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Cristão é trancafiado em quarto escuro por 17 dias na Índia

Maheen Sathar, um cristão ex-muçulmano, foi trancado em um quarto escuro por 17 dias e libertado no dia 9 de abril. Ele foi preso pelo cunhado (irmão de sua esposa) e outros extremistas no dia 24 de março.

Maheen Sathar tornou-se cristão há quatro anos. Mas Muneera, sua esposa, não acreditava em Jesus Cristo. Maheen tentou convencê-la várias vezes da necessidade da salvação, e também da importância de ler e meditar na Bíblia, a Palavra de Deus. Mas Muneera nunca lhe deu ouvidos por causa da influência de seu irmão, Siddiq Yasin, um extremista que trabalha em Riad, na Arábia Saudita.

No mês passado, Maheen Sathar foi batizado. Na verdade ele esperava para ser batizado há muito tempo, pois queria que sua esposa fosse batizada com ele. Por fim, ele decidiu se batizar sozinho.

Muneera contou o fato ao irmão, que imediatamente voltou da Arábia Saudita. Ele queria que Maheen voltasse ao islã. Siddhiq tentou levar Maheen para a Arábia Saudita, oferecendo-lhe uma boa colocação, além de uma casa e de seus próprios bens como se fossem de Maheen. Mas o cristão disse: “Jesus está além, muito além do que qualquer oferta desse mundo. Posso ser morto, mas nunca negarei Jesus, pois Ele é o meu Senhor e Salvador, que me garante vida eterna”.

A declaração provocou Siddhiq e seus companheiros. Eles agrediram Maheen brutalmente na frente de Muneera e o trancafiaram em uma cela. Ele não recebeu alimentação e nem mesmo sua esposa teve permissão para vê-lo.

Todos achavam que Maheen mudaria de idéia e voltaria para o islã. Mas eles descobriram que ele se tornava mais forte na fé em Jesus dia após dia. Então, decidiram libertar Muneera de Maheen matando-o.

Conversão

Isso chocou Muneera, pois ela jamais esperou que tal idéia viesse de seu irmão e de seu pai. Ela orou ao Deus todo-poderoso. Enquanto orava, viu o Senhor Jesus sentando em um trono. Maheen estava na palma da mão direita de Cristo, louvando-o junto com os anjos e lavando as almas com o sangue que fluía como um belo rio do coração de Jesus Cristo, junto com a Palavra que saía de sua boca. Muneera tentou alcançar Maheen, mas não conseguiu pois havia um grande abismo entre o céu e ela. De fato, ela tinha visto uma ponte na ponta de uma cruz sobre o abismo, mas ela foi retirada para o céu quando Maheen tentou passar por ela. Por isso Muneera não conseguiu chegar ao céu.

Ela confessou em lágrimas, aceitando Jesus como seu salvador e orou para que Maheen não fosse ferido.

Então, ela falou com Paul Ciniraj Mohamed, diretor do ministério Voz de Salém, pelo telefone, e contou tudo que estava acontecendo. Ele chegou ao local e se encontrou primeiro com alguns cristãos. Eles oraram juntos e depois se encontraram com um influente oficial da polícia. Policiais libertaram Maheen do cativeiro.

Na mesma noite, uma multidão liderada por Siddhiq se reuniu com armas para atacar Paul Ciniraj. Imediatamente, alguns moradores que acreditavam em Jesus Cristo em segredo o levaram escondido para outra casa. Paul acredita que foi protegido por Deus por causa da oração de seus filhos.

Maheen e Muneera começaram uma nova vida em casas separadas, sob vigilância da polícia. Mas não é bom que eles continuem assim. Em breve eles serão reunidos e levados para um local seguro assim que possível.

É verdade que os policiais foram usados para libertar Maheen da cela. Mas não é possível confiar neles inteiramente, porque eles mesmos temem alguns poderes políticos e religiosos. Eles pediram que seus nomes não fossem divulgados nesse caso.

Maheen e Muneera não superaram o perigo da situação ainda. Só Deus pode protegê-los em suas poderosas mãos. Por isso, é preciso orar por eles.

