (Wydawnictwo M).

No prefácio do livro, divulgado em novembro de 2006, Bento XVI afirma que “não se trata de um documento de magistério” (portanto infalível), e sim de seu “percurso pessoal interior na busca da face de Deus”.

“Assim cada qual é livre para me contradizer”, escreveu.

Joseph Ratzinger iniciou a redação deste livro quando era apenas cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão do Vaticano responsável pelo dogma católico.

Em seu livro, “Bento XVI se dirigirá principalmente ao povo dos fiéis”, explicou há alguns dias à AFP um especialista na Bíblia, Mauro Pesce, um dos autores do livro “Investigação sobre Jesus”, muito vendido e alvo de crítica dos setores mais conservadores católicos.

Pesce descartou a possibilidade de o Papa ter escrito este novo texto em resposta a seu livro ou às obras do teólogo jesuíta Jon Sobrino – representante da Teologia da Libertação -, que apresentam um Jesus mais humano e analisado sob uma perspectiva histórica.

No entanto, muitos consideram que, indiretamente, o texto do Papa servirá de resposta oficial do pontífice às diversas interpretações da figura de Cristo.

“O livro do Papa se baseará quase exclusivamente nos quatro textos dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João”, explicou Pesce.

No prólogo do livro, o Papa alemão, teólogo de formação, explicou que até a metade do século passado se liam livros que “entusiasmavam”, mas depois ocorreu a ruptura entre o “Jesus histórico” e o “Cristo da fé”.

“Este livro não é uma obra para a docência, mas fruto de minha pesquisa pessoal sobre o rosto do Senhor”, afirma o Pontífice na introdução do volume.

“É verdade que não se trata de uma encíclica, mas isto não quer dizer que será livremente criticado e debatido por parte de teólogos e demais especialistas do cristianismo. Trata-se da obra de um Papa!”, concluiu Pesce.

Fonte: AFP

Igreja faz campanha de cartão de crédito católico

Às vésperas da visita do papa Bento 16 ao Brasil, a Arquidiocese do Rio de Janeiro lança nos próximos dias uma campanha publicitária, feita pela agência DPZ, para divulgar o cartão de crédito Solidariedade Católica, projeto lançado durante a Feira da Providência, em dezembro, no Rio.

São duas as modalidades do cartão católico, de bandeira Visa, lançado em parceria com o Bradesco. A nacional, cuja renda mínima é de R$ 400, e o cartão “Gold”, que é internacional e exige renda acima de R$ 2 mil. A anuidade do primeiro custa R$ 60. O Gold custa R$ 160 por ano. Do total desses valores, 30% serão destinados a entidades carentes indicadas pela Arquidiocese.

O cardeal-arcebispo do Rio, dom Eusébio Scheid, acredita que haverá uma boa adesão.”Qualquer um que pense um pouco nos outros vai aderir, e não apenas os católicos”, afirmou. Para o cardeal, o cartão de crédito tem sido cada vez mais utilizado por conta da praticidade e da violência urbana.

“Os cartões estão em voga. Então, em vez do dinheiro fluir para outras coisas, por que não ajudar as obras solidárias? Podemos usar o capitalismo como forma de canalizar recursos para os pobres. Todos os que querem ajudar que usem o nosso cartão”, diz.

O arcebispo faz questão de ressaltar que a Arquidiocese do Rio não está querendo ganhar dinheiro, mas apenas ajudar os menos favorecidos.

Segundo Ronaldo Rangel, diretor geral da DPZ-Rio, a campanha será divulgada na televisão e nos cinemas. “A DPZ está participando desse projeto porque acreditamos que ações solidárias como essa são muito bem vindas”, afirmou, acrescentando que a agência fará a campanha gratuitamente.

Para que o cartão fosse implantado, a Arquidiocese do Rio encomendou uma pesquisa cujo objetivo era saber como os católicos reagiriam à idéia.O resultado está publicado no site da entidade (www.arquidiocese.org.br) e mostra que 84% aprovaram a idéia, sendo que o índice de aprovação varia de 90% entre os praticantes a 79% entre os não praticantes.

A idéia de usar meio de pagamentos eletrônicos para angariar contribuições de fiéis é aplicada também na evangélica Igreja Renascer em Cristo. Na sede da Renascer em São Paulo, os fiéis podem fazer suas contribuições na missa por meio de um cartão de débito.