“A perseguição aos cristãos aumenta nos países asiáticos e africanos. Muitos pastores, evangelistas e fiéis são assassinados, agredidos e presos. Igrejas são vandalizadas. As autoridades mantêm silêncio ou protegem os agressores em vários locais. Ouvindo tudo isso, muitas pessoas se sensibilizam e só. Precisamos de orações; intercessões contínuas de dedicados guerreiros de oração”, disse Paul Ciniraj.

Fonte: Portas Abertas

Papa Bento 16 analisa vida de Cristo em seu primeiro livro

O Vaticano apresentou nesta sexta-feira “Jesus de Nazaré”, o primeiro livro de Bento 16, no qual é mostrado um Jesus “real, histórico” e onde se afirma que Cristo é uma figura “historicamente sensata e convincente”. O livro, de 448 páginas, será lançado na segunda-feira, 16 de abril, em italiano, alemão e polonês, coincidindo com o 80º aniversário de Bento 16.

Posteriormente será traduzido para vinte idiomas, entre eles português e espanhol.

O texto é a primeira parte de uma obra de dois volumes, na qual Bento 16 analisa a vida pública de Jesus de Nazaré, desde o batismo no rio Jordão até a Transfiguração.

Joseph Ratzinger começou a escrevê-lo quando ainda era cardeal, em 2003, e o concluiu no final de setembro de 2006, quando já era papa.

O volume está dividido em dez capítulos: o batismo de Jesus, as tentações de Jesus, o Evangelho do Reino de Deus, o Sermão da Montanha, as Preces do Senhor, os discípulos, a mensagem da palavra, o tema de João (evangelista), a confissão de Pedro, a Transfiguração e as afirmações de Jesus sobre si mesmo.

Bento 16 afirma no livro que não se trata de um ato de magistério e que, por isso, qualquer um pode contestá-lo.

Nele denuncia que o mundo que exclui Deus e se agarra somente à realidade visível, e material corre o risco de se autodestruir na busca egoísta de um bem-estar apenas material.

Bento 16, que na análise da vida de Jesus também faz referência ao mundo atual, adverte que as ajudas do Ocidente aos países em vias de desenvolvimento, “baseadas em princípios puramente técnico-materiais, não só deixaram de lado Deus, mas também afastaram os homens dele com o orgulho do pedantismo, e fizeram do 3º Mundo uma realidade de terceira classe.

Vazio

O papa denunciou que essas ajudas deixaram de lado as estruturas sociais, religiosas e morais existentes, introduzindo “a mentalidade do vazio”.

A isso se refere nas tentações e em referência velada ao marxismo –do qual afirma que “sua promessa era que o deserto se transformasse em pão”– afirma: “eles achavam que podiam transformar as pedras em pão, mas deram pedras no lugar do pão”.

“Não se pode governar a história com meras estruturas materiais, prescindindo de Deus. Se o coração do homem não é bom, nada poderá ser bom, e a bondade do coração só pode vir de Deus, que é a própria bondade e bem”, escreve o papa.

Também lembra Tchernobil e se pergunta se a tragédia da usina nuclear ucraniana “não é a expressão da criação subordinada à escuridão”.

No capítulo dedicado às tentações, Ratzinger ressalta o fracasso do sistema marxista e afirma que Jesus não é indiferente perante a fome dos homens e suas necessidades materiais.

“O pão é importante, a liberdade é mais importante, mas a coisa mais importante de todas é a fidelidade constante e a adoração que jamais é traída”, escreve o papa.

Joseph Ratzinger-Bento 16, como está estampado na capa do livro, acrescenta que “onde a ordem dos bens não é respeitada, mas destruída, não se consegue a justiça e não se cuida mais do homem que sofre, mas se cria ruína e destruição inclusive entre os bens materiais”.

“Onde Deus é considerado uma força secundária, que pode ser de forma temporária colocada em um cantinho entre as coisas mais importantes, ali fracassam as coisas mais importantes. Isso é demonstrado não somente pelo fracasso da experiência marxista”, diz.