Fonte: Folha de Sâo Paulo

Pequim receberá antes carta do Papa aos católicos chineses

O Governo chinês receberá antecipadamente uma cópia da carta que o Papa Bento XVI enviará nas próximas semanas aos católicos chineses, em um gesto de cortesia de Roma, informou o jornal “South China Morning Post”.

Segundo o cardeal de Hong Kong, Joseph Zen Ze-kiun, o avanço da carta “dará a Pequim tempo para assimilar os detalhes e preparar sua reação”, mas não “a oportunidade para negociar mudanças no conteúdo da carta”.

A carta, que foi anunciada em janeiro passado, já está redigida em italiano e, quando as traduções ao mandarim e ao inglês estiverem terminadas, serão enviadas a Pequim cerca de cinco dias antes de sua divulgação geral, afirma o jornal.

Embora seu conteúdo não tenha sido revelado, os analistas acham que enfatizará os poderes tradicionais da Igreja Católica, e se concentrará mais nos assuntos pastorais do que nos diplomáticos.

Pequim manifestou que aguarda “com muito interesse” a carta, mas reiterou que, para o restabelecimento das relações, Roma deve romper seus laços com Taiwan e comprometer-se a não interferir nos “assuntos internos” chineses, entre eles, a nomeação de bispos.

“Embora Pequim vá ficar descontente com alguns pontos, a carta do Santo Padre trará estabilidade e reconciliação à Igreja, o que está alinhado ao desejo de Pequim de conseguir a harmonia social”, disse ao jornal de Hong Kong uma fonte próxima às conversas entre China e o Vaticano, que pediu para não ser identificada.

Fonte: EFE

Religião surge como tema em campanha eleitoral da França

Os franceses gostam de deixar a religião fora da política. Os líderes raramente manifestam-se sobre fé e jamais encerrariam um discurso no estilo americano, com um “Deus abençoe a França”, em vez do tradicional “Vive la France”. Mas nas próximas eleições presidenciais, a religião vem ganhando destaque.

“A religião, algo que não se esperava aparecer em uma campanha política do terceiro milênio, tornou-se um tema político real”, escreveu o jornal católico La Croix. “Não está na linha de frente, mas está agitando as mentes como nunca antes.”

A França é tradicionalmente católica, mas agora é muito secular. O país vai eleger seu próximo presidente no dia 22 de abril, com segundo turno programado para 6 de maio. Há 12 candidatos.

Os políticos costumam negar a existência de um “voto religioso”, mas as pesquisas dizem que crentes da maioria católica e nas minorias de muçulmanos, judeus e protestantes tendem a votar pelo partido conservador União por uma Maioria Popular (UMP).

O líder nas pesquisas, Nicolas Sarkozy, do UMP, é católico, mas praticante ocasional. Em 2002, ao tornar-se ministro do Interior, defendeu em livro chamado “A República, Religiões e Esperança” relaxar a forte separação entre igreja e Estado. Ele também criou o Conselho Muçulmano da França para dar ao Islã uma voz oficial.

Mas Sarkozy pouco falou sobre religião na atual campanha, nem aproximou-se dos cinco milhões de muçulmanos da França, minoria que deseja cortejar.

Neste mês, disse que não relaxará a lei de 1905 que declara o estado secular, decepcionando muçulmanos que esperavam uma mudança para permitir o repasse de subsídios oficiais para a construção de mesquitas.

Mas Sarkozy também deu respostas pessoais a uma pesquisa sobre a fé dos candidatos feita pelo semanário católico La Vie: “Rezo quando sofro…Rezo quando vejo o sofrimento de famílias, ou vítimas que encontro como ministro do interior.”

Em contraste, o candidato possivelmente mais religioso entre os principais concorrentes separa claramente religião e Estado.

“Sou católico e vou à missa”, disse o centrista François Bayrou. “Ao mesmo tempo, não obedeço a Igreja quando voto por uma lei.”

A socialista Ségolène Royal, vice nas pesquisas, parecia desconfortável ao falar sobre religião e afirmou que “superou” sua criação estritamente católica.