O livro foi apresentado pelo cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn; o teólogo (protestante) Daniele Garrone e o filósofo progressista e prefeito de Veneza (Itália), Massimo Cacciari. Schönborn ressaltou que Ratzinger não fala no livro como papa, mas como um simples cristão, afirmando que a historicidade de Cristo é uma questão crucial.

As inúmeras imagens “fantasiosas” de Jesus “como um revolucionário, um dócil reformista ou o amante secreto de Maria Madalena, podem ser depositadas no cemitério da história”.

Fonte: Folha Online

Vaticano boicota ato em memória a vítimas do Holocausto

Legenda da foto de Pio XII (foto), que governava a Igreja Católica Romana na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em museu de Israel, diz que o papa reconhecia o nazismo e nada fez para condenar o anti-semitismo e o extermínio de judeus

O embaixador do Vaticano em Israel, o monsenhor Antonio Franco, disse nesta quinta-feira, 12, que boicotará na próxima semana um serviço religioso que ocorrerá em memória aos judeus mortos na 2ª Guerra Mundial, no Museu do Holocausto em Israel.

Segundo ele, o museu retrata de maneira negativa a conduta do Papa Pio XII, que governava a Igreja Católica Romana na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O monsenhor disse que se recusa a participar do serviço anual em memória das vítimas do Holocausto em Yad Vashem, enquanto o museu continuar a exibir uma fotografia de Pio XII, abaixo da qual uma legenda afirma que ele reconhecia a existência do regime nazista e nada fez para condenar o racismo, o anti-semitismo e o extermínio dos judeus.

“Eu não quero ir a Yad Vashem, se as coisas continuarem como estão”, disse. Pio XII, que foi pontífice durante a guerra, foi criticado durante décadas por não fazer o suficiente para salvar os judeus durante o Holocausto.

Seis milhões de judeus foram mortos pelos nazistas, em uma tentativa de exterminar os judeus europeus. O Vaticano tem tentado defender o papa do tempo da guerra, ao insistir que Pio XII desenvolveu uma discreta diplomacia que na realidade salvou milhares de judeus do genocídio.

O serviço em memória ao Dia do Holocausto é assistido por todos os embaixadores estrangeiros em Israel ou por seus representantes. Yad Vashem informou que esta será a primeira vez que um embaixador estrangeiro não participará, deliberadamente, da cerimônia.

“Nós estamos chocados e desapontados que o embaixador do Vaticano a Israel tenha escolhido não respeitar a memória do Holocausto e não participar na cerimônia oficial, na qual o Estado de Israel e o povo Judeu se juntam em memória às vítimas”, disse a porta-voz do museu Yad Vashem, Iris Rosenberg.

Legenda controversa

A polêmica legenda apareceu pela primeira vez em 2005, quando Yad Vashem abriu seu primeiro museu. Logo depois, o embaixador anterior do Vaticano pediu que a legenda fosse modificada.

Yad Vashem respondeu que estava pronto a reexaminar a conduta de Pio XII durante o Holocausto, se o Vaticano abrisse seus arquivos da época da Segunda Guerra Mundial para pesquisas do quadro de funcionários do museu e novo material sobre o período fosse analisado.

De qualquer maneira, o museu insistiu que sua pesquisa era precisa e Rosenberg afirmou que o museu “continuará a mostrar a verdade histórica sobre Pio XII, como ela é ensinada nas escolas atualmente”.

Franco disse em sua carta a Yad Vashem que ele considera a legenda ofensiva aos católicos romanos. “Eu respeito a memória dos mártires do Holocausto mas também respeito a memória do Papa”, ele disse. “O direito de um não infringe o direito do outro”.

Fonte: Estadão

Ladrões entram em Igreja Batista, arrombam cofre e levam R$ 810,00

A Igreja Batista Bereana, localizada na quadra 4 da rua Antônio Alves, em Bauru, São Paulo, foi alvo de furto anteontem. Os ladrões escalaram um muro de aproximadamente três metros e entraram pela porta da frente da igreja, arrancando o miolo da fechadura.