“Religião é um assunto pessoal”, disse, acrescentando que a fé pode ser positiva se compartilhar os mesmos valores que o secularismo francês.

Royal não é casada e tem quatro filhos e é a única candidata que apóia casamentos e direitos de adoção para gays.

Mas ela também mandou mensagens subliminares: visitou uma igreja na campanha, falou sobre a heroína católica Joana D’Arc e usou uma frase do Papa Bento 16 para defender uma “ordem justa” na sociedade.

A candidata do Partido Comunista, Marie-George Buffet, disse que “acreditar não é um tabu” e foi a única concorrente a dizer que a religião é um tema ao mesmo tempo particular e público.

Fonte: Reuters

Índia: Grupos políticos denunciam CD com propaganda contra muçulmanos

Vários grupos políticos da Índia acusaram hoje o partido extremista hindu Bharatiya Janata Party (BJP), o principal da oposição, de incentivar a violência ao distribuir um CD com propaganda antimuçulmana.

A gravação foi distribuída na semana passada no estado de Uttar Pradesh (norte) por ocasião das eleições regionais que começam no sábado e que durarão um mês, provocando numerosas denúncias por seu “conteúdo inflamatório”, segundo a agência “Ians”.

O CD inclui, entre outras coisas, detalhes gráficos do massacre de uma vaca – animal sagrado na religião hindu – realizado por açougueiros muçulmanos. Em outro ponto, há encenação da história de uma jovem hindu enganada e maltratada por um muçulmano.

Também se refere à comunidade muçulmana com termos depreciativos, em meio a numerosas referências aos principais líderes do BJP, entre eles o ex-primeiro-ministro Atal Bihari Vajpayee.

Os dirigentes do BJP se desvincularam do conteúdo do CD e asseguraram que eles não deram consentimento à distribuição do material, o que não impediu que os líderes de outros partidos levassem o caso à Comissão Eleitoral.

Uma delegação de representantes políticos apresentou hoje denúncia na comissão para reivindicar “ações contra os líderes do BJP por cometer um ato criminoso”. Ao mesmo tempo, pediram os máximos dirigentes do partido extremista a apresentar desculpas à comunidade muçulmana.

O polêmico CD foi distribuído por um dirigente local do BJP em entrevista coletiva em Lucknow, capital de Uttar Pradesh, como parte da campanha eleitoral de seu partido.

No entanto, o vice-presidente do BJP, Mukhtar Abbas Naqvi, assegurou hoje desconhecer o conteúdo do disco e negou que a distribuição seja parte da estratégia de campanha do partido.

Está previsto que a Comissão Eleitoral, que deu instruções às autoridades estatais para que façam um relatório contra o presidente do BJP – Rajnath Singh -, anuncie no sábado se tomará atitudes contra o partido.

Em outras ocasiões, diferentes representantes do BJP foram acusados de fomentar o ódio contra os muçulmanos e por perseguição religiosa contra as minorias.

Fonte: Portas Abertas

Tensão religiosa aumenta depois de ataque contra cristãos no Paquistão

Líderes paquistaneses muçulmanos e cristãos trabalham para neutralizar a tensão na cidade de Punjab, depois que rumores de “blasfêmia” incitaram ações violentas contra a comunidade cristã no começo do mês.

Segundo cristãos do local, em 1º de abril, participantes do Eid-e-Millad-ul-Nabi (aniversário de Maomé) em Toba Tek Singh responderam com violência a falsas afirmações de que homens cristãos haviam atacado muçulmanos e danificado um cartão que trazia o nomes do profeta.

Muhammad Farhan Latif, representante da Assembléia Nacional em Toba Tek Singh, disse à agência de notícias Compass que sua equipe entrou em contato com ele no dia 6 de abril, preocupada com a violência recorrente.

“Às vezes algumas pessoas tentam piorar a situação. Assim, sou chamado para intervir e tentar acalmá-las”, disse Muhammad Latif.

Líderes cristãos da região se reuniram com oficiais do governo no dia 4 de abril, tentando refutar os rumores de blasfêmia.

Os cristãos paquistaneses disseram que há mais policiamento em torno das igrejas de Toba Tek Singh, à medida que os fiéis se preparavam para celebrar a Páscoa.