Os criminosos usaram ferramentas que estavam na própria oficina do prédio para efetivar o furto. No escritório da igreja, eles arrombaram um cofre que guardava R$ 360,00. Também levaram outros R$ 450,00 que estavam na gaveta de um dos armários.

No total, a igreja teve prejuízo de R$ 810,00. Todo o dinheiro era de doações dos fiéis e seria usado para comprar cestas básicas para atender famílias carentes da Pousada da Esperança.

O dinheiro também seria usado para despesas internas da igreja, como viagem de palestrantes de outras cidades para Bauru.

Segundo o pastor Edson Valentim de Freitas Filho, apesar da perda financeira, nenhuma atividade realizada pela igreja será cancelada. “Vamos buscar mais doações para não prejudicar nosso trabalho”, disse.

Para o pastor, apesar do prejuízo, o importante é que ninguém estava no local quando os ladrões entraram na igreja. “Era tarde e não havia nenhum fiel na igreja. Ainda bem que ninguém ficou ferido”, diz.

O prédio possui sistema de alarme – que disparou no momento do furto –, mas não impediu os ladrões de entrarem. Agora, o prédio será equipado com sistema de câmeras internas.

“Vamos aumentar a segurança para que fique mais difícil ocorrer outro furto”, explica. Segundo o pastor, o novo sistema de segurança já estava previsto para ser implantado, mas os ladrões agiram antes.

Valentim conversou com os policiais que atenderam a ocorrência. Os ladrões deixaram impressões digitais que, segundo ele, poderão ser usadas para identificar os autores do crime. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Fonte: JCNET

Cristãos sofrem novos ataques depois da Páscoa na Índia

Pelo menos três pastores foram atacados e 70 cristãos dalits foram reconvertidos ao hinduísmo no domingo de Páscoa. Na quinta-feira santa, policiais prenderam quatro pastores sob a falsa acusação de conversão.

Esses incidentes se seguiram a violentos ataques ocorridos na semana anterior, no domingo, a duas procissões, e a um pastor que foi espancado e torturado.

Militantes do grupo extremista hindu dharma sena atacaram cristãos no dia 1º de abril, insultando sete deles durante as orações na Igreja de São Paulo, que pertence a uma denominação do norte da Índia em Gokulpur, Jabalpur, Madhya Pradesh. No segundo incidente, dois cristãos no distrito de Damoh foram seriamente ferimentos na cabeça durante o ataque de um grupo extremista não-identificado a uma procissão que reuniu, no domingo, estudantes de diferentes igrejas locais. A agressão ocorreu assim que o grupo parou em uma venda de caldo de cana.

Dois pastores da Igreja dos Crentes foram espancados em 8 de abril (Páscoa), no vilarejo de Salwa, distrito de Mandla. De acordo com o relato de uma fonte local, os extremistas hindus foram até a casa dos jovens pastores, Dinesh Toppo e Chandan Chhinchani, interrogá-los.

Há cerca de três meses, Toppo and Chhinchani mudaram para o vilarejo, antes de liderarem uma caminhada da Igreja dos Crentes pelo Evangelho da Ásia.

Os extremistas vasculharam a casa, bateram, chutaram os pastores e os arrastaram à força, gritando insultos aos moradores da vila que assistiam à ação. Os agressores alegaram que os pastores estavam induzindo a conversão e o comércio sexual.

No fim do dia, a polícia local intimou os cristãos a passarem por um interrogatório, por causa das falsas acusações feitas pelos agressores. A polícia prendeu os pastores no dia 9 de abril, mas eles foram soltos sob fiança.

Extremistas hindus iniciaram dois ataques aos cristãos no domingo que antecede a Páscoa, 1º de abril, em dois incidentes separados nos distritos de Jabalpur e Damoh, que ficam em Madhya Pradesh. Pelo menos nove cristãos foram feridos.