“Cerca de 5% dos cristãos deixaram suas casa com medo”, relatou o ministério cristão Sharing Life em 3 de abril. Segundo o ministério, a polícia está lá para proteger o resto dos cristãos, mas eles não confiam mais na polícia local.

Aproximadamente dois mil muçulmanos atacaram a Colônia Cristã, uma vizinhança cristã, na tarde daquele domingo, apedrejando casas e “torturando homens, mulheres e crianças cristãs”, disse o ministério Sharing Life. Outra fonte cristã confirmou os detalhes do ataque, mas limitou o número de agressores a 80, uma pequena parcela do total.

A cristã Irum Gill disse ao Sharing Life que muitos cristãos foram feridos. Segundo ela, os cristãos tiveram de fugir para se salvar. Alguns se trancaram dentro de casa, mas mesmo assim os extremistas muçulmanos continuaram a apedrejá-las. Um deficiente físico cristão, Ratan Masih, não conseguiu fugir e foi bastante agredido.

Testemunhas disseram que a polícia usou cacetetes para libertar Ratan, e então o levaram à delegacia, onde recebeu os primeiros-socorros. Ratan foi internado mais tarde no hospital público da cidade.

Cristãos acusados

Acusados de blasfemar contra Maomé e despertar violência anticristã, quatro cristãos fugiram enquanto um quinto, Salamat Masih, 41 anos, está sob custódia da polícia.

Um boletim de ocorrência feito na delegacia em 1º de abril acusa Salamat, seu filho Rashid, de 16 anos, e seus parentes Sahibah, Shehla e Bao de blasfêmia.

O boletim foi feito por um vizinho muçulmano, Abdul Ghafar. Segundo ele, Salamat e Bao atacaram o sobrinho de Abdul que ia participar das celebrações do nascimento de Maomé.

Abdul disse que os cristãos tiraram do bolso um cartão onde estava escrito “Maomé, profeta de Deus”. Eles jogaram o cartão no chão e o pisotearam. Abdul informou a polícia que amigos muçulmanos haviam ajudado seu sobrinho a escapar dos cristãos, mas disse que estes últimos haviam voltado à sua casa com outros reforços.

Ele contou que cinco cristãos, armados com uma pistola e bastões de madeira, entraram em sua casa, arrombando a porta, e começaram a insultar o profeta Maomé, enquanto maltratavam sua família.

Conforme Abdul, dois membros de sua família foram feridos durante o ataque a ponto de terem de ir ao hospital.

Abdul relatou então o incidente a um grupo de muçulmanos que faziam uma procissão na vizinhança, o que deu início à violência.

Causa do conflito

Mas, os cristãos disseram ao ministério Sharing Life que a real causa do conflito foi uma briga entre Daniel, filho de Salamat, de 11 anos de idade, e seus amigos muçulmanos.

As crianças muçulmanas agrediram Daniel, que se recusou a brincar com elas na manhã de 1º de abril. Isso causou uma discussão tensa entre a mãe de Daniel, Munawar Bibi Masih, e a família de uma criança muçulmana chamada Sunny.

A família muçulmana se ofendeu e deu uma queixa falsa à polícia, o que teria levado à violência da comunidade muçulmana.

“É um caso forjado contra cristãos inocentes”, o padre Bonnie Mendes, de Toba Tek Singh, disse à agência de notícias AsiaNews no dia 4 de abril.

Salamat Masih, sua esposa, seus oito filhos e duas irmãs vivem no parque Bakshi, uma área muçulmana de Toba Tek Singh, conhecida por abrigar grupos islâmicos extremistas.

A maioria dos cristãos da comunidade vive em Mubarakabad e na Colônia Cristã, uma em cada lado do parque Bakshi.

Um cristão disse que é possível que extremistas muçulmanos ataquem as igrejas cristãs a qualquer momento.

O representante da Assembléia Muhammad Latif admitiu que a área tem a reputação de ter extremismo religioso, mas ele afirmou que nunca havia visto violência como aquela.

“Há muitas pessoas profundamente associadas a atividades religiosas, mas nunca houve um incidente assim em Toba Tek Singh, porque as pessoas são bem educadas”, disse Muhammad Latif.