Ataque a Himachal Pradesh

Em uma ação semelhante, cerca de 60 extremistas recrutados pelo grupo de jovens extremistas Bajrang Dal, um braço do Conselho Mundial Hindu, invadiram uma igreja doméstica durante o culto de Páscoa no vilarejo de Krotal, no Vale do Shirad, em Himachal Pradesh. O ataque ocorreu por volta das 11 horas, quando aproximadamente 25 cristãos estavam em adoração.

Sam Abraham, secretário-geral do Estado de Himachal Pradesh do Conselho Geral dos Cristãos da Índia (AICC), relatou ao Compass que os intrusos espancaram o pastor Yona Babu, ao sul do Estado de Andhra Pradesh.

Os agressores entraram na sala de oração e se sentaram calmamente durante a reunião. Um a um, eles começaram a fazer um ruído, contou Sam. Eles exigiram que o pastor Yona queimasse bíblias e abandonasse a fé cristã. Quando ele se negou, foi espancado até perder a consciência. Os criminosos levaram livros e instrumentos musicais da igreja. Sam Abraham contou ao Compass que até o presente momento Yona Babu não havia registrado a ocorrência na polícia.

Além disso, os mesmos extremistas que atacaram o pastor Yona Babu invadiram outra pequena congregação independente em Pathilikundu, perto de Manali, mas não foi registrado nenhum incidente grave.

Estes incidentes de 8 de abril são o sexto caso de ataque a cristãos registrados no Estado, desde a aprovação do projeto de lei anticonversão em Himacham Pradesh, em 30 de dezembro.

Reconversão em Andhra Pradesh

Segundo informações do jornal diário “Andhra Jyoti”, durante a Páscoa, um adivinho hindu, Shankaracharya Sri Swaroopanandenda Saraswati, liderou a reconversão de cerca de 70 cristãos dalits em uma cerimônia no templo de Maridimamba, em Recherla, no distrito de Andhra Pradesh Kakinada.

Os reconvertidos relataram que fizeram um juramento maldito: “Nós viveremos como hindus e morreremos como hindus”. Não se sabe ao certo quantos desses reconvertidos estão atualmente no cristianismo.

O adivinho, que é o líder da seita Visakha Sarada Peetham, disse que organizou o ato para proteger o hinduísmo. Ele também fez acusações sobre conversões forçadas a pessoas inocentes. O programa de reconversão, anunciou ele, seria ampliado no final do mês aos distritos de Srikakulam, Chittoor e Hyderabad.

O grupo extremista Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), com inúmeros filiados, roubou em 2 de abril uma moto de corrida em Kaviti, entre Andhra Pradesh e Tekkali, alegando que os cristãos estavam induzindo com dinheiro a conversão forçada de hindus, de acordo com o Conselho Global de Cristãos na Índia (GCIC).

No dia 21 de março um grupo não-identificado atacou brutalmente o cristão Samuel Bandaru, de 29 anos, no Estado de Andhra Pradesh. O doutor Sajan K. George, presidente do GCIC, disse ao Compass que o jovem foi atacado por volta das 19h30 quando voltava de bicicleta de um encontro de oração na casa de outro cristão em Thumnalapalli, região de Srirangapuram, distrito de Nalgonda.
Os agressores cobriram o rosto de Samuel com uma máscara e o espancaram durante três horas enquanto zombavam e diziam que “Jesus é um deus estrangeiro” e acusando Samuel de ser um terrorista. Os extremistas arrastaram o cristão até o pátio de uma escola e tentaram estrangulá-lo. Eles o golpearam no corpo todo, o ameaçaram com uma faca na garganta e destruíram sua bicicleta. Uma queixa contra o grupo foi registrada no posto policial, mas nenhum deles foi preso.

Andhra Pradesh está sendo governado pelo partido do Congresso, cujo ministro é Y.S. Rajasekhara Reddy, um cristão. Apesar disso, os extremistas hindus mantém uma atividade intensa no Estado. Eles acusam o ministro de dar liberdade aos missionários cristãos e freqüentemente promovem ataques contra trabalhadores cristãos.

Prisões em Uttar Pradesh

Em 5 de abril, quinta-feira santa, um policial no Estado de Uttar Pradesh, distrito de Chandauli, prendeu o pastor do ministério GEMS sob uma falsa acusação. O inspetor do posto policial de Nawgad disse ao Compass que os moradores locais deram queixa com base em uma notícia de jornal que dizia que o pastor Munsi Lal havia convertido famílias hindus em troca do pagamento de 2.000 rúpias (R$ 90,00). Lal ficou preso por um dia até ser libertado após o pagamento de uma fiança de 111 rúpias (R$ 4,50).

Lal disse ao Compass que estava seguro, mas a atmosfera no vilarejo permanece tensa após o incidente. As eleições da assembléia de Uttar Pradesh começam em 7 de abril e vão até 8 de maio.

Fonte: Portas Abertas

Casa natal do papa será aberta ao público no dia de seu aniversário

Em comemoração ao aniversário de 80 anos do papa Bento 16, a casa natal do pontífice no vilarejo Marktl am Inn, na Baviera, será aberta para o público no domingo com uma cerimônia que prevê uma grande participação popular.

A casa, construída em 1745 na Praça do Mercado do vilarejo, foi vendida no ano passado para uma fundação religiosa por cerca de 3,5 milhões de euros. Quem a colocou à venda foi a então proprietária, Claudia Dandl, uma fisioterapeuta divorciada que morava com os dois filhos no grande edifício de mais de 300 metros quadrados.

Dandl resolveu vender a casa por causa do grande fluxo de turistas e peregrinos que iam para o vilarejo para ver a casa natal do papa Bento 16, uma situação que praticamente a privou de sua vida privada, segundo ela.

O papa alemão nasceu com o nome de Joseph Alois Ratzinger no segundo andar da casa da Praça do Mercado na madrugada de 16 de abril de 1927, um Sábado Santo.

Uma parte da exposição na casa-museu –no térreo– relembrará a vida e biografia do papa, enquanto no andar superior serão expostos documentos e depoimentos relativos aos temas teológicos ligados à atividade e ao pensamento de Bento 16. No quarto em que o papa nasceu estarão expostos o seu registro de nascimento e o seu certificado de batismo.

No dia da abertura da casa natal do papa será apresentado um filme sobre a vida de Joseph Ratzinger.

Durante a manhã de domingo, o bispo de Passau, Wilhem Schraml, celebrará uma missa na paróquia de S. Oswald, onde o papa foi batizado no dia seguinte do seu nascimento.

Depois da missa, o bispo, acompanhado dos fiéis, irá se dirigir à casa-museu para abençoar os quartos. No período da tarde haverá a cerimônia oficial de abertura ao público.

O papa Bento 16 visitou apenas duas vezes Marktl am Inn, porém, desde o início do seu pontificado, em 19 de abril de 2005, o vilarejo de pouco menos de 3 mil habitantes, próximo da fronteira austríaca, já recebeu mais de 250 mil turistas e peregrinos que queriam visitar a casa natal do papa.

Bento 16 fez uma breve visita de poucas horas a Marktl am Inn durante uma viagem à Baviera em setembro de 2006.

Na próxima segunda-feira, dia do aniversário do papa, uma procissão se dirigirá à paróquia de S. Oswald, enquanto centenas de balões serão soltos na área das crianças. No jardim da casa será plantada uma videira, e a Praça do Mercado será rebatizada como Praça Bento 16.

Fonte: Folha Online

Igreja Luterana não quer país como pólo produtor de etanol

O bispo da Igreja Luterana Salvadorenha, Medardo Gómez, disse que a produção do etanol como combustível, baseada na cultura do milho e da cana-de-açúcar, terá impacto negativo sobre a economia familiar. Por isso, a igreja se opõe à proposta, justificou.

Depois da visita do presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush ao Brasil, América Central e México, em março, o governo salvadorenho propôs que o país seja sede do projeto piloto de produção de etanol. A proposta encontrou oposição em diferentes setores da sociedade, mesmo com a elevação do preço do combustível a base de petróleo.