Em abril de 2004, o universitário Javed Anjum foi seqüestrado por extremistas muçulmanos fora de uma madrassa (escola islâmica) de Toba Tek Singh, e torturado por cinco dias até recitar o credo muçulmano.

No mês seguinte, Javed morreu em um hospital de Faisalabad, em decorrência das torturas que sofrera. Dois de seus seqüestradores foram condenados à prisão perpétua em 3 de março de 2006.

Fonte: Portas Abertas

Associação de Pastores diz que vereadores têm que se explicar sobre aumento do IPTU em Vitória

O presidente da Associação dos Pastores do Espírito Santo, pastor Enoque de Castro Pereira, declarou nesta segunda-feira, que, além do prefeito João Coser, a Câmara de Vitória tem que ser questionada pela população sobre o aumento do IPTU, aprovado pelos vereadores.

O pastor confirmou, durante encontro nesta segunda com representantes do Fórum Evangélico do Espírito Santo, com lideranças comunitárias de Vitória e com o vereador Luciano Rezende, único da Câmara a se posicionar contra o reajuste do imposto, que existe a possibilidade de entidades da sociedade civil ingressarem com uma ação judicial coletiva para tentar anular o aumento. De acordo com o pastor, alguns advogados estão estudando a situação e prontos para entrarem na Justiça contra a Prefeitura de Vitória.

No encontro, realizado na Igreja Batista da Restauração, em Jardim da Penha, rezende fez uma apresentação de um estudo, realizado por um advogado e um economista, sobre as planilhas do IPTU cobrado em cada bairro do município. Na reunião, pastores evangélicos decidiram solicitar uma audiência com o prefeito João Coser para a próxima quarta-feira (11).

O estudo apresentado por Luciano Rezende revela que todos os bairros de Vitória tiveram aumento no IPTU. Segundo o vereador, poucas pessoas tiveram a isenção ou a redução no imposto e a grande maioria da população foi prejudicada.

O presidente do Fórum Evangélico do Estado, pastor Lauro da Cruz Reis, concorda com pastor Enoque. Ele acrescenta que não há justificativa para ‘um aumento tão abusivo do IPTU’. Ele ressaltou que a situação não é tão simples como a prefeitura tenta mostrar e que há imprecisão na divulgação dos números apresentados pela PMV.

A Prefeitura de Vitória confirmou que o Fórum Evangélico do Espírito Santo deu entrada em um pedido de encontro no gabinete do prefeito e que a reunião está sendo agendada. A Secretaria Municipal de Fazenda informou, por meio da assessoria de imprensa, que os dados do relatório apresentado pelo gabinete do vereador Luciano Rezende são inconsistentes.

Fonte: Gazeta Online

Cristãos no Oriente Médio comemoram a Páscoa

Achar iguarias de Páscoa em Riad é como brincar de uma enorme caça ao tesouro – mas sem a certeza de que horas de procura irão render em algum achado.

A Páscoa, como outras festas cristãs, é ilegal na Arábia Saudita, um país onde o islamismo é a única religião reconhecida e horas de busca são necessárias para se encontrar alguns poucos ovos de chocolate.

O reino adere à estrita interpretação wahhabi da mais conservativa escola sunita, que considera qualquer forma de celebração – aniversário, Dia dos Namorados, Natal, Dia de Ações de Graças e até a maior parte das festividades muçulmanas – como “inovações religiosas” que o islamismo não permite. Só são permitidas as festas muçulmanas do al-Fitr, que marca o fim do mês sagrado do Ramadã, e o al-Adha, que concluiu a peregrinação anual a Meca.

A Arábia Saudita afirmou publicamente que sua política protege o direito de culto privado de não-muçulmanos. Entretanto, o herdeiro do trono disse que o reino jamais permitirá que igrejas sejam construídas.

Mas, apesar das restrições, é possível que os estrangeiros – que totalizam a população cristã saudita – realizem em suas casas algo que se pareça com a Páscoa durante essa época de grandes festas.

Nas comemorações de Ações de Graças, as comidas típicas da festa aparecem milagrosamente nas prateleiras dos supermercados. Durante o Natal, podem ser encontrados bolos de Natal, pinheiros de plástico e velas vermelhas, verdes, prateadas e douradas.