O ministro das Relações Exteriores, Francisco Laínez, informou que o país assinou convênio de cooperação no desenvolvimento de biocombustíveis com os Estados Unidos e o Brasil. O convênio prevê a instalação de uma planta na América Central e outra no Caribe.

Segundo Laínez, tanto o Brasil como os Estados Unidos enviarão nos próximos dias assistência técnica e capacitação para a instalação da planta.

“Sendo El Salvador um país pequeno, pobre e desprovido de florestas, não entendemos como o governo se compromete a impulsionar medidas que de antemão são daninhas para o país”, questionou Gómez.

“Opomo-nos a que países desenvolvidos sigam nos ordenando o que fazer e lamentamos que, como país, não tenhamos um plano de Nação que nos oriente”, afirmou.

Fonte: ALC

DST e Aids na pauta de encontro ecumênico

A Conferência Mundial de Religiões pela Paz (WCRP, a sigla em inglês) organiza o Pré-Fórum Ecumênico e Inter-Religioso do IV Fórum Latino-Americano e do Caribe em HIV/Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), que será realizado na terça-feira, 17 de abril, na sede da Comunidade Judaica de Buenos Aires (AMIA).

O encontro reunirá líderes confessionais e responsáveis pelo combate ao HIV e Aids das comunidades e organizações religiosas com o propósito de fortalecer a capacidade das entidades confessionais para responderem ao HIV e à Aids, elaborar uma agenda comum para a participação ecumênica e inter-religiosa no IV Fórum Latino-Americano e do Caribe em HIV/Aids e DST.

As boas-vindas ao Pré Fórum estarão a cargo do presidente da Comunidade Judaica de Buenos Aires, Luís Grynwald, e do coordenador da Pastoral Ecumênica e Solidária com Pessoas Vivendo com HIV-Aids, o pastor luterano Lisandro Orlov. O painel inaugural contará com personalidades de organismos internacionais e abordará o papel das comunidades religiosas na atenção ao HIV e Aids.

Os temas do encontro enfocarão os desafios particulares do HIV e da Aids na Infância e nas Mulheres, as respostas das comunidades religiosas latino-americanas e caribenhas frente ao HIV/Aids e a construção de uma Rede Inter-Religiosa Latino-Americana e Caribenha sobre HIV e Aids.

O diretor da Oficina Regional Latino-Americana e Caribenha da Conferência Mundial de Religiões pela Paz, Elias Szczytnicki, informou à ALC sobre a cooperação da Pastoral Ecumênica e Solidária com Pessoas Vivendo com HIV-Aids, a Aliança Ecumênica de Ação Mundial (EAA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Iniciativa de Políticas em Saúde da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Institucional (USAID/HPI) e a AMIA para este encontro, que espera conseguir um forte compromisso de inclusão, consciência e manutenção das promessas das comunidades de fé.

Fundada em 1970, a Conferência Mundial de Religiões pela Paz é a maior coligação mundial de representantes das comunidades religiosas que trabalham na adoção de ações comuns para a transformação de conflitos, a construção da paz e o avanço do desenvolvimento sustentável.

Fonte: ALC

Padres na Itália ‘pressionam’ por exorcismo de gays

Sacerdotes italianos estariam aconselhando pais de homossexuais a levar seus filhos para serem exorcizados. A denúncia foi feita pela Associação Italiana de Homossexuais (Arcigay), que pretende verificar a expansão do fenômeno na Itália.

“Recebemos dezenas de reclamações anônimas, provenientes de várias cidades italianas, através de uma linha telefônica especial que colocamos à disposição”, disse à BBC Brasil Aurelio Mancuso, presidente da entidade.

“Num episódio recente, o religioso chegou a pressionar uma mãe para que levasse o filho até ele, mesmo à força, para que fosse submetido às orações e ritos”, afirmou Mancuso.

Segundo ele, a maioria das pessoas que registram as queixas não fornece informações detalhadas, dificultando uma ação formal de denúncia.

“Por enquanto percebemos que o problema existe, e vamos aprofundar a investigação”, informa Mancuso.

Casos

Na avaliação dele, há uma relação entre o aumento das denúncias e a emoção provocada pelo recente caso do suicídio de um adolescente italiano, que teria sido vítima de discriminação na escola por sua condição de homossexual.

De acordo com o escritório da associação em Roma, que teria recebido a maior parte das queixas, não é novidade que homossexuais e seus familiares sejam pressionados a se submeter a exorcismo.

“O problema surgiu há cerca de seis anos”, disse o secretário do escritório, Fábio Marazzo. “Tivemos o caso de um rapaz que foi exorcizado e precisou de ajuda para se recuperar em seguida. Desde então, não soubemos de mais nada e pensamos que o fenômeno tivesse terminado.”

Autorização

Segundo o padre Gabriel Amorth, presidente honorário da Associação Nacional de Exorcistas e considerado o exorcista mais famoso da Itália, a prática é admitida pela Igreja Católica, mas só pode ser realizada por religiosos bem preparados e que tenham autorização do bispo de sua diocese.

Em entrevista à BBC Brasil, Amorth disse que não vê relação entre a prática do exorcismo e a condição de homossexual.

“O exorcismo é feito para liberar a pessoa da presença do demônio ou de suas influências maléficas. O homossexualismo é outra coisa”, explicou.

Na visão de padre Amorth, contudo, não é correto usar o exorcismo com os homossexuais e quem o faz, em sua opinião, “comete um erro”.

Mas ele avisa: “Quando se está no pecado há sempre risco de cair na possessão demoníaca”.

Pecados

Conforme a doutrina da Igreja Católica, “os atos homossexuais são pecados graves, imorais e contrários às leis naturais”.

Diversos documentos confirmam o ensinamento da Igreja sobre a homossexualidade.

O catequismo distingue entre atos homossexuais e tendências homossexuais. Os atos são considerados pecados e não podem ser aprovados em nenhum caso. Já as tendências homossexuais profundamente radicadas, também são desordenadas.

A igreja prevê que pessoas com estas “tendências” devem ser acolhidas com respeito e delicadeza, evitando qualquer discriminação.

Mas na opinião do deputado Franco Grillini, ex-presidente da Arcigay, as denúncias registradas são resultado de uma campanha da Igreja contra os homossexuais.

“Vivemos um país onde a presença exagerada do Vaticano faz com que o homossexualismo seja considerada uma identidade errada”, disse ele, à BBC Brasil.

Conforme o deputado, os ataques freqüentes da hierarquia católica podem favorecer iniciativas de “cura” como o exorcismo.

“Em um país normal, seria até engraçado, mas isto pode criar muito sofrimento nas vítimas desses padres”, segundo Grillini.

Fonte: BBC Brasil

Igreja nega a acusação de que ameaçou ativistas a favor do aborto

A hierarquia católica do México negou que o porta-voz de um cardeal esteja vinculado com as ameaças de morte contra uma organização não-governamental (ONG) favorável à legalização do aborto.

A diretora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Consuelo Mejía, acusou Hugo Valdemar, porta-voz do cardeal Norberto Rivera, de ameaçá-la de morte.

A hierarquia católica “se desliga completamente de qualquer ataque ou ação empreendida contra alguma dessas mulheres ativistas ou de outra pessoa”, disse o representante legal do Arcebispado do México, Armando Martínez.

Martínez negou que, como Mejía assegura, o porta-voz do arcebispo primado tenha iniciado “uma campanha de ódio contra as ativistas” de sua organização.

Muitas integrantes dessa ONG afirmaram ter recebido ligações com a finalidade de intimidá-las.

“Nem as campanhas de ódio, nem as ameaças, muito menos de morte, são ações que correspondam à conduta de um sacerdote, como à forma de agir do padre Hugo Valdemar nem de nenhum outro hierarca católico”, afirmou Martínez.

A Assembléia Legislativa da capital, onde a esquerda tem maioria, se dispõe a apresentar um projeto que legalize o aborto, o que dividiu a opinião pública e colocou a igreja católica em pé de guerra contra a iniciativa. (ANSA)

Fonte: Ansa

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