Mas, até os menores enfeites são difíceis de se achar durante a Páscoa. Nas quatro lojas da cidade que geralmente têm artigos cristãos, apenas uma tinha os ovos de chocolate. Uma placa abaixo dos doces, ao fim da gôndola dos chocolates, dizia: “coleção sazonal”.

O clima era mais festivo em outros lugares do Oriente Médio, onde cristãos celebravam abertamente o feriado no domingo, lotando igrejas e comprando coelhinhos e ovos de chocolate.

Nos Emirados Árabes Unidos, vizinho da Arábia Saudita, muitos funcionários das embaixadas tiveram o dia livre e alguns hotéis realizaram refeições de Páscoa. Um cruzeiro fez uma viagem especial em torno do canal de Dubai, durante a qual os passageiros degustaram um jantar de Páscoa.

Filipinos, indianos e cingaleses são a maioria dos cristãos dos Emirados, ao lado dos trabalhadores europeus e norte-americanos. Muitos deles encheram a Igreja de Santa Maria, uma das maiores igrejas católicas romanas nos Emirados. A igreja, que esperava mais visitantes que sua capacidade de 1.700 lugares, colocou telões do lado de fora de seu templo para aqueles que não encontraram um assento acompanharem o culto.

Na igreja ortodoxa grega no Kuweit, os cristãos colocaram suas melhores roupas e receberam ovos coloridos ao fim do culto. A celebração foi pequena, uma vez que o Kuweit é a casa de apenas algumas centenas de cristãos.

Na Jordânia, centenas de cristãos ortodoxos e católicos começaram a observar a Páscoa na noite de sábado, indo às igrejas para vigílias noturnas que se estendiam até às primeiras horas da manhã, em meio a uma segurança reforçada.

Cerca de 250 cristãos, carregando velas e celebrando a ressurreição de Cristo com alegria, cantaram até o romper da manhã na minúscula igreja do século 6 no topo do Monte Nebo, onde acredita-se que Moisés tenha visto a “terra prometida”.

“Conseguir a paz em Jerusalém faria uma enorme diferença ali, e melhoraria outras áreas atribuladas” o bispo anglicano aposentado Riah Abu al-Assal, de Jerusalém, disse aos cristãos no Monte Nebo.

A segurança também foi a maior preocupação na Jordânia de muçulmanos sunitas, onde os cristãos são apenas 3% da população de 5,5 milhões. Patrulhas da polícia foram colocadas do lado de fora das igrejas por precaução, depois que três atentados em hotéis de Amã, em 2005, mataram 62 pessoas.

A segurança também foi reforçada do lado de fora da igreja caldéia São José, no centro de Bagdá. Lá, todo homem que entrava era revistado, e carros de polícia bloqueavam os dois lados da rua para evitar algum carro-bomba.

Nos últimos anos, depois de ataques contra dezenas de igrejas, a assiduidade da minoria cristã iraquiana aos cultos de Páscoa tem diminuído dramaticamente. Mas, neste ano, a igreja São José estava cheia de uma maneira incomum, com mais de mil pessoas espremidas dentro do templo.

A política figurou em sermões de Páscoa no Líbano, onde clérigos pediam unidade para esse país fracionado, cuja população é 35% cristã.

Mas a tensão latente não impediu os cristãos libaneses – católicos e gregos ortodoxos – de aproveitarem o dia, durante o qual foram servidos biscoitos de Páscoa recheados com nozes e concursos animavam famílias e amigos.

Em seus sermões, clérigos cristãos pediam por diálogo no Líbano, que testemunha uma luta pelo poder entre a oposição liderada pelo Hezbollah e o governo do premiê Fuad Saniora, apoiado pelo Ocidente.

O patriarca cardeal Nasrallah Sfeir, chefe da mais influente igreja maronita do Líbano, lamentou as divisões entre os líderes libaneses.

Os libaneses já tiveram “crises e desastres” suficientes nos últimos 30 anos, que levaram milhares deles a emigrar, disse Nasrallah em Bkirki, patriarcado ao nordeste de Beirute.

“Imploramos a Deus para curar as feridas do corpo desse país e colocar na cabeça dos cidadãos que eles são irmãos, apesar de terem diferenças religiosas, políticas e sociais”, disse Nasrallah, líder da igreja maronita de 900 mil membros.

Fonte: Portas Abertas

